O Livro do Apocalipse
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1 de janeiro de 2019 às 09:00 #14097
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11 de janeiro de 2019 às 13:31 #14099Lição 2: Entre os candelabros
1. Na primeira lição desse trimestre destacamos dois pontos que não podem ser ignorados pelos estudantes do livro do Apocalipse. Os dois pontos são:
1.1. A tabela de conversão.
1.2. O método de interpretação.
2. A tabela de conversão nos permite entender o que cada símbolo significa:
2.1. Animal = rei ou reino.
2.2. Mulher = Igreja.
2.3. Águas = povos.
2.4. Um dia = ano.
2.5. Ventos = guerras.
2.6. Chifre = poder, rei ou reino.
2.7. Tempos = anos.
2.8. Dragão = Satanás ou diabo.
2.9. Cordeiro = Jesus.
2.10. Cauda = falso profeta.
2.11. Estrelas = mensageiros.
3. O método de interpretação que nos permite entender o livro do Apocalipse é o método historicista.
3.1. O método historicista afirma que as profecias se cumprem com o decorrer da história, a partir do momento que o profeta tem a visão e a torna pública.
3.2. Sendo assim, muitas profecias ainda estão se cumprindo ou por se cumprir. A profecia nada mais é do que a história dita de antemão.
3.3. Apocalipse (1:19) destaca o método de interpretação que deve ser usado nas profecias. O texto faz referências às duas coisas que João viu: “as que são” e “as que vão acontecer depois destas”. Portanto, inclui tanto fatos da época quanto fatos que ainda aconteceriam.
4. Existem dois outros métodos de interpretação:
4.1. Preterista: afirma que as profecias são eventos do passado que servem apenas como modelo didático e não como prova de validade profética.
4.2. Futurista: Afirma que as profecias terão seu cumprimento no futuro.
5. Se esses dois pontos forem ignorados nossa compreensão desse livro se transformará num bicho de sete cabeças.
6. O ditado “um bicho de sete cabeças” provém da mitologia grega. Na mitologia grega existia um monstro que era metade de gente e metade de animal. Ele tinha sete cabeças e todas as vezes que se cortava uma, nascia outra no lugar. Era conhecido como a Hidra de Lerna – dessa lenda provém o ditado.
7. O estudo do livro do Apocalipse pode tornar-se uma “Hidra de Lerna” se forem ignorados alguns princípios de interpretação e comparação.
8. O autor da Lição foi muito feliz ao introduzir o tema da segunda lição com o dilema de Asafe.
9. Qual era o dilema de Asafe? Asafe olhava para o presente dissociado do futuro. Ele contrastava o sofrimento do justo com a prosperidade do ímpio.
10. Ele olhava para a vida próspera e tranquila de alguns ímpios em contraste com a vida angustiada e sofrida de alguns justos. Esse contraste lhe deixava angustiado e perplexo.
11. O grande erro de Asafe foi julgar os fatos presentes a partir de uma premissa falsa. O sofrimento do justo, suas lutas e provações, não significava que ele tinha sido desprezado por Deus, tão pouco, a prosperidade dos ricos e sua aparente traquilidade, significava que ele estava sendo abençoado por Deus.
12. Asafe julgava os fatos sem levar em conta a transitoriedade da vida e o julgamento final de Deus.
13. O Senhor não procurou discutir esse tema com Asafe, Ele simplesmente lhe mostrou a cena em que todos (justos e ímpios) terão que comparecer diante do tribunal divino. Asafe viu que enquanto os justos tinham um intercessor no santuário celestial os ímpios não tinham quem intercedesse por eles.
14. No final, todos (justos e ímpios) vão ter que encarar o tribunal divino, e quando essa hora chegar, o que realmente será levado em conta é o que Cristo significou para cada um de nós aqui nessa terra.
15. De certa maneira, o que aconteceu com Asafe, aconteceu com João. Deus revelou a João os mistérios da vida e as lutas que ela trás.
16. As cenas do santuário mostraram a Asafe e a João, que o dia chegará em que todos serão submetidos ao julgamento divino. Todos que comparecerem diante desse tribunal sem ter a Jesus como seu advogado, estarão perdidos.
17. Portanto, as cenas do santuário e as sete mensagens especiais endereçadas coletivamente as sete igrejas, temas das três primeiras lições desse trimestre, passam para todos nós uma mensagem de confiança em Cristo.- Em sua opinião, se Asafe vivesse nos dias de João (sem ter recebido a visão celestial) qual seria a sua queixa?
18. Eu acho que seu argumento seria o seguinte: Como pode, João um homem justo, viver numa colônia penal entre criminosos enquanto os verdadeiros criminosos estão sentados em tronos, usufruindo as regalias que seus títulos lhes conferem?
19. Mas foi exatamente nessa colônia penal que Jesus visitou João e lhe deu as últimas mensagens de advertência para o seu povo.
20. “Ali, afastados das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo, dos anjos celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja no futuro”. (AA 570).
21. Os seguidores de Cristo, a semelhança de João, podem ter a certeza de que eles nunca serão abandonados.- Existe alguma diferença nos motivos pelos quais sofremos?
- Por exemplo: sofrer por amor a Cristo e sofrer por nossas escolhas erradas significa a mesma coisa?
22. O livro do Apocalipse exige certo conhecimento dos outros livros da Bíblia.
22. Vou dar um exemplo: Apocalipse 1:10 diz que João recebeu a visão no dia do Senhor.
23. Por causa do conhecimento limitado os católicos e alguns evangélicos afirmam que João recebeu a visão do livro do Apocalipse num dia de domingo.
24. A palavra kirius significa senhor no grego. E esse termo era usado para referir-se ao imperador.
25.Logo, se João recebeu a visão no dia do Imperador esse dia foi o domingo.
26. A conclusão parece óbvia, mas está equivocada por várias razões.
27. Primeiro, João não reconhecia o imperador como senhor. Reconheceria João seu algoz como senhor?
28. Segundo: O único dia apresentado na Bíblia e nos evangelhos como dia do Senhor é o sábado. João ouviu Jesus dizer que era o Senhor do sábado.
29. Além disso, João recebeu uma visão acerca do futuro, e no pensamento judaico, o sábado é o único dia da semana que se refere ao futuro. Os judeus consideram o sábado um prenúncio do olam haba, o mundo vindouro.
30. A visão do Apocalipse foi dado a João como uma mensagem de feliz sábado.
31. De Gênesis ao Apocalipse o sábado é o único dia do Senhor.
32. Elen G. White diz o seguinte sobre essa questão: “Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia”. (AA p. 581).
33. Há uma suposição esdrúxula de que “o dia do Senhor” nesse texto, seja uma referência ao dia da vinda de Jesus. Mas essa interpretação não faz o menor sentido, como poderemos entender que João teve uma visão sobre a vinda do Senhor, no próprio dia da vinda do Senhor, visto que o dia da vinda do Senhor está num tempo futuro?.
34. João certamente está se referindo ao dia de sábado um memorial da criação e também da redenção.
35. Nessa visão, dada para João no dia de sábado, Jesus está vestido como sacerdote, caminhando entre os candelabros.
36. As vestes de Sumo Sacerdote representa o papel que Jesus passou a desempenhar depois do cumprimento da profecia de Daniel 8:14 e o andar entre os candelabros é também uma referência ao papel do Sacerdote que incluía manter os candelabros sempre acessos.
37. No livro do Apocalipse os candelabros representam as sete igrejas da Ásia (ou as sete fases da igreja cristã ao longo da história) pra quem a mensagem origina foi enviada.
38. Nos dois primeiros capítulos Jesus se apresenta com títulos que o identificam como vencedor. Ele tem a última palavra nos eventos finais, Ele tem a chave da morte e da sepultura (ou inferno).
39. Assim, nos dois primeiros capítulos, Jesus é apresentado como sendo a solução escatológica da Igreja.
40. As sete diferentes mensagens que Jesus deu as sete igrejas da Ásia são para os cristãos de todas as épocas.
41. Havia muito mais que sete igrejas na Ásia, mas somente essas sete foram escolhidas para receberem essa mensagem.
42. As condições espirituais nas sete igrejas citadas coincidem com as condições espirituais da Igreja de Deus em sete diferentes períodos da história.
43. Assim como todo o livro do Apocalipse foi enviado como uma carta única, que deveria ser lida em todas as igrejas, assim, as sete cartas contém mensagens que podem ser aplicadas as igrejas de Deus de todas as eras.
44. E embora a característica geral do cristianismo hoje seja retratada pela Igreja de Laodiceia, alguns cristãos podem se identificar com as caraterísticas de algumas das outras igrejas.
45. A boa notícia é que, seja qual for a nossa condição espiritual, Deus vai ao nosso encontro para nos ajudar.
46. A primeira carta foi endereçada a igreja de Éfeso.
47. Levando-se em conta que cada carta corresponde a um período da Igreja cristã na história, a primeira carta corresponde ao período em que João estava vivo. Esse período começa no ano 31 e termina no ano 100 dC.
48. Por dois motivos a igreja de Éfeso foi usada para representar o primeiro período da história da Igreja cristã. Por ser a igreja mais influente do momento e provavelmente por ter sido, de todas as igrejas da Ásia, a que teve maior contato com os apóstolos de Cristo.
49. A nota triste nessa carta é que eles estavam abandonando o primeiro amor. A fé estava em declínio.
50. O grande perigo dessa situação é que eles corriam o risco de ver a luz do seu candelabro apagar.
51. Jesus deu pra essa igreja três conselhos: “lembra-te pois, de onde caístes, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”.
52. Esse conselho foi dado pelo seguinte motivo: A igreja apostólica foi caracterizada por seu amor e fidelidade ao evangelho. Mas no final do primeiro século, ela começou a perder o “fogo” do primeiro amor, afastando-se da simplicidade e da pureza do evangelho.
53. Nos três conselhos estão estampados os três passos que acompanham a conversão: reconhecimento da condição de pecador, arrependimento e confissão e mudança de comportamento.
54. Assim, podemos deduzir que os três conselhos dados à igreja de Éfeso servem para todas as demais igrejas em todas as fases seguintes.- Os três conselhos dados a igreja de Éfeso servem também para os cristãos que estão vivendo no período da Igreja de Laodiceia?
- O que voc aprendeu do estudo da lição dessa semana?
18 de janeiro de 2019 às 13:51 #14116Lição 3: A Mensagem de Jesus às Sete Igrejas
1. Na semana passada nós tivemos contato com a mensagem de Jesus a primeira igreja.
2. Nessa semana nós tivemos contato com a mensagem de Jesus as outras seis Igrejas.
3. Como vocês já perceberam, por intermédio de João, Jesus enviou sete cartas para o seu povo.
4. Embora essas cartas estivessem relacionadas às igrejas na Ásia dos dias de João, elas também descrevem profeticamente em símbolos a condição da Igreja ao longo da história.
5. Uma análise detalhada dessas cartas mostra que há um padrão hermenêutico entre elas. Elas seguem seis vezes as mesma estrutura.
5.1. Todas começam com Jesus dirigindo-se à igreja específica pelo nome.
5.2. A segunda parte começa com a frase: “Estas coisas diz” na qual Cristo Se apresenta a cada Igreja utilizando descrições e símbolos encontrados no primeiro capítulo. Essas descrições de Cristo foram adequadas às necessidades de cada Igreja. Por meio desse padrão podemos perceber que Jesus mostrou Sua capacidade de resolver as diferentes situações dessas igrejas.
5.3. Ele faz uma avaliação da Igreja em questão.
5.4. Aconselha sobre a maneira de sair da sua tribulação.
5.5. Conclui com um apelo pra ouvir a mensagem do Espírito Santo.
5.6. Oferece uma mensagem ao vencedor.
6. Para as sete Igrejas Jesus ofereceu esperança e respostas às necessidades das igrejas em cada situação. Isso dá a certeza de que Ele também pode atender às nossas necessidades de hoje.
7. As mensagens às sete igrejas têm encorajado o povo de Deus ao longo dos séculos. Elas nos asseguram que Deus está intensamente interessado nas ações de Sua Igreja. Ele conhece todos os seus desafios e anseia apresentar conselhos e preciosas promessas a todos que desejam ouvir.
8. A forma literária das sete cartas se baseia numa lógica hebraica chamada de quiasmo. O quiasmo é uma forma literária que leva os leitores a raciocinarem em círculos.
9. O quiasmo apresenta as ideias do texto na forma de um candelabro. Assim como o candelabro tem sete hastes, sendo três a direita e três a esquerda e uma haste no centro, o quiasmo apresenta ideias semelhantes ou correspondentes nos extremos e um ideia principal no centro.
10. Um exemplo: O primeiro ponto é paralelo ao último; o segundo é paralelo ao penúltimo, e assim por diante, com o clima no centro e não no final.
11. Vejamos a presença do quiasmo nas sete cartas. A carta para Esmirna (segunda carta) compartilha muitas semelhanças com a carta a Filadélfia (sexta carta); ambas são mensagens plenamente positivas. A carta para Pérgamo (terceira) e Sardes (quinta) são para igrejas em declínio acentuado. A carta para Éfeso (primeira) e a carta para Laodiceia (sétima) sugere que essas duas igrejas sofrem de uma deficiência de amor. A carta a Tiatira (a quarta igreja) é duas vezes maior que as outras e é diferente de todas.
12. Um aspecto bem interessante nessa estrutura pode ser observado quando levamos em conta as promessas:
12.1. A primeira Igreja recebe uma promessa: a árvore da vida.
12.2. A segunda recebe duas: a coroa da vida e a libertação da segunda morte.
12.3. A terceira recebe três: o maná escondido, a pedrinha branca e um novo nome.
12.4. A quarta recebe quatro promessas: autoridade sobre as nações, um cetro de ferro, poder para julgar e punir, e a estrela da manhã.
12.5. A quinta, recebe cinco promessas: andarão de branco junto comigo, serão considerados dignos, receberão vestiduras brancas, não apagarei seu nome do livro da vida, confessarei seu nome diante de meu Pai.
12.6. A sexta recebe seis promessas: te guardarei na hora da provação, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, daí jamais sairá, gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, e o meu novo nome.
12.7. A sétima recebe sete promessas: ouro refinado pelo fogo, vestiduras brancas, colírio, entrarei em sua casa, cearei com ele, ele ceara comigo, sentar-se comigo no meu trono.
13. Observe que a medida que a condição espiritual das igrejas declina, a medida que as repreensões de Jesus se tornam mais severas, as promessas aumentam cada vez mais. Quanto pior é a situação, maior é a graça e poder de Deus. Quanto mais profundo são os problemas, mais poderosa é a atuação da graça de Jesus Cristo.- Essa mensagem fala tão poderosamente para nós hoje como falou nos tempos antigos?
14. Agora vamos observar algumas peculiaridades sobres as sete igrejas.
15. Primeiro vamos identificar os períodos que correspondem a cada uma:
15.1. Éfeso = 31 dC. a 100 dC.
15.2. Esmirna = 100 dC. a 313 dC.
15.3. Pérgamo = 313 dC. a 538 dC.
15.4. Tiatira = 538 dC. a 1565 dC.
15.5. Sardes = 1565 dC. a 1740 dC.
15.6. Filadélfia = 1740 dC. a 1844 dC.
15.7. Laodicéia = 1844 dC. até a volta de Jesus.
16. Agora vamos considerar alguns aspectos dessas sete igrejas. Aspectos históricos e proféticos:
16.1. Éfeso se aplica profeticamente à igreja na era apostólica.
16.2. Esmirna se aplica profeticamente à igreja na era pós-apostólica.
16.2.1. Nesse período houve um período de dez dias proféticos, que indicam os dez anos de perseguição promovido pelo imperador romano Diocleciano, de 303 dC. até 313 dC., quando Constantino, o Grande, publicou o Edito de Milão, que concedeu liberdade religiosa aos cristãos.
16.3. Pérgamo retrata um período de grande apostasia na igreja cristã.
16.3.1. A cidade de Pérgamo era o centro de vários rituais pagãos, incluindo o culto a Asclépio, o Deus grego da cura, chamado de Salvador e representado por uma serpente.
16.3.2. Pérgamo tinha um papel de liderança na promoção do culto ao imperador.
16.3.3. Não é de admirar que os cristãos de Pérgamo vivessem na cidade “onde Satanás” habitava e no qual seu trono estava localizado.
16.3.4. Os cristãos de Pérgamo enfrentavam tentações de fora e de dentro.
16.3.5. Duas perseguições de dentro são citadas: A doutrina de Balaão e dos Nicolaítas.
16.3.6. Os Nicolaítas era um grupo de cristãos liderados por um tal de Nicolau, que defendiam a transigência para com o paganismo a fim de evitar as perseguições.
16.3.7. A doutrina de Balãao era formado por um grupo de cristãos que julgavam conveniente fazer algumas concessões em relação a alguns assuntos que envolviam a fé. Por exemplo: comer carne sacrificadas aos ídolos e as chamadas relações sexuais ilícitas.
16.3.8. O termo doutrina de Balaão é uma referência ao profeta que apostatou e incitou os israelitas a pecar contra Deus no caminho para a terra prometida. (Números 31:16).
16.4. Tiatira era uma cidade que não tinha importância política nem cultural naquela época.
16.4.1. Mas era uma cidade paganizada e muitos cristãos foram pressionados a transigir com o ambiente pagão.
16.4.2. A referência a Jezabel (a esposa pagã do rei Acabe) é uma repreensão aos cristãos que estavam adotando ideias e práticas impuras e estavam cometendo adultério espiritual.
16.4.3. Na Igreja de Tiatira a tradição substituiu a Bíblia e um sacerdócio humano de relíquias sagradas substituíram o sacerdócio de Cristo e as obras foram consideradas o meio de salvação.
16.4.4. Pelo ângulo profético podemos entender o elogio que Jesus fez a Tiatira por sua fé e amor, obras e serviço, como uma referência a Reforma Protestante e o começo de retorno a Bíblia.
16.5. A igreja de Sardes estava localizada numa cidade que tinha perdido o prestígio.
16.5.1. Mas viviam de uma fama do passado. A cidade foi construída no topo de um monte e isso a tornava auto-confiante.
16.5.2. Embora nessa carta Jesus tenha reconhecido alguns cristãos como fiéis, a maioria deles estavam espiritualmente mortos.
16.5.3. A mensagem à igreja em Sardes se aplica profeticamente à condição espiritual dos protestantes no período pós-reforma, aproximadamente de 1565 a 1740 dC.
16.5.4. A igreja se degenerava em um formalismo morto e em um estado de complacência espiritual.
16.5.5. O impacto da crescente onda do racionalismo e do secularismo, fizeram o foco da graça salvadora do evangelho e o compromisso com Cristo diminuirem, dando lugar aos argumentos insípidos e relacionados aos credos.
16.5.6. Embora parecesse estar viva, essa Igreja vivia da fama do passado. Parecia viva mas estava morta.
16.5.7. Alguns cristãos falam em termos gloriosos de sua fidelidade a Cristo no passado. Isso não tem nenhum prestígio aos olhos de Deus.
16.6. Filadélfia era uma cidade que ficava numa rota comercial do império. Era um centro de saúde, mas uma cidade insegura em razão de constantes terremotos.
16.6.1. A mensagem a essa Igreja se aplica profeticamente ao grande reavivamento do protestantismo que ocorreu na Grã-Bretanha e na América entre 1740 e 1844.
16.6.2. A referência a “porta aberta” parece ser uma referência a mudança que ocorreria no ministério sumo-sacerdotal de Cristo em 1844 por ocasião do cumprimento da profecia das duas mil e trezentas tardes e manhãs de Daniel 8:14.
16.6.3. A promessa de escrever o nome de Deus nos vencedores indica que o caráter de Deus será visto no seu povo.
16.6.4. Laodiceia era uma rica cidade conhecida por suas fábricas de tecidos, sua especialidade em tratamentos oftalmológicos e suas águas termais.
16.6.5. A prosperidade de Laodiceia enchia seus moradores de autossuficiência e orgulho.
16.6.6. Jesus não repreendeu os cristãos de Laodicéia por um pecado grave. O pecado de Laodiceia era a complacência que levava à letargia espiritual.
16.6.7. Se Declaravam ricos e de nada precisar, no entanto, eram pobres, nus e cegos espiritualmente falando.
16.6.8. A igreja de Laodiceia simboliza a situação espiritual da Igreja de Deus perto do fim dos tempos.
16.6.9. Jesus ressalta as três maiores necessidades de sua Igreja nessa ocasião: “ouro refinado no fogo” que é confiança para suportar as provações que estão por vir; vestiduras brancas” que representam total confiança na justiça de Cristo; “e colírio para que possa discernir” que representa a companhia do Espírito Santo para guiá-los.
16.6.10. A igreja de Laodiceia só tem uma escolha para se salvar: aceitar os conselhos de Cristo.
17. Algumas coisas que devemos conservar em mente sobre o estudo das sete cartas:
17.1. O aumento de promessas, bem como o declínio espiritual, reflete o fato de que, quando o pecado aumenta, a graça aumenta muito mais. (Romanos 5:20).
17.2. Nunca deveríamos nos esquecer dessa citação: “A igreja, enfraquecida e defeituosa como seja, é o único objeto na Terra a que Cristo concede Sua suprema consideração. Ele vela constantemente com solicitude por ela, e fortalece-a por Seu Espírito Santo”.
17.3. Não há como negar que Laodiceia representa a igreja que detém toda a verdade de Deus e representa os cristãos no período final da história da terra.- Como o conceito de estar no mundo, mas não ser do mundo, se aplica aos cristãos de hoje?
- Como podemos prestar atenção à mensagem de Laodiceia?
- Qual foi a maior promessa que Jesus fez à igreja de Laodiceia?
Resumo em tópicos
1. O padrão hermenêutico das 7 cartas. Os seis aspectos presentes nas sete cartas.
2. A forma literária das sete cartas. O modelo candelabro em relação às promessas.
3. Peculiaridades de cada Igreja no contexto contemporâneo e profético.
4. As três maiores necessidades da Igreja no tempo do fim.
5. Lições aprendidas e perguntas para interação.25 de janeiro de 2019 às 22:11 #14159Lição 4: Digno é o Cordeiro
1. Essa semana nós vamos estudar a visão dos capítulos 4 e 5. Nas três primeiras semanas nós estudamos os capítulos 1, 2 e 3. Esses capítulos descreveram profeticamente a história da Igreja de Jesus através do tempo, até chegar aos nossos dias, e com certa projeção até a volta de Jesus.
2. A visão dos capítulos 4 e 5 ocorre na sala do trono celestial e retrata simbolicamente o controle que Deus tem da história e do plano da salvação. Esses dois capítulos falam da centralidade do ministério de Cristo.
3. Se os três capítulos apresentaram uma linguagem simbólica, os capítulos seguintes apresentarão uma linguagem muito mais simbólica, portanto, para entendê-los, será necessário uma correta compreensão do Antigo Testamento e dos seus símbolos.
4. Percebam que nos três primeiros capítulos nós convivemos com eventos que ocorreram predominantemente na terra e daqui pra frente vamos conviver com eventos que ocorreram e ocorrerão predominantemente no céu.
5. O capítulo 4 começa com a primeira visita de João ao céu. Nessa visita, Jesus lhe mostra a história geral, desde seus dias até o Seu retorno a essa terra.
6. João foi convidado a ver o plano da salvação sob a perspectiva do céu. Para tomar conhecimento dos bastidores do Grande Conflito entre Deus e Satanás.
7. O que João viu em visão e transmitiu para todos nós são revelações surpreendentes. A primeira coisa que João viu foi uma porta aberta e em seguida ele viu um trono.
8. Uma porta aberta simboliza hospitalidade, recepção, boas-vindas e convite. Trono simboliza domínio, autoridade, governo e julgamento.
9. É como se Jesus estivesse dizendo pra João: “Entre, a casa é sua! E se prepare porque a partir de agora Eu vou te revelar os bastidores de um grande conflito que começou no Céu, se transferiu pra terra, e começou quando Satanás contestou a autoridade divina.” Contestar significa não reconhecer e reconhecer significa submeter-se.
10. Vale ressaltar que adoração tem que ver com submissão. Quando essa submissão é voluntária, consciente e reverente, essa atitude adquire o status de adoração.
11. Portanto, quem está no trono é Aquele que tem autoridade para governar o universo. O arco-íris sobre o trono significa que suas promessas são fiéis.
12. No entanto, a autoridade desse governante foi questionada por alguém que usurpou o domínio da terra. E que fez da terra o seu campo de batalha e o seu quartel general.
13. A visão da sala do trono que João viu significa que chegou a hora de confirmar quem de fato governa o universo e a quem cada criatura deve: submeter-se, obedecer e prestar reverência. Submissão, obediência e reverência refletem o perfil do verdadeiro adorador.
14. Uma coisa que chamou a atenção de João é que a adoração prestada a Deus na sala do trono era ininterrupta.
15. Outra aspecto digno de nota é o seguinte: Enquanto que o capítulo 4 destaca o poder, a autoridade e a aparência de quem está assentado no trono, o capítulo 5 celebra a redenção provida pelo Cordeiro que foi morto.
16. Percebam então que o capítulo 4 destaca principalmente os bastidores da criação e o 5 os bastidores da redenção.
17. Voltemos ao capítulo 4 onde dois outros detalhes chamaram a atenção de João. A presença de 4 seres celestiais e de 24 anciãos.
18. Essa distinção entre esses dois grupos de adoradores reflete o caráter de quem está sendo adorado. Ele é adorado por homens e anjos.
19. Os quatro seres viventes simbolizam os seres exaltados que servem a Deus como Seus agentes e guardiões de Seu trono. Eles aparecem com assas – assas nas profecias simbolizam rapidez. Os 24 anciãos simbolizam a presença do povo de Deus através da história. Dois conjuntos de 12 indicando a presença de representantes dos dois períodos da história da humanidade (aC. e dC.).
20. Assim, diante do trono, há testemunhas do céu e da terra para julgarem os fatos.
21. Os 24 anciãos estão vestidos de branco, símbolo de pureza, e trazem sobre a cabeça uma coroa, símbolo de vitoria. Esses detalhes sugerem que os 24 anciãos são seres humanos que já estão glorificados.
22. Como o julgamento que João viu já estava em andamento, em sua primeira instância (a segunda instância, acreditamos que começou a partir de 1844). Podemos deduzir que esse 24 anciãos são pessoas que participaram da ressurreição especial descrita por Mateus 27:51 a 53. Alguns deles foram convidados como representantes da raça humana, a fim de testemunhar a justiça das ações de Deus na realização do plano da salvação.
23. Em Apocalipse 5: 9 a adoração se destina ao Cordeiro. Os 24 anciãos e os 4 seres viventes prostram-se diante do Cordeiro e entoam um novo cântico (um cântico de estreia) exaltando o que Cristo fez. Ele foi morto e comprou com seu sangue todos os moradores da terra. Isso significa que no leilão pelas nossas almas Cristo deu o maior lance.
24. O capítulo 5 ainda exibe um sessão de suspense. Fala de um livro misterioso que se encontra no trono, na mão direita do Pai e que só pode ser aberto por alguém que seja considerado digno.
25. Pelo contexto, abrir o livro era algo de vital importância. E todo o suspense tinha que ver com o conteúdo do livro.
26. Segundo Ellen White, o livro selado continha “a história das providências de Deus, e a história profética das nações e da igreja. Nesse livro, estavam contidas as declarações divinas, Sua autoridade, Seus mandamentos, Suas leis, todo o conselho simbólico do Eterno e a história de todos os poderes que governam as nações. Em linguagem simbólica, estava contida naquele livro a influência de toda nação, língua e povo desde o início da história da terra até o seu fim”. (Manuscript Releases, vol. 9, p. 10).
27. Em suma, o livro selado continha o plano de Deus para solução do problema do pecado.
28. O livro selado apresentava o problema e a solução para o maior problema do universo.
29. O grande impasse quanto a abertura do livro estava no fato de que para ser digno de abrir o livro tal pessoa teria que fazer parte da solução do problema. Ninguém da raça humana podia, porque todos os seres humanos fazem parte do problema (o problema é o pecado), nenhum dos anjos podiam, porque nenhum deles faz parte da solução do problema.
30. Nesse contexto, Jesus aparece prefigurado num Cordeiro que tinha 7 chifres, 7 olhos e 7 espíritos. Tomando em conta os aspectos simbólicos, essa sequência de “7” faz referência a alguns dos atributos do Cordeiro: Ele é Onipotente, Onisciente e Onipresente.
31. O Cordeiro simboliza Jesus Cristo, aquEle que existindo em forma de Deus se humilhou tornando-se a semelhança de homem, e com o seu próprio sangue nos salvou.
32. No livro contém a informação do preço que foi pago pelo resgate da raça humana. Quando Jesus tomou o livro da mão do Pai, a crise na sala do trono acabou. João parou de chorar e todos irromperam em louvor.
33. Nesse ato, Jesus destruiu o domínio de Satanás. Esse ato mostra Sua autoridade e soberania.
34. O ato de tomar o livro na mão direita do que está assentado no trono, indica que o destino de toda humanidade está nas mãos de Cristo e não nas mãos de Satanás.
35. A atitude dos anjos e dos anciãos, o cântico por eles entoado e o jogral (em uníssono) por eles recitados, indicam que Jesus venceu e Satanás foi derrotado. Esse foi o momento em que Satanás foi nocauteado.
36. Muitos cientistas creem que uma catástrofe repentina será responsável pela destruição de toda humanidade.- O que o capítulo 5 do livro do Apocalipse nos ensina sobre o futuro?
37. O Apocalipse nos ensina que o destino desse planeta está nas mãos de Jesus Cristo e não nas mãos de mais ninguém.
38. A lição dessa semana também nos fala sobre o Pentecostes.- O que o Pentecostes tem a ver com a visão do capítulo 5?
39. Jesus prometeu o Pentecostes – o batismo com o Espírito Santo – após Sua ascensão.
40. Após a ressurreição e ascensão de Cristo, o Espírito desceu para dar início a última etapa do plano da salvação.
41. O Espírito Santo foi investido na terra como o nosso Consolador e Cristo foi investido no céu como nosso Sumo Sacerdote.
42. Em outras palavras: O Espírito Santo convence o pecador a buscar a Cristo e Cristo investido de Sumo Sacerdote intercede por nós junto ao Pai apresentando os méritos do Seu sacrifício.
43. Os sete espíritos indicam a plenitude de Cristo através da ação do Espírito Santo na terra.
44. A exaltação de Cristo no santuário celestial foi seguida pela descida do Espírito Santo sobre os discípulos.
45. Duas ações paralelas ocorreram no céu e na terra. Na entronização de Cristo, o Espírito foi enviado à terra. Esse envio do Espírito foi uma das primeiras ações de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. Esse derramamento do Espírito Santo significa que Jesus havia se apresentado perante o Pai e que Deus havia aceito Seu sacrifício pela humanidade.
46. Sobre esse momento Ellen White diz o seguinte: “A ascensão de Cristo ao céu foi, para Seus seguidores, um sinal de que estavam para receber a bênção prometida…”.
47. “O derramamento pentecostal foi uma comunicação do céu com a terra, um sinal de que Ele, como Sacerdote e Rei, havia recebido todo o poder no Céu e na terra, tornando-se o ungido sobre o Seu povo”. (AA pp. 38, 39).- Por que a mensagem de Apocalipse 4 e 5 é importante para o povo de Deus que vive no fim da história da terra? (Por que destaca dois momentos importantes do plano da salvação: A entronização de Cristo como nosso Sumo Sacerdote e a Vinda do Espírito Santo no Pentecostes para marcar o início da pregação do evangelho a todo o mundo. Essas verdades representavam a essência da experiência dos primeiros cristãos e a pedra angular da pregação dos discípulos.)
- De que maneira a verdade sobre o sábado está ligada esses dois capítulos? (O sábado coloca em destaque os dois temas desses capítulos: Deus como Criador e como Redentor.)
- O que significa o livro selado? (O livro selado representa o plano da salvação de Deus.)
- Por que só o Cordeiro é digno de abrir o livro? (Porque só Ele tem os pré-requisitos exigidos para cumpri essa tarefa: Ele morreu e ressuscitou e com seu sangue nos resgatou. Ele possui a combinação exigida para esse ato: Ele é Divino e humano. Ele é adorado porque foi morto e ressuscitou. Ele é nosso redentor. Esses dois fatos solucionam a crise do universo).
- O que significa adoração na Bíblia? (Adoração na Bíblia diz respeito ao que Deus fez e faz. Nesse processo, Deus é o agente e o homem é o reagente).
- O número 12 na Bíblia é usado com frequência como símbolo de quem? (Como símbolo do povo de Deus).
- Que evidências nós temos de que o capítulo 4 não se refere a um ato isolado mas a uma descrição geral da adoração celestial? (O trono não foi estabelecido para aquele momento, ele já estava lá; O canto de louvor é um ato contínuo – de dia e de noite -; O canto dos quatro seres viventes é continuamente repetitivo.
- Por que Satanás está ausente da cena dos capítulos 4 e 5? (Ele foi expulso, julgado e condenado por causa da cruz. Apocalipse 12:10 esclarece porque Satanás não aparece nesses dois capítulos).
Resumo em tópicos
1. A ênfase desses dois capítulos. (Criação/Redenção).
2. O trono celestial e o contexto de adoração e adorador.
3. O significado do Livro Selado.
4. Só o Cordeiro é digno de abrir o livro.
5. A relação entre esses dois capítulos e o Pentecostes.1 de fevereiro de 2019 às 20:17 #14206Lição 5: Os Sete Selos
1. No estudo passado (capítulos 5 e 6) nós vimos que o Pai entregou ao Filho um livro selado com 7 selos que somente o Filho era digno de abrir.
- Por que só Jesus era digno de abrir o livro com 7 selos?
2. Jesus era digno de abrir o livro por que dignidade, nesse contexto, é uma espécie de referência a atos que foram praticados ou a diretos que foram adquiridos por mérito pessoal.
- Quais são os méritos do Filho?
3. Os méritos de Jesus são:
3.1. Ele morreu e com Seu sangue nos purifica da condenação do pecado.
3.2. Ele ressuscitou e com sua ressurreição Ele venceu a morte e garantiu a nossa ressurreição e a vida eterna.
3.3. Ele subiu ao céu para interceder como nosso Sumo Sacerdote e nos representar diante do tribunal divino.
3.4. Ele enviou o Espírito Santo para que Sua obra na terra tivesse continuidade e o evangelho fosse anunciado a todos os povos, nações e línguas.
3.5. Ele vai voltar para nos dar um lugar no Seu reino e devolver a terra sua condição original.
4. Por tanto, a dignidade de Cristo está relacionada com 4 aspectos:
4.1. Quem Ele é.
4.2. O que Ele fez.
4.3. O que Ele faz.
4.4. O que Ele fará.
5. Agora vamos fazer uma viagem panorâmica sobre o cenário dos 7 selos.
6. Os capítulos 6 e 7 e parte do 8 falam da abertura dos sete selos.
7. A ideia da abertura dos sete selos oferece certo ar de mistério. Cada selo ao ser retirado nos coloca diante de um novo cenário profético.
8. A maioria dos estudantes da Bíblia entendem que os sete selos se encontram delimitados entre o primeiro e o segundo advento.
9. Logo, o primeiro selo que apresenta um cavaleiro coroado montado num cavalo branco simboliza a igreja cristã no primeiro século. Essa cena é uma referência a propagação do evangelho que se iniciou poderosamente no Pentecostes.
10. Profeticamente, a cena do primeiro selo corresponde à mensagem à igreja de Éfeso, descreve o período apostólico do primeiro século, durante o qual o evangelho se espalhou rapidamente em todo o mundo.
11. O cavaleiro coroado é Jesus Cristo, o arco simboliza a distância que o evangelho se propagou e o cavalo a rapidez em que o evangelho foi propagado, a cor branca simboliza a pureza da fé e a paz do evangelho.
12. As cenas do segundo selo corresponde ao período da igreja de Esmirna.
13. Retrata as condições nas quais a igreja cristã se encontrava nesse período e as perseguições violentas que sofreu. A cor vermelha do cavalo representa o derramamento do sangue dos cristãos, mas também pode ser interpretado como uma corrupção da fé por meio da introdução de heresias.
14. As cenas do terceiro selo corresponde ao período da igreja de Pérgamo. A cor preta é símbolo de derrota e apostasia e a balança simboliza negócios, julgamento e interesses seculares.
15. Há uma referência nessa cena ao que aconteceu com o evangelho e com os cristãos no quarto século, após a legalização do cristianismo. A igreja passou a viver por questões seculares e a espiritualidade perdeu o seu valor.
16. As cenas do quarto selo corresponde ao período da igreja de Tiatira.
17. O cavalo amarelo representa morte, apatia espiritual, fome e doenças. Essas cenas nos transporta para os anos de 538 a 1517, período de domínio de Roma papal, período em que milhões de cristãos perderam a vida.
18. As cenas do quinto selo corresponde ao período da igreja de Sardes.
19. Se aplica historicamente ao período anterior e posterior à reforma, durante o qual milhões de cristãos foram martirizados por causa de sua fé. Algumas foram lançados as feras ou feitos tochas humanas para servirem de espetáculo ao público.
20. As almas debaixo do altar é uma referência a todos os mártires. Almas na Bíblia significa pessoas, por tanto, almas nesse contexto representa a memória de todos os mártires.
21. As cenas do sexto selo corresponde ao período da igreja em Filadélfia. (1740 a 1844).
22. Este selo apresenta três sinais que foram preditos por Jesus em Mateus 24:29 a 30. Eles deveriam ocorrer no período do fim e certamente temos aqui uma referência ao terremoto de Lisboa em 1775 e ao dia escuro de 19 de maio de 1780.
23. O cumprimento dessas profecias produziu uma onda de despertamento no
mundo ocidental e a conclusão de que a vinda de Cristo estava próxima.
24. O sexto selo interrompe a abertura de selos para mostrar que Deus tem um povo verdadeiro, que conseguiria resistir aos terrores que foram retratados. Logo na sequência a visão volta para a abertura dos selos.
25. A cenas da sétima carta corresponde ao período da igreja de Laodiceia.
26. Por tanto, compreende a acontecimentos que estão em andamento.
27. O sétimo selo em contraste com os acontecimentos impactantes dos outros selos, começa com um período de cerca de meia hora de silêncio.
28. Se considerarmos cerca de meia hora com base na fórmula profética na qual um dia representa um ano literal essa meia hora representaria uma semana literal. Mas a maioria dos teólogos dizem que essa meia hora representa apenas um período curto.
29. Alguns creem que essa meia hora de silêncio é causada pela partida das hostes celestiais, que deixam a corte do céu para acompanhar a Cristo em sua segunda vinda. Outros creem que este silêncio se deve à aterradora expectativa das coisas prestes a acontecer.
30. Após o período de silêncio começa um período juízos onde sete trombetas são tocadas. Cada trombeta é tocada para anunciar uma nova modalidade de juízo.
31. Vários teólogos concordam que as sete cartas, os sete selos e as sete trombetas são profecias interligadas que cobrem todo o período da era cristã. Acontecimentos entre o primeiro e o segundo advento de Cristo.- Quais foram as lições que vcs aprenderam com a cena da abertura dos sete selos? (Não importa quanto as coisas sejam ruins na terra, Deus ainda é soberano e, em última análise, todas as promessas que temos em Cristo serão cumpridas).
- Pense em sua Igreja. Ela poderia ser mais fiel para alcançar as pessoas com a mensagem do evangelho?
- Como devemos viver hoje a fim de estar preparados para o dia da Sua vinda?
Resumo em tópicos
1. A dignidade de Cristo.
2. O panorama histórico dos sete selos.
3. As Três perguntas para discussão.8 de fevereiro de 2019 às 23:44 #14316Lição 6: O povo de Deus selado
1. Essa semana estudaremos o capítulo 7.
2. Se vocês recordam, o capítulo 6 termina com a seguinte pergunta: “Porque chegou o dia da Sua irá; e quem poderá subsistir?”.
3. Essa pergunta é feita pelos opositores de Jesus nos momentos que antecedem a Sua segunda vinda.
4. O capítulo 7 surge como um parêntese entre o sexto e o sétimo selo.
5. Esse capítulo oferece uma resposta satisfatória á pergunta que foi feita.
6. A pergunta é respondida com a apresentação de dois grupos: Os 144 mil e a grande multidão.
7. O contexto desse capítulo é similar ao capítulo 14. Ambos buscam identificar o caráter dos salvos.
8. Fica evidente que para sobreviver às calamidades que acompanham a segunda vinda de Jesus, é necessário ser selado.
9. Alguém selava um livro para esconder de vista seu conteúdo ou para validar como autêntico.
10. O emprego do selamento no capítulo 5 parece ser para ocultar seu conteúdo e no capítulo 7 para revelar seu conteúdo.
11. No capítulo 5 Jesus recebe um livro selado com sete selos e no capítulo 7 Jesus manda selar seus escolhidos.
12. Selar alguém podia ser um sinal de propriedade ou de proteção. Assim, o fato de Deus selar Seu povo significa que eles Lhe pertencem.
13. Para o autor o selamento do capítulo 7 índica proteção contra as calamidades. E não um sinal de pertencimento pois o fato de serem selados já indica escolha prévia.
14. No judaísmo do Antigo Testamento o selamento estava associado a circuncisão e no judaísmo do Novo Testamento ao batismo.
15. Na abertura do sexto selo, Deus se mostra disposto a punir os que prejudicaram seu povo. O capítulo 7 parece trazer a resposta da pergunta feita pelos mártires em Apocalipse 6:10.
16. Em Amós (8:11) encontramos uma profecia que se relaciona com os capítulos 6 e 7 de Apocalipse. Amós fala de um tempo em que haverá fome e sede da Palavra de Deus.
16. Jesus é o pão do céu (alimento); a água é um dos símbolos do Espírito Santo. Fome e sede em Amós é uma referência ao momento que antecede a volta de Jesus, o período do sétimo selo ou das sete trombetas/juízos.
17. Esse tempo é uma referência ao momento em que Jesus no céu dirá: Está feito! (fechamento da porta da graça) E aqui na terra o Espírito Santo dirá: meu trabalho está concluído (liberação dos quatro ventos). Esse é o momento em que os quatro anjos em pé, nos quatro cantos da terra, soltarão os quatro ventos.
18. A cena seguinte revela sete anjos tocando sete trombetas. Isso acontece após a liberação dos quatro ventos.
19. Profeticamente, os ventos representam forças destrutivas pelas quais Deus executa juízos sobre os ímpios. “Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda”. (GC, p. 614).
20. Enquanto essas forças destrutivas estão prestes a ser liberadas pela intervenção divina está ocorrendo o selamento do povo de Deus.
21. A prova de fidelidade nessa crise final será a guarda dos mandamentos de Deus. De maneira especial, o quarto mandamento, esse mandamento se tornará a prova de obediência ao Senhor nos momentos finais.
22. Assim como o sábado foi o sinal do povo de Deus nos tempos bíblicos (Ezequiel 20:12 e 20) também será o sinal de lealdade a Deus na crise final.
23. O primeiro grupo que vai suster-se no grande dia da ira do Senhor é identificado por um número: 144 mil.
24. Esse número é um número simbólico. O número 144 mil é composto por 12 x 12 x 1000. O número 12 é usado na Bíblia como representação do povo de Deus – 12 foram as tribos de Israel e 12 foi o número dos apóstolos.
25. Portanto, o número 144 mil representa a totalidade do povo de Deus do tempo do fim. Judeus e gentios, todos os que estarão preparados para o retorno de Cristo e que serão trasladados sem passar pela morte.
26. A lista das tribos de Apocalipse 7 não é histórica, mas espiritual. A ausência da tribo de Dã e Efraim nessa lista sugere que essas duas tribos por motivos espirituais não tem lugar entre o povo de Deus selado.
27. O fato da lista das 12 tribos de Apocalipse 7 não serem iguais às 12 tribos do Antigo Testamento é mais um reforço a não literalidade do número 144 mil e a indicação de que esse número é uma representação de todo o povo de Deus, quer judeu, quer gentio, que estará vivo no último momento da história da humanidade.
28. O segundo grupo é descrito por João como uma grande multidão que ninguém podia enumerar. Dessa grande multidão é dito que lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro e que também passaram por grande tribulação.
29. Segundo Ellen White, no livro “O Grande Conflito” (p. 665), há muitas semelhanças entre esses dois grupos, mas a grande multidão parece ser a reunião de todos os salvos de todas as épocas e os 144 mil a reunião de todos os salvos num período especial da história.
30. Os 144 mil, se podemos dizer assim, faz parte de uma elite de salvos, deles é dito que seguem o Cordeiro “por onde quer que vá”.
31. Eles são descritos como “redimidos dentre os homens” como
“primícias para Deus e para o Cordeiro” e que foram “trasladados sem passar pela morte”. Primícias na Bíblia eram os melhores frutos da colheita oferecidos pra Deus.
32. Tudo indica que os 144 mil são as primícias da maior colheita de salvos de todos os tempos.
33. Também sobre eles é dito que não se macularam com mulheres. Mulher na Bíblia é comparada com igreja, e, no Apocalipse, uma igreja chamada Babilônia é identificada com uma mulher prostituta. Essa é uma prostituição espiritual. Os 144 mil ganha o mérito de não ter cedido aos apelos de Babilônia.
34. A informação de não ter se prostituído com mulheres é uma referência ao fato de que os 144 mil representa um grupo de cristãos que viveram num período da história em que Babilônia e suas filhas (as igrejas apóstatas) tentariam a todo custo seduzi-los, mas eles não cederiam as suas seduções.
35. A característica final dos 144 mil é que “não se achou mentira na sua boca; não têm mácula”. Enquanto a maioria das pessoas do mundo escolhem acreditar em Satanás e nas prostitutas os 144 mil escolheram acreditar em Deus e em Sua Palavra. Daí surge a palavra sem mácula que significa irrepreensível.
36. Nessa hora crucial da história da humanidade os 144 mil refletirão o caráter de Cristo. Eles interpretam a salvação tendo em vista o que Cristo fez por eles.
37. A completa identidade dos 144 é uma questão polêmica. Parece evidente que representa a última geração do povo de Deus.
38. A maior informação que sabemos sobre eles é que eles passarão pelo tempo de angústia e serão protegidos das 7 últimas pragas. A lealdade deles foi provada ao extremo.
39. Outra característica dos 144 mil é seu novo cântico que ninguém mais poderá cantar, pois esse é o cântico da experiência desse grupo, uma experiência que nenhum outro grupo teve.
40. Ellen White, no livro “Mensagens Escolhidas” (v. 1 p. 174), faz referência a alguns temas que Deus não tornou plenamente conhecidos e cita entre eles os 144 mil.- Qual é a diferença entre simplesmente saber sobre Cristo e realmente conhecê-lo?
- Como podemos ter uma vida santificada, em preparação ativa para a eternidade e, no entanto, não cair nas armadilhas do perfeccionismo?
- Você crê que Deus está restringindo as forças do mal ou acredita que elas já estão sendo liberadas?
- Quando Deus age em juízo, por que Ele faz isso?
- O que o estudo desse tema tem a ver com nossa vida?
Resumo em tópicos
1. A importância do capítulo 7 em relação as duas perguntas que foram feitas no capítulo 6.
2. O fim da intervenção dos ventos e o significado do selamento.
3. O primeiro grupo de selados, os 144 mil.
4. O segundo grupo de selados, a grande multidão.
5. Quais as semelhanças e diferenças entre esses dois grupos?15 de fevereiro de 2019 às 23:53 #14318Lição 7: As sete trombetas
1. As sete trombetas do livro do Apocalipse (em especial 8:2 a 9:21) representa um grande desafio para a maioria dos intérpretes da Bíblia.
2. Contudo, alguns eventos parecem indicar que as sete trombetas se referem a uma série de acontecimentos que ocorrem no curso da história cristã até o fechamento da porta da graça. Várias indicações no texto fundamentam essa interpretação.
3. O propósito da visão das sete trombetas é assegurar ao povo de Deus que o céu não é indiferente aos seus sofrimentos.
4. A visão das sete trombetas mostra que Deus já interveio, ao longo da história, em favor de Seu povo oprimido e julgou os que o prejudicaram.
5. O capítulo 8 começa com uma imagem de sete anjos diante de Deus, prontos para tocar suas trombetas.
6. Antes do toque da primeira trombeta, outra cena é inserida. O propósito dessa cena é explicar o significado teológico das sete trombetas.
7. As ideias sugeridas nessa cena faz referência ao que ocorria no santuário terrestre por ocasião do sacrifício da tarde. Quando terminava o sacrifício, um sacerdote escolhido levava o incensário de ouro para dentro do templo e oferecia incenso no altar de ouro, no Lugar Santo. Quando esse sacerdote saía, ele jogava o incensário no chão, produzindo um barulho forte. Nesse momento, sete sacerdotes tocavam suas trombetas, marcando o fim dos serviços do templo naquele dia.
8. Analisemos essa cena: um anjo enche o incensário com o fogo do altar e o atira à terra. Significativamente, esse fogo vem do altar sobre o qual foram oferecidas as orações dos santos.
9. O fato de que o fogo vem do próprio altar mostra que os juízos das sete trombetas caem sobre os habitantes da terra em resposta às orações do povo de Deus, e que Deus intervirá em favor deles em Seu tempo designado.
10. O lançamento do incensário também pode ser uma advertência de que a intercessão de Cristo não durará para sempre. Haverá o fechamento da porta da graça.
11. A reprodução dessa cena parece indicar que as orações feitas pelos santos pedindo justiça começaram a ser ouvidas.
12. As sete trombetas representam então os juízos de Deus sobre a humanidade rebelde em resposta às orações de Seu povo oprimido.
13. Por tanto, as trombetas apresentam numa sequência crescente todos os acontecimentos a partir da morte de Jesus até a segunda vinda.
14. As sete trombetas se aplicam aproximadamente aos mesmos períodos compreendidos pelas sete igrejas e pelos sete selos.
15. As duas primeiras trombetas anunciam juízos sobre as nações que crucificaram a Cristo e perseguiram a igreja primitiva, a saber, a rebelde Jerusalém e o império Romano.
16. A terceira e a quarta trombetas retratam o juízo celestial contra a apostasia da igreja cristã no período medieval.
17. A quinta e a sexta trombetas descrevem as facções rivais no mundo religioso no final da era medieval e na época pós-Reforma. Esses períodos são caracterizados por uma crescente ação demoníaca, que, por fim, atrai o mundo para a batalha do Armagedom.
18. A sétima trombeta se refere a terminação do Ministério intercessor de Cristo e o fechamento da porta da graça.
19. Alguns pontos que precisamos ter em mente:
19.1. O foco das sete trombetas: apontar para a volta de Jesus como solução para o sofrimento do Seu povo.
19.2. As trombetas representam a intervenção divina na história.
19.3. Por que trombetas para retratar esses acontecimentos históricos? As trombetas estavam ligadas aos grandes acontecimentos do povo de Deus. Recordava ao povo a presença de Deus, era como se Deus estivesse soando aos ouvidos do Seu povo, o soar das trombetas representava o olhar de Deus para as necessidades do seu povo, a interferência de Deus na história, uma indicação de juízo e a presença de Deus entre seu povo.
19.4. Em relação o significado das trombetas nós temos uma compreensão geral mas não específica. Ou seja, seus mínimos detalhes.
19.5. Não há concordância entre todos os teólogos acerca das 7 trombetas. A maioria até concorda com a interpretação das 4 primeiras, mas não das três últimas.
19.6. As divergências tornam-se mais acentuadas dependendo do método de interpretação: historicista, futurista ou preterista.
19.7. As 7 trombetas falam da intervenção de Deus na história, anunciando os últimos eventos e as 7 pragas.
19.8. Um breve resumo historicista sobre as 7 trombetas.
19.8.1. O juízo de Deus contra Jerusalém no ano 70 em razão de sua negação da fé.
19.8.2. O juízo de Deus sobre o império romano, descrevendo sua queda e a devastação de sua ordem política, social e econômica.
19.8.3. O período em que na idade medieval o evangelho foi trocado pela tradição humana. As consequências dessa apostasia.
19.8.4. A intensificação da escuridão espiritual por causa da era do Iluminismo, quando a autoridade do evangelho foi substituída pela razão humana.
19.8.5. A presença dos gafanhotos nessa trombeta é a indicação de juízo. Essa trombeta também se refere a opressão e a condição do mundo e suas consequências a partir do século XVIII em razão do ateísmo, relativismo e comunismo. Essas correntes filosóficas começaram a oprimir o mundo.
19.8.6. O rio Eufrates citado na sexta trombeta significa limite. O rio Eufrates estabelecia o limite entre o povo de Deus e os outros povos. A mensagem dessa trombeta é: se aproxima o momento em os dois grupos ficarão em lados opostos.
19.8.7. Essa trombeta indica a conclusão da pregação do Evangelho, o resumo dos últimos acontecimentos, a grande tribulação e o estabelecimento do reino de Deus conforme Daniel 2.
20. A imagem do anjo com o livro aberto indica uma mensagem que seria anunciada no fim do maior período profético. A partir desse momento não mais existiria profecia referindo-se a tempo.
21. A decepção dos que esperavam ver o Senhor em 1844 foi na verdade amarga para os que haviam tão ardentemente antecipado seu aparecimento.
22. Estava nos desígnios do Senhor que viessem a passar por esse desapontamento para que se revelassem os corações. (ME vol. II pp. 107, 108).
23. O amargor é uma referência ao grande desapontamento.
24. As duas testemunhas representam as Escrituras, Antigo e Novo Testamento. Ambos são importantes testemunhas da origem e pertuidade da lei e do plano da salvação. Ambas foram perseguidas, mas não destruídas.
25. Está guerra contra a Palavra de Deus se intensificou em vários momentos da história, mas seu apogeu aconteceu no período da revolução francesa quando houve uma terrível carnificina e a supressão das Escrituras por parte de Roma. A Bíblia foi queimada em praça pública e os cristãos seguidores da Bíblia foram perseguidos e mortos. Esse período durou 1260 anos. Mas essas testemunhas se levantariam da tumba para proclamar a todas a tribos, nações e línguas, como hoje se vê.- Qual é a diferença entre simplesmente saber sobre Cristo e realmente conhecê-lo?
- Como podemos ter uma vida santificada, em preparação ativa para a eternidade e, no entanto, não cair nas armadilhas do perfeccionismo?
- Você crê que Deus está restringindo as forças do mal ou acredita que elas já estão sendo liberadas?
- Quando Deus age em juízo, por que Ele faz isso?
- O que o estudo desse tema tem a ver com nossa vida?
Resumo em tópicos
1. A importância do capítulo 7 em relação as duas perguntas que foram feitas no capítulo 6.
2. O fim da intervenção dos ventos e o significado do selamento.
3. O primeiro grupo de selados, os 144 mil.
4. O segundo grupo de selados, a grande multidão.
5. Quais as semelhanças e diferenças entre esses dois grupos?
7. O significado das trombetas na Bíblia.
8. O início do toque das trombetas.
9. O significado dos símbolos das trombetas.
10. O livro aberto.
11. O livro agridoce.
12. As duas testemunhas.22 de fevereiro de 2019 às 23:08 #14382Lição 8: Satanás, um inimigo derrotado
1. Gostei muito do título da lição dessa semana.
2. Por mais que Satanás persiga e faça mal aos filhos de Deus, sua condição não mudará. Ele continuará sendo um inimigo derrotado até o fim.
3. Até o capítulo 11 estudamos sobre as lutas da Igreja ao longo da era cristã, mas a partir do capítulo 12 vamos nos concentrar nos eventos finais que vão anteceder à segunda vinda e o estabelecimento do reino de Cristo.
4. Os cinco primeiros versos reúnem algumas informações sobre o nascimento do Messias da linhagem do povo de Israel.
4.1. A mulher que João viu representa o povo de Deus. No Apocalipse nós encontramos a figura de duas mulheres: uma mulher pura que representa a igreja verdadeira e uma mulher vulgar que representa uma igreja apostatada.
4.2. O fato dessa mulher achar-se grávida é uma referência a Gênesis 3:15. O sol que veste a mulher representa a glória de Cristo, a lua que reflete a luz do sol representa a lei cerimonial. O sistema de tipos e sombras que apontavam para o sacrifício de Cristo como o verdadeiro Cordeiro de Deus. A coroa representa a vitória do povo de Deus por meio de Jesus e as doze estrelas é uma referência aos 12 patriarcas.
4.3. A gravidez é uma referência ao Messias e as dores de parto é uma referência a Herodes e a sua tentativa de impedir o nascimento do Messias.
4.4. O dragão vermelho representa Satanás em seu esforço para derramar o sangue do povo de Deus. As sete cabeças pode ser uma referência aos 7 montes onde a sede do poder opressor está localizada, e as dez cabeças são uma referência aos países da Europa que oferecem apoio ao poder religioso que perseguiu o povo de Deus no período profético dos 1260 dias/anos.
4.5. A fuga para o deserto é uma referência ao período em que a igreja foi perseguida, período esse citado nos livros de Apocalipse e Daniel como 1260 dias/anos ou 42 meses. Nesse período a igreja só não foi extinta porque Deus a preservou.
5. Assim, embora o dragão represente primeiro Satanás, em sentido secundário, simboliza Roma pagã.
6. Os versos 7 a 12 falam da rebelião de Satanás, sua queda e julgamento. Desde a derrota de Satanás na cruz ele se acha confinado a terra até receber seu castigo.
7. Quanto ao período profético citado, a melhor data corresponde ao período de 538 a 1798 durante o qual a igreja Católica Romana, como poder eclesiástico e de estado, dominou o mundo até 1798, quando Berthier, general de Napoleão, acabou com o poder opressivo de Roma, pelo menos temporariamente.
8. O ódio de Satanás hoje está voltado para o povo remanescente que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus.
9. Satanás continua suas atividades na terra, lançando sua fúria contra o grande objeto do amor de Deus no mundo: a igreja.
10. Incitada pelo dragão, Roma enviou exércitos e nações para guerrear contra o povo fiel de Deus durante muito tempo.
11. Próximo do fim desse período profético, uma terra favorável engoliu o rio e salvou a mulher, proporcionando-lhe um abrigo seguro. Essa é uma profecia referente ao surgimento dos Estados Unidos com sua liberdade religiosa que serviu de abrigo para muitos cristãos.
12. Durante muitos anos Satanás usou seu principal aliado (a igreja cristã apostatada) para perseguir e destruir o povo de Deus, através da coerção e perseguição.
13. Embora ele tivesse sido bem-sucedido por muitos séculos, essa estratégia de desespero e eliminação foi combatida pela Reforma e pela real descoberta das verdades bíblicas.
14. Satanás mudou de estratégia nesses últimos tempos. Seus ataques passou a utilizar novos elementos de engano.
15. Hoje ele está usando várias igrejas, com ideias alinhadas com a igreja mãe, com manifestações espiritualistas e falsas operações de milagres para enganar de modo sutil.
16. Essa mudança de estratégia de Satanás passa a ser vista no estudo dos próximos capítulos.
17. Enganar é a palavra de ordem de Satanás no tempo do fim.
18. Os capítulos de 12 a 20 descrevem a nova estratégia de Satanás no tempo do fim. Ele busca atrais a lealdade dos homens através do engano.
19. Com esse propósito ele se disfarça e esconde seus reais intentos.
20. Ele usa poderes políticos e religiosos para realizar a sua obra.
21. Daqui pra frente nós vamos conhecer os fortes aliados do diabo e vamos perceber a mudança de estratégia que corresponde a uma nova metodologia de ataque para o tempo do fim.
22. Vamos descobrir nos próximos estudos que Roma pagã, simbolizada pelo dragão vai se aliar a um poder simbolizado pela besta do mar e por um poder simbolizado pela besta da terra.
23. Os membros dessa tríade satânica – o paganismo/espiritismo simbolizado pelo dragão, o catolicismo romano simbolizado pela besta do mar; e o cristianismo apostatado simbolizado pela besta da terra (falando como um cordeiro, vão se unir para destruir o povo de Deus).
24. O propósito é enganar o povo de Deus através do engano para fazer com que eles se afastem de Deus e fiquem do lado de Satanás no dia da peleja final.
25. Todos esses poderes serão destruídos na segunda vinda de Jesus.
26. Mas o dragão simbolizado pelo diabo que liderou e atuou por meio desses poderes será destruído após o milênio.
27. O Apocalipse descreve que o poder do engano será tão grande que a maioria das pessoas serão enredadas.
28. Chegou a hora de nos posicionarmos como povo de Deus e fazer diferença em todo lugar onde nos acharmos presentes.1 de março de 2019 às 15:42 #14457Lição 9: Satanás e seus aliados
1. O capítulo 12 de Apocalipse descreve os ataques de Satanás contra o povo de Deus, incluindo a perseguição empreendida por Roma pagã e posteriormente por Roma papal durante os 1260 dias/anos (538 d.C. a 1798 d.C.).
2. O capítulo 13 descreve detalhadamente os ataques de Satanás ao longo da história, com a ajuda de dois aliados, retratados como bestas.
3. Sob a liderança de Satanás, o dragão e essas duas bestas se unirão no fim para se oporem às ações redentivas de Deus e buscar conquistar a lealdade do mundo.
4. Quando estudamos essas profecias que ainda vão acontecer precisamos ser cautelosos. Deus nos mostra o que acontecerá no tempo do fim para que não nos surpreendamos, mas Ele não revela todos os detalhes como gostaríamos de saber.
5. Duas bestas são citadas como aliadas de Satanás. Uma que surge do mar outra que surge da terra.
6. Só podemos identificá-las se considerarmos o pano de fundo histórico e a sua simbologia. Exemplo: besta representa um poder político ou religioso ou político/religioso – mar representa multidões ou povos ou uma região densamente povoada.
7. Portanto, a besta que emerge do mar representa um poder que surgiu de uma região densamente povoada. As peças desse quebra cabeça começam se encaixarem quando identificamos historicamente que após a queda da Roma política/pagã houve na Europa a ascensão da Roma religiosa/papal que impôs em parceria com as nações da Europa as mudanças preditas em Daniel 7:25.
8. Algumas das mudanças realizadas por esse poder: reivindicou para si alguns títulos divinos e mudou os tempos e a lei. Substituição do sábado para o domingo, veneração aos santos, adoração a Maria, etc.
9. Essas ações de Roma/papal nos permite identificá-la historicamente.
10. Outra pista que nos permite ligar a besta que surge do mar com Roma papal é o período de perseguição contra o povo de Deus. 42 meses proféticos ou 1260 dias proféticos é um período que corresponde aos anos em que Roma papal perseguiu o povo de Deus entre 538 d.C. a 1798 d.C.
11. Essa perseguição só cessaria quando essa besta fosse ferida de morte. Fato que aconteceu quando o papado perdeu seu prestígio e o papa da época foi preso e exilado por ocasião das campanhas militares de Napoleão e quando um general de Napoleão destronou o líder da Roma papal.
12. A profecia previu a cura ou reabilitação desse poder (a ferida mortal foi curada) e ela ressurgiu para admiração do mundo, e ao levantar-se atraiu o mundo com sua autoridade.
13. Outros sinais conclusivos são: a besta tinha sete cabeças. As cabeças, pelo que tudo indica, representam os poderes que perseguiram o povo de Deus ao longo da história: Egito, Babilônia, Medos e Persas, Grécia, Roma/pagã política e por fim Roma/papal representada pelo chifre pequeno.
14. Os dez chifres apontam para as profecias de Daniel 7:24 sobre os quatro animais, por isso a aparência da besta do mar tem uma correlação com os animais de Daniel 7. A besta que surge do mar conserva as características dessas nações que tinham perseguido o povo de Deus no passado.
15. Os nomes de blasfêmias é uma referência aos títulos que essa besta reivindica para si.
16. O dragão, Satanás, que deu poder ao império Romano pagão para perseguir o povo de Deus, agora dá poder a Roma papal para continuar perseguindo o povo de Deus.
17. O fato da besta do mar ter a aparência ou reunir características dos quatro animais de Daniel 7 (leopardo, urso e leão) revela a natureza semelhante com aqueles poderes.
18. Vejamos como Satanás trabalha com a contrafação: assim como Deus investiu a Cristo com Seu trono e autoridade, Satanás investiu a besta que emerge do mar com seu trono e autoridade, assim como Deus se apresenta em forma de uma trindade, Satanás também se apresenta em formato de tríade: o dragão, a besta que emerge do mar e a besta que emerge da terra. Assim como Deus instituiu o sábado como um dia sagrado, seu selo, uma prova de fidelidade, obediência e adoração, Satanás instituiu o domingo como seu dia de guarda e marca de obediência e adoração.
19. Adendos sobre a besta do mar:
19.1. O ano 538 d.C. indica o momento em que a igreja romana estabeleceu-se como um poder eclesiástico e de estado que dominou o mundo ocidental durante a época medieval. Em 1798 d.C., os acontecimentos da Revolução Francesa infligiram à besta a ferida mortal, dando assim um fim temporário ao domínio opressivo da igreja e à religião apoiada pelo Estado.
19.2. No Novo Testamento, blasfêmia significa uma reivindicação de igualdade com Deus e a ação de usurpar Sua autoridade.
19.3. A besta que surge do mar busca negar a obra mediadora de Cristo, procurando substituí-la por um sacerdócio humano que afirma conferir salvação e perdão de pecados. Usurpar esses poderes pertencentes somente a Deus representa a grande blasfêmia.
19.4. O capítulo 13 de Apocalipse, revela-se como um período de ampla apostasia no cristianismo, cumprido quando o catolicismo romano reivindicou a posição e a autoridade de Deus para o papa e declarando-o seu líder. Aqueles que negaram submissão a Roma foram perseguidos e martirizados.
19.5. Embora hoje essas afirmações sejam vistas como severas e intolerantes, o presente não pode apagar a história, não importando quanto as pessoas o desejem.- Como podemos ser fiéis à profecia sobre a história da igreja e, ao mesmo tempo, gentis e cautelosos quando apresentamos essas verdades aos outros?
- Quem é a segunda besta? A besta que emerge da terra?
20. Diferente da primeira besta, a segunda besta emerge da terra. Ela representa um poder mundial cuja influência é proporcional ao da primeira besta.
21. Mas, diferente da primeira besta, a segunda besta tem dois chifres como cordeiro, fala como cordeiro e adota para si um símbolo de Cristo.
22. Esse poder surge no território que protegeu a mulher (símbolo da igreja de Deus) no fim dos 1260 dias proféticos.
23. Essa besta surgiu depois da ferida mortal, isso quer dizer no tempo do fim.- Que nação se achava ascendendo ao poder nessa época, apresentando indícios de força e grandeza e atraindo a atenção do mundo por suas leis e valores cristãos?
24. Só uma nação satisfaz as especificações dessa profecia: Os Estados Unidos.
25. Percebam, fala como cordeiro e tem aparência de cordeiro. Essa é a única nação do mundo que nasceu protestante.
26. Mas a profecia indica que ao fim falará como dragão. Ou seja, sob a influência de Satanás.
27. Isso quer dizer que esse poder se unirá à primeira besta e usará sua influência para pressionar o mundo inteiro a adorar a primeira besta. Esse poder no tempo do fim será um instrumento para fazer com que o mundo inteiro adore a primeira besta.
28. Em outras palavras, os Estados Unidos, que outrora proporcionaram proteção e abrigo seguro para a igreja, desempenharão uma função perseguidora nos eventos finais.
29. Quando essa profecia foi associada aos Estados Unidos pela primeira vez, este país não tinha o poder e nem a influência que tem hoje.- O que pode se dizer em relação à profecia associada aos Estados Unidos quando este não tinha poder ou influência?
- Os fatos estão confirmando a profecia?
30. A união do dragão com a besta do mar e com a besta da terra produzirá uma confederação do mal. Essa confederação do mal vai lançar mão de todas as formas de artifícios para enganar o mundo.
31. E no fim dos tempos a besta que emerge da terra vai usar sua influência mundial para persuadir os habitantes da terra a fazer uma imagem para prestigiar a besta do mar.
32. Diferente de Daniel 3 essa nova imagem para ser objeto de culto não será uma estátua. Será um dia em oposição ao sábado do mandamento bíblico.
33. Esse “sábado” espúrio tem como propósito exaltar a besta que surgiu do mar.
34. Pessoas de todas as classes sociais serão pressionadas a receber a marca da besta na mão direita ou na testa. Assim como o selo na testa identifica os adoradores de Deus, também a marca da besta identifica os adoradores da besta.
35. A marca da besta não é um sinal visível. A colocação na mão direita ou na testa é uma imitação do conselho que Moisés deu aos israelitas para atar a lei de Deus como um sinal na mão ou na testa.
36. A marca na mão direita tem a ver com concordância e na testa com convencimento. Alguns escolherão receber a marca por medo outros por comprometimento.
37. O conflito final vai envolver dois temas: adoração e obediência.
38. O Apocalipse revela que o sábado será um sinal de obediência no fim da história.
39. Uma coisa que não podemos esquecer é que a observância do domingo hoje não significa ter a marca da besta, somente quando, compreendendo claramente as questões envolvidas na escolha de um dia de adoração, as pessoas fizerem sua escolha em favor de Deus ou contra Ele, o dia de domingo se tornará o sinal da besta. Portanto, esse dia está no futuro.
40. Lembremo-nos de que assim como a observância do sábado não faz com que sejamos salvos, também a observância do domingo hoje não torna ninguém perdido. No entanto, chegará o dia em que a “marca da besta” se tornará a questão central e a escolha de um dia de adoração será a prova de fidelidade.
41. O Apocalipse apela ao povo de Deus para que tome a Bíblia e, com um espírito de exame interior, estude a Palavra profética e se esforce para levar o evangelho eterno aos que ainda não foram alcançados pela mensagem de Cristo.- Qual deve ser nossa atitude aos cristãos de outras denominações?
- Como podemos evitar uma atitude de superioridade ou um espírito não cristão?
- Como mostrar respeito sem negar a nossa fé?
Resumo em tópicos
1. As implicações das revelações.
2. A besta do mar e sua atuação.
3. A besta da terra.
4. A imagem da besta.
5. A marca da besta.8 de março de 2019 às 20:05 #14513Lição 10: O Evangelho Eterno de Deus
1. A partir do capítulo 13 entramos no epílogo da história desse planeta.
2. O capítulo 14 começa com uma visão dos salvos, no qual aparece o Cordeiro e com ele os 144 mil.
3. Precisamos ser prudentes quanto a interpretação desse número. Há muita discussão se é um número literal ou simbólico.
4. Levando-se em conta o escopo do livro é mais prudente julgar que é um número simbólico.
5. Até porque se fosse literal teríamos muita dificuldade para explicar. Principalmente se combinarmos as informações do capítulo 14:1-5 com as informações do capítulo 7:1-8).
6. Se considerarmos como um número natural vamos ter que aceitar o seguinte:
6.1. São só 144 mil.
6.2. São só judeus.
6.3. São só homens (solteiros e celibatos)
7. Se considerarmos como um número simbólico vamos ter que aceitar o seguinte:
7.1. Representa uma multidão.
7.2. São de todas as nações, tribos, povos e línguas.
7.3. São homens e mulheres.
7.4. Solteiros e casados.
8. Quanto ao significado da frase “não se macularam com mulheres” significa que não foram infiéis ao Senhor.
9. Falando sobre esse grupo o CBA diz o seguinte: “Vemos como não natural a ideia de que os 144 mil representa uma quantidade de homens celibatos e exclui dessa quantidade as mulheres”.
10. Logo após esse cenário nos deparamos com outra ideia. Antes que os juízos de Deus sejam derramados sobre a terra e seus habitantes haverá uma grande proclamação do Evangelho.
11. As evidências do Apocalipse sugerem que os três anjos representam os remanescentes citados em Apocalipse 12:17 a 14: 11.
12. A primeira mensagem reuni algumas ideias que só se compatibiliza com o perfil dos remanescentes supra citados.
13. Eles possuem o evangelho eterno (que nunca sofreu alteração) e carregam consigo o distintivo de que Deus é o Criador. Em outras palavras, o evangelho eterno defende a observância do sábado.
14. A segunda mensagem preconiza a queda de Babilônia, sua prostituição e o seu fim.
15. A terceira mensagem apresenta o destino dos que se ligaram a besta por conveniência ou por convicção. Os que receberam a marca da besta na fronte ou sobre a mão.
16. Esses beberão do vinho da cólera de Deus e serão destruídos para sempre. A metáfora do fogo do juízo é em relação aos seus efeitos e não a sua duração.
17. As três primeiras mensagem fazem referência a dois grupos: Os que temem e adoram a Deus e os que temem e adoram a besta.
18. Assim, a palavra de ordem das três primeiras mensagens é adoração. Essa é a questão principal da crise final.
19. A primeira mensagem coloca explicitamente o sábado como o eixo principal da última controvérsia.
20. O capítulo 14 apresentada a guerra com o dragão sob a perspectiva do remanescente.
21. Esse capítulo aborda a relevância da adoração, a relevância da obediência e a relevância do juízo.
22. No capítulo 14 os remanescentes e os 144 mil são duas expressões diferentes usadas para identificar o mesmo grupo no tempo do fim.
23. O verso 13 fala da condição dos mortos até o momento da segunda vinda.
24. Os versos 14 a 16 falam do fechamento da porta da graça e da vinda de Jesus.
25. Os versos 17 a 20 conjugam ideias da primeira e da segunda vinda (pós-milênio).
26. O anjo que tem autoridade sobre o fogo é uma metáfora para fazer referência a vingança final de Deus.
27. Os cachos da videira é uma referência ao período agrícola da antiga palestina, que consistia de duas colheitas. A segunda Colheita era chamada de vindima e nesse quadro representa os ímpios reunidos para a destruição.
28. A cólera de Deus é possivelmente uma referência aos 7 últimos flagelos do capítulo 15.
29. Fora da cidade é uma referência ao fato de que os inimigos de Deus eram mortos fora de Jerusalém. Jesus foi morto fora da cidade acusado de ser inimigo de Deus.
30. O último verso (20) apresenta duas ideias relacionadas com juízo. Lagar era o lugar onde o vinho era pisado, uma referência a destruição total dos ímpios.
31. A metáfora final é usada para descrever o extermínio total dos ímpios. O suco de uva do lagar representa o sangue dos que foram vencidos e os freios do cavalo é uma alusão a uma batalha sangrenta onde o sangue dos perdedores se confunde com a paisagem e se espalha por uma longa distância, molhando as patas dos cavalos.
32. A cena descrita é assustadora mas serve para mostrar que o sangue dos justos não ficará impune.- Que lições podemos tirar desse capítulo?
- O que significa o temor do Senhor? (Representa medo ou um chamado a verdadeira adoração, reverência e respeito ao Criador?)
- Qual é a questão central desse capítulo?
- Por que o sábado desempenha um papel central nos eventos finais da história da terra?
15 de março de 2019 às 20:19 #14516Lição 11: As sete últimas pragas
1. Essa semana vamos nos concentrar nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse.
2. O primeiro verso, do capítulo 15, apresenta a manifestação da ira de Deus, que são Seus juízos na forma das sete últimas pragas.
3. Os versos seguintes (2 a 4) apresentam a recompensa do povo de Deus. Daqueles que escolheram o Cordeiro em vez das bestas.
4. Esse capítulo, inicialmente, oferece dois cenários, como se estivesse anunciando: É isso que aguarda os remidos e é isso que aguarda os ímpios.
5. A primeira imagem mais detalhada apresenta o que aguarda os remidos:
5.1. Um mar de vidro mesclado com fogo. O mar de vidro se parece com um cristal que reflete a glória de Deus semelhante ao fogo.
5.2. Nesse mar de vidro estão os adoradores de Deus. Os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome.
5.3. Eles se acham em pé tendo as harpas de Deus e entoando o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro.
5.4. A letra do cântico fala dos atos de Deus, do Seu caráter, da Sua lei e dos seus domínios. O cântico de Moisés e do Cordeiro são semelhantes porque representam livramento.
6. Esse cenário fala da adoração que os salvos oferecerão a Cristo.
7. Os versos (5 a 8) fala do fechamento da porta da graça e dos preparativos para as cenas de juízo que virão na sequência.
8. O capítulo 16 descreve as cenas de juízo numa sucessão eletrizante.- Quando cairão as 7 últimas pragas?
9. Sobre as sete últimas pragas, pode ser dito:
9.1. Elas cairão depois que os quatro ventos forem soltos.
9.2. Elas ocorrerão quando a porta da graça estiver fechada.
10. Diferentemente das 7 trombetas que falam de 7 pragas que caem num período de tempo que inclui toda era cristã, são restritas em seu alcance e são misturadas com misericórdia, e seu propósito é levar os inimigos do povo de Deus ao arrependimento, as 7 últimas pragas não levarão ninguém a se arrepender, elas apenas revelarão a dureza dos que escolheram se juntar as bestas.- Por que Deus enviará 7 últimas pragas sobre um povo que não pode ser alcançados pelo arrependimento?
11. O motivo de Deus enviar as 7 últimas pragas é:
11.1. Para expor a inadequação dos ímpios para o céu.
11.2. Para expor a ira de Deus contra o pecado. Visto que nessa ocasião não existirá mais pecadores – só pecado.
12. Com o fim da intercessão de Cristo no santuário celestial, o destino de cada indivíduo estará selado para sempre. Então, para os que rejeitaram o evangelho, chegará o momento de experimentarem a ira de Deus em sua quase total plenitude.
13. As 7 últimas pragas refletem as pragas derramadas sobre o Egito (Êxodo 7:11). “Assim como as pragas egípcias afetaram os egípcios enquanto os israelitas foram poupados, também o povo de Deus será protegido durante esse tempo de provação”. (O Grande Conflito; pp. 629, 630).
14. As 4 primeira pragas “não são universais; do contrário, os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados”. (O Grande Conflito; p. 628).
15. A primeira praga ou flagelo. A primeira praga infligirá feridas dolorosas e repugnantes exclusivamente aos adoradores da besta.
16. A segunda e terceira praga ou flagelos. Serão derramadas sobre o mar, os rios e as fontes das águas, que se tornarão em sangue.
17. Sem água pra beber, a humanidade não conseguirá sobreviver por muito tempo. Um anjo associa essa praga como um ato de vingança contra aqueles que derramaram o sangue dos santos mártires. Uma espécie de resposta ao clamor dos justos de Apocalipse 6:10.
18. A quarta praga ou flagelo. Afetará o sol de maneira que seu calor queimará as pessoas, causando uma dor insuportável.
19. A quinta praga ou flagelo atingirá o trono da besta. Nesse momento os ímpios perceberão a farsa e a incapacidade da besta de protegê-los.
20. Nesse momento até Satanás será desmascarado porque ele deu autoridade e poder a besta mas não pode protegê-la, nem das pragas e nem da ira dos ímpios que se voltam contra ela.
21. A sexta praga será derramada sobre o rio Eufrates e vai resultar no seu secamento. Uma referência a queda da Babilônia política nos dias de Ciro, quando os persas desviaram o curso das águas do rio Eufrates e destruíram Babilônia.
22. A sexta praga que fala do secamento simbólico do rio Eufrates representa que os poderes civis, seculares e políticos do mundo, que apoiam Babilônia, vão remover o seu apoio e se voltar contra ela. A sorte da Babilônia religiosa será a mesma da Babilônia política nos dias de Belsazar.
23. A conquista de Ciro permitiu que o povo de Deus voltasse pra sua terra natal. Nesse sentido Ciro é comparado com Cristo que vem do oriente com Seu exército de anjos para libertar o Seu povo cativo.
24. A batalha do Armagedom simboliza o conflito final do bem contra o mal por ocasião da volta de Cristo.
25. A palavra Armagedom significa “Monte de Megido” que parece ser uma alusão ao Monte Carmelo onde houve a grande peleja entre Elias e os falsos profetas de Baal.
26. Nessa ocasião Deus mandou descer fogo do céu e demonstrou que Ele era o único Deus verdadeiro e o único que deveria ser adorado.
27. O Armagedom não será uma batalha militar entre as nações do oriente Médio, mas uma disputa espiritual, em que Cristo confrontará as forças das trevas. O resultado será como foi no Monte Carmelo, mas em uma escala mundial: a vitória de Deus sobre as forças das trevas.
28. Como um prenúncio dessa guerra final João viu três poderem se arregimentando: três espíritos demoníacos semelhantes a rã. Esse será o último esforço de Satanás para iludir a humanidade.
29. Os três espíritos demoníacos semelhantes a rãs é um símbolo usado para descrever o dragão (representado pelo paganismo e o espiritualismo), a besta que imergiu do mar (representada pelo catolicismo romano) e o falso profeta (o protestantismo apostatado).
30. Todos esses poderes se unirão sob o comando de Satanás para realizarem manifestações espiritualistas, para fazer até fogo descer do céu.
31. Esses sinais fazem parte da última estratégia enganosa de Satanás no tempo do fim para persuadir o mundo a segui-lo, em vez de seguir o Deus verdadeiro.
32. A sétima praga ou flagelo são descritos como fenômenos universais. Parece indicar uma reação da natureza contra todas as agressões que sofreu ao longo da história de pecado mas também parece indicar o colapso de todos os poderes políticos da terra.
33. A divisão da grande cidade em três partes indica o colapso da tríplice união já citada.
34. Eles embriagaram as nações com o vinho da idolatria e agora provarão o vinho da ira de Deus.
35. Estamos às vésperas desses acontecimentos descritos.
36. Sobre a última tentativa de engano Ellen White diz o seguinte: “Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. Em várias partes da terra, Satanás se manifestará entre os homens como um ser majestoso, com brilho deslumbrante, assemelhando-se à descrição do Filho de Deus dada por João no Apocalipse (1:13-15)… Em tom manso e compassivo… alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem seus anjos a eles enviados com a luz e a verdade. É esse o poderoso engano, quase invencível”. (O Grande Conflito; pp. 593, 595 e 624).- Como você interpreta a seguinte frase: “A grande batalha do Armagedom é o desfecho de uma guerra que travamos todos os dias”?
- Como as palavras do Espírito Santo a igreja de Laodiceia revelam a importância dessa mensagem para o povo de Deus no tempo de preparação para o conflito final? Essa mensagem se aplica a você também?
22 de março de 2019 às 10:02 #14527Lição 12: Juízo sobre Babilônia
1. Enquanto os capítulos 15 e 16 do livro de Apocalipse revelam os juízos que vão provocar a queda de Babilônia no tempo do fim.
2. Os capítulos 17 e 18 revelam como essa queda ocorrerá.
3. O livro do Apocalipse apresenta uma grande variedade de símbolos que descrevem a queda de três grandes poderes no tempo do fim.
4. A variedade desses símbolos apontam para três grandes alianças mundiais que se desenvolvem no período do fim.
5. Muitos desses símbolos são diferentes maneiras de explorar a mesma ideia.
6. Por exemplo, as 7 cabeças da besta também são descritas como sete montes e sete reis.
7. A grande meretriz também é descrita como à mulher montada sobre a besta escarlate e Babilônia a grande.
8. O povo de Deus também é descrito como remanescentes, 144 mil, grande multidão, selados, eleitos e fiéis.
9. Alguns desses símbolos produzem sérios problemas de interpretação.
10. Por exemplo: A mulher prostituta; a besta escarlate, as sete cabeças, os sete montes, os sete reis, os dez chifres e as três alianças.
11. A mulher prostituta: No livro do Apocalipse mulher é símbolo do povo de Deus e também de Igreja.
12. Em Apocalipse, a verdadeira igreja de Deus é retratada como uma mulher pura (12:1 e 2), portanto, uma mulher prostituta representa uma igreja falsa e apóstata.
13. Essa prostituta é identificada como Babilônia, a Grande. Assim como Babilônia antiga dependia do Rio Eufrates para sua subsistência, a Babilônia do tempo do fim dependerá do apoio de algumas nações vizinhas para impor os seus planos.
14. O capítulo 18 de Apocalipse denuncia a relação ilícita de Babilônia com os reis e habitantes da terra. Os reis representam os poderes políticos governantes onde Babilônia encontrou apoio.
15. Essa relação é denunciada como uma relação adúltera. No Antigo Testamento, a expressão “prostituição” é usada frequentemente para descrever o envolvimento de Israel com a idolatria e com costumes pagãos.
16. A relação adúltera com o primeiro grupo (os reis da Terra) e a mulher prostituta simboliza uma união ilícita entre a Babilônia do tempo do fim e os poderes políticos governantes, uma união entre igreja e estado.
17. O segundo grupo, em uma relação ilícita com a prostituta Babilônia são os habitantes da Terra. Eles se embebedam com o vinho da prostituição de Babilônia.
18. Esse vinho representa as práticas e ensinamentos falsos de Babilônia. Quando as pessoas estão embriagadas, elas não pensam com clareza e são facilmente controladas.
19. O segundo grupo pensará que Babilônia poderá protegê-los. Nessa ocasião o mundo inteiro será desviado por Babilônia, com exceção de um remanescente fiel.
20. O texto bíblico diz que a prostituta está montada numa besta escarlate. Enquanto a prostituta representa uma entidade religiosa, a besta representa um poder político. A ideia de montar em uma besta indica domínio; isso significa que esse sistema religioso, no tempo do fim, dominará os poderes seculares e políticos.
21. A prostituta foi retratada de maneira extravagante, vestida de púrpura e escarlate, e adornada com ornamentos de ouro, pedras preciosas e pérolas.
22. A cor escarlate (cor de sangue) corresponde ao caráter opressor desse sistema que se embriagou com o sangue dos mártires.
23. As vestes da prostituta falsifica as vestes do sumo sacerdote no Antigo Testamento, que incluíam as cores púrpura, escarlate e ouro.
24. A inscrição blasfema na testa da prostituta substitui a inscrição “SANTIDADE AO SENHOR” na mitra do sumo sacerdote.
25. O cálice na mão da prostituta é para dar a aparência da verdade para esconder o vinho, que representa as falsidades do sistema religioso de Satanás no fim dos tempos, a fim de seduzir o mundo para longe de Deus.
26. A besta escarlate é identificada como a que “era e não é”, mas que está para emergir do abismo e caminha para destruição. Essa frase constituída de três partes é, antes de tudo, uma contrafação do nome divino, YAHWEH: Aquele “que é, que era e que há de vir” (Apocalipse 1:4 e 4:8).
27. Além disso, essa frase indica as três fases da existência da besta. A besta “era” uma referência as suas atividades anteriores seu período de perseguição e domínio (1260 anos proféticos ou 42 meses); a besta “não é” uma referência a ferida mortal em 1798, quando ela desapareceu do cenário mundial por algum tempo, no entanto “está para emergir” uma referência a sua sobrevida após a cura da ferida mortal.
28. Apocalipse 17 descreve essa terceira fase, quando a prostituta Babilônia, se assenta sobre essa besta que ressurgiu.
29. Mais uma vez, haverá uma união da religião com a política, assim como existiu na idade média, e a perseguição ocorrerá novamente.
30. Para entender as sete cabeças se requer uma mente sabia. O anjo explicou que as 7 cabeças eram 7 montes.
31. Há muitas maneiras de interpretar os sete montes e alguns tradutores consideram que essas 7 montanhas fazem alusão às 7 colinas sobre as quais a cidade de Roma está situada.
32. Essa interpretação esbarra em dois problemas: A palavra grega oroi significa montes e não colinas.
33. Há também 7 reis, que são simbolizados pelos 7 montes e esses montes são sucessivos, não simultâneos como indica a profecia.
34. Esses montes não simbolizam reis de maneira individual, pois o livro do Apocalipse não lida com indivíduos, mas com sistemas.
35. Portanto, os 7 montes simbolizam 7 grandes impérios sucessivos que dominaram o mundo ao longo da história, mediante os quais Satanás se opôs a Deus e seu povo.
36. Da perspectiva de tempo de João, 5 desses impérios já haviam caído, 1 deles existia e o outro ainda não havia chegado ao poder. embora os intérpretes adventistas não concordem em uma única opinião, muitos defendem que os 5 que haviam caído foram os grandes reinos que dominaram o povo de Deus nos tempos do Antigo Testamento: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia.
37. O reino que existia nos dias de João era o Império Romano.
38. O reino que não havia chegado era o papado romano, que viria depois de João e após a queda do Império Romano pagão.
39. O oitavo deve ser a sétima cabeça que recebeu a ferida mortal.
40. Hoje vivemos no momento da cura da ferida mortal. O oitavo poder mundial aparecerá em cena pouco antes do fim e caminhará para perdição.
41. Diferentes interpretações têm sido oferecidas em relação à identidade dos 10 reis. No entanto o Apocalipse não revela com precisão quem eles são.
42. Se pudermos traçar um paralelo com os dez dedos dos pés da estátua poderíamos considerar que esses 10 chifres representam as 10 nações que apoiarão a prostituta. antes da pedra ser lançada sem o auxílio de mãos.
43. Tudo indica que o dragão, a besta do mar, o falso profeta e uma confederação política mundial vão unir as forças para perseguir o povo de Deus.
44. Os 10 chifres, que são os poderes que sucedem as nações divididas da Europa, cheios de ódio, se voltarão contra a prostituta, Babilônia – a manifestação do papado no tempo do fim -, fazendo-a desolada e despojada. Simbolicamente, eles comerão sua carne e a destruirão com fogo.
45. Esse sistema religioso apóstata do tempo do fim sofrerá a plenitude do juízo divino, juntamente com todos aqueles que escolheram se identificar com ele.- Qual promessa específica foi dada em Apocalipse 17:14 e o que essa promessa significa para nós?
- Quais são as diferenças e semelhanças entre as duas mulheres citadas no livro do Apocalipse?
- Antes do pleno colapso moral de Babilônia Deus usará sua Igreja para fazer um apelo especial para muitas pessoas sinceras que estão em outras igrejas. Que apelo será esse?
29 de março de 2019 às 20:14 #14596Lição 13: “Faço novas todas as coisas”
1. Os capítulos restantes do Apocalipse descrevem a destruição de Babilônia, a destruição de Satanás e de todo o mal, a vitória dos justos e o estabelecimento do reino eterno de Deus.
2. A destruição desse sistema religioso apóstata que é responsável por induzir os poderes seculares a perseguir e a prejudicar os cristãos fiéis significa uma boa notícia para o povo de Deus.
3. A destruição de Babilônia é a resposta a oração do povo de Deus, na cena do quinto selo. (Apocalipse 6:10).
4. A volta de Cristo retratada na parábola das bodas e em Apocalipse 19:8 e 21:9 e 10 finalmente encontra seu cumprimento.
5. A volta de Jesus é retratada em várias passagens da Bíblia como uma festa de casamento.
6. Podemos encontrar várias razões para esse nível de comparação: vestes nupciais, convidados, festa, noivo, noiva, etc.
7. Todos esses componentes encontram certo paralelo nas bodas do Cordeiro. Um exemplo são os trajes nupciais fala do caráter dos noivos, a festa representa uma reunião de família, o noivo e a noiva são os personagens principais e os convidados são as testemunhas.
8. Na parábola de Mateus 22, contada por Jesus, há espaço até para uma representação do juízo investigativo que ocorrerá antes das bodas. O rei vem para ver os convidados, a fim de verificar se todos têm trajes nupciais, vestes lavadas e embranquecidas no sangue do Cordeiro – que representa o caráter dos salvos.
9. Nessa metáfora há uma explicação plausível para todos os símbolos nupciais. (1) A festa = reunirá todo o universo de Deus; (2) O noivo = É aquele que deu a maior prova de amor; (3) A noiva = É a detentora da maior prova de amor; (4) As vestes nupciais = representa os atos de justiça da noiva, os traços do seu caráter).
10. Em Apocalipse 19:8 a roupa da noiva é um presente do noivo. O texto descreve a roupa da noiva como um “linho finíssimo, resplandecente e puro”.
11. Isso simboliza os atos de justiça dos santos, provenientes de sua união com Cristo, que vive neles.
12. Na parábola, um dos convidados preferiu usar suas próprias vestes em lugar das vestes nupciais oferecidas pelo Pai do noivo, e foi por isso expulso da festa.
13. Em Apocalipse 3:18, no conselho dado a Laodiceia, além das vestes é dito que os salvos precisam comprar ouro e colírio. O ouro representa a fé e o colírio o discernimento que o Espírito Santo oferece.
14. Na lição de quinta feira a nova Jerusalém é referida como a noiva e a esposa do Cordeiro.
15. Na descrição da cidade de Jerusalém como a noiva é fácil perceber que ela representa a noiva em contraste com Babilônia.
16. Jerusalém representa os reino dos salvos e Babilônia o reino dos perdidos. Babilônia destrui a Jerusalém terrestre, mas a “nova” Jerusalém já mais será destruída.
17. A nova Jerusalém é citada como a noiva no sentido em que ela representa os filhos do reino de todas as épocas.
18. Portanto essa aplicação de João é simbólica. A noiva representa os filhos do reino de todas as eras.
19. Percebam que a área da cidade totaliza 144 estádios, uma referência ao número de salvos que serão transladados sem passar pela morte na segunda vinda de Jesus.
20. Há também uma referência a 12 portas onde estão inscritos os nomes das 12 tribos de Israel. O que parece indicar que todos os salvos de certa forma vão pertencer a uma dessas tribos.
21. Logo, Jerusalém é citada como a noiva do Cordeiro porque ela representa todos os filhos do reino.
22. O currículo de Satanás é repleto de derrotas. Ele foi derrotado no Céu; foi derrotado no deserto, foi derrotado na cruz e será derrotado na batalha do Armagedom.
23. Essa será a última batalha, depois do último engano e depois da última mentira.
24. No livro, o Grande Conflito, Ellen White descreve as cenas da volta de Cristo. Mas ela mesma diz que nenhuma mente mortal é apta para conceber seu esplendor.
25. Um período de mil anos é descrito na Bíblia antes do juízo final.
26. Nesse período Satanás estará simbolicamente preso. Preso pelas circunstâncias, visto que não terá ninguém para tentar ou ferir.
27. Ao longo da história, Satanás levantou dúvidas a respeito do caráter de Deus e de sua relação com os seres que Ele criou. Durante o milênio, o Senhor permitirá que os salvos acessem os registros da história a fim de encontrar respostas para todas as questões acerca da justiça e imparcialidade da Divindade.
28. O povo de Deus será capaz de ver, sem sombra de dúvida, que as acusações de Satanás eram infundadas. Então eles estarão prontos para testemunhar a execução da justiça de Deus no juízo final dos perdidos.
29. O Apocalipse faz referência a um novo céu e uma nova terra. Novo aqui não é uma referência a origem ou tempo, é uma referência a qualidade.
30. Em relação ao mar, que João diz não ter visto, a maioria dos intérpretes acham que ele está falando do mar como símbolo de separação. Outros acham que é uma referência ao mar que o cercava, como se estivesse dizendo que não viu na nova terra um mar semelhante aquele.
31. A presença do Senhor tornará a vida na Terra um paraíso. Não haverá na nova terra nada que lembre a antiga terra de pecado.- Você tem alguma pergunta para fazer durante o milênio?
- O que você acha que vamos fazer durante a eternidade?
- Existe alguma coisa em especial que você gostaria de fazer durante a eternidade?
- Ao chegar ao final desse livro preciso lhe fazer uma pergunta: Qual é o propósito do livro do Apocalipse?
- Você acha que o milênio é necessário?
- Em sua opinião, por que a ausência das vestes nupciais em um dos convidados para as bodas se mostrou algo tão ofensivo para o rei?
- Em sua opinião por que Deus reservou um livro da Bíblia para revelar o que iria acontecer nos últimos dias?
- Embora não sejamos salvos por nossas obras, qual é a posição que os “atos justos” ocupam em nossa vida?
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