Nossa História
A Igreja Adventista
A Igreja Adventista do Sétimo Dia, surgiu entre as décadas de 1850 e 1860 concomitantemente nos Estados Unidos e na Europa. O nome adventista é uma referência à sua crença no advento, na segunda vinda de Jesus.
Um livro intitulado La Venida Del Mésias en Gloria y Majestad, foi impresso em 1812. Esta publicação agitou os meios religiosos e foi precursora da idéia de que Jesus voltaria uma segunda vez.
No início do século passado, no seio das igrejas evangélicas, o movimento alastrou-se, tendo como foco o advento, ou o retorno pessoal de Jesus. Daí surgiu a palavra Adventista, caracterizando uma das crenças fundamentais da Igreja.
Dentro deste movimento, uma atenção especial foi dada ao estudo da Bíblia, tanto do Novo como do Velho Testamento. Surgiu também a compreensão do dia do repouso bíblico de acordo com Êxodo 20, bem como o relato do Velho Testamento, confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento. A observância do quarto mandamento da Lei de Deus como uma homenagem semanal ao Criador e ao Salvador que vai voltar a terra, caracterizou também a nova igreja que surgia na metade do século passado tomando forma legal em 1863, nos Estados Unidos.
No Brasil, a mensagem Adventista chegou através de impressos que ingressaram nas colônias de imigrantes alemães e austríacos, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Um livro bem conhecido, Der Grosse Kampf (O Grande Conflito), em alemão, chegou às mãos do jovem Guillerme Stein Jr., na época noivo de Maria Krahembuhl. Este livro descreve a história universal sob o enfoque religioso e bíblico, dando, além do vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos proféticos, tendo como base especialmente os livros de Daniel e Apocalipse.
Após sua leitura, este jovem resolveu unir-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e foi batizado no Brasil, em 1895, nas proximidades de Piracicaba, estado de S. Paulo. Nesta ocasião outros batismos também ocorreram em Santa Catarina, entre as pessoas batizadas estava Guilherme Belz.
Guilherme Belz nasceu na Pomerânia, Alemanha, em 1835. Veio para o Brasil e estabeleceu-se na região de Braunchweig (hoje, Gaspar Alto), a cerca de 18 quilômetros de Busque. Certa ocasião, ao voltar das compras na Vila de Brusque, notou algo de especial nos papéis envolvidos nas mercadorias. O papel de embrulho trazia um texto escrito em alemão.
A leitura do impresso deixou Belz pensativo por várias semanas, até que, ao visitar o irmão Carl, descobriu que este havia comprado um livro do alcoólatra Frederich Dressler – livro que “coincidentemente” tratava, dentre outras coisas, do mesmo assunto do folheto. O livro era o “Comentário Sobre o Livro de Daniel”, de Urias Smith e também estava escrito em alemão.
Nascido em família cristã, Guilherme tinha o hábito de ler a Bíblia. Depois de pesquisar profundamente a Palavra de Deus, aos cinqüenta e quatro anos Guilherme decide-se pela fé Adventista e se torna uns dos primeiros a ser batizado no Brasil. Belz e sua família tornaram-se missionários voluntários na região onde moravam, no interior de Santa Catarina. Pouco tempo depois, algumas famílias já se reuniam para estudar a Bíblia.
Em maio de 1893, por designação da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o missionário Albert B. Stauffer chegou ao Brasil. Juntamente com outros missionários, Stauffer espalhou a literatura adventista em Indaiatuba, Rio Claro, Piracicaba e outras localidades.
Assim, os primeiros interessados na mensagem Adventista, em São Paulo, foram surgindo. O mesmo crescimento aconteceu no Estado do Espírito Santo, onde Stauffer espalhou vários exemplares do livro “O Grande Conflito”, da escritora Ellen G. White.
Os adventistas que viviam em São Paulo e no Espírito Santo estavam totalmente alheios a existência dos irmãos de Santa Catarina que há alguns anos professavam a mesma fé.
Em agosto de 1894, chegou ao Brasil outro missionário adventista: Willian Henry Thurston. Willian, acompanhado da esposa Florence, veio dos Estados Unidos com a missão de estabelecer um entreposto de livros denominacionais no Rio de Janeiro, para atender aos missionários no Brasil. Thurston trouxe duas grandes caixas de livros e revistas impressos em inglês, alemão e pouca coisa em espanhol. Na época, não havia nada publicado em português, pois a Casa Publicadora Brasileira só iniciaria suas atividades a partir de 1900.
Para chegar ao seu destino, muitos impressos eram despachados nos navios, outros nos barcos fluviais a vapor (ou mesmo a remo), outros ainda em carros de boi, em lombo de burro e, às vezes, em alguns lugares, nas costas dos missionários.
Em 1896 o casal Stein começa a trabalhar no Colégio Internacional de Curitiba, Paraná, a primeira instituição educacional Adventista do Brasil.
Já no Distrito Federal sua história começa em 1956 com a chegada dos primeiros adventistas à nova capital federal.
Em 12 de outubro de 1963 os adventistas do Distrito Federal ganharam sua primeira igreja na cidade-satélite de Taguatinga (veja a história completa do surgimento desta igreja na Revista dos 50 anos, material publicado em comemoração ao cinquentenário da Igreja Adventista na capital do país).
Atualmente, com mais de 1.100 membros, a Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Taguatinga vem cumprindo sua missão de ser uma igreja amiga, amorosa, entusiasmada e relevante para a comunidade.
Missão e Serviços
Ser uma Igreja que cresce saudável.
Uma Igreja que vive em pequenas comunidades, onde a amizade genuína com Deus e com os semelhantes conduz os membros ao crescimento em comunhão, relacionamento e missão.
Fazer discípulos por meio da Comunhão, Relacionamento e Missão.
É um amigo verdadeiro de Deus, é amigo dos membros de sua comunidade e está diretamente envolvido na salvação de um amigo.
Construir comunidades solidificadas por amizades genuínas (pequenos grupos); aprender juntos e individualmente a sermos amigos de Deus (culto pessoal e coletivo); conquistar novos amigos para a comunidade (usando seus dons em ministérios).
Veja mais em: http://www.adventistas.org/pt/institucional.