Estações da Família
Este tópico contém 11 respostas, possui 1 voz e foi atualizado pela última vez por Agência T7 4 anos, 6 meses atrás.
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1 de abril de 2019 às 09:00 #14639
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5 de abril de 2019 às 23:13 #14643Lição 1: Os ciclos da vida
Introdução
1. Depois de um trimestre estudando sobre profecias – e a essência da profecia e revelar o que a vida será – estamos começando um novo trimestre (que promete nos confrontar com a vida tal qual ela é.
2. A primeira lição fala sobre os ciclos da vida. Eu estava olhando a figura ilustrativa ao lado da minha esposa e ela fez o seguinte comentário: O autor dividiu a vida em seis ciclos; o sexto ciclo é a sepultura. Eu estou no quarto ciclo e você no quinto, veja qual é o seu próximo ciclo. Eu sorri e disse pra minha esposa: O autor cometeu dois erros. Primeiro ele omitiu o sétimo ciclo; esqueceu de colocar depois da sepultura a figura da volta de Jesus; o segundo erro foi esquecer de colocar uma seta ligando cada figura a sepultura, pois a vida nem sempre segue a ordem que esse quadro apresenta.
3. Nessa semana, examinaremos as estações e o ritmo da nossa vida, especialmente na medida em que elas impactam a nós e a nossa família.Desenvolvimento
1. Toda vida tem um princípio. Exceto a vida de Deus.
2. Deus criou a vida na terra. Portanto o princípio da vida na terra foi uma decisão de Deus.
3. O livro de Gênesis deixa claro que a terra já existia; porém, era sem forma e vazia.
4. Portanto, o início da terra está associado as condições pra que haja vida e a criação da vida.
5. Antes do princípio da Terra, o Pai, o Filho e o Espírito Santo já estavam aqui. Eles decidiram juntos oferecer um novo ciclo à Terra.
6. A terra foi criada num ciclo de sete dias. Especificamente no sétimo dia nada foi criado.
7. O sétimo dia foi criado para demarcar o fim do ciclo semanal e como um dia de celebração, gratidão e adoração.
8. Após o pecado a terra incorreu em outro ciclo: o que hoje conhecemos.
9. Nunca foi plano de Deus que a terra se envolvesse nesse siclo. Esse novo ciclo desorganizou a terra.
10. O novo ciclo da terra não alterou alguns pontos do ciclo anterior. Ainda existe ritmo e regularidade e várias outras evidências do ciclo anterior.
11. No livro de Eclesiastes (3:1 a 8) Salomão fala de vários ciclos da vida. Esses ciclos estão demarcados por dois pilares: o nascimento e a morte – o início e o “fim”.
12. Entre esses dois pilares se encontram vários ciclos. Todos esses ciclos nos oferecem oportunidades e experiências.
13. Os cientistas afirmam que o nosso próprio corpo passa por vários ciclos ao longo de 24 horas. Esses ciclos ou mudanças ou ritmos são chamados de ciclo circadiano.
14. O ciclo circadiano é comparado como um relógio biológico que regula as principais necessidades do nosso corpo: sono (dia e noite), fome (apetite ou falta de apetite) sede, frio, calor, humor, etc.
15. O ritmo circadiano ou ciclo (do latim = cercas do dia). São ritmos que provém de aspectos externos e internos.
16. Os ciclos, como podemos observar, passam por variações. Essas fases da vida estão sujeitas a mudanças e essas mudanças exigem adaptações.
17. A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas cuja vida e família foram grandemente transformadas pelo inesperado. Jó é um exemplo do que pode acontecer com qualquer um de nós.
18. Durante certos ciclos ou períodos de nossa vida podemos criar hábitos. Quando um comportamento se repete muitas vezes, produz um hábito, os hábitos podem dar origem a um traço de caráter.
19. Julgamos que um comportamento transformou-se num traço de caráter quando observamos que tal comportamento está fora do controle da pessoa.
20. Só Deus pode mudar um traço de caráter. Essa é a essência do plano da salvação.
21. É o Espírito Santo quem muda nossos traços de caráter.
22. Podemos crer em transições ou mudanças pois o evangelho propicia isso.
23. A vida depende de interações – fomos criados para interagir. Além disso, somos completamente dependentes dos outros.
24. As interações influenciam as mudanças e o nosso ritmo de vida; principalmente quando somos proativos.
25. Pense que podemos influenciar a vida de outras pessoas tanto para o bem quanto para o mal.
26. Precisamos estar com Jesus em qualquer ciclo de nossa vida.Conclusão
- Até que ponto o sábado é um ponto de referência?
- Em que sentido o sábado é um dia de descanso?
- Como Adão e Eva descansou se ainda não tinham trabalhado?
- Que lições você extraiu do estudo da lição dessa semana?
12 de abril de 2019 às 23:08 #14673Lição 2: As escolhas que fazemos
Introdução
1. Nessa semana, examinaremos a importância das escolhas que fazemos, como devemos fazê-las e o impacto que elas têm sobre nós e sobre o nosso próximo.
2. Muitos de nós já lamentamos uma escolha que fizemos.
3. Algumas escolhas são simples e até se tornam rotineiras, enquanto outras transformam a vida e têm consequências eternas, não apenas para nós, mas também para as pessoas que vivem em nosso entorno.
4. Portanto, é fundamental avaliar bem nossas decisões, especialmente as grandes, as que podem trazer consequências que afetam para sempre a nossa vida.Desenvolvimento
1. Então, somos seres volitivos. Isso quer dizer que Deus nos criou com a capacidade de decidir e organizar nossa própria conduta.
2. Mas, por causa do pecado, também somos fracos de vontade. Quantas vezes resolvemos fazer o que tínhamos resolvido não fazer ou resolvemos não fazer o que tínhamos resolvido fazer.
3. Deus criou o ser humano com uma dádiva muito sagrada: o livre-arbítrio ou a livre escolha. Como ser moral, temos o direito de tomar nossas próprias decisões.
4. O Senhor não nos força a amá-Lo. O amor, para que seja verdadeiramente amor, tem que ser oferecido livremente.
5. A Bíblia nos conta a história de um Deus Criador que sem coerção deseja conquistar o coração das suas criaturas.
6. Existe, porém, uma teologia que faz oposição a do livre-arbítrio, chamada de teologia da predestinação.
7. Essa teologia defende a ideia de que não importa as escolhas que os homens façam eles já nascem predestinados para salvação ou perdição.
8. Os Adventistas rejeitam essa teologia. A Bíblia ensina que o esforço de Deus é para salvar a todos.
9. Baseado no esforço de Deus para salvar a raça humana podemos dizer que se há uma pré-destinação essa pré-destinação é para salvação.
10. Certamente Deus nos escolheu para salvação; porém, no fim, temos que fazer a escolha de aceitar essa salvação.
11. Temos que fazer várias escolhas durante a vida. Mas três são básicas: [1] a religião que vamos professar (essa escolha precisa levar em conta se os seus princípios doutrinários estão em harmonia com a Bíblia); [2] a profissão que queremos pra nossa vida (dessa decisão depende de nossa realização pessoal e profissional); [3] e a pessoa com a qual vamos nos casar (dessa decisão depende nossa realização pessoal, emocional e social.
12. Antes de tomar qualquer uma dessas três decisões é prudente buscar aconselhamento.Conclusão
- As escolhas dos amigos também é determinante para nossa felicidade e dos nossos filhos?
- Que cuidados precisamos ter na escolha do cônjuge?
- Que critérios um cristão deve ter na hora de escolher uma profissão? Ganhar muito dinheiro deve ser um dos critérios?
- Como você entende essa declaração de Jesus: “porque onde está o teu tesouro, aí estará também teu coração” (Mateus 6:21)?
- Você fez alguma escolha importante essa semana?
- Você pode citar um episódio da Bíblia em que uma escolha errada prejudicou muita gente? Qual foi?
- Que princípios você indicaria para ajudar uma pessoa a tomar uma decisão importante?
- Qual é a nossa principal desvantagem em relação a Adão e Eva?
19 de abril de 2019 às 19:47 #14708Lição 3: Preparando-se para a mudança
1. Nessa semana analisaremos algumas mudanças que, mais cedo ou mais tarde, de uma maneira ou de outra, todos nós enfrentaremos.
2. Algumas dessas mudanças afetarão a nossa vida e a vida de nossa família para sempre.
3. As mudanças fazem parte da vida. Elas ocorrem o tempo todo.
4. A biologia nos ensina que elas existem na estrutura mais básica da vida.
5. E a física demonstra que algumas delas são responsáveis pela condição de vida de nosso planeta.
6. Considerando que as mudanças começam logo após o nosso nascimento – embora, algumas já ocorram antes -, e que algumas dessas mudanças só serão percebidas quando tivermos uma idade que favoreça essa percepção; nos permitam falar sobre as mudanças que mais nos afetam.
7. Antes, porém, de discorrer sobre essas mudanças, – algumas até alheias a nossa vontade -, consideremos dois pontos: as mudanças podem nos pegar despreparados ou não e podem acontecer com o nosso consentimento ou não.
8. Algumas mudanças nos pegam despreparados. Vivemos num mundo de pecado e estamos sujeitos há certas consequências.
9. Outras resultam de nossas escolhas e podem ser boas ou ruins.
10. A Bíblia nos oferece orientação, ajuda, consolo e esperança, para todo tipo de mudança.
11. A Bíblia também nos ensina a fazer as melhores escolhas.
12. Quando confiamos em Deus e em Sua Palavra nos preparamos para fazer as escolhas mais sábias e para aceitar até as mudanças mais radicais.
13. Certamente você já ouviu essa frase: “Eu não pedi pra nascer”. É verdade; nascer não faz parte de nossas escolhas.
14. Mas considere que nascer é uma dádiva e um privilégio. Você pode até discordar dessa afirmação, mais isso não vai mudar essa realidade.
15. Uma vez que nascemos e existimos, precisamos aprender a lidar com essa realidade.
16. Essa realidade (a vida) nos permitirá fazer escolhas e essas escolhas produzirão mudanças.
17. Certamente o casamento é um dos maiores modificadores da vida. A primeira organização social mencionada na Bíblia é o casamento.
18. O casamento, frequentemente, não é uma decisão imposta. Mas as implicações dessa escolha produz muitas mudanças.
19. Segundo a Bíblia, o casamento é entre um homem e uma mulher; após o casamento surge uma nova família; os recém-casados devem morar em outra casa; os interesses passam a ser recíprocos; o casal deve viver um para o outro.
20. Qualquer mudança nesse padrão atrairá consequências desastrosas.
21. Outro fator de mudança é a paternidade e a maternidade. Após o nascimento do primeiro filho a vida do casal nunca mais será a mesma.
22. Uma coisa que todos os pais sabem é que os filhos não vêm com um manual do proprietário. Portanto, os que se casam e pretendem ser pais devem começar o preparo muito cedo.
23. Uma coisa que os pais não vão poder evitar é que seus filhos reproduzam seus traços de caráter.
24. Um tipo de mudança inevitável e que requer preparo prévio é a velhice.
25. Já nascemos envelhecendo; não podemos parar o tempo. E, a medida que o tempo passa, vamos ficando mais velhos.
26. Podemos nos preparar para a velhice. Como já estudamos, a vida é feita de ciclos.
27. Se queremos que o ciclo da velhice perdure por mais tempo, com qualidade de vida, temos que investir nessa intenção, nos ciclos antecedentes.
28. De todas as mudanças, a que produz mais impacto é a morte. Seja lá como se apresente.
29. A morte não estava nos planos do Criador. Ela é uma das consequências do pecado.
30. Para a maioria das pessoas a morte produz uma mudança definitiva. Para quem crer na Bíblia é uma mudança radical, mas não definitiva.
31. A ressurreição de Jesus destruiu o poder da morte. Quem crer em Cristo ainda que morra viverá.- Devemos nos preparar para a morte?
32. Como todas as outras mudanças a morte requer preparo. Principalmente porque ela quase sempre chega de modo inesperado.
33. Com a morte terminam todas as nossas escolhas. Porque a morte é um estado de inconsciência.
34. Só teremos uma vida e depois a morte. Após o pecado a vida tornou-se a única oportunidade para voltarmos a viver outra vez.
35. Mas essa oportunidade é só mediante Jesus Cristo. Como diz João: “Quem tem a Cristo tem a vida, e quem não tem o Filho de Deus, esse tal não tem a vida”.
36. A vida é um período que temos para fazer a escolha mais importante que existe.
37. Atribuem a Sócrates a seguinte frase: “Quando você nasceu, você chorava e todos sorriam, viva a vida de tal modo, que por ocasião de sua morte, todos estejam chorando e só você rindo”.- Em que ciclo da vida você se encontra?
- Você tem consciência que cada ciclo envolve escolhas e consequências?
- Que coisas podem impactar positivamente ou negativamente nossas escolhas?
- Como o pecado pode produzir mudanças nos quatro temas citados no estudo da lição dessa semana (casamento, paternidade/maternidade, velhice e morte)?
- Aceitar a Jesus como nosso Senhor e Salvador pode produzir também mudanças significativas quanto a esses quatro itens?
- Você está se preparando para a morte ou acha que isso não é necessário?
- Como você está se preparando para a morte?
- O tema da lição dessa semana trouxe algum benefício pra sua vida?
26 de abril de 2019 às 20:27 #14769Lição 4: Como lidar com a solidão
1. Essa semana, examinaremos a questão da solidão, um problema que todos estamos sujeitos. Vamos estudar esse tema utilizando uma abordagem interrogativa.
2. Quem foi a primeira pessoa no mundo que sofreu de solidão?
3. Quem foi a primeira pessoa a detectar a solidão como um problema?
4. Como foi resolvido o primeiro problema de solidão?
5. O que é solidão? (Dicionário: Estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só”).
6. O que devemos fazer para livrar-nos da solidão?
7. Quais são alguns tipos de solidão que você conhece?
8. Qual é o pior tipo de solidão e por que?
9. A lição dessa semana menciona 5 tipos de solidão, qual é a que mais te intimida?
10. Algumas pessoas optam por viverem sozinhas. O que você acha dessa opção?
11. Como você interpreta o ditado popular “É melhor viver só do que mal acompanhado”?
12. Você já sentiu solidão no meio de uma multidão?
13. A solidão pode tornar-se um problema patológico? Em que circunstâncias?
14. Você já ajudou alguém que estava passando por um momento de solidão? Como você ajudou?
15. Porque as pessoas sentem solidão na Igreja?
16. Vamos analizar agora os 5 momentos de solidão mencionados na lição:
16.1. Solidão por falta de companheirismo ou amizade.
16.1.1. O que provoca esse tipo de solidão?
16.1.2. As pessoas tímidas estão mais sujeitas a esse tipo de solidão?
16.1.3. As redes sociais podem resolver esse tipo de solidão? Se não, por que não?
16.2. Solidão por encontrar-se solteiro.
16.2.1. Alguém aqui já sentiu esse tipo de solidão?
16.2.2. Paulo menciona um tipo de vantagem pra esse tipo de solidão. Que vantagem é essa?
16.2.3. Você estaria disposto(a) a fazer esse tipo de sacrifício? Ou não é sacrifício pra você?
16.2.4. Quais são as vantagens e as desvantagens de permanecer solteiro?
16.2.5. Você teria coragem de se casar com alguém que você conheceu por meio das redes sociais? Existe algum tipo de perigo nesse tipo de relacionamento?
16.3. Solidão quando o casamento acaba.
16.3.1. Alguém aqui já lidou com esse tipo de solidão?
16.3.2. Quem são as maiores vítimas quando ocorre o divórcio?
16.3.3. O que alguém pode fazer pra evitar o divórcio?
16.3.4. Em que circunstâncias o divórcio não pode ser evitado?
16.3.5. Como podemos entender a frase de Jesus: “O que Deus uniu não separe o homem”?
16.3.6. Existem casais que não foram unidos por Deus?
16.3.7. Qual é o saldo negativo de um divórcio? Existe algum saldo positivo?
16.4. Solidão provocada pela morte de alguém da família ou de um amigo.
16.4.1. Quem morreu primeiro, Adão ou Eva?
16.4.2. Alguém aqui já lidou com esse tipo de solidão? Onde você encontrou força para superar essa solidão? Ou nunca superou?
16.4.3. Que conforto a Bíblia oferece para esse tipo de solidão?
16.4.4. O conhecimento de que um dia vamos encontrar com a morte afeta sua maneira de viver?
16.4.5. Qual é a promessa bíblica para o tipo de solidão provocada pela morte?
16.5. Solidão Espiritual.
16.5.1. Você certamente percebeu que esse tipo de solidão ocorre quando somente um dos cônjuges se converte e o outro se torna especialmente difícil ao novo estilo de o outro adotou.
16.5.2. Alguém da classe já conviveu com esse tipo de situação?
16.5.3. Qual é a melhor decisão a tomar nessa hora?
16.5.4. Quais as implicações provenientes dessa realidade?
17. Vocês perceberam que a solidão pode ocorrer alheia a nossa vontade.
18. Como nossa Igreja pode ser mais sensível às necessidades das pessoas solitárias?
19. O fato da igreja ter sido comparada com um corpo tem alguma ligação com o estudo desse tema?
20. O fato da Divindade Bíblica se auto apresentar como três pessoas tem alguma ligação com o estudo desse tema?
21. Você acha que a formação da família é uma indicação de que a vida precisa ser compartilhada?
22. Uma pessoa pode sofrer de solidão rodeado de pessoas?
23. Segundo o anjo que apareceu a Maria, qual deveria ser o nome do Messias prometido? (Emanuel)
24. Qual o significado do nome Emanuel? (Deus conosco)
25. O significado do nome de Jesus tem algum sentido para quem está sofrendo de solidão?
26. Que lições você levará pra vida do estudo da lição dessa semana?3 de maio de 2019 às 17:29 #14798Lição 5: Conselhos para famílias
1. As ideias principais do estudo da lição dessa semana foram extraídas do livro de Provérbios. Esse livro orienta os pais a compartilhar suas experiências e convicções para a próxima geração.
2. Nesse aspecto, o livro de Provérbios apresenta certa semelhança com o livro de Deuteronômio, principalmente o capítulo 6:4 a 9.
3. Há, no entanto, uma diferença muito sutil entre o livro de Deuteronômio e o livro de Provérbios, enquanto que o livro de Deuteronômio convoca os pais para discipular seus filhos, o livro de Provérbios, além de convocar os pais, convoca os filhos para aceitarem o discipulado dos pais.
4. Há também uma semelhança entre o conteúdo dos dois livros que não podemos passar por alto: A prática dos dois processos precisam colocar Deus no centro.
5. Isso quer dizer o seguinte: Tanto o pai que discípula como o filho que é discipulado, precisam compreender que Deus é o conteúdo principal de todo o processo de transmissão de experiência e de ensino.
6. Seja qual for a nossa situação ou fase da vida, (como discípulo ou discipulador) o livro de Provérbios reúne instruções que devemos aprender e ensinar.
7. Pense agora numa receita culinária; os ingredientes isolados não são tão interessantes, no entanto, a união de todos os ingredientes ou sua mistura, produz o prato principal.
8. É o que ocorre no livro de Provérbios: há muitos ingredientes, mas o prato principal chama-se família.
9. Se continuarmos construindo o pensamento em cima da metáfora supracitada, poderemos dizer que cada elemento da família é um ingrediente, mas a família é o prato principal. A família é o bolo ou a torta, etc.
10. Dando continuidade a metáfora, o primeiro ingrediente citado na lição é a mulher. A mulher nesse contexto ocupa três papéis: esposa, mãe e avó.
11. Os três papéis da mulher são imprescindíveis na construção da família.
12. No entanto, a lição fala da mulher certa, que no livro de Provérbios, 5:18 é identificada como a “mulher da mocidade” e 31:10 a 31 é identificada como “mulher virtuosa”.- Se existe a mulher certa, qual é a mulher errada? (O livro de provérbios censura todo tipo de relacionamento marital fora do casamento).
13. A mulher errada é um ingrediente falso que vai estragar a receita do bolo.
14. Qualquer tipo de relacionamento extraconjugal é um desastre pra família; é um bolo solado.
15. Qualquer tipo de relacionamento extraconjugal é considerado ilícito pela palavra de Deus. A infidelidade enfraquece os laços familiares e as vezes destrói esses laços.
16. Algumas ideias estão implícitas nesse tema:
16.1. Escolha.
16.2. Compromisso.
16.3. Fidelidade.
16.4. Intimidade.
16.5. Afetividade.
16.6. Efetividade.
17. A escolha da mulher certa e a respectiva fidelidade aos laços conjugais trás recompensas abundantes.
18. Outro ingrediente, além da mulher, é o homem. Da união desses dois ingredientes surge um terceiro: os filhos.
19. Os filhos são o resultado da influência dos pais. Os filhos estão sob a influência dos pais até a idade adulta.
20. Lançando mão da mesma metáfora podemos dizer: da mistura dos ingredientes Pai e mãe, surgem novos ingredientes chamados: filhos. Todos indispensáveis na confecção do prato principal.
21. A mistura dos dois ingredientes “pai e mãe” impacta na formação do terceiro ingrediente chamado “filho”.
22. Traduzindo: O caráter dos pais tem impacto direto sobre seus filhos e sobre o legado a eles transmitido.
23. Resumindo: Os pais devem identificar o que é prioridade no processo de educação dos filhos.
24. Devem reconhecer se estão semeando para esse mundo ou para a eternidade.
25. No processo de educação dos filhos há grandes desafios. Um deles é a disciplina ou correção.
26. Há três tipos de disciplina/correção: verbal, experiencial e física.
27. As três são eficientes se aplicadas do modo correto.- Como pode ser considerado correto, quanto à aplicação de uma disciplina/correção?
27.1. Que a disciplina não seja aplicada como forma de punição ou expressão de autoridade; que seja uma correção redentiva.
27.2. Que o filho se sinta amado pelos pais até nesse momento. Isso faz que a disciplina seja corretiva e redentiva.
28. Outro aspecto apresentado na lição é a maneira como a família deve procurar conviver. De forma cômica, o livro de Provérbios critica alguns comportamentos.
29. Alguém insinuou certa vez que Salomão era um tanto machista, pois seu humor em alguns versos representava certa crítica ao comportamento feminino.
30. Salomão viveu numa cultura, de certo modo, machista. Mas, tenho pra mim, que talvez, em alguns versos, ele tenha refletido sua própria experiência.
31. O capítulo 31 não parece traduzir o pensamento de um homem machista; talvez o contrário.
32. Não podemos negar que alguns desses versos apresentam certa dose de humor. Também não podemos negar a importância do humor nas relações familiares.
33. Dois aspectos importantes para evitar problemas na família é a comunhão com Deus (através dos cultos diários) e o compromisso mútuo de comunicar suas necessidades e sentimentos.
34. O livro de Provérbios termina com um elogio a uma certa mulher identificada pelo pseudônimo de “mulher virtuosa”.
35. É um poema nos moldes hebraicos: cada estrofe começa com uma das 22 letras do alfabeto hebraico.
36. A esposa descrita aí é uma super-mulher. Não creio que a mesma esteja sendo apresentada como modelo.
37. O verso 30 destaca a principal virtude dessa mulher. Sua principal virtude não está no que ela faz, mas a Quem ela teme.
38. O poema parece indicar que entre as diversas virtudes citadas a maior de todas é temer ao Senhor.
39. Em sendo assim, a maior de todas as virtudes não é o que se faz é com quem se vive.
40. “Virtuosa”, nesse contexto, seria sinônimo de mulher temente a Deus.- De que maneira o estudo da lição dessa semana serviu para fortalecer seus laços familiares?
- Qual a melhor rede de apoio para as famílias cristãs?
- O que você entende por rede de apoio? Seria algo como pessoas amigas interessadas em te ajudar?
10 de maio de 2019 às 20:58 #14860Lição 6: A canção de Amor do Rei
1. Nesta semana, examinaremos o casamento conforme é retratado no livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos do rei Salomão. Nenhum outro livro da Bíblia tem sido interpretado de tantas maneiras diferentes como o livro de Cantares. Isso se deve ao fato de que muitos acham que não há nesse livro nenhum tema especificamente religioso e Central.
2. A ideia que se tem é que o livro de Cantares é o registro pessoal de alguém apaixonado; uma espécie de diário romântico do rei Salomão.
3. Talvez Salomão não tivesse interesse em publicá-lo. A maioria das pessoas que escrevem um diário não pretendem que seus escritos sejam publicados.
4. Há quem pense que o livro de Cantares seja o conteúdo do diário do rei Salomão que veio ao público após a sua morte.
5. Há quem pensa que o livro de Cantares é um livro de Poemas escritos por Salomão para casais apaixonados. Muitos desses poemas, ao longo do tempo, transformaram-se em músicas para festas de casamento.
6. Se o Espírito Santo permitiu que esse livro (diário ou coletânea de pensamentos) fosse incluso no “cânon” bíblico é porque ele tem muito pra ensinar aos filhos de Deus. Principalmente sobre romantismo, afetividade e relacionamento conjugal.
7. A presença desse livro entre os demais livros da Bíblia parece indicar a importância que o Espírito Santo dá ao casamento e ao relacionamento conjugal.
8. Alguns teólogos acham que o livro é apenas uma metáfora, usada pelo rei Salomão, para referir-se a um modelo de amor parecido com o amor que devemos demonstrar por Deus.
9. Não podemos ignorar que o amor conjugal revela alguns aspectos do amor que devemos ter por Deus. Por exemplo: requer fidelidade, perseverança, demonstração, etc.
10. Não podemos concordar, entretanto, que o livro de Cantares seja apenas uma metáfora do amor que deve existir entre a criatura e o Criador. O conteúdo do livro indica o relacionamento entre um homem e uma mulher que estão apaixonados.
11. Os personagens do romance são citados por nome. Ele e ela na maioria das vezes por um título e na conclusão do livro por nome (6:13); ela é identificada pelo nome sulamita e ele (8:11) pelo nome de Salomão.
12. Pelo que se demonstra no texto “sulamita” deve ser um apelido ou pseudônimo.
13. Mas o livro de Cantares não fala só de romantismo e de momentos prazerosos; fala também de desafios e de conflitos conjugais.
14. Esse livro é o único livro da Bíblia que explora o tema da sexualidade de forma mais explícita.
15. Esse tema ou assunto costuma gerar certo desconforto na maioria das pessoas. Mas no livro de Cantares ele é tratado com naturalidade e com respeito.
16. O livro ignora certos tabus e explora esse tema com dignidade. Deixa transparecer que esse tema é essencial à vida e, além disso, é um dom dado pelo Criador para suas criaturas.
17. Nesse livro, o amor ganha vida e expressão. Os protagonistas revelam vários componentes necessários para convivência.
18. Alguns desses componentes:
18.1. Amor.
18.2. Romantismo.
18.3. Amizade.
18.4. Intimidade.
18.5. Comprometimento.
18.6. Confiança.
18.7. Fidelidade.
19. Tomando em conta os desafios que o amor conjugal está sujeito, o livro de Cantares nos ajuda a lembrar que o amor verdadeiro não é natural ao coração humano, é um dom do Espírito Santo (Romanos 5:5).
20. Cantares nos convida a fazer desse amor uma força ativa em nosso relacionamento conjugal.
21. O livro apresenta várias seções com expressões que sugerem desejos sexuais e experiências sexuais. Fácil é concluir que há uma reciprocidade amorosa, respeitosa e comprometida em todo o contexto.
22. Alguns intérpretes buscam encontrar nas páginas do livro de Cantares apoio para alguns desvios sexuais. Uma leitura honesta afasta todas essas pretenções.
23. A leitura honesta desse livro mostra que no ambiente íntimo não deve haver força, nem manipulação. Mas, sim, que a experiência sexual é decorrente de um compromisso e não deve ocorrer fora do casamento.
24. O livro de Cantares nos ajuda a reconhecer que a união conjugal é a mais completa que existe. Essa união permite que todos os aspectos humanos se unam: físico, intelectual e espiritual.
25. O livro sugere que a experiência sexual deve ocorrer no tempo certo, do modo certo e com a pessoa certa; em um contexto de aliança e segurança.
26. Essa união permite que dois indivíduos configurem a unidade que existe na divindade e que se tornem pró-criadores.
27. Assim, podemos afirmar, que na união conjugal, homem e mulher simbolizam um traço do caráter de Deus. Mas, também, podem destruir a imagem de Deus com uma conduta incorreta.
28. Qualquer envolvimento sexual fora do padrão sugerido por Deus é uma desonra às três pessoas da divindade.
29. Em nossa condição humana e pecaminosa podemos ofender a Deus com certas práticas sexuais. Os casais cristãos precisam levar a sério os conselhos bíblicos.
30. Coisa alguma, a não ser a verdade de Deus, é capaz de tornar o homem sábio para salvação.
31. O livro de Cantares nos ajuda a valorizar o compromisso conjugal e a relembrar que o casamento é uma dádiva de Deus, uma das duas instituições que transpôs a queda.
32. O casamento confere vários privilégios que podem se converter em maldições se forem ignoradas as orientações divinas.- Como podemos nos proteger das influências culturais e morais que prevalecem em nossos dias?
- Existe esperança para os que cometem pecados sexuais?
- Como devemos tratar as pessoas que alegam possuir uma orientação sexual diferente do padrão bíblico?
- Por que o relacionamento conjugal não pode ser fundamentado na beleza exterior e nos prazeres físicos?
18 de maio de 2019 às 02:21 #14919Lição 7: Segredos para a unidade familiar
1. O casamento surgiu no Éden com duas propostas de unidade: uma física (“serão uma só carne”) e uma social (“deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher”).
2. Essas duas unidades foram prejudicas com a chegada do pecado. Tudo porque logo após o pecado o homem e a mulher foram infectados pelo vírus do egoísmo.
3. O egoísmo está sempre presente no cotidiano da raça humana. O egoísmo tem uma irmão gêmea que se chama orgulho.
4. O egoísmo e o orgulho são os dois maiores adversários da unidade familiar.
5. O egoísmo leva a pessoas a viverem por seus interesses pessoais; a reivindicarem seus direitos e esquecerem seus deveres.
6. O orgulho afasta dois elementos muito importantes no processo de unidade: a humildade e o perdão.
7. Enquanto o egoísmo valoriza os erros e menospreza os acertos, o orgulho promove seus próprios interesses e ignora os motivos.
8. O egoísta vive somente para si e o orgulhoso não enxerga ninguém além de si.
9. Um traço distintivo do egoísta é a autopromoção; o ego do egoísta sempre tem razão.
10. Um traço distintivo do orgulhoso é a falta de submissão. O orgulhoso não consegue ser humilde. Você já viu um orgulhoso humilde?
11. A submissão e a humildade são indispensáveis para manter a unidade.
12. Sem sombra de dúvidas o egoísmo é o maior destruidor da família. O egoísta só consegue pensar em si mesmo.
13. É interessante como a Bíblia descreve a criação do primeiro casal e a formação da primeira unidade familiar.
14. Nos dois projetos estão presentes um forte sentimento de dependência e afeição.
15. A dependência é vertical (de Deus) e horizontal (um do outro).
16. A afeição é afetiva e efetiva.
17. A afetividade chamamos de “amor” e a efetividade chamamos de “companheirismo”.
18. A primeira declaração de amor fala mais de efetividade do que de afetividade.
19. Quando duas pessoas se casam prometem publicamente viver por esses dois níveis de comprometimento, o amor e o companheirismo.
20. O voto conjugal é um compromisso diante de Deus e dos homens. Por isso uma das cláusulas cristãs diz: “o que Deus uniu não separe o homem ou até que a morte os separe”.
21. O casamento é geralmente um ato muito bonito, mas também cheio de implicações. A primeira implicação é viver somente uma para o outro.
22. O casamento é um vínculo familiar que não permite a presença de terceiros.
23. A presença de terceiros compromete a unidade familiar. Terceiros aqui representa qualquer interferência externa.
24. Vivemos numa época onde o amor é um mero sentimento. Todo sentimento possui natureza instável.
25. O amor bíblico não é um mero sentimento. A propósito, existe uma diferença cardeal entre sentimento é sentimentalismo.
26. Sentimento são respostas às emoções, ou seja, uma espécie de juízo sobre as emoções. Traduzindo, as emoções recebem um “feedback” do sistema nervoso aos impulsos exteriores: atração, admiração, encantamento, alegria, choro, medo, etc.
27. Já o sentimentalismo não tem causa justificável. Geralmente é provocado por uma excesso de desejo, uma busca de prazer, a tentativa de preencher algum vazio existencial.
28. A infidelidade está mais relacionada ao sentimentalismo do que ao sentimento propriamente dito.
29. O sentimentalismo é uma contrafação do sentimento.
30. O sentimento é a emoção e a razão atuando juntos. A razão controla a emoção e a emoção suaviza a razão.
31. O sentimentalismo é uma emoção desequilibrada, sem razão. Ou seja, a razão não controla a emoção e nem a emoção suaviza a razão.
32. Agora eu quero que você faça um exercício mental comigo: pense em uma pirâmide e coloque em cada extremo dessa pirâmide uma letra. No extremo esquerdo da base da pirâmide coloque a letra ‘H’ e no direito, ‘M’ e no topo da pirâmide, ‘C’.- Uma pergunta agora: quando ‘H’ e ‘M’ estarão mais próximos um do outro?(Resposta: quando ‘H’ e ‘M’ estiverem mais próximo de ‘C’. Entenderam?)
33. Quem criou a família sabe o que é unidade. Ele se autoapresenta como uma unidade de três.
34. O casamento é uma unidade de dois e a família é uma unidade de vários.
35. Deus é uma unidade perfeita; o casal e sua família é uma unidade imperfeita. Toda vez que uma unidade imperfeita sentir-se ameaçada, deve buscar ajuda na unidade perfeita.- Em sua casa há o altar da família?
- O amor de Jesus é reconhecido por todos os membros de sua família?
- O que você mais gosta em sua família e o que você menos gosta?
- O que você aprendeu com o estudo desse tema e deseja colocar em prática?
24 de maio de 2019 às 21:38 #14967Lição 8: Paternidade e maternidade
1. Nesta semana, examinaremos dois aspectos fundamentais das relações humanas, a paternidade e a maternidade, com suas satisfações e alegrias, com seus desafios e medos.
2. Após a criação do primeiro casal, Deus deu algumas recomendações fundamentais:
2.1. Dominai sobre todas as criaturas.
2.2. Comam do cardápio que sugiro.
2.3. Não comam da árvore do conhecimento do bem e do mal.
2.4. Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra. (Gênesis 1:28 e 2:17).
3. Por serem recomendações de Deus todas deveriam ser levadas a sério.
4. A última recomendação é o tema da lição dessa semana: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra”.
5. Essa recomendação dizia respeito primeiramente à propagação e perpetuação da espécie.
6. Deus delegou ao primeiro casal a tarefa de ser co-criador; co-ajudante na tarefa de povoar a terra.
7. Povoar a terra foi uma benção e um privilégio, que após o pecado tornou-se um grande desafio.
8. A palavra traduzida como “enchei” destrói o argumento evolucionista de que a terra foi despovoada e repovoada e que Gênesis 1:28 está falando de um novo povoamento.
9. Deus determinou como se daria o povoamento da terra; com a participação humana.
10. Isso significava que a união conjugal concedia ao homem o direito de ser pai e a mulher o direito de ser mãe.
11. Com a entrada do pecado o que era um direito passou a ser uma possibilidade.
12. Isso significa que a união conjugal faz com que o homem seja potencialmente pai e a mulher, potencialmente mãe.
13. Isso significa, em tese, que eles estão adequados para essa função. Possivelmente capazes, teoricamente em condições.
14. O pecado alterou todos os privilégios da humanidade, inclusive a paternidade e a maternidade.
15. Por algumas circunstâncias, às vezes alheias a vontade, o casal fica impossibilitado de viver a paternidade e a maternidade potencial.
16. A ciência tem conseguido reverter alguns impedimentos biológicos ou psicológicos.
17. Alguns patriarcas conviveram com alguns tipos de impossibilidades (que na época não eram detectadas) e sofreram muito com isso.
18. Nessa época havia um agravante cultural: não ser pai ou mãe era considerado uma espécie de maldição, estar sendo privado de ser co-criador.
19. Essa “maldição” era sinônimo de descontinuidade da família.
20. Outro agravante cultural era que a culpa da infertilidade era sempre lançada sobre a mulher.
21. Por isso nós encontramos várias mulheres clamando a Deus pelo direito de ser mãe. Não me lembro de nenhum caso citado na Bíblia em que Deus tenha feito vista grossa a esse tipo de pedido.
22. Atualmente, vários outros motivos têm levado alguns casais a abrirem mão desse direito/potencial.
23. Como é um direito, todos precisamos respeitar.
23.1. Alguns casais optam por não ter filhos, por vários motivos que deveriam ser avaliados por um psicólogo.
23.2. Outros preferem adotar.
23.3. E alguns ficam impossibilitados por motivos biológicos.
24. Por essas várias razões, não deveríamos impor um fardo sobre os casais, cobrando deles essa condição potencial, só porque julgamos que o padrão para um homem e uma mulher, após se casarem, é ter filhos. Não é pecado não ter filhos.
25. Estamos vivendo numa época com várias mudanças sociais. A maioria delas contrárias a vontade de Deus.
26. Precisamos aprender a lidar com aqueles que estão envolvidos nessas mudanças sociais (novas configurações familiares).
27. Hoje encontramos na Igreja novos arranjos familiares; além das famílias chamadas nucleares, tradicionais.
27.1. Famílias mononucleares ou monoparentais: no qual não há referência da paternidade e maternidade original; um ou outro assume a família.
27.2. Binucleares: ambos os pais assumem a criação dos filhos em ambientes separados; guarda compartilhada.
27.3. Famílias reconstituídas: entram em um novo relacionamento com os filhos do relacionamento anterior.
28. Como igreja precisamos aprender a lidar com essas novas famílias, mesmo reconhecendo que esse nunca foi o plano de Deus.
29. A paternidade e a maternidade requer muitas responsabilidades.
30. É uma grande benção poder consolidar nosso potencial paterno ou materno. Mas isso está se tornando cada vez mais desafiante.
31. Perigos atuais com que os pais precisam lidar:
31.1. Influências externas: mídia, amizades/influências e aspectos culturais.
31.2. Impeditivos sociais: o politicamente correto em vários aspectos, inclusive disciplinares.
32. Se há um tempo em que os pais precisam discipular seus filhos nos moldes de Deuteronômio 6:5 a 9, esse tempo é agora.
33. Esses versos falam de dois tipos de ensino:
33.1. O ensino formal: nos momentos de culto e estudo da Bíblia.
33.2. O ensino informal: nas circunstâncias do dia a dia e em momentos de lazer.
34. Todos os versos da Bíblia no tocante ao relacionamento pais e filhos sugerem o discipulado. Discipulado é um método de transmissão de conhecimento que envolve teoria e exemplo.
35. Quando o conhecimento é partilhado sem o exemplo, a formação fica comprometida. A Bíblia nos oferece vários exemplos: Isaque e Rebeca, Jacó, Eli, Samuel, Davi, Manassés, etc.
36. Felizmente fala de exemplos positivos também: Modecai/Hadassa, Jó, etc.
37. Em todos esses exemplos podemos aprender lições sobre paternidade e maternidade.- E quando ensinamos e discipulamos e os filhos deixam a fé? Isso pode acontecer? Como entender Provérbio 22:6?
38. Num mundo de pecado, tudo pode acontecer; nossos filhos possuem livre arbítrio.
39. Deus é o Pai que mais entende disso; Jesus também perdeu um dos seus discípulos.
40. O texto citado não apresenta a garantia de que nossos filhos nunca deixarão a fé, mas garante que o ensino será uma semente, sempre viva, que precisa ser regada com oração.
41. Se tem uma coisa que um pai ou uma mãe nunca deveria esquecer é que seus filhos são, primeiro, filhos de Deus.- Como você entende a frase: “Nossos filhos são uma obra de Deus em desenvolvimento?”
- Como você entende as verdades teológicas do livre-arbítrio e da natureza pecaminosa?
- Como um pai pode moldar a vontade dos filhos de acordo com a vontade de Deus quando não ele mesmo não se submete totalmente à vontade de Deus?
31 de maio de 2019 às 23:12 #15009Lição 9: Perdas
1. Nesta semana vamos examinar a vida familiar no contexto das perdas.
2. A lição desta semana considera algumas das realidades mais difíceis da vida familiar às quais somos expostos.- Como você lida com as perdas?
- Como você consola alguém que está lidando com uma grande perda?
3. Vocês já ouviram falar em palavras parônimas? Parônimas são palavras que possuem grafia e pronúncias semelhantes, como, por exemplo, perda e perca.
3.1. Perda é um substantivo. Ex.: Maria está triste com a perda do pai.
3.2. Perca é uma flexão do verbo perder. Ex.: Não perca tempo; não quero que você perca essa vaga.
4. Satanás apresentou o pecado como um sistema de ganho (vantagem e lucro).
5. Mas o pecado é na verdade o maior sistema de perda que existe.
6. O pecado é uma decisão que resulta em muitas perdas.
7. Logo após o pecado ocorreram as primeiras perdas.- Quais foram as primeiras perdas que ocorreram logo após o pecado?
- Quem perdeu com a entrada do pecado?
8. Algumas perdas ocorrem repentinamente e nos surpreendem; chegam sem placas de aviso e sem anúncios prévios. Vide exemplo da vida de Jó.
9. Algumas perdas chegam em decorrência do tempo (idade).
9. As perdas podem nos aproximar ou nos afastar de Deus. “Antes eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5).
10. A perda da saúde ocupa o topo das grandes perdas. Ttanto a perda de nossa saúde, quanto a perda da saúde de alguém muito próximo, provoca tristeza e sofrimento.
11. As perdas as vezes dão origem a certos questionamentos do tipo: “por que?”, “para que?”.
12. Algumas pessoas conseguem lidar com as perdas com mais equilíbrio ou resignação. Pessoas com maior nível de resiliência conseguem tirar proveito das perdas.
13. Uma perda que geralmente envolve as pessoas mais íntimas é a perda de confiança.
14. A perda da confiança ocorre em muitas circunstâncias e recuperar essa perda não é uma tarefa fácil.
15. O lar, o casamento, a família, a igreja; esses são ambientes que inspiram confiança. Mas quando essa confiança é quebrada os traumas são maiores.
16. Os ambientes que propiciam vida em comunidade impõe maiores perdas, pois as pessoas se tornam mais vulneráveis.
17. A perda da liberdade é sem dúvida uma perda lamentável.
18. Essa perda, às vezes, provém de um hábito viciante, como, por exemplo: drogas, álcool, fumo, jogo de azar, pornografia, sexo, e até mesmo comida.
19. Cristo morreu para nos devolver todas as perdas significativas.
20. A maior de todas as perdas é provocada pela morte.
21. O processo de luto não é igual pra todo mundo.- Jesus é a solução para todos os tipos de perdas?
- Em que sentido Jesus é a solução para todo tipo de perda?
- Qual é a importância do perdão no processo de cura dos relacionamentos?
- Como podemos ajudar os que estão sofrendo com qualquer tipo de perda?
- Como a lição dessa semana pode nos ajudar a lidar com os diversos tipos de perdas?
7 de junho de 2019 às 21:04 #15033Lição 10: Momentos Difíceis
1. Nesta lição, examinaremos algumas maneiras de abrandar os momentos difíceis que atingem especialmente as famílias.
2. As famílias as vezes lidam com varias situações estressoras.
3. Algumas dessas situações estressoras tornam-se mais intensas por causa da maneira como vemos o mundo ou como valorizamos determinadas situações.
4. As situações estressoras podem evoluir para um conflito.
5. Os conflitos surgem geralmente a partir de pontos discordantes, ideias contrárias ou julgamentos diferentes.- Você já discutiu por coisas bobas ou insignificantes?
6. Quase todos os conflitos podem ser evitados se adotarmos as seguintes medidas:
6.1. Admitirmos nossa responsabilidade em um conflito. Recuar e avaliar se vale a pena travar essa batalha; às vezes essa postura faz a outra pessoa se acalmar.
6.2. Considerar que diferença isso fará em sua vida algum tempo depois.
6.3. Não resgatar mágoas ou situações do passado.
6.4. Reafirmar o relacionamento. Fazer diferença entre o que a pessoa é e o que ela fez.
6.5. Evite usar a palavra “mas”. Esta palavras é uma espécie de negação do que se afirmou.
6.6. Ouça a perspectiva da outra pessoa, reflita sobre o que a pessoa disse e só então proponha uma solução que seja boa para os dois.
6.7. Interrompa o processo de conflito. Às vezes a origem do conflito está no lar em que crescemos.
6.8. Elabore um tratado anti-conflito. Assuma o compromisso de evitar os assuntos provocativos.
6.9. Transforme o conflito em algo positivo. Não negue nem tente justificá-lo, em vez disso, peça a ajuda de Deus para lidar com ele de modo positivo.
6.10. Perdoe as ofensas e dê a si mesmo e ao outro a chance de recomeçar.- O que geralmente te deixa irado e provoca um conflito?
- O que você faz que costuma se transformar em conflito com
alguém do seu entorno?
7. Todos ficamos irados por algum motivo e deixamos outros irados por algum motivo.
8. Devemos ter em mente qual princípio importante nos ajuda no casamento e em todos os relacionamentos potencialmente problemáticos; entender que o pecado afetou a todos nós (Romanos 3:23).
9. Devemos aceitar que somos casados com um(a) pecador(a) que sofreu, em certa medida, danos emocionais, físicos e espirituais.
10. Que temos um adversário comum que odeia os dons que Deus deu para a humanidade no Éden: a família e o sábado.
11. Que devemos perdoar o nosso cônjuge levando em conta que o perdão não depende de merecimento.- Como podemos identificar as causas do conflito?
12. Às vezes o conflito ou a ira provém de alguma forma de controle.
13. Controle é uma forma de abuso, manipulação ou exercício de poder. O abuso pode assumir diversas formas: física, verbal, emocional, psicológica, sexual, etc.
14. Às vezes o abusador age de modo em que as vítimas se sintam responsáveis por provocar aquele que abusa ou sintam-se merecedoras do abuso.
15. A Bíblia oferece conforto às vítimas e não as culpa.
16. Nas situações em que o problema se torna incontrolável, não devemos ter medo de procurar ajuda externa; devemos denunciar o abusador.
17. Paulo nos oferece um antídoto contra toda espécie de abuso. (I Coríntios 13:1-13).
18. O perdão é a melhor escolha que fazemos para contornar os obstáculos produzidos pelo pecado.
19. Precisamos levar em conta que não somos perdoado porque perdoamos, porém, como perdoamos.
20. A Bíblia nos oferece duas regras de ouro:
20.1. “Com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
20.2. “Amai o próximo como a vós mesmos”. “Não façais aos outros aquilo que não quereis que os outros vos façam”.- Como você avalia certas culturas que toleram algumas formas de abuso?
- A ira sempre é um pecado?
- Todas as pessoas merecem perdão?
- Deus perdoa todos os pecadores?
- Todos os casais lidam com conflitos?
- Como podemos evitar os conflitos?
28 de junho de 2019 às 11:22 #15219Lição 13: Convertendo corações no tempo do fim
1. Nesta última semana do trimestre vamos relembrar algumas experiências bíblicas que revelam as lutas que as famílias enfrentam por causa da presença do pecado. Principalmente nesse tempo do fim.
- Você já refletiu alguma vez na razão porque Deus odeia o pecado?
- Em sua opinião por que Deus odeia o pecado?
2. Deus odeia o pecado porque o pecado anula suas normas e destrói Suas criaturas.
3. Felizmente nós temos um Deus que sabe o que enfrentamos e que está sempre pronto a nos ajudar.
4. Seja qual for a fase, o estágio ou a situação que estamos passando, como indivíduos ou como famílias, podemos e devemos confiar em Deus e viver a luz das Suas. Devemos nos apegar a elas com todo nosso coração, com toda nossa alma, com toda a nossa força e com todo nosso entendimento.
5. Deus criou toda humanidade de um só casal. Isso significa que todos os habitantes da terra fazem parte da mesma família.
6. Em todas as gerações pós-pecado vemos Deus empenhado em restaurar a importância da família.
7. Qual é o principal benefício que a família oferece? O senso de pertencimento.
8. Estudos revelam que o senso de pertencimento é que dá sentido a existência.
9. Nos dias do profeta Malaquias Deus fez um apelo à nação de Deus. “Tornai-vos para Mim, e Eu me tornarei para vós outros”.
10. Você percebe nesse apelo o senso de pertencimento? A nação de Israel pertencia a Deus, e todas as vezes que eles se afastavam de Deus, Deus tentava atraí-los de volta.
11. Algumas vezes eles se deixaram atrair outras vezes não. Quando Deus tentava atraí-los e eles resistiam, Deus relembrava-os das condições da aliança.
12. As condições da aliança exigiam que eles se comportassem como filhos de Deus. Quando os filhos de Deus não se comportam como filhos de Deus, o nome de Deus é desonrado.
13. Conversão é uma palavra muito recorrente na Bíblia. Ela significa mudança de direção.
14. A nação de Israel foi muitas vezes convidada a mudar de direção. Esse apelo sempre era voltado para a nação como família ou comunidade ou seja, para pais e filhos.
15. Em muitos momentos, na história do povo de Israel, o inimigo das almas tentou afastar o povo de Deus. Um desses momentos mais marcantes ocorreu nos dias do profeta Elias.
16. Quando o homem se afasta de Deus todos os relacionamentos ficam comprometidos; sem relacionamento não há pertencimento.
17. O profeta Elias foi escolhido para restaurar o altar de Deus. Elias defendeu o verdadeiro culto e restaurou a fé em Deus e em Sua Palavra.
18. O livro de I Reis apresenta dois episódios que ressaltam a importância da família. A influência de Jezabel sobre Acabe e os dois milagres que Elias realizou em favor da viúva de Sarepta.
19. A família é a base de tudo. Essa foi a grande mensagem da lição desse trimestre.
20. A família é o púlpito da igreja, quem sabe do mundo. Satanás sabe disso, essa é a razão porque ele está atacando as famílias sem dar trégua.
21. O apelo de Elias é sempre atual porque nos convida a voltar ao verdadeiro culto e retornar a fé dos nossos pais.
22. Todo retorno á Deus passa pelo sistema de culto e adoração. Toda resposta favorável à Deus nos coloca sob os benefícios de Sua graça.
23. Elias resolveu o problema da apostasia e da indiferença com a teologia do altar. Ele fez do sistema de culto o ponto de partida pra mudança.
24. Elias tornou-se um ícone do processo de mudança. Por isso João Batista é citado como o segundo Elias.
25. João Batista recebeu a mesma missão de Elias. Elias colocou o púlpito de Deus no monte Carmelo e João Batista no rio Jordão.
26. A missão de João Batista foi a mesma de Elias. Ambos tiveram que denunciar natureza humana e sua condição de indiferença para com as exigências de Deus.
27. Num outro contexto, mas de modo semelhante, João Batista denunciou o pecado, apelou para o arrependimento e mostrou a solução.
29. O papel de Elias e de João Batista foi agora transferido para a Igreja.
30. Cabe a igreja, nesses dias do tempo do fim, levantar-se como o terceiro Elias e defender o verdadeiro culto, a importância da família, a necessidade de arrependimento e de conversão e a conclusão da obra da graça e da volta de Jesus.
31. Em certo sentido, como Adventistas, entendemos que temos a função de João Batista.
32. João Batista, o arauto da reforma e do arrependimento buscou preparar o caminho para a primeira vinda de Jesus. Como Igreja, entendemos que temos o mesmo papel em relação a segunda vinda de Cristo.
33. No entanto, precisamos lembrar de que a mesma mensagem que temos para o mundo também é para nós.
34. O mundo precisa ver em nossa vida a mensagem que estamos pregando.- Como podemos mostrar às pessoas mais próximas que as amamos e nos importamos com elas?
- Qual é a relevância da mensagem de Elias nos dias de hoje?
- Como vc pode ajudar sua comunidade a compreender a mensagem e seu papel em ajudar a difundi-la?
- Se entendemos que temos a função de João Batista, o que devemos fazer?
- O que vc aprendeu nesse trimestre sobre a vida conjugal?
- O que vc aprendeu nesse trimestre que pode aplicar em favor dos seus filhos?
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