Isaías: Consolo para o povo de Deus
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1 de janeiro de 2021 às 09:00 #16484
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1 de janeiro de 2021 às 21:05 #16500Lição 1: Crise de identidade
Sábado: Crise de identidade
1. Em Isaías 1, Deus descreve a infidelidade do povo de Judá da seguinte maneira:
1.1. Semelhante a um filho rebelde (Isaías 1:2): revoltado e ingrato.
1.2. Diferente de um animal submisso (Isaías 1:3): indiferente e desafeiçoado.
2. Os judeus esqueceram de que pertenciam ao Senhor, assim, perderam sua verdadeira identidade como povo da aliança.Domingo: Escutem, ó céus! (Isaías 1:1 a 9)
3. Na breve introdução do seu livro (Isaías 1:1), o profeta Isaías revela importantes informações. Estas informações auxiliam na interpretação do livro.
3.1. Autor: Isaías, filho de Após.
3.2. Fonte: visão, revelação de Deus.
3.3. Tema: nação, Judá e Jerusalém.
3.4. Contexto: reinado, Uzias a Ezequias.
4. Claramente, o livro de Isaías é sobre a situação do povo de Deus naquela época Isaías recorda o cuidado amoroso do Senhor em favor de Seu povo (Isaías 1:2).
5. O céu e a terra são chamados para testemunhar a acusar de Deus contra Judá. O par de palavras pode ser lido como figura de linguagem invocando toda a criação. Acusações contra a nação:
5.1. Rebeldia (Isaías 1:2).
5.2. Desprezo (Isaías 1:3).
5.3. Iniquidade (Isaías 1:4a).
5.4. Blasfêmia (Isaías 1:4b).
5.5. Maldade (Isaías 1:5 e 6).
6. “Se o Senhor dos Exércitos não tivesse poupado alguns de nós, já estaríamos como Sodoma e selastes a Gomorra”. (Isaías 1:9, NVI).Segunda-feira: Ritualismo podre (Isaías 1:10 a 17)
7. Em Isaías 1:10 a 17, Deus condena a hipocrisia do povo de Judá ao ponto de chamá-la de “Sodoma e Gomorra”. Deus descreve a situação do povo e também o que eles necessitavam fazer:
7.1. Situação:
7.1.1. Rituais vazios (v. 11 e 12).
7.1.2. Hipocrisia religiosa (v. 13 e 14).
7.1.3. Violência evidente (v. 15).
7.2. Necessidade:
7.2.1. Purificação e conversão (v. 16).
7.2.2. Aprendizado e repreensão (v. 17a).
7.2.3. Justiça e compaixão (v. 17b).
8. A aliança de Deus com Israel habilitava Sua habitação entre eles no templo. Portanto, os rituais e orações realizados ali eram válidos somente se o povo expressasse fidelidade a Ele e a Sua aliança (1 Reis 8:54 a 58).Terça-feira: O argumento de perdão (Isaías 1:18)
9. O povo de Judá era acusado de quebrar a aliança (Isaías 1:2 a 15) e recebeu um apelo para que passasse por uma reforma (Isaías 1:16, 17). Apos isto, ele recebeu a oferta divina (Isaías 1:18).
9.1. Discussão: “Vinde, pois, e arrazoemos”.
9.2. Confissão: “vossos pecados sejam como a escarlata”.
9.3. Transformação: “se tornarão brancos como a neve”.
10. Deus chama Seu povo para se defender. Mas como isso pode ser possível para uma nação tão pecadora? O Senhor propõe o perdão divino como a única solução.Quarta-feira: Comer ou ser devorado (Isaías 1:19 a 31)
11, O profeta Isaías (Isaías 1:19 a 31) reiterou e aplicou as palavras de Moisés (Deuteronômio 30:19), registradas quando a aliança com Israel havia sido estabelecida: “te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição”.
11.1. Bênçãos:
11.1.1. Alimento e abundância (v. 19).
11.2.2. Perdão e purificação (v. 25 e 27).
11.2.3. Justiça e fidelidade (v. 26b).
11.2. Maldições:
11.2.1. Destruição e condenação (v. 20 e 21).
11.2.2. Ira e castigo (v. 24).
11.2.3. Morte e vergonha (v. 28 e 29).
12. Se o povo escolhesse obedecer a Deus, comeria “o melhor desta terra (Isaías 1:19). Por outro lado, se rebelasse contra Ele, seria devorado “pela espada” (Isaías 1:20).
13. Os estudiosos descobriram que os elementos de antigos tratados políticos de nações pagãs, como os hititas, também se encontram na aliança de Deus com Israel. Estes elementos são:
13.1. Introdução: Deus é soberano (Deuteronômio 1:1 a 5).
13.2. Prólogo histórico: Deus é provedor (Deuteronômio 1:6 a 4:43).
13.3. Condições/estipulações: Deus é legislador (Deuteronômio 4:22 a 26:19).
13.4. Bênçãos e maldições: Deus é juiz (Deuteronômio 27 a 30).
13.5. Testemunhas: Deus é íntegro (Deuteronômio 20:19).
13.6. Provisão especial: Deus é memorável (Deuteronômio 31:9 a 13).
14. Deus utilizou uma estrutura comum naqueles dias para que o acordo ficasse gravado na mente. Os benefícios da aliança eram surpreendentes, mas, se Israel a quebrasse, estaria em pior situação do que nunca.Quinta-feira: Um sinistro cântico de amor (Isaías 5:1 a 7)
15: Deus utilizou uma parábola (Isaías 5:1 a 7) para que o povo pudesse refletir sobre sua condição pecaminosa, da mesma maneira que havia feito com o rei Davi (2 Samuel 12:1 a 13).
15.1. Vinha fértil: povo de Deus (Isaías 5:1; Salmos 80:8).
15.2. Solo preparado: cuidado divino (Isaías 5:2a; Mateus 21:33).
15.3. Uvas bravas: obras nocivas (Isaías 5:2b; Mateus 7:16 e 17).
15.4. Muro removido: proteção perdida (Isaías 5:5; Salmos 80:12 e 13).
15.5. Vinha desolada: destruição perdida (Isaías 5:6; Jeremias 1:15).Sexta-feira: Estudo adicional
Principais ideias
16. O questionamento da unicidade autoral do livro de Isaías é tardio, No século XII se levantou essa hipótese pela primeira vez e apenas no Século XVIII ela foi considerada pela academia. Vejamos a relação de autor, tese e configuração:
16.1. J, C, Doderlein (1745-1792 d.C.): tese de dois autores; com configuração Proto-Isaías (cap. 1 a 39) e Deuteronômio-Isaías (cap. 40 a 66).
16.2. Berthard Duhm (1847-1928 d.C.): tese de três autores; com configuração Proto-Isaías (cap. 1 a 39); Deuteronômio-Isaías (cap. 40 a 55) e Troto-Isaías (cap. 56 a 66).
16.3. Hermann Dunkel (1862-1932 d.C.): com tese de múltiplos autores; com configuração com compilação de diversos fragmentos.Pressupostos dos críticos
17. Diferentes estilos literários e a presença de um suposto anacronismo do livro de Isaías motivaram os críticos a suspeitarem de sua autoria. Os pressupostos usados como base foram:
17.1. A ausência da inspiração divina torna o livro comum.
17.2. A ausência da fé na profecia preditiva torna a autoria questionável.
17.3. A ausência de um único estilo literário torna a obra compilada.
18. Uma vez descartado o elemento sobrenatural, o livro passou a ser avaliado pelos críticos como qualquer outra literatura, ou seja, uma obra totalmente humana.Pressupostos Bíblicos
19. A defesa da autoria única do livro de Isaías pressupõe a existência do sobrenatural e que um autor pode alternar seu estilo literário de acordo com o público e o momento. As principais evidências para a autoria única são:
19.1. Evidências na Bíblia:
19.1.1. No evangelho de João (João 12:37 a 41; Isaías 53:1; 6:9 e 10).
19.1.2. Na epístola aos Romanos (Romanos 9:27 a 29; 10″16; 20 a 21; Isaías 10:22 e 23; 1:9; 53:1; 65:1 e 2).
19.2. Evidências fora da Bíblia:
19.2.1. Manuscritos do Mar Morto (1QisA, 125 a.C.).
19.2.2. Flávio Josefo (Antiguidades XI:3 a 6, 93 d.c.).
19.3. Evidências internas:
19.3.1. Uso de primeira pessoa em todo livro (Isaías 6:1; 50:4 a 7; 63:7 a 64:11).
19.3.2. Uso de analogias em comum em todo o livro (Isaías 4:2; 6:13; 11:1; 53:2).
20. As menções ao retorno do exílio babilônico não impedem uma autoria única, pois elas aparecem em todo o livro de Isaías. A Babilônia é mencionada tanto no começo do livro (Isaías 13:!) quanto no final do livro (Isaías 48:20).8 de janeiro de 2021 às 20:46 #16504Lição 2: Crise de liderança
Sábado: Crise de liderança
1. Contexto do chamado do profeta Isaías: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo” (Isaías 6:1).
1.1. “No ano da morte do rei Uzias”. Quando? Entre 740 e 739 a.C.
1.2. “Eu vi o Senhor”. O que? Visão de Deus.
1.3. “Assentado sobre um alto e sublime trono”. Como? Aspecto real.
1.4. “As abas de suas vestes”. Como? Aspecto sacerdotal.
1.5. “O templo”. Onde? Habitação divina.
2. Isaías 6 apresenta a santidade e grandiosidade do Monarca divino. Reconhecer tal santidade e autoridade é a única solução em momentos de crise de liderança.Domingo: O rei está morto. Vida longa ao rei!
3. Existem diferentes perspectivas em relação aos personagens mencionados em Isaías 6:
3.1. Uzias:
3.1.1. Foi um rei próspero (2 Crônicas 26:1 a 15).
3.1.2. Foi um rei orgulhoso (2 Crônicas 26:16).
3.1.3. Foi um rei desobediente (2 Crônicas 26:18).
3.1.4. Foi um rei punido (2 Crônicas 26:21).
3.2. Isaías:
3.2.1. Aceitou suas fraquezas (Isaías 6:5a).
3.2.2. Aceitou sua pequenez (Isaías 6:5b).
3.2.3. Aceitou o perdão (Isaías 6:7).
3.2.4. Aceitou a missão (Isaías 6:8).
4. Em contraste com a experiência do famosos (porém inglório) rei Uzias, o profeta revela ter visto a glória do Senhor, o Rei do universo (Isaías 6:1).Segunda-feira: Santo, Santo, Santo (Isaías 6:1 a 4)
5. Em Isaías 6:1 a 4, a santidade de Deus é revelada aos olhos e ouvidos humanos:
5.1. A Autoridade: que Isaías viu (“alto e sublime trono”, Isaías 6:1a) versus o que ele ouviu (“Senhor dos exércitos”, Isaías 6:3b).
5.2. Glória: que Isaías viu (“abas das vestes enchiam o templo”, Isaías 6:1b) versus o que ele ouviu (“a Terra está cheia da Sua glória”, Isaías 6:3c).
5.3. Reverência: que Isaías viu (“serafins de seis asas”, Isaías 6:2) versus o que ele ouviu (“Santo, santo, santo”, Isaías 6:3a).Terça-feira: Uma nova pessoa (Isaías 6:5 a 7)
6. Após ter observado a glória de Deus, Isaías pôde ver a sua real situação.
6.1. Situação (Isaías 6:5): lábeis impuros e vizinhança impura.
6.2. Solução (Isaías 6:6 e 7): iniquidade retirada e pecado perdoado.
6.3. Repercussão (Isaías 6:8): missão proposta e missão aceita.
7. No santuário, o sacerdote utilizava as brasas do altar no incensário a fim de acender o incenso (Levíticos 16:12 e 13). Enquanto Uzias desejava oferecer incenso, Isaías se tornou um incenso (Isaías 6:6 e 7).Quarta-feira: Comissão real (Isaías 6:8)
8. Em Isaías 6:8, o profeta recebeu um chamado divino mesmo já tendo iniciado seu ministério profético. Em Seu templo, Deus o encorajou e o comissionou para uma tarefa especial. O templo como local de:
8.1. Receber compreensão (Salmos 73:17).
8.2. Receber misericórdia (Hebreus 4:14 a 16).
8.3. Receber mediação (Hebreus 10:19 a 23).
8.4. Receber segurança (Apocalipse 1:12 a 20).
9. No templo celestial, Isaías contemplou a santidade, recebeu o perdão e aceitou a missão.Quinta-feira: Apelo espantosos (Isaías 6:9 a 13)
10. A função de um ministro, como Moisés, Isaías, Jeremias, Ezequiel ou mesmo Cristo, é apelar, mesmo que as pessoas rejeitem a mensagem (Ezequiel 2:5). A misericórdia de Deus permite que Ele:
10.1. Fale mesmo que ninguém queira ouvir (Isaías 6:10a).
10.2. Mostre memo que ninguém queira ver (Isaías 6:10b).
10.3. Explique mesmo que ninguém queira entender (Isaías 6:10c).
11. Deus não determinou que o povo iria rejeitar Sua mensagem. Através de Sua presciência, Ele afirmou o que ocorreria, pois conhecia a dureza no coração daqueles que a receberiam.Sexta-feira: Estudo adicional
12. Em Isaías 6, Deus é revelado como sendo o Comandante do universo, mas mesmo assim, o mundo ainda sofre com:
12.1. Injustiça (Romanos 1:18).
12.2. Sofrimento (2 Coríntios 4:17).
12.3. Incredulidade (Hebreus 3:12).
13. A existência de situações adversas não diminui a autoridade de Deus no comando do universo. Tais coisas só provam o quanto o mundo carece da presença de Deus.15 de janeiro de 2021 às 20:25 #16505Lição 3: Quando nosso mundo desmorona
Sábado: Quando nosso mundo desmorona
Acaz, diferente de Uzias, era um rei idólatra que jamais desejou andar nos caminhos de Deus. Ele envolveu todo o seu reino em adoração a falsos deuses. Devido o seu afastamento da fonte de poder ele se sentia inseguro. Para aumentar o seu desespero ele viu o reino do Norte se unir com a Síria com o firme propósito de atacar o seu povo.
Mesmo diante de uma situação extremamente perigosa ele recusou se voltar para Deus. E para se precaver, procurou se aliar com o seu maior inimigo na época, o rei da Assíria. Tiglate-Pileser III viu aí uma grande oportunidade que lhe sorria para subjugar Judá e Israel ao mesmo tempo.
Nesse momento crucial Deus, por intermédio de Isaías, transmite para o rei um recado urgente. Para reforçar a seriedade da mensagem Deus pediu que Isaías levasse o seu filho e a mensagem era de que a Síria e o rei de Israel não lograriam êxito na luta contra Judá.
O rei poderia pedir um sinal de que Deus estava pronto a livrá-lo das mãos de seus inimigos, mas o obstinado rei recusou qualquer sinal ou diálogo com Deus. Diante da situação difícil Deus Se propõe a oferecer um sinal e não é dos melhores. O Senhor apresenta uma profecia na qual dizia que uma virgem daria a luz uma criança e, antes que o bebê aprendesse a falar a Assíria dominaria Israel e Judá.Acaz foi longe demais em sua obstinada decisão de confiar no braço humano. Tantas vezes advertido e tantas vezes resistiu ao apelo divino. Em sua vida se cumpriu as palavras de Salomão: “Maldito o homem que confia no homem” (Jeremias 17:5).
Domingo: Perigo vindo do norte (Isaías 7:1 a 9)
O que procede do Norte na Bíblia geralmente representa algo de ruim, perigoso e ameaçador. E no caso de Acaz, a grande ameaça ao seu reino se formou ao norte. O reino do Norte representado por Efraim era liderado pelo rei Remalias que se uniu com o seu grande inimigo Rezim, rei da Síria para pelejar contra o reino do Sul comandado por Acaz. (2 Reis 16:5 e Isaias 7:1).
Nesse momento de angústia Deus pediu que Isaías levasse uma mensagem de ânimo para Acaz. Disse o profeta: “Então disse o Senhor a Isaías: Agora, tu e teu filho Sear-Jasube, saí ao encontro de Acaz, ao fim do canal do tanque superior, no caminho do campo do lavandeiro. E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes; por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias” (Isaías 7:3 a 4).
Veja como é o amor de Deus e como o homem corresponde a esse amor. Acaz era um rei ímpio e mesmo assim Deus Se compadeceu dele e, para reforçar o Seu apelo, pediu que Isaías levasse consigo o seu filho que também era profeta. Acaz desprezou o favor de Deus e se uniu ao seu pior inimigo, o rei da Assíria, para se defender de Israel e Síria e, mesmo assim Deus livrou Judá das mãos de Israel do Norte.
Talvez, por sua notória impiedade, Acaz imaginou que jamais Deus o perdoaria e procurou se salvar a seu modo. Situação de muitos pecadores nos dias de hoje. Mas Deus amava Judá e tinha um plano maravilho para realizar em Judá. Dessa tribo nasceria o Messias, o Salvador de toda a raça humana.
Segunda-feira: Tentativa de interceptação (Isaías 7:3 a 9)
Mesmo com toda a apostasia de Acaz, Deus ainda estava enviando mensagens de ânimo e esperança. Deus ordenou que o filho de Isaias fosse junto com o profeta porque o seu nome trazia uma mensagem de ânimo. O seu significado era: “um resto volverá”. Judá poderia ser maltratado, mas nunca exterminado. E Deus comparou os dois reis agressores domo tições apagados. Parece que nesse caso era mais uma certeza de que por mais ódio que os agressores se expressassem, Deus estava determinado em salvar Judá.
É difícil entender como Judá mesmo mergulhado em apostasia Deus estivesse disposto a poupá-lo. Ele seria perseguido, mas não exterminado. Deus tinha duas razões para proceder assim. Primeiro, a Sua atitude era uma demonstração clara do Seu amor e, em segundo lugar Judá não seria destruído porque dessa tribo deveria nascer o Salvador do mundo. E quanto Isaías escreveu sobre o surgimento do Messias! O seu livro chegou a ser considerado o evangelho do Velho Testamento.
A mensagem que os profetas, pai e filho, trouxeram a Acaz é uma demonstração clara do quanto Deus nos ama. Ele afirma: “Eu os castigarei na medida do meu desejo” (Oséias 10:10.) Ou seja, o castigo seria mais salvífico do que punitivo. Mesmo com todas essas promessas Acaz buscou a ajuda de seu pior inimigo para se defender do terror que vinha do Norte, o rei da Assíria.
Parece que Acaz imaginava que ao aceitar o favor divino ele estaria forçando Deus a perdoar um grande pecador, quando isso não era verdade porque a ação divina brotava do coração de Deus e Deus é amor. Lembremos de que Deus permitiu que Judá fosse provado o suficiente para voltar aos Seus caminhos, mesmo assim o resultado não foi satisfatório.
Sabemos que Deus é amor, mas chega em um ponto que Ele age com justiça. Ele estava tentando evitar que Judá enfrentasse esse momento. Sabemos que com o tempo a rebeldia do povo de Deus foi se acentuando até o ponto de rejeitar o Salvador.Terça-feira: Outra oportunidade (Isaías 7:10 a 13)
Deus estava disposto a fazer o máximo para reverter a apostasia de Acaz em obediência voluntária e espontânea. Mas Acaz foi uma pessoa como se diz por aí: “Osso duro de roer.” Os apelos vindos do Céu eram, um a um, ignorados pelo rei.
Acaz não acreditava nas promessas de Deus de que Ele não permitiria que Israel e Síria destruíssem Judá. Vendo a teimosia do rei, Deus lhe franquia algo que milhares O têm solicitado ao longo dos séculos, um sinal da aprovação divina. Mesmo esse oferecimento foi recusado por Acaz, com a desculpa de que não tentaria o Senhor Deus. Ele preferiu em todos os momentos depositar a sua confiança no braço falho do homem, personificado naquele momento como o rei da Assíria.
Podemos imaginar a reação do Céu a essa recusa de Acaz. Essa rebeldia rotulada de respeito à Divindade realmente “fatigou o coração de Deus”. Acaz não queria se comprometer com Deus. Acreditava que poderia sobreviver ignorando Deus e confiando em seus próprios esforços. Esse é um caminho seguido por milhões no mundo.
A pergunta no rodapé da página questiona se Acaz tivesse aceito um sinal divino, será que ele acreditaria? Provavelmente não. E essa descrença em Deus o levou para mais longe de receber o favor dos Céus. O rei de Judá estava definitivamente rejeitando a última chance oferecida pelo Céu. Quanto sofrimento poderia ter sido poupado se o rei tivesse atendido os apelos vindos do Céu!
Quarta-feira: O sinal de um filho (Isaías 7:14)
Acaz poderia ter solicitado um sinal que envolvesse a Terra ou o Céu, mas recusou essa oferta divina. Diante de sua recusa Deus promete Se manifestar de uma maneira forte envolvendo o Céu e a Terra. E Isaías fala com firmeza: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal” (Isaías 7:14). O mesmo Senhor que lhe ofereceu a oportunidade de pedir um sinal e você recusou; esse mesmo Deus de amor vai dar um sinal máximo de Seu amor e interesse de salvar o pecador.
O grande sinal seria realmente espantoso. “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7:14. Isso é algo realmente imaginável dentro do pensamento humano. A promessa era tão real que a criança recebeu o nome mesmo ante de nascer: “Emanuel”. A esse Acaz que não queria a presença de Deus entre o seu povo, Deus promete que, por meio de Emanuel Ele estaria junto com a sua nação.
A profecia diz que antes que o menino soubesse falar e se expressar, tanto o rei do Norte como o rei do Sul teriam morrido. A lição apresenta algumas ideias de que, é a mãe dessa criança. Embora alguns intérpretes façam a sua aplicação a reis como Ezequias, ela pode ter dupla aplicação. Comparando essa profecia com outras do próprio Isaías que falam de Cristo não temos dúvida de ela fala também do Messias.
Quinta-feira: Deus conosco (Isaías 7:14)
O significado do nome do Filho da virgem, “Deus conosco”, nada tinha a ver com o estilo de vida que Acaz escolheu ao longo de sua vida. Ele não desejava ter a companhia de Deus e, esse sinal, por mais forte e expressivo que fosse não o convenceu de aceitar a companhia divina para si e para o seu povo.
O autor da Lição afirma que a melhor tradução desse verso é: “Deus é conosco.” Deixando de maneira mais clara a ideia de que o Senhor que nasceria estaria cem por cento ligado à raça humana. As promessas de Deus, exceto as condicionais, são acontecimentos futuros que se encaixam na realidade futura como algo real e já incorporado à história. Na nota da lição o autor deixa isso bem claro: “O nome “Emanuel” não é apenas uma descrição abstrata; é uma asseveração de uma promessa cumprida: “Deus conosco”!
Não foi só Acaz que recusou ter a companhia desse Deus. Os próprios líderes judeus, em sua maioria, recusaram essa oferta divina. E a Bíblia nos diz: “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (João 1:11).
O autor da lição faz uma provocação. Ele questiona: “se Deus é conosco, porque ainda enfrentamos provações e sofrimentos terríveis”? O fato de aceitarmos Cristo como o nosso Salvador e Ele afirmar que estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos, não nos isenta de sermos provados e passarmos por situações difíceis. Mas temos uma certeza: Ele não nos livra da fornalha, mas na fornalha. Ele estará sempre conosco na bonança ou na tempestade. Amém por isso.
Sexta-feira: Estudo adicional
Ellen G. White comenta: “Como teria sido bom para o reino de Judá se Acaz tivesse recebido essa mensagem como vinda do Céu! No entanto, escolheu apoiar-se no poder humano, buscou ajuda de pagãos” (Lição do professor, p. 44). E acrescentamos: quanto sofrimento teria sido evitado, não só a Acaz, mas a todos os reis de Judá e Israel que recusaram a promessa divina.
Acaz teve um reinado mergulhado no medo e, sempre assediado por inimigos. Ser assediado por inimigos não seria desesperador se Ele tivesse aceitado a promessa divina. Ele passou por maus bocados e não temos certeza se houve arrependimento e conversão. Ele passou a sua vida, como diz Paulo com “uma horrível expectativa de juízo e fogo ardente prestes a consumir todos os inimigos de Deus” (Hebreus 10:27).
Esse Messias prometido a Acaz, promete estar conosco “todos os dias até a consumação dos séculos”. Podemos afirmar que Suas promessas são mais do que promessas, elas são verdades reais que se espelham no futuro. Quem nos promete não é um qualquer, mas Alguém que jamais deixou cair por Terra uma só de Suas inumeráveis promessas.
22 de janeiro de 2021 às 18:31 #16519Lição 4: O caminho difícil
Sábado: O caminho difícil
Judá e Israel deveriam permanecer unidos, um ajudando o outro, mesmo depois de se tornarem dois reinos. Mas não foi isso o que aconteceu. Os dois reinos começaram a voltar para a adoração de falsos deuses o que levou Deus a submetê-los às provações como última tentativa para que retornassem a Ele. O curioso dessa história é que, no caso dos dois reinos, Deus usou a defesa que cada um escolheu para se defender do outro, para a própria destruição. Tanto Israel como Judá escolheram o caminho difícil de sobrevivência. A lição mostra os juízos de Deus sobre as duas nações que rejeitaram Deus como Senhor.
Israel temendo ser dominado por Judá fez aliança com o seu inimigo máximo a Síria. Algo que foge à nossa compreensão, uma vez que a Síria sempre fustigou Israel, reino do Norte, devastando as suas colheitas e levando-o a mitigar comida. Escudado pela Síria, Israel imaginou estar a salvo. Mas essa mesma Síria que o ajudou, estendeu sobre eles os seus tentáculos sufocando-o de vez.
Algo parecido fez Judá. Temendo ser atacado pela colisão Síria Israel, Acaz procurou se aliar ao rei da Assíria. Para obter esse apoio Acaz lançou mão dos tesouros do templo e deu um vultoso presente ao rei da Assíria e se colocou como servo. Diz o texto: “Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mãos do rei da Síria, e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim. E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do Senhor, e nos tesouros da casa do rei, e mandou um presente ao rei da Assíria. E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a e levou cativo o povo para Quir, e matou a Rezim” (2 Reis 16:7 a 9).
Ao tentar sobreviver, Ierael e Judá deixaram a verdadeira fonte de vida e procurou se apoiar no braço humano. Além de confiar em seres humanos, escolheu o que havia de pior: os seus mais ferrenhos inimigos.
Quando desviamos do grande caminho fatalmente cairemos no grande abismo. Deus amou Israel e Judá e, para salvá-los como nação fez o máximo possível. Deus é amor, mas depois de muito rejeitar esse amor, chegará o momento em que Ele agirá com justiça.
Domingo: Profecia cumprida (Isaías 7:14 a 16)
Deus adiantou para Acaz que o reino do norte seria vencido e dominado pela Assíria, não porque ele tivesse feito aliança com a Assíria, mas foi por permissão divina. Diz a nota da lição: “Essa profecia foi dada 734 anos antes de Cristo. Em resposta ao suborno de Acaz, Tiglate-pilezer III fez o que provavelmente teria feito de toda a maneira: destruiu a colisão do Norte, conquistou a Galileia e as regiões da Transjordânia de Israel do Norte, deportou parte da população e transformou os territórios em províncias da Assíria (734-733 a.C.).
Para Acaz estava tudo bem, mas ele se esqueceu da profecia que prenunciava também o seu fim num futuro próximo. Ele não sabia que ao fazer aliança com a Assíria ele estava já determinando o seu mal. Depois de dominar o reino do Norte o rei da Assíria se voltou contra o seu aliado, o rei de Judá. Disse Isaias: “Porventura como fiz a Samaria e aos seus ídolos, não o faria igualmente a Jerusalém e aos seus ídolos?” (Isaias 10:11).
Acaz foi longe demais. Ao procurar apoio do rei da Assíria ele disse: “Acaz enviou mensageiros para dizer a Tiglate-Pileser, rei da Assíria: “Sou teu servo e teu vassalo. Vem salvar-me das mãos do rei da Síria e do rei de Israel, que estão me atacando”. Acaz ajuntou a prata e o ouro encontrados no templo do SENHOR e nos depósitos do palácio real e enviou-os como presente ao rei da Assíria (2 Reis 16 a 18). Além de se entregar por completo ao rei da Assíria ele pegou ouro do templo e presenteou ao rei da Assíria. Essa história nos mostra quão perigoso é brincar com o pecado.
Segunda-feira: Consequências previstas (Isaías 7:17 a 25)
Acaz foi longe demais. Curvou-se diante do rei da Assíria se colocando como servo e retirou parte das riquezas do templo e doou ao rei da Assíria. O seu intento foi alcançado, pois Síria e o reino do Norte foram derrotados. Mas o que ele não sabia era que depois de vencer o reino do Norte o rei da Assíria se voltaria contra o seu aliado e o subjugaria de forma humilhante. Deus usou o poder da Assíria como instrumento para corrigir o seu povo tanto os do Norte como os do Sul.
Tanto o rei do Sul como o rei do Norte temendo o mal que os seus irmãos pudessem lhes fazer preferiram confiar na força humana. Deixando Deus de lado e ignorando todas as bênçãos de que foram alvo no passado se expuseram ao ridículo de confiarem no homem. A bíblia é clara em nos advertir: “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!” (Jeremias 17:5).
Acaz foi tomado de uma grande decepção diz o texto bíblico: “E veio a ele Tiglate-Pileser, rei da Assíria; porém o pôs em aperto, e não o fortaleceu. Porque Acaz tomou despojos da casa do Senhor, e da casa do rei, e dos príncipes, e os deu ao rei da Assíria; porém não o ajudou”(2 Crônicas 28:21 e 22). Acaz conseguiu ver a derrota de seu irmão Efraim, mas jamais imaginava que a próxima vítima seria ele próprio.
É curioso como que Deus usa as próprias intenções humanas para corrigir o Seu povo. A própria Assíria em que Acaz tanto confiava foi usada por Deus para aplicar uma das mais duras correções ao Seu povo rebelde.
Terça-feira: O significado de um nome (Isaías 8:1 a 10)
A destruição da Síria aconteceria mais rápido do alguém pudesse imaginar. Dentro de, no máximo dois anos, Síria e Israel estariam sob o domínio da Assíria. Israel estava confiante de que sob a guarda da Síria ele estaria seguro e resguardado dos ataques da Assíria. Ledo engano!
Para mostrar a rapidez com que tudo aconteceria, Deus pediu que Isaías tivesse um filho com a sua esposa e esse filho receberia um nome cujo significado era o destino de Israel e Síria. O nome escolhido por Deus para o garoto foi: “Maer-Salal-Hás Baz” que significa: “Rápido despojo, preza segura.” E a mensagem foi que antes que o garoto aprendesse a falar a destruição aconteceria.
Deus deu os motivos por que isso aconteceria. Disse Ele: “Porquanto este povo desprezou as águas de Siloé que correm brandamente, e alegrou-se com Rezim e com o filho de Remalias” (Isaías 8:6). As águas de Siloé situava fora de Jerusalem e foram direcionadas para dentro da cidade pelo rei Ezequias. Ele construiu um ducto de uns quinhentos metros na rocha para trazer as águas de Siloé para dentro da cidade. Depois de pronto o ducto foi coberto com rochas de modo que ficava oculto. Assim, as águas corriam mansamente para dentro da cidade proporcionando segurança em caso de algum ataque inimigo.
Ao Jesus sujar os olhos de um sego com saliva o orientou ir lavá-los no tanque de Siloé quando a cura foi completada. As águas se Siloé eram usadas nos rituais do templo, demonstrando assim a sua importância para os filhos de Deus. Mas contrastando com essas águas que corriam mansamente e protegidas pelas rochas, surgiria o rei da Assíria vindo com todo o ímpeto dominando cidades e vilas como uma inundação ao ponto de deixá-los agonizados com a água pelo pescoço.
No caso, Israel ignorou a verdadeira fonte de paz e foi cruelmente massacrado por suas decisões equivocadas.
Quarta-feira: Nada a temer quando tememos a Deus (Isaías 8:11 a 15)
Nada a temer quando tememos a Deus. Esse foi o calcanhar de Aquiles de Acaz. Um rei que vivia em apostasia não tinha como confiar no amparo divino. Tudo lhe foi ofertado, segurança, paz, proteção e a esperança de vida eterna, mas o seu distanciamento de Deus o levou a confiar nas forças humanas de seus próprios inimigos. O afastamento de Deus causa insegurança e às vezes a própria destruição.
Já ouvi pregadores adventistas usarem palavras semelhantes às de Franklin e afirmarem: “O único medo de que eu tenho é de ter medo.” Foi essa mensagem que Deus passou a Isaías. Ele não deveria temer o que Acaz e seu povo temiam. Temer a Deus é muito diferente de ter medo de Deus. Temer a Deus dá a certeza de que esse Deus poderoso será o nosso refúgio nos momentos de perigo.
O autor da lição nos fala: “Se Ele é por nós, ninguém mais pode nos tocar sem a Sua permissão” (Lição do professor, p. 55). “Muita paz tem os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço” (Salmos 119:165). Essa é a segurança que desfruta aquele que teme a Deus. Uma segurança que passava longe de Acaz porque ele vivia longe de Deus
Na época de criança eu tinha uns primos muito peraltas. Quando eu ia dormir na casa deles amontoávamos todos em uma mesma cama e eles diziam que tinha assombração passeando pelo quarto e pedia que cobríssemos a cabeça. Enquanto tremíamos debaixo das cobertas eles passavam as pontas dos dedos sobre o nosso rosto dizendo: “Ele está atacando.” Era mais ou menos assim que vivia Acaz.
Quinta-feira: A escuridão dos ingratos mortos-vivos (Isaías 8:16 a 22)
Isaías apresenta um quadro tétrico daqueles que se afastam de Deus dando ouvidos a voz do inimigo: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” (Isaías 8:19). O profeta apresenta uma situação sinistra para quem faz esse tipo de escolha: “E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e, tendo fome, se agastarão, e amaldiçoarão o seu rei e o seu Deus, olhando para o céu em cima; e para a terra em baixo, e eis aí angústia e escuridão, tristeza da aflição; e para as trevas serão empurrados” (Isaías 8: 21 e 22).
Enquanto o rei e seu povo procuravam socorro consultando os mortos, o profeta manifestava a sua firme confiança no poder de Deus. Era uma voz dissonante em meio a apostasia. O rei e seu povo já há muito estavam mortos para Deus. Acaz dizia: “Os deuses dos reis da Síria os ajudam na guerra. Por isso, eu ofereço sacrifícios a eles também.” Depois de sua morte alguém escreveu: Acaz foi esse exemplo, como já dito, do que não se pode imitar, nem copiar, nem se fazer.
O povo de Judá não permitiu que Acaz fosse sepultado junto com os reis de Judá. O sepultaram junto com seus familiares. Ele foi um daqueles reis que a Bíblia diz: “E se foi sem deixar de si saudades” (2 Crônicas 21.20).
Sexta-feira: Estudo adicional
Acaz escolheu o caminho mais difícil ou impossível de se vencer na vida. A sua escolha quanto a adoração o levou ao fracasso juntamente com o seu povo. Enquanto Acaz se desviava de Deus o profeta Isaías fez outra opção: “Esperei no Senhor” (Isaías 8:17). E nesse mesmo verso ele faz uma declaração sombria: “Esperei no Senhor, que escondeu o Seu rosto da casa de Jacó” (Isaías 8:17).
Acaz apostou a sua vida no palpável e no que lhe parecia concreto. Os feitos dos exércitos da Assíria poderiam ser vistos na destruição palpável das nações por eles subjugadas. Agir pela fé não fazia parte do seu estilo de vida. Obteve um triste fim. Um fim vergonhoso até mesmo para os seus súditos.
Contrariando a recomendação Bíblica de “maldito o homem que confia no homem” Acaz preferiu confiar no homem. Não faltaram advertências divinas para que ele mudasse de direção. A Bíblia é bastante clara: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura” (Provérbios 29:1). Deus nos mostra um caminho mais excelente do que o percorrido por Acaz.
O rei de Judá deixou um triste exemplo e mais uma vez se faz válida a advertência Bíblica: “Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Romanos 15:4). Estamos às portas de grandes acontecimentos quando a adoração será a pedra de toque. Que nunca venhamos a perder de vista esse Deus que tanto nos ama e espera que O aceitemos pela fé.
29 de janeiro de 2021 às 18:38 #16558Lição 5: O nobre Príncipe da Paz
Sábado: O nobre Príncipe da Paz
A vida de Acaz rei de Judá e de Peca rei de Israel foram marcadas por insegurança, agressões e um medo permanente de serem destruídos por seus inimigos. Contrapondo a essa insegurança, Isaías apresenta a chegada de um Rei capaz de por fim a todo o mal estar que envolvia os reis até então. O Seu nome já deixava bem claro como seria a sua atuação em um mundo desajustado e inseguro.
Isaías o identifica como um presente: “Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu” e ao descrever o futuro dessa Criança o profeta esclarece: “O governo está sobre os Seus ombros”. Claro que esse governo cuidadoso e responsável dependeria da escolha ou rejeição de Seus filhos. Mas Ele estaria à disposição para arcar com todas as responsabilidades de um governo justo e seguro.
A seguir Isaías apresenta cinco características desse presente do Céu. A primeira O apresenta como “Maravilhoso Conselheiro.” Esse Maravilhoso Conselheiro sempre esteve à disposição de Judá e Israel na pessoa dos profetas que traziam os conselhos do Altíssimo a um povo rebelde e teimoso. A segunda característica dessa criança seria “Deus Forte.” Os reis de Judá e de Israel tinham enfrentado grandes conflitos, mas como sempre rejeitaram as orientações divinas viviam a mercê de seus inimigos. Quão significativo seria a presença de um “Deus Forte” para liderá-los. Aceitando o governo desse “Deus Forte eles estariam seguros para sempre, pois Ele é “Pai da Eternidade.” E desde então esse “Pai da Eternidade” promoveria a paz pois Ele é o “Príncipe da Paz.”
Não existe maior promessa para um povo sofrido e atormentado por inimigos. Esse “Príncipe da Paz” tem trazido paz a milhões que ao longo dos séculos tem aceito o Seu convite de amor.
Domingo: O fim da escuridão para a Galileia (Isaías 9:1 a 5)
Sempre que leio Isaias 9:1-5 me vem à lembrança a proposta feita a Cristo por Satanás no monte da tentação. Saltar da torre do templo e ser protegido pelos anjos. Nada mais impactante pera um jovem pastor que iniciava o Seu ministério. Mas Jesus abre mão dessa apresentação sobrenatural e vai para a região menos favorecida na época. As terras de Zebulon e Naftali eram consideradas a região das sombras e da morte.
Zebulon e Naftali eram terras férteis e produzia com abundância. Mas todas as vezes que se aproximava as colheitas as lavouras eram invadidas pelos sírios e deixavam Israel padecendo fome e miséria. E foi nessa região, onde a miscigenação de raças imposta pelos invasores a denominaram a “Galileia das nações” que o Salvador iniciou o Seu ministério. Foi nessa região onde as trevas espirituais predominavam é que Jesus, a Luz do Mundo, apareceu trazendo uma mensagem de esperança.
Aos olhos humanos o ministério de Cristo estava condenado ao descrédito. Como inicia as Suas pregações em um local discriminado pelo povo judeu? Mas foi ai que Jesus fez cumprir a profecia de Isaías que diz: “A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (Mateus 4:13 a 16).
Segunda-feira: Um filho nos foi dado (Isaías 9:6 e 7)
O título do estudo de hoje; “Um Filho nos foi dado” se encaixa em João 3:16 onde lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jesus foi doado à humanidade. Realmente “um Filho nos foi dado”. Esse foi o maior presente que o Céu poderia dar. E Ele não veio como um qualquer. Ele trouxe características incomuns a qualquer ser humano.
Lucas 3:38 apresenta Jesus como descendente de Adão e Adão de Deus. Aqui a Sua origem divina-humana é apresentada de maneira clara. Observando sob a ótica do amor o que Jesus fez e faz por nós realmente é maravilhoso. O Seu amor é incomparável. O próprio Isaías o compara de longe com o amor de uma mãe por seu filho, mas faz um alerta ao dizer que mesmo que essa se esqueça do filho do seu ventre, Deus jamais Se esquece de nós.
Um ponto curioso é apresentado por Lucas: Quando os anjos apareceram aos pastores nas colinas de Belém e a escuridão da noite se fez dia, a primeira reação daqueles homens foi de medo. Mas a primeira mensagem do anjo foi: “Não temais.” Depois dessa mensagem tranquilizadora aparece um grande coral de anjos reluzentes transformando em música o solene anúncio.
O nascimento de Cristo foi algo fenomenal. Não havia possibilidade de uma outra criança roubar a Sua identidade. Ele foi minuciosamente apresentado pelos profetas e tudo aconteceu conforme o predito por eles. Afinal, eles anunciaram o nascimento do Messias, o Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
Terça-feira: O cetro da ira de Deus (Isaías 9:8 a 20; Isaías 10)
A pergunta seis da lição nos mostra o empenho de Deus para que nenhum se perca. Diante da apostasia de Seu povo, Deus fez de tudo para atrair os Seus filhos após Si. Ele poderia enviar Seus juízos e colocar um ponto final na História de Seu povo. Mas trabalhando junto com a ira de Deus está o Seu amor. A justiça de Deus só é aplicada depois de reiterados apelos da graça, mas chega em determinado ponto que a graça diz, basta. A Bíblia afirma: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura” (Provérbios 29:1).
Devido a apostasia do Seu povo, por muitas vezes Deus permitiu que eles fossem fustigados por nações vizinhas com o objetivo principal não de castigá-los, mas fazê-los volver para Si. É curioso o que Deus fala da Assíria. Já vimos o quanto essa nação atormentou tanto Israel como Judá. Mas disse o Senhor: “Ai da Assíria, a vara de minha ira” (Isaías 10:5). Ao mesmo tempo em que, por várias vezes, Ele usa essa nação para advertir o Seu povo para que volte aos Seus caminhos, Ele profere um sofrido ai sobre este povo que, por muitas vezes, tocou na menina de Seus olhos, o Seu povo.
Deus poderia ter eliminado Judá e Israel de uma só vez. Mas a Sua misericórdia não permite fazê-lo. Pedro afirma: “O Senhor não se atrasa em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, Ele é extremamente paciente para convosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).
Uma coisa temos que ter sempre em mente: Deus é extremamente amoroso, mas ao mesmo tempo é justo. E se Deus não fosse justo de nada valeria o plano da salvação. O próprio nome já diz tudo: “Plano da salvação.” O plano é para salvar da morte eterna a todos que aceitarem o Seu convite de amor.
Quarta-feira: Raiz e Renovo em uma só Pessoa (Isaías 11)
A lição dessa semana está extrapolando o normal de dez perguntas em média por lição. Talvez, pela importância do tema, o autor expandiu um pouco mais, chegando a 13 perguntas. Por muitos anos trabalhei na agricultura e, sempre que fazíamos uma nova lavoura o cerrado era cortado e, dias depois era ateado fogo para completar a limpeza do terreno. Feito isso, depois de um tempo era feito a destoca, quando um trabalho de enxada era feito para eliminar o mato que se formava.
Acontece que depois do fogo, das raízes mais profundas surgia um broto viçoso que em meio ao carvão exibia a sua beleza. Para existir o Renovo tem que haver uma raiz sólida. E Jesus é retratado como esse renovo, broto que surgiu do tronco de Jessé.
A profecia de Isaias onze é de dupla aplicação. Ela fala do nascimento de Jesus ao mesmo tempo que lança luz sobre o juízo e a nova terra que esperamos onde “morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará” (Isaías 11:6). Essa será a concretização de todas as nossas esperanças.
Assim como o Renovo vindo do tronco de Jessé transformou e transforma a vida de milhões que a nossa vida ao desabrochar para Cristo se transforme também em esperança para aqueles que tateiam na escuridão. Assim como a vida de Jesus Se revestiu de um significado especial, Deus espera que a nossa vida neste mundo não tenha uma passagem em vão.
Quinta-feira: Tu me consolas (Isaías 12:1 a 6)
Já mencionei em outras oportunidades que, como candidatos ao Céu, necessitamos aprender o cântico de Moisés para participarmos do grande coral que, junto ao mar de vidro, vai fazer tremer o Universo sem fim. A promessa divina é que ali cantaremos o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro. Não sei se serão dois cânticos ou os dois perfazendo um. Será um momento apoteótico quando Deus reunir os Céus e a Terra em comemoração a um mundo novo livre do pecado e de suas consequências.
Depois de atravessar o mar Vermelho e, a salvo na praia contemplando os exércitos de Faraó se sucumbir para sempre sob as ondas agitadas da justiça divina, Moisés irrompe em um cântico de exaltação ao amor de Deus pela salvação de Seu povo.
Moises cantou a libertação do Egito e o fim da escravidão do povo de Deus e, no Apocalipse, João contempla os vitoriosos da Besta assumindo uma eternidade de paz ao lado do Cordeiro. Trata-se de um momento de difícil descrição e será entendido apenas por aqueles que, pela Graça, dele participarem.
Tanto a libertação dos israelitas do Egito como a libertação dos salvos da Besta são resultados do desprendimento de Cristo, em abdicar das glórias do Céu, revestir-Se de nossa humanidade e sofrer a morte de cruz. É esse Jesus incomparável e vitorioso que Isaías nos apresenta no capítulo 12. Isaías reforça que esse amor retentivo será o tema de nosso cântico enquanto vivermos neste mundo.
Esse cântico deve ser apresentado por nós ao mundo hoje. Diz o profeta: “Tornai manifestos os Seus feitos entre os povos e contai quão excelso é o Seu nome. Cantai ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba isso toda a Terra” (Isaías 12:4 e 5). Esse é o cântico que necessitamos cantar hoje se é que realmente temos a esperança de cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro junto ao mar de vidro.
Sexta-feira: Estudo adicional
O autor da lição usa as palavras de Ellen G. White para descrever a grandiosidade desse Jesus. Diz o texto: “Cristo foi quem consentiu em atender às condições necessárias para a salvação do homem” (The Signs of the Times, 5 de março de 1896). Esse Jesus Salvador foi apresentado na lição desta semana.
Jesus foi o Filho que o Céu nos concedeu para nos redimir. Graças a Ele poderemos cantar, se formos fiéis, o cântico de Moisés e do Cordeiro quando raiar o novo dia de Deus. Até que esse grandioso coral irrompa em apoteótico louvor ao Cordeiro, vamos por aqui cantando o cântico de Isaias 12 para que milhares que ainda não conhecem esse amor redentor estejam lá participando conosco lá no Céu.
Quando aceitamos o governo de Cristo em nossa vida desfrutamos de Seus maravilhosos conselhos. Ele nos orienta a direção correta a seguir e, independente das circunstâncias que nos cercam Ele nos garante a segurança de que necessitamos.
Em um momento de insegurança e que, nuvens escuras se apresentam no horizonte, felizes os que aceitam o nobre Príncipe da Paz que nasceu em Belém. Ele já trouxe alento para milhões de pessoas. Ele é segurança e certeza de vida eterna.
É impressionante ver como nações inteiras recusaram a orientação segura desse Rei dos reis e Senhor dos senhores. Pedro diz: “Porque não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1:16).
5 de fevereiro de 2021 às 19:00 #16569Lição 6: Brincando de Deus
Sábado: Brincando de Deus
O que sempre existiu e não falta no mundo hoje é gente brincando de Deus. Desde curandeiros nas esquinas e mesmo grandes autoridades políticas e religiosas parecem simular o poder e onipotência reservados apenas ao Deus criador.
Desde a sua insurreição no Céu Satanás tem procurado se assentar acima das estrelas e ser semelhante ao Altíssimo. Satanás dispõe de um grande exército de anjos e seres humanos para impor o seu domínio. Embora ele demonstre empenho nos seus objetivos e jamais consiga atingi-los ele tem conseguido desviar a tenção de milhões do Deus Criador e Redentor.
Um dos maiores símbolos da oposição a Deus no passado foi o império babilônico que não só guerreou contra os filhos de Deus, mas, em alguns momentos, se colocou no lugar de Deus. Temos o desenvolvimento da ponta pequena relatado por Daniel que, em níveis espirituais, minou a autoridade de Cristo e o Seu sacerdócio. Esse mesmo poder aliado ao poder da grande Babilônia vai se levantar em breve travando a última luta para instituir o seu poder neste mundo caído.
Mas Deus nos garante que estes reinos serão para sempre extintos. Deus vai agir com justiça e cada um pagará o preço de sua rebeldia. Todos os que se insurgiram contra Deus serão para sempre aniquilados e teremos cumpridas as palavras do salmista: “Porquanto teu Reino é Reino Eterno, e o teu domínio perdura de geração em geração” (Salmos 145:13).
Domingo: Sentença contra as nações (Isaías 13)
Quem toca nos filhos de Deus toca na menina de Seus olhos. Isso aconteceu em toda a história e, em alguns casos, em que o juízo não foi iminente estes povos estão reservados como tesouros para o grande dia do Senhor. Pedro afirma: “Ora, por intermédio da mesma Palavra, os céus e a terra que hoje existem estão também preparados para o fogo, reservados para o Dia do Juízo e para a total destruição dos ímpios” (2 Pedro 3:7).
No passado Deus usou de juízos com a Assíria, Egito, Síria e Babilônia, grandes opressores do Seu povo. Sabemos que em todos os casos Deus tinha um objetivo primário: fazer o Seu povo se voltar para Ele. Mas esta atitude pedagógica não exclui os juízos que cairão sobre aqueles que se levantam contra o Altíssimo atacando as Suas criaturas.
No caso de Babilônia o Senhor usa uma linguagem bem forte para falar de Seus juízos sobre a ímpia cidade. Expressões como: “Eis que vem o dia do Senhor, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores” (Isaías 13:9). E as mensagens de reprovação e juízos continuam apresentando de modo claro o fim do império babilônico diante de “Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro” (Isaías 13:17).
Veja um aspecto curioso: Babilônia ao invadir Judá tomou todo o ouro do templo que pertencia não a Judá, mas ao soberano do Universo. Já os invasores persas não fizeram caso do ouro e da prata. Diz o texto: “Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro” (Isaías 13:17). O objetivo foi destruir por completo a maior potência do mundo de então. Deus tem um acerto a fazer com a Babilônia espiritual dos dias de hoje: “Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira” (Apocalipse 16:19).
Ao vermos ao longo da história o que Deus fez por Seu amor a nós cresce a nossa responsabilidade de vivermos como luzeiros no mundo (Filipenses 2:15).
Segunda-feira: A decadência da grande Babilônia (Isaías 13:2 a 22)
A grande Babilônia, orgulho dos caldeus pagou caro por sua jactância e afrontamento a Deus. O primeiro império representado na estátua de Daniel dois, chegou ao fim no momento em que a sua exaltação não prestava obedecia a limites. Belsazar projetou uma grande festa à altura do que ele imaginava ser o seu reino e, em tom de deboche exigiu que as pratarias e vasilhames usados no templo fossem colocados sobre as mesas da afronta a Deus.
Enquanto ele instigado por Satanás arquitetava formalizar o maior tributo aos seus deuses duas coisas aconteciam fora de seu conhecimento. Deus acompanhava tudo com indignação e agiu no momento certo. Do lado de fora dos muros Dario, rei persa, estava planejando o ataque final. Enquanto a festa acontecia dentro dos muros o exército de Dario desviava o rio Eufrates que passava dentro de Babilônia abrindo caminho para a entrada do invasor. O barulho da festa não permitiu que se ouvisse o ruído do exército inimigo.
Fico imaginando que por muitas vezes o rei foi advertido a se voltar para o Deus criador! Mas o que aconteceu com o seu pai de passar sete anos pastando com os animais foi esquecido. Com certeza Daniel e seus companheiros e muitos outros profetas tentaram em vão direcionar o rei para o Rei dos reis, mas foi tudo debalde. A Bíblia afirma: “O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio” (Provérbios 29:2).
Os Medos não fizeram caso da prata e do ouro que, vindos do templo ornamentavam as mesas envoltas em confusão. O seu objetivo era dominar o reino e isso aconteceu naquela noite. Desde então nunca mais Babilônia foi habitada cumprindo a palavra profética: “Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda; nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos” (Isaías 13:20). Triste fim para quem, semelhante a Satanás, brincou de ser Deus.
Terça-feira: A queda do rei do monte (Isaías 14)
A lição apresenta uma curiosa rotina dos reis babilônicos. Em determinado dia do ano o rei despia de suas vestes reais e se apresentava diante de Marduque, o Deus babilônico como um plebeu comum. Com esse gesto o rei estava dizendo que o seu deus Marduque era maior que ele.
Na época da igreja primitiva, em dado momento, Herodes cercado de uma grande multidão fazia um inflamado discurso. Enquanto o monarca cheio de si falava, o povo exclamava: “Voz de Deus, e não de homem” (Atos 12:21 a 22). Deus não tolerou tamanha blasfêmia e o jactancioso rei morreu instantaneamente devorado por vermes: “E no mesmo instante feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus e, comido de bichos, expirou” (Atos 12:23).
Isaías ao ter uma visão da queda de Satanás faz uma intrigante pergunta em forma de exclamação: “Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!” (Isaías 14:12). Para Isaías era incompreensível entender como surgiu o mal. Realmente o pecado não se explica. Desde que Satanás foi expulso do Céu, ele não desistiu de sua pretensão de ser como Deus e colocar o seu trono acima de Deus.
Fracassado em seu intento maligno, ele usa seres humanos para fazer o que ele não conseguiu realizar. Aí temos reis que se qualificam com deus e como se não bastasse surge um poder religioso que em termos doutrinários se coloca cima de Deus: “E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação”.
Em breve o poder de Satanás será para sempre extinto e nunca mais o mal erguerá a sua cabeça, pois o Deus eterno instituirá o Seus reino que jamais será abalado.
Quarta-feira: A porta dos Céus (Isaías 13; Isaías 14)
Brincando de ser Deus, o poder babilônico impôs o seu ritmo de adoração a seus deuses no afã de mostrar um outro caminho para a salvação. Aliás, na sua arrogância, Babilônia não se sentia culpada, portanto, vivia como se não necessitasse de salvação. Diz o texto da lição de hoje: “A casa de Deus” é “a porta dos Céus; isto é, o caminho de acesso ao Rei divino” (Lição professor, p. 81).
Um fato curioso é que em todas as vezes que algum ser humano teve contato direto com Deus, esta pessoa estava em profunda contrição sentindo as suas misérias como foram os casos de Isaías, Moisés, Davi, Daniel e tantos outros. Jacó após um dia de viagem carregando as malas e o peso de seus pecados de mentira e usurpação se sentia abandonado por Deus e odiado pelos homens. Nesse momento de angústia, longe do aconchego da casa paterna ele usa a Terra como colchão, uma pedra como travesseiro e o universo estrelado como cobertor. Foi nessas condições que Deus Se manifestou ao Seu filho errante.
Depois de contemplar a escada com milhares de anjos subindo e descendo por ela, Jacó viu que, mesmo pecador e portando um péssimo currículo, os seus pecados foram perdoados e graça lhe sorriu ao dar-lhe a certeza de que assim como ele estava sentindo os céus aberto, um dia ele passaria por aquela escada e adentraria o lar dos salvos.
Babilônia com o seu orgulho colossal estava longe de experimentar a salvação oferecida. A Babilônia de Nabucodonosor foi destruída para sempre. Resta ainda a Babilônia espiritual de nossos dias e, por várias vezes, João prediz o seu fim no Apocalipse. Jesus é a porta dos Céus, disse Ele: “Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Mateus 14:6). Felizes os que humildemente procuram adentrar aos Céus usando essa Porta.
Quinta-feira: Vitória final de Sião (Isaías 24; Isaías 25; Isaías 26; Isaías 27)
No capítulo vinte e quatro, Isaías nos dá uma ideia da situação da Terra no final, que se assemelha ao que acontecerá com o nosso planeta durante o milênio. Ele fala de uma Terra vazia e desolada. A sua descrição parece retratar os dias finais quando as pragas de Apocalipse 15 e 16 cumprirem o seu papel. Será um tempo de desolação para a Babilônia espiritual quando toda a sua estruturo ruir.
Isaías apresenta duas situações opostas. Nos versos vinte e vinte e um do capítulo 24 lemos: “De todo está quebrantada a terra, de todo está rompida a terra, e de todo é movida a terra. De todo cambaleará a terra como o ébrio, e será movida e removida como a choça de noite; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá, e nunca mais se levantará” (Isaías 24:20 e 21). Essa situação calamitosa da Terra é contrastada com a euforia dos resgatados do Senhor contemplando o Seu tão sonhado retorno: “Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).
No capítulo 26, depois de falar sobre a ressurreição dos justos que acontecerá na volta de Jesus o profeta dá um conselho muito oportuno para nós hoje: “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira” (Isaías 26:20). Creio que já estamos vivendo esses momentos decisivos para a história da humanidade.
Tenho observado que durante a pandemia houve um incremento considerável de ideias e comentários sobre os últimos acontecimentos de nosso planeta. Tem surgido ideias absurdas entre o nosso povo. Mais do que nunca devemos nos apoiar na palavra profética e permanecermos firmes.
Sexta-feira: Estudo adicional
O profeta Isaías apresenta a queda da Babilônia terrestre como símbolo de tudo o que vai acontecer com o originador do pecado. Por milênios Satanás tem tentado estabelecer o seu trono acima das mais altas nuvens e tem brincado de ser Deus. Em sua saga ele tem usado reis e líderes religiosos para se opor a Deus tentando mostrar para o mundo uma autoridade que não lhes foi concedida.
No estudo desta semana Isaías se apresenta espantado e sem entender como Lúcifer se rebelou contra Deus. Ele afirma não entender como caiu aquele que debilitava as nações com o seu carisma e a sua liderança. E ao mesmo tempo que Isaías fala dos juízos de Deus sobre as nações ímpias, ele lança luz sobre o juízo final mostrando que um dia ele trará a juízo todas as coisas.
Em contraste com a atitude exacerbada de exaltação apresentada por Satanás o profeta apresenta, como afirma o pastor Amin Rodor, “O incomparável Jesus Cristo” que, sob o manto da humildade e do amor tenta resgatar os perdidos, oferecendo uma oportunidade de Salvação a todos que aceitarem o Seu sacrifico vicário.
Em breve a brincadeira de ser Deus terminará e Deus trará a juízo todas as coisas. Por mais ameaçadores que seja as insinuações de Satanás, sabemos que a vitória final será dos filhos de Deus que hoje gemem sob os açoites do grande inimigo.
12 de fevereiro de 2021 às 19:05 #16576Lição 7: A derrota dos assírios
Sábado: A derrota dos assírios
Acaz com a sua idolatria havia conduzido o reino de Judá ao caus. Ezequias, seu filho o sucedeu no trono e, ao ver os tristes resultados que o reino colhera com o afastamento do seu pai dos caminhos de Deus, ele propôs fazer o contrário e servir a Deus com inteireza de coração. Em um momento de angústia, diante das cartas injuriosas de Rabisaqué o rei vai ao templo e apresenta a situação conflitante para Deus. No estudo desta semana veremos como Deus ouviu essa oração.
Senaqueribe, entusiasmado com o pequeno resultado de sua invasão a um bom número de cidades do Sul, enviou Rabisaque para convencer os judeus a se entregarem voluntariamente para não haver derramamento de sangue em Jerusalém. Ezequias e todo o povo se angustiou, mas Isaías trouxe a promessa de Deus de que as tropas de Senaqueribe seriam destruídas e assim aconteceu.
O estudo dessa semana é maravilhoso. Deus prometeu que os exércitos do rei da Assíria não entrariam em Jerusalém e por mais que Senaqueribe planejasse o ataque, Deus agiu em favor de Seu povo, e o inimigo se retirou, não diante de um exército, mas da ação de um único anjo.
Em dado momento de aflição, tendo contraído uma doença incurável Ezequias faz uma segunda oração implorando cura e mais uma vez Deus o ouviu. O Senhor atendeu e ofereceu um sinal de compromisso. Ezequias dificultou mais o sinal. Na proposta divina o Sol adiantaria, mas Ezequias pediu que o Sol retrocedesse, o que aconteceu tornando aquele dia maior trinta e nove minutos. Pena que ao testemunhar desse milagre para os babilônios, o rei falhou. Mesmo assim Deus não permitiu que o mal acontecesse em seus dias.
Domingo: Amarras (Isaías 36:1)
O rei da Assíria invadiu o reino de Judá e tomou um grande número de cidades fortes e o seu grande sonho era invadir Jerusalém e tomar todo o reino. Mas Ezequias, orientado por Deus usou de uma estratégia. Jerusalém era bem servida de água. Lembram do tanque de Siloé onde Jesus pediu para o cego ir e lavar os olhos? Essas águas eram consideradas sagradas e vinham de fontes fora da cidade.
A fonte Giom era uma das principais, que tinha como objetivo abastecer a cidade, caso ela fosse sitiada pelos inimigos (2 Reis 20:20). Para que os Assírios não tivessem acesso a essas águas, Ezequias fez um mutirão de voluntários e cobriu as fontes que ficavam na parte externa de Jerusalém, construindo um duto de mais de seiscentos metros de extensão. Assim, mesmo que a invasão acontecesse os inimigos não teriam acesso às fontes das águas e o povo teria água para beber, mesmo sob um ataque inimigo.
Diante das alianças de Israel com a Síria e de Judá com a Assíria, Deus faz um lamento: “Porquanto este povo desprezou as águas de Siloé que correm brandamente, e alegrou-se com Rezim e com o filho de Remalias, Portanto…” (Isaías 8:6 e 7, ACF). Beber as águas de Siloé significava aceitar a promessa do “Enviado ou Remetente” (Jesus) e uma demonstração de confiança no livramento de Deus.
Ezequias não só orou ao Senhor, mas fez também a sua parte. Diz Ellen G. White: “No entanto, o rei de Judá estava determinado a fazer a sua parte para resistir o inimigo; e havendo feito tudo que estava ao alcance da energia e do planejamento humano, reuniu os seus exércitos e os animou a ser fortes e corajosos” (Profetas e Reis, p. 351). Por mais débeis que sejam os nossos esforços, Deus os aceita e opera maravilhas por intermédio de Seus servos, aparentemente inúteis.
Segunda-feira: Propaganda (Isaías 36:2 a 20)
Primeiro Rabisaque imaginou que Zedequias estivesse apoiado pelo Egito, segundo ele, “um bordão de cana quebrada”. Depois menosprezou Zedequias oferecendo dois mil cavalos para o rei de Judá, caso ele tivesse soldados para montá-los. Rabisaque chegou a afirmar que o rei da Assíria estava agindo sob ordens do Deus de Ezequias.
Os líderes de Judá pediram que eles falassem em siríaco para que o povo não entendesse. Como o objetivo era impor o medo Rabisaque continuou falando em judaico e em voz mais alta para que todo o mundo ouvisse. O seu apelo era para que o povo se aliasse a Assíria e eles receberiam grandes recompensas. Por fim, o mensageiro da Assíria fez algumas perguntas difíceis de responder como: “Onde estão os deuses das cidades de vocês que nós dominamos? O rei Ezequias havia passado uma ordem para que o povo de Judá não respondesse ao mensageiro da Assíria.
Estamos em uma batalha cósmica e Satanás usa de todos os meios para impor medo ao povo de Deus. Ele desenha a derrota do bem como se já tivesse acontecido. Acena com benesses que o mundo pode oferecer. Os seus argumentos têm convencido milhões que, infelizmente tem cedido aos seus argumentos e estão aceitando “os cavalos e as terras férteis” que o mundo pode oferecer.
Rabsaqué chegou ao cúmulo de dizer que Ezequias destruiu os altares dos deuses estranhos, e isso realmente ele fez, portando os deuses estavam irados e jamais iria socorrê-lo. Sabemos que o último embate entre o bem e o mal se dará a adoração. Façamos como os filhos de Judá confiar no Senhor e não discutir com o inimigo.
Terça-feira: Abalado, mas não abandonado (Isaías 36:21 e 22; Isaías 37:1 a 20)
Rabisaqué conseguiu difundir o desespero no reino de Judá. Ao ouvir as ameaças do rei da Assíria os líderes de Judá se humilharam sob um manto de angústia. Estavam realmente pasmos diante das ameaças da Assíria. Em condições deploráveis eles se dirigiram a Ezequias e partilharam com ele a angústia que experimentavam. O ataque parecia iminente pois as ameaças e injúrias foram proferidas com o exército inimigo junto à porta.
Humanamente a desgraça estava desenhada e não havia escape para Judá. Podemos imaginar a angústia pela qual estava experimentando a casa de Davi ao ver mais de quarenta cidades sob o domínio do rei da Assíria. Diante da destruição já feita, invadir Jerusalém não significaria grande esforço. Veja as palavras de Rabisaqué diante das conquistas alcançadas: “Quanto a Ezequias, o judaico, ele não se submeteu ao meu jugo. Eu montei cerco em 46 de suas cidades fortificadas e em incontáveis pequenas aldeias; a tudo conquistei usando rampas de acesso que nos colocaram perto das muralhas (…). Eu expulsei 200.150 pessoas, jovens e velhos, homens e mulheres, cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado grande e pequeno além da conta, e a tudo considerei como pilhagem de guerra. Ele mesmo eu o fiz prisioneiro em Jerusalém, na sua residência real, como um pássaro numa gaiola. (…) Suas cidades que eu saqueei, eu as tomei de seu país e as dei todas a Motinti, rei de Asdode, a Padi, rei de Eglom, e a Silibel, rei de Gaza. Dessa maneira, eu reduzi seu país, mas ainda aumentei meu tributo”.
Rabisaque estava completamente enganado. Diante de um país praticamente destruído veio a promessa divina: “Porque o que escapou da casa de Judá, e restou, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima. Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião o que escapou; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantara contra ela trincheira alguma. Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor. Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi” (2 Reis 19:30 a 34). O nosso Deus é maravilhoso!
Quarta-feira: O restante da história (Isaías 37:21 a 38)
Já mencionamos que, com um saldo de quarenta e seis cidades nas mãos dos Assírios, Judá estava praticamente destruída e a queda de Jerusalém era indiscutível. Quando tudo parecia perdido veio o socorro. “Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres. Então Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e se foi, e voltou e ficou em Nínive” (2 Reis 19:35 e 36). Além da destruição causada por um único anjo se cumpriu a profecia de Isaías ao falar sobre o Rei da Assíria: “Voltará pelo mesmo caminho que veio.”
A Bíblia relata que o rei da Assíria fez uma exposição de quadros relatando a tomada das cidades de Judá. Mas ele não exibiu nenhum quadro mostrando a sua derrota final. A sua euforia foi parcial. Comemorar o que com cento e oitenta e cinco mil soldados mortos? Esse foi o grande milagre resultante da grande crise experimentada por Judá. Senaqueribe não contou o restante desta história, pois tudo terminou com a sua derrota. Há um ditado popular de que: “Quem ri por último ri melhor.”
Essa não foi a única vez que, de maneira sobrenatural, Deus livrou o seu povo das mãos de seus inimigos. Quando vemos Deus chamando um jovem agricultor para livrar Israel das mãos dos midianitas, um menino frágil vencendo um Golias, a destruição dos exércitos de Faraó no Mar Vermelho, podemos ter uma ideia de como será o livramento final do povo de Deus.
Quinta-feira: Na doença e na riqueza (Isaías 38; Isaías 39)
A história da surpreendente cura de Ezequias faz parte de um conjunto de histórias bíblicas que aprendemos desde criança. A sua cura se tornou conhecida no mundo de então por causa do milagre atmosférico que a acompanhou. Afinal, foram dois milagres efetuados por Deus ao mesmo tempo, para mexer com a cabeça dos opositores de Israel.
Tanto a Assíria como Síria, Babilônia, Egito e outros povos foram testemunhas do milagre da cura. O sinal pedido por Ezequias chamou a atenção das nações daquele tempo e, caso fosse bem aproveitado por Ezequias, não só se transformaria em um sinal de respeito ao povo de Deus, como seria um testemunho claro de um Deus Criador agindo em favor de Seus filhos.
O rei foi acometido de uma doença que lhe causou uma grande ferida, que desde o início, se apresentava incurável. Como Ezequias era um homem de oração, ele implorou a Deus para ser curado e Deus ouviu a sua oração lhe concedendo mais quinze anos de vida. Esse milagre por mais espantoso que tenha sido impactou não só o povo de Judá. Deus queria algo que mexesse com as nações da época.
O Senhor ofereceu a Ezequias um sinal como prova de que a sua cura era real. O Sol deveria se deter por mais de trinta minutos. Mas Ezequias pediu algo mais concreto. Ele queria que o Sol se voltasse por quase meia hora e o Senhor atendeu. Com certeza este sinal foi visto por todo o mundo de então e se tornou o foco de estudos para os cientistas da época.
O rei de Babilônia vendo o sinal e, sabendo da causa, enviou uma comitiva para parabenizar Ezequias. Ao invés de mostrar aos babilônios o Deus que o curou, ele mostrou as riquezas do reino de Judá e isso despertou a cobiça do poder babilônico que, pouco tempo depois da morte de Ezequias, invadiu Jerusalém e sequestrou não só o povo, mas também toda a riqueza existente. Ezequias perdeu uma grande oportunidade de exaltar o Deus Criador e, talvez, poupar o seu povo das garras de Babilônia.
Sexta-feira: Estudo adicional
Considerando os resultados finais da história de Ezequias, de como Deus trabalhou em favor do Seu povo durante todo o seu governo, e depois o seu testemunho trágico ao receber a comitiva de Babilônia, poderia mudar o título da lição desta semana para “A derrota de Judá.” Porque, depois de presenciar tantos milagres de livramento e atuação de Deus em sua vida, Ezequias deixou de glorificar a Deus. O texto de Romanos 1:21 é bastante forte, mas identifica bem a atitude de Ezequias: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.”
Durante esta semana tivemos uma pálida ideia do afã de Satanás em destruir o povo de Deus, e de como Deus agiu em todos os momentos para livrar o Seu povo. O que vimos é uma clara demonstração do conflito cósmico no qual estamos inseridos. Aprendemos que, por mais que a vitória do inimigo seja aparente, no final ele será destruído.
A nota da lição de sexta feira esclarece bem o deslize de Ezequias ao mostrar aos visitantes todas as suas riquezas, tornando o reino de Judá objeto de cobiça por paste dos Babilônios e, eles só não invadiram Judá nos dias de Ezequias porque Deus não permitiu. (Isaías 39:3 a 7).
19 de fevereiro de 2021 às 18:11 #16577Lição 8: Consolem o Meu povo
Sábado: Consolem o Meu povo
Sempre que leio Isaias 40:1 e 2 me vem à lembrança o pastor José Dias Campos que lá pelos idos de 1955 pastoreava o distrito de Ituiutaba em Minas. Embora Monte Alegre não fosse parte de seu distrito, distava apenas uns cinquenta quilômetros de sua sede. O pastor Campos nos visitava com frequência e, me vem à lembrança como hoje, um de seus sermões pregados em nossa igreja: “Consolai, Consolai o Meu povo.” Ao apresentar a mensagem ele chorava muito e parecia que ele estava necessitando mais de consolo do que o próprio povo de Deus.
Depois dos perrengues com Israel, Síria e Assíria, o senário futuro de Judá continuava sombrio por causa da conduta inadequada do rei Ezequias ao receber a visita dos embaixadores de Babilônia. Depois de mostrar para os visitantes os tesouros e nada falar sobe o Deus protetor que o amparou durante toda a sua vida, veio a sentença: “Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor dos Exércitos: “Eis que virão dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para babilônia; não ficará coisa alguma, disse o Senhor: E até de teus filhos, que procederem de ti, e tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei de babilônia” (Isaías 59:5 a 7).
Diante deste futuro incerto, Deus sabia muito bem das aflições que o Seu povo passaria nas garras de Babilônia e para amenizar esse sofrimento futuro veio a recomendação: “Consolai, consolai o Meu povo.” Judá deveria ser consolado com a certeza de que a noite escura iria passar e que o Sol da Justiça em breve brilharia. “Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria” (Malaquias 4:2).
Deus prometeu que, mesmo depois de estar sob o domínio de Babilônia, Ele não se esqueceria de Seu povo. Para os momentos difíceis Judá deveria ser consolado com a promessa: “Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Isaías 40:29 a 31).
Domingo: Consolo para o futuro (Isaías 40:1 e 2)
A trajetória do povo de Deus na Terra sempre foi marcada por deslizes, afastamento de Deus e apostasia. E o relato bíblico nos mostra que em todas as situações vemos Deus demonstrando o Seu amor tentando recolocar o homem em Seus caminhos. Em todas as situações vemos Deus usando os próprios inimigos de Seu povo para corrigi-los e fazê-los voltar.
Sabemos que as correções impingidas ao Seu povo é motivo de conforto pois nos dá a certeza de que Ele nos ama e não quer que ninguém se perca. Isaías é um dos profetas que mais falou do amor de Deus e de Seu interesse em trazer os Seus filhos errantes de volta.
O povo do Senhor sofreu nas mãos dos egípcios dos siros, dos assírios, dos babilônios, do poder romano e sabemos que uma situação muito difícil está por vir. Mas em todas as situações podemos manter a certeza em duas coisas: O Senhor nos ama e sempre estará disposto a nos livrar.
Isaías lança os holofotes para o futuro e mostra não só a restauração de Israel após o domínio babilônico, mas vai mais além clareando para nós o livramento final do povo de Deus. Ele fala do livramento que alcançamos com a morte de Cristo e, também no final de todas as coisas.
É interessante que Deus não nos promete um mar de rosas. O próprio Jesus nos adiantou: “Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (João 16:33). Portanto “Consolai-vos, portanto, uns aos outros com estas palavras. Isaías argumenta que um dos motivos do consolo para Jerusalém é que ela já recebeu em dobro da mão do Senhor por todos os seus pecados. Sim, Ele promete perdão, paz e salvação em dobro.
Segunda-feira: Presença, Palavras e preparação do caminho (Isaías 40:3 a 8)
Essa mensagem de Isaías “preparai o caminho do Senhor” me faz lembrar de uma adolescente que morava em um lugar distante de onde tínhamos um ponto de pregação. Em seu primeiro contato conosco me fez prometer várias vezes de que lhe faria uma visita. Ela faleceu pouco depois sem que a visita acontecesse. Em desespero, fui à sua casa. Os pais me mostraram sua Bíblia com várias passagens sublinhadas a lápis, todas as lições do curso A Bíblia Fala respondias e a mãe completou: “Em todas as sextas feiras ela varria a estrada até depois da primeira curva e dizia”: “Ele virá amanhã e a minha igreja não pode passar por uma estrada suja e esburacada.”
Não seu como essa adolescente teve uma visão assim de nossa igreja. Mas é triste ver que pessoas simples, mas impregnadas do amor a Cristo, nos considerem pessoas especiais que não podem passar por caminhos sujos e esburacados e, com suor e afinco, preparam o caminho para a nossa passagem, são decepcionadas e, as vezes morrem sem receber a nossa visita. Tenho certeza de que se alguém ficar fora do Céu não será aquela jovem.
Nos versos 6 a 8 do capítulo 40 Isaías fala da brevidade e incerteza da vida e da necessidade de que a mensagem de consolo seja apresentada ao mundo. Diz o verso 9: “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus” (Isaías 40:9). É o nosso dever que, à medida que somos consolados, repartir esse consolo com uma geração angustiada e temerosa.
Terça-feira: A origem do evangelismo (Isaías 40:9 a 11)
Não sabemos por quanto tempo Moisés anunciou para os Israelitas escravizados no Egito que Ele estava lá para os libertar. Não sabemos como a notícia alcançou cada pessoa. Não havia redes sociais, nem aparelhagem de som, mas a o anúncio foi tão bem feito que mesmo um grupo de egípcios resolveu acompanhá-los. (Números 14:7).
Isaias convoca a todos para anunciar o futuro risonho de Jerusalém após a libertação do cativeiro babilônico. O seu apelo era que Jerusalém fosse consolada em meio ao cativeiro com a certeza da libertação do jugo babilônico. Mesmo sob cativeiro o povo não estava, como se diz hoje “ao Deus dará.” Eles recebiam mensagens de esperança e conforto por intermédio dos profetas.
É usual aplicar a mensagem de Isaías 40:9 a 11 ao nascimento e ministério do Messias oferecendo liberdade para todos os oprimidos do Diabo. O povo judeu não entendeu bem essa liberdade, pois imaginavam que seriam libertos do jugo romano. Mas neste texto o profeta lança luz não só para libertação espiritual que Jesus oferecia, mas também a libertação deste mundo de pecado com um novo Céu e uma nova Terra tudo centrado no ministério de Cristo.
O desafio proposto por Isaías é algo maravilhoso e é destinado a cada um de nós que aceitamos o Seu sacrifício e aguardamos a Sua vinda. Diz o profeta: “Você, que traz boas novas a Sião, suba num alto monte. Você, que traz boas novas a Jerusalém, erga a sua voz com fortes gritos, erga-a, não tenha medo; diga às cidades de Judá: “Aqui está o seu Deus! O Soberano Senhor vem com poder! Com seu braço forte ele governa. A sua recompensa com ele está, e seu galardão o acompanha. Como pastor ele cuida de seu rebanho, com o braço ajunta os cordeiros e os carrega no colo; conduz com cuidado as ovelhas que amamentas suas crias” (Isaías 40:9 a 11).
Ao vermos, ao longo de séculos e milênios o empenho de Deus em salvar os perdidos compreendemos que esse evangelho de salvação é realmente eterno como fala Apocalipse 14.
Quarta-feira: Criador misericordioso (Isaías 40:12 a 31)
Isaías enaltece a misericórdia e o poder de Deus e o autor da lição traça um paralelo entre essas duas qualidades da Trindade divina. Numa tentativa de esclarecer quem é o Deus que faz tão preciosas promessas de salvação, Isaias usa de palavras semelhantes às que Deus usou para mostrar a Jó o Seu poder e magnificência. (Jó 38 a 41). Tudo para mostrar que esse Deus Criador, Poderoso e Misericordioso é o Senhor que nos promete um futuro sem sofrimento.
Isaías faz uma pergunta que, se para muitos parece estranha e absurda para os filhos de Deus naquela época era oportuna e necessária. Um povo cujos líderes, na maioria das vezes, erguiam altares a deuses estranhos mais do que nunca era uma pergunta que envolvia um raciocínio mais profundo sobre o objeto de adoração deles. Isaias quer deixar claro que nenhum deus usou de misericórdia e demonstrou amor como o Deus Criador.
Quando estudamos a vida de Acaz tivemos uma noção do grande amor de Deus por Seus filhos por mais rebeldes que estes sejam. Alguns pais afirmam que o filho mais amado geralmente é aquele que lhes proporciona mais trabalho e dedicação. No caso de Acaz Ele não abandonou o rei no meio do caminho, o amou como Cristo “Até o fim.”
O verso 27 afirma que muitos agem convictos de que Deus desconhece as suas intenções e, sabemos que nada está oculto a esse Deus onisciente e onipresente. A Bíblia afirma que “Deus é amor” e nenhum deus dispensa amor aos seus adoradores. Deus é incomparável
Quinta-feira: O problema da idolatria (Isaías 40:19 e 20)
Isaías afirma que nenhuma criatura no Universo se compara a esse Deus em poder, amor e interessado em nos redimir. O alerta de Isaías sobre a idolatria tem razão de ser. Toda a história do povo de Deus está mesclada de adoração a falsos deuses. Isso aconteceu na adoração de Caim e quando Moisés subiu ao monte Sinai. Quantos reis de Israel e Judá se inclinaram a outros deuses. Temos a dramática luta de Elias com os profetas de Baal. São relatos que nos mostram quão fácil era para o povo adorar falsos deuses. Esse pecado ainda persiste entre nós. Facilmente somos tentados a idolatrar dons, talentos, riquezas e pessoas.
A lição mostra o costume idolatra daqueles tempos. Diz a nota da lição: “Os idólatras antigos acreditavam que adoravam poderosas divindades por meio de imagens ou símbolos dessas divindades.” Hoje acontece semelhante. Os declaradamente adoradores de imagens afirmam que adoram o que elas representam.
A maioria de nós tem a propensão de adorar falsos deuses. Quantos devotam quase que uma declarada adoração a um jogador de determinado esporte. Outros idolatram atores de cinema, cantores, políticos e assim por diante já não falando dos nossos egocentrismos em endeusar talentos e dons que Deus nos concede. O verso 27 afirma que muitos agem convictos de que Deus desconhece todas as suas intenções e sabemos que nada está oculto a esse Deus onisciente e onipresente. Podemos até imaginar que alguns o fazem desapercebidamente.
Sexta-feira: Estudo adicional
Vivemos dias difíceis que identificam bem com as profecias de Jesus falando de sua volta. Com a pandemia cresceu a incerteza e a vida de muitas pessoas foram mergulhadas em uma situação de angústia com a perda de familiares ou amigos próximos. Se a mensagem de Isaías de consolar o Seu povo era oportuna naquela época hoje, mais do que oportuna, ela é necessária.
Muitos caminham pelo mundo sem um norte definido. Estão à mercê das ondas de desconfiança e suspense. O medo de contrair uma doença que pode ser fatal é generalizado entre as pessoas. Não há dúvidas de que vivemos dias de angústia e expectativa. Lucas fala desse momento com muita propriedade. Disse: “Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados” (Lucas 21:26).
Em plena pandemia o dia quatorze de janeiro foi mais sombrio que os demais para a cidade de Manaus. A notícia de que a falta de oxigênio nos hospitais estaria antecipando a morte de muitas pessoas por asfixia correu o mundo. Naquela semana uma autoridade política afirmava que só em um determinado hospital vinte e oito pessoas morreram sufocadas por falta de oxigênio. Nas ruas ver pessoas se descabelando dava a dimensão da tragédia que se abateu. A situação caótica levou muitos a dizer que estávamos vivendo senas de um Apocalípticas de horror.
Nunca o mundo necessitou tanto do consolo divino como agora, enquanto as profecias se cumprem com exatidão. Isaías, como que prevendo essa situação, nos admoesta: “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus Isaías 40:9.
Neste momento angustiante para o mundo parece que Mardoqueu está dizendo para nós hoje: “Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4:12).
26 de fevereiro de 2021 às 08:00 #16580Lição 9: Servir e salvar
Sábado: Servir e salvar
A lição desta semana apresenta dois libertadores em meio a uma gama deles que Deus usou ao longo dos tempos. Lógico que Jesus é o libertador prometido pelos profetas como “Maravilhoso Conselheiro, Deus forte e Pai da eternidade e Príncipe da paz. (Isaias 9:6). Jesus é o libertador da humanidade desde Adão até os nossos dias. Mas dentro do planejamento divino Deus contou com alguns libertadores que atuaram no mundo em momentos específicos.
É conhecida a história Bíblica de José. Por intermédio dele Deus livrou o mundo de então morrer de fome. Temos também a história de Moisés que por milagre da providência libertou os israelitas do Egito. E Isaías fala de um rei pagão que Deus usou e, mais do que isso, o ungiu com o objetivo de salvar Israel do cativeiro babilônico.
Creio que se perguntássemos aos israelitas cativos em Babilônia, quem provavelmente os libertaria, jamais eles iriam depositar a sua confiança em um rei pagão vindo de uma dinastia de opressores. Mas Deus foi bem claro: “Por amor de meu servo Jacó, e de Israel, meu eleito, eu te chamei pelo teu nome, pus o teu sobrenome, ainda que não me conhecesses” (Isaías 45:4).
Enquanto Ciro libertaria o povo do jugo babilônico Jesus, o Messias, livraria o mundo inteiro da morte eterna. O Messias prometido em Isaías 42 seria luz para os cegos, ouvido para os surdos e liberdade para os presos. É sobre esse Jesus maravilhoso que veio para Servir e salvar é que vamos estudar nesta semana.
Domingo: Nação serva (Isaías 41)
A Bíblia apresenta a palavra servo para identificar Jesus, o Messias enviado do Céu com uma missão especial. Deus O identifica como o Seu servo que fará aqui na Terra toda a vontade do Pai. Interessante que esse Servo Divino veio a este mundo realmente na qualidade de Servo. Sofreu, padeceu e morreu por nós. Em um momento especial Jesus afirmou; “Não vim para ser servido, mas para servir.” (Mateus 20:28).
O mesmo título de servo é dado ao povo de Deus. Disse o Senhor: “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abraão, meu amigo” (Isaias 41:8). Mas o curioso é que sempre que Deus usa a expressão servo Se referindo a Israel, Ele o faz dedilhando expressões de carinho e apreço. No verso oito Ele diz que Ele elegeu a semente de Jacó e de Abraão, e aqui ele faz um complemento “meu amigo.”
Conheci um senhor que trabalhou a vida toda nas lavouras de meu pai. Era um amigo para todas as horas e papai gostava muito dele. Lembro da casa que construímos para ele das sacas de arroz que papai deixava em sua casa depois de cada colheita. Por fim, papai o aposentou com dinheiro do próprio bolso. Em dados momentos o senhor Francisco parecia mais um homem de igual para igual do que um peão prestando serviço. Meu pai o tinha como bichinho de estimação como Deus comparou Israel: “Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o Teu redentor é o Santo de Israel” (Isaías 21:14).
Em nenhum momento, nestas passagens, Deus trata o Seu povo como um servo realmente. O qualificativo servo e bichinho no linguajar de Deus são expressões de amor e carinho.
Segunda-feira: O Servo anônimo (Isaías 42:1 a 7)
Umas das primeiras lições que aprendi nos cursos de colportagem era demonstrar carinho para com um bichinho de estimação que porventura a pessoa visitada tivesse. Essa atitude era uma das armas usadas para quebrar gelo e, ao mesmo tempo, conquistar o dono deste animal. E muitas vezes funcionava. A Bíblia afirma que quem toca nos filhos de Deus toca na menina de Seus olhos, assim, quem demonstra carinho para com Seus filhos se tornam pessoas estimadas pelo Altíssimo. Não é por acaso que o Senhor nos considere como um servo ou bichinho de estimação.
Mas no caso de Jesus ser considerado um Servo já é um pouquinho diferente. Esse servo faz toda a vontade do Senhor. É um servo submisso, sofredor que sabe o que é padecer. Trata-se de um servo, dentre outras coisas, curaria os doentes, daria vista aos cegos, restauraria os surdos e punha os coxos para andar. Mas, por praticar essas ações que só o amor é capaz de realizá-las, esse Servo seria ultrajado, humilhado e, finalmente morto.
Mateus relata o encontro de Jesus com um homem que tinha uma das mãos mirradas. Jesus o restaurou em pleno sábado. Para os líderes religiosos daquele tempo Jesus, transgrediu o sábado e deveria morrer. O Servo do Senhor teve que Se retirar dali rapidamente para não antecipar a Sua morte.
Esse Servo é comparado a uma cana que recebe pancadas, mas não se quebra e a um pavio fumegante que parece prestes a se apagar, mar tem a Sua chama reavivada. Os propósitos deste Servo de origem divina serão realizados e, um dia, junto ao mar de vidro “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si” (Isaías 53:11).
Terça-feira: Messias persa (Isaías 44:26 a 28; Isaías 45:1 a 6)
Por mais que os cativos em Babilônia sonhassem com a liberdade, jamais eles iriam entender que um rei pagão vindo do Norte, de onde só vinha tribulações, seria usado por Deus para lhes proporcionar a liberdade tão sonhada. Mas foi isso que Deus fez. Usou Ciro, um rei pagão e, ainda mais, o ungiu para o ministério de salvar os cativos. Esse é o nosso Deus, proveu um rei pagão e o ungiu para ser o tipo do Messias. (ver Meditação Reavivar a Esperança de 19 de janeiro de 2021).
Normalmente os adventistas acompanham com muito interesse o que acontece nos Estados Unidos e no Vaticano. Quando Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos com a promessa de anular a emenda Johnson que separa igreja e estado tudo estava desenhado para um breve cumprimento de Apocalipse 13. Por dois votos o seu projeto foi rejeitado no congresso americano e o presidente saiu de sena. Agora assume Joe Biden, o segundo presidente católico dos Estados Unidos. Ele, como o Papa Francisco, é um fervoroso defensor do controle do clima. Com um papa que defende fervorosamente um dia mundial de guarda para proteger o planeta, parece que está desenhado o cumprimento profético.
Mas lembremos de um detalhe: para Deus fazer cumprir as Suas profecias ele não depende deste presidente ou daquele papa. No momento certo as coisas acontecerão. Mais do que nunca é oportuno para nós o conselho de Lucas: “E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia” (Lucas 21:34).
Assim como Ciro livrou os israelitas das mãos de Babilônia. Jesus, o Servo e Senhor, nos livrará do cativeiro de Satanás que afligirá o povo de Deus nos dias finais.
Quarta-feira: Esperança antecipada
A história de Ciro relatada por Isaías duzentos anos antes que ele viesse a existir é algo que intriga alguns historiadores que não acreditam na inspiração profética. O autor da lição afirma que alguns desses historiadores defendem a existência de outro profeta Isaías que viveu na época de Ciro e se encarregou de relatar a sua história.
Já mencionei no comentário de ontem que, provavelmente muitos israelitas ao ler as palavras do profeta achassem tudo tão absurdo que, talvez lhes escapasse a esperança de libertação. Nestes momentos me vem à mente a história da samaritana que ao se deparar com um judeu entabulando assunto com ela perguntou intrigada: “Como pode?” Sim, como pode um rei vindo do Norte e, que dominou a grande Babilônia libertar uma meia dúzia de judeus e lhes proporcionar a oportunidade de retornarem à sua terra e reedificar Jerusalém e o templo? São ações do Deus poderoso que adoramos.
Provavelmente os israelitas mais crédulos ficassem matutando como aconteceria a sua libertação, já que o senário não projetava nenhuma réstia de esperança para o futuro. Mas o profeta Isaías elimina todas essas dúvidas. Ele afirmou que o Deus poderoso iria na frente de Ciro como que aplainando o caminho. Veja o relato do que Deus falou por intermédio do profeta: “Assim diz o Senhor ao seu ungido a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão. Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortuosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome” (Isaías 45:1 a 3).
“Como pode?” Sim com esse Deus poderoso tudo pode. “Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis” (2 Crônicas 20:20).
Quinta-feira: Um Servo compassivo e sofredor (Isaías 49:1 a 12)
“Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações. Não gritará nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, e não apagará o pavio fumegante. Com fidelidade fará justiça” (Isaías 42:1 a 3). Gostei dessa tradução porque ela fala de Jesus e do próprio Israel como um “caniço rachado.” Essa tradução clareia mais a situação de Israel e de Jesus. Israel, que por causa dos seus pecados, se fragilizou e Cristo como aquele que “…foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Isaías 53:2 a 3).
Há uma referência ao Servo do Senhor na qual Ele desabafa: “Porém eu disse: Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia o meu direito está perante o Senhor, e o meu galardão perante o meu Deus” (Isaías 49:4). Ao ver a incredulidade de Seu povo o Servo Se apresenta desapontado com o resultado do Seu esforço para redimir o Seu povo. Ele acrescenta: “mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Isaías 49:4).
É curioso que nem todos os cativos aceitaram o convite de Ciro para retornar à sua pátria. Podemos imaginar Ciro tendo os mesmos pensamentos de Cristo: “Debalde tenho trabalhado.” Provavelmente você já tenha experimentado ter dado estudos bíblicos para uma pessoa que no final se recusou decidir por Cristo, e as vezes, esse mesmo pensamento vem à mente: “Debalde tenho trabalhado.” O trabalho de Ciro, de Jesus e o nosso jamais será em vão.
Sexta-feira: Estudo adicional
O resumo da lição encontrado na página 121 clareia bem o estudo que fizemos nesta semana. Diz o texto: “A libertação requer um libertador. A nação que servia a Deus seria libertada por dois resgatadores: Ciro, que livraria os cativos do exílio babilônico, e um Servo anônimo, cuja identidade como o Messias é progressivamente revelada. Esse servo restauraria a justiça e traria de volta a Deus a comunidade de sobreviventes.”
Deus sabe fazer as coisas. Ciro livrou o povo de Deus do exílio político. Mas de nada adiantaria o livramento político sem o livramento espiritual. Ai entra em ação o Servo do Senhor que proveu esse livramento não só para os exilados em Babilônia, mas para todas as pessoas que em todos os tempos o aceite como libertador da sentença que o pecado nos impinge.
Deus tomou todas as providências para que esse servo rebelde, mas amado e acariciado por Ele, que somos nós, se restaure e se torne um “restaurador de roturas”. O propósito de vida do rei Ciro foi semelhante ao de Cristo e o nosso propósito de vida deve ser semelhante ao propósito dos dois: “Servir e Salvar.” Que o Senhor nos conceda esse privilégio!
5 de março de 2021 às 08:00 #16582Lição 10: Fazendo o impensável
Sábado: Fazendo o impensável
A ideia que temos de servo é de um ser humano que, às vezes, sem remuneração faz a vontade de seu Senhor com dedicação e presteza. Esse é o caso de Jesus, o Servo que veio que veio a este mundo fazer a vontade do seu Senhor. A sua tarefa não foi fácil porque de Sua vida nesse mundo estava em jogo a salvação de toda a humanidade.
Na introdução do estudo desta semana temos a comovente história de Lough Fook, um empresário chinês que no afã de evangelizar os seus escravos se vendeu como escravo e passou cinco anos nas minas africanas pregando para os trabalhadores. Duzentas pessoas aceitaram a Jesus. A Bíblia firma Jesus Se tornou um de nós, tomando a forma humana Ele viveu entre nós anunciando a salvação que apenas Ele pode oferecer.
O título do estudo desta semana “Fazendo o impensável” nos mostra Jesus abrindo mão de Sua glória para vir a este mundo salvar os pecadores que, segundo afirmação do apostolo Paulo eu e você somos os principais. O que Ele fez apenas o amor explica pois só o amor é capaz de fazer o impensável.
Que ao estudarmos um pouco da vida deste Servo durante esta semana que não fiquemos apenas com o conhecimento teológico de Seu grande feito, mas que este estudo nos leve para mais junto dEle e nos faça viver em novidade de vida.
Domingo: A difícil verdade de Isaías (Isaías 50:4 a 10)
Em vários momentos em Seu livro, Isaías descreve o Messias como Alguém vindo do Céu com a missão de salvar as pessoas, mesmo se submetendo a situações ridículas como apresenta o estudo de hoje. Quando Isaias fala que Deus deu ao seu Servo uma língua erudita, podemos imaginar que ele, depois de ter os lábios purificados com a brasa do altar, sabia muito bem o que isso significa.
O objetivo de ter uma língua erudita tinha um objetivo especial: “Para que eu saiba dizer, a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado.” Esse objetivo foi plenamente alcançado por Cristo. Ao ouvi-Lo pregar viam em Sua voz uma autoridade que não existia nas palavras dos líderes religiosos de Seu tempo: “E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade” Lucas 4:32. Certa vez um grupo de soldados foi enviado para prender Jesus, mas voltaram de mãos vazias e, ao serem interrogados porque não O trouxeram eles responderam: “Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:46).
A Sua palavra era com autoridade porque Jesus falava o que vivia. Quando Ele disse que se alguém lhe bater na face direita ofereça também a esquerda, Ele estava dando um testemunho próprio quando afirmou: “As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam” (Isaías 50:6).
Na nota do rodapé da página o autor da lição, firmado no estudo de hoje sobre esse Jesus incomparável, nos admoesta: “Em quais áreas você (eu) precisa melhorar?” Comparando a minha vida com a do Messias vejo quão longe estou desse patamar idealizado pelo Céu. Paulo nos da um sábio conselho: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13 e 14).
Segunda-feira: O poema do Servo sofredor (Isaías 52:13 a 15; Isaías 53:1 a 12)
Alguns estudiosos identificam o Servo como sendo Ciro, o profeta Isaías, o próprio Israel. Ciro, que já fora mencionado em 41:1 e nos versículos seguintes, seria: O pastor de Deus para o seu povo (44:28); O ungido de Deus (45:1); Aquele a quem Deus levantaria (45:13) e, por último: O aliado escolhido de Deus contra a Babilônia (48:14). Ciro foi tudo isso para atender o projeto de Deus de livrar Israel do cativeiro babilônico. Ciro foi ungido para um momento especial e exerceria uma missão política e com essas características ele representou um tipo de Jesus que redimiria não só a nação de Israel, mas todo o mundo.
O profeta Isaías é apresentado como servo e ele usa essa identificação em vários sentidos como Os servos do Rei geral (Isaías 37:5); Os adoradores de Deus (Isaías 22:20); Os profetas em geral (Isaías 41:8 e 9) e o próprio Israel também é apresentado como servo no qual o plano salvador seria executado. Isaías 52:13 a 53:12 descreve o “Servo do Senhor” realizando uma obra que nenhum outro personagem, senão Cristo, realizou.
Paulo, em Filipenses 2:5 a 11, faz um resumo da vida de Cristo, praticamente dando vida ao Messias profetizado por Isaías. Paulo faz uma ressalva, ele não afirma ser Jesus um servo, mas que Ele tomou a forma de servo. Sim, Jesus abriu mão de Sua glória e tomou a forma de servo. Passou por humilhações e vexames para prodigalizar a salvação para todo aquele que crer.
Terça-feira: Quem creu? (Isaías 52:13 a 15; Isaías 53:1 a 12)
O profeta Isaías continua descrevendo o Servo do Senhor dizendo que, devido ao sofrimento que lhe foi infligido Ele Se tornou quase irreconhecível. Diz o texto: “Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens” (Isaías 52:14). Aqui Isaías já está se referindo ao sofrimento e morte do Messias.
Isaías faz um lamento que muitos afirmam se referir a Cristo. Diante da aparência desfigurada de Cristo muitos começaram a questionar e até mesmo descrer de ser Ele o Filho de Deus. Diante do descrédito, quase que coletivo, Isaías pergunta: Mas creio que se refere aos dois. Ele faz uma pergunta: “Quem deu crédito à nossa pregação?” (Isaías 53:1). E com essa pergunta ele apresenta uma sequência de situações deprimente de Cristo, e afirma: “E, olhando para Ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos” verso 2 e no final do verso 3, ele completa: “E não fizemos Dele caso algum”.
Com todo esse sofrimento pelo qual passou o Messias poucos O reconheceram como Salvador. Mesmo com a rejeição de muitos, uns poucos O reconheceram como Salvador. Mas estes poucos que aceitaram ser escolhidos será o Seu grande triunfo diante do Universo. O profeta assegura: “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si” (Isaias 53:11). Que pela Sua graça façamos parte deste grupo de resgatados
Quarta-feira: Os inalcançáveis somos nós! (Isaías 53:3 a 9)
Certa vez eu conversava com um senhor sobre o sacrifício de Cristo na cruz. Depois de ouvir algumas colocações de minha parte, aquele Senhor, que no momento fumava, disse em tom bem exaltado: “Eu já aceitei o sacrifício de Cristo por mim. Todos os meus pecados foram perdoados. Hoje eu fumo, bebo e faço as minhas noitadas pois eu sei que Jesus já pagou tudo por mim. E acrescentou: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). “Por mais que eu tentasse fazê-lo entender que “Aquele que roubava não roube mais; pelo contrário, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado” (Romanos 8:1). Ele se mostrava irredutível.
É impressionante o trabalho de Satanás. Primeiro ele procura convencer as pessoas que pecado não existe, mas se individuo crê que é um pecador Satanás o convence de buscar a salvação pelas suas próprias obras. Mas se este pecador aceita o sacrifício de Cristo em seu favor, o inimigo o leva para outro extremo de que pode continuar pecando pois não existe mais pecado. Ou seja, o pecador dá voltas e voltas e continua na mesma situação: Carente da graça de Deus.
Alguém escreveu: “Quando aceitamos jesus, somos transportados de um reino para outro, saímos de um reino de trevas para um reino de luz. Antes estávamos debaixo da autoridade de satanás, depois passamos a fazer parte do reino e autoridade de Jesus. Temos que decidir sair do domínio e autoridade do reino das trevas, desejar do fundo de nossos corações” (João 1:5). Depois de nosso encontro com o Mestre não tem como continuar a viver em pecado.
Os inalcançáveis são os seres humanos que colocam como prioridade as suas próprias conclusões e as transformam em barreiras para aceitar o sacrifício de Cristo e a transformação que Ele opera em nós. Realmente Ele tomou as nossas enfermidades e, uma vez restaurados, vamos viver em novidade de vida.
Quinta-feira: Uma transformadora oferta de reparação (Isaías 23:10 a 12)
Isaías foi bastante claro ao dizer: que Jesus fez expiação pelos nossos pecados e que o Servo do Senhor o Justo, justificará a muitos, porque levou as nossas iniquidades. Todos os escritores do Novo Testamento enfatizam o valor do sacrifício de Cristo na cruz para a remissão de nossos pecados.
A oferta de Cristo em nosso favor foi completa, mas essa é uma verdade que deve ser aceita por completo. Hoje, Satanás tem levado muitas pessoas a buscar outros caminhos para se salvar e leva muitos a pensarem que o sacrifício de Cristo na cruz não é suficiente para a nossa salvação. A salvação pelas obras tem levado muitas pessoas a se submeter a flagelos a fim de conseguir a graça de Deus, só que aí a graça não é mais graça.
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1). Esse é o resultado para aqueles que aceitam o sacrifício de Jesus para remissão de seus pecados. O sacrifício de Jesus foi completo. O plano da salvação foi elaborado pela Trindade antes da fundação do mundo. Elaborado por Deus ele é completo e não necessita de reparos.
Sexta-feira: Estudo adicional
No final da lição desta semana o autor nos menciona Isaías 42:21 onde lemos: “Foi do agrado do Senhor, por amor da sua justiça, engrandecer a lei e torná-la gloriosa” e faz o questionamento: “O que tem a ver a morte de Cristo com a perpetuidade da Lei? Essa é uma pergunta tem causado muita confusão no mundo cristão.
É comum ouvirmos de pregadores de que a Lei foi pregada na cruz e, portanto, foi anulada. Não sei que ideia estas pessoas têm do juízo divino tantas vezes mencionado na Bíblia. Pois se a lei foi abolida não existe pecado e o juízo não tem razão de existir. A Bíblia afirma que “Todo aquele que pratica o pecado transgrede a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei” (1 João 3:1). Se existe pecado é porque existe uma lei que foi transgredida.
Caso a Lei de Deus pudesse ser anulada deveria ser anulada antes da morte de Cristo, Lhe pouparia o imenso sacrifício. Em consequência do pecado, todos nós nascemos condenados à morte eterna e só o sacrifício de Cristo pode nos livrar de morrer.
Aqueles que afirmam que a Lei foi pregada na cruz estão perdendo tempo em frequentar alguma igreja. Não existindo Lei a religião se torna inútil. Vamos a Igreja porque nos sentimos pecadores, mas se alei foi abolida não existe pecado e a religião se torna algo obsoleto.
Isaías afirma que a morte de Cristo engrandeceu a Lei e a fez gloriosa: “Foi do agrado do Senhor, por amor de sua retidão, tornar grande e gloriosa a sua lei” (Isaías 42:21). Com a morte de Cristo, Deus provou para os seres humanos e para todo o Universo que a Sua Lei é eterna, portanto, imutável.
12 de março de 2021 às 08:00 #16584Lição 11: Amor em ação
Sábado: Amor em ação
A lição desta semana chama a nossa atenção para a prática do amor ao próximo. Jesus deixou um desafio para nós: “Dei-vos um exemplo para que, como Eu vos fiz, também vós o façais” (João 13:15). E Isaías completa: “E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam” (Isaías 58:10 e 11).
Jesus deixa claro que se o nosso amor a Ele não nos aproxima do próximo tem algo de errado em nós. O amor que recebemos dEle na vertical deve fluir na horizontal onde está o nosso próximo. No Início do capítulo 58 antes, de Isaías nos aconselhar a abrir o coração para os necessitados, ele fala de uma religião que envolve minuciosas práticas litúrgicas, mas deixam os seus praticantes vazios e desanimados. Isaías é bem claro em apresentar as causas. Veja: “Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho” (Isaías 58:3).
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar-se de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono” (Salmos 127:12).
Parafraseando Isaías 58 de nada adianta ir para i igreja de madrugada e trabalhar incansavelmente pelo Senhor se não estamos em estreita comunhão com Ele e, consequentemente com o próximo.
Domingo: Comprar de graça? (Isaías 55:1 a 7)
Lá pelos idos de 1950 a nossa pequena igreja de Monte Alegre de Minas recebeu a notícia de que teríamos a visita de um pregador que não conhecíamos e, ele enviou o título do sermão: “Mercadoria sem dinheiro.” Como criança fiquei curioso sobre o tema e, comentei com o meu pai. Papai respondeu que provavelmente o pregador falaria sobre Isaías 55. Creio que, em toda a minha vida, tenha sido o sermão que me causou mais expectativa.
Em capítulos anteriores Isaías apresenta o Messias, desde o Seu nascimento até a Sua morte de Cruz. E em todos as oportunidades o profeta apresenta o porquê da vinda do Messias e do Seu imenso sacrifício na cruz: salvar a humanidade perdida.
Pelo que parece, Isaías notou que o povo padecia de fome e sede espirituais. Nessas condições o povo procurou satisfazer as suas necessidades de alimento espiritual gastando o seu dinheiro com aquilo que não é pão e buscado águas em cisternas rotas. Naquela época escreveu Jeremias: “Porque o Meu povo fez duas maldades: a Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas” (Jeremias 2:13). No início de Seu livro Isaias aborda a vida vazia que os filhos de Deus tinham em seus dias. Eles eram zelosos das rotinas e, desempenhavam de seus deveres eclesiásticos com um zelo especial, mas se sentiam famintos e vazios.
Isaías apresenta a verdadeira situação do povo de Deus. Disse ele: “Sua terra está cheia de deuses que nada valem. Curvam-se diante do trabalho das suas próprias mãos, diante do que os seus próprios dedos fizeram. A fome espiritual tinha a sua razão de ser. O povo se esqueceu de buscar o verdadeiro alimento de quem tinha para oferecer de graça. Jesus é o Pão dos Céus oferecido de graça a todo o pecador. Ele nos diz: “Vinde, então, e argui-Me” (Isaías 1:18), é de graça.
Segunda-feira: Pensamentos e caminhos elevados (Isaías 55:6 a 13)
Um Deus semelhante ao nosso não existe. Ele é único no Universo. Enquanto por aqui temos pensamentos maliciosos e rasteiros, marcados por diferenças pessoais que envolvem o nosso minúsculo terreiro, Deus nos mostra que os Seus pensamentos estão muito acima dos nossos. A comparação que Ele faz é realmente fantástica. Não conseguimos calcular a altura dos Céus, portanto nos é impossível definir quão elevados são os pensamentos de Deus a nosso respeito.
Usando Jeremias Deus especifica que os Seus pensamentos elevados estão centralizados em Suas criaturas que somos nós. Diz o profeta: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jeremias 29:11). E mais um detalhe: Deus está pensando em como nos proporcionar o fim que todos nós almejamos que é a salvação.
A nossa salvação faz parte dos pensamentos de Deus e essa salvação que Ele nos oferece na pessoa de Jesus é o tema de estudo dos anjos e fará parte dos estudos dos remidos por toda a eternidade. Um assunto tão profundo que fala do imenso amor de Deus por nós que é objeto de estudo dos anjos e dos mundos não caídos, é tratado de maneira tão superficial e, às vezes até leviana por nós os pecadores que mais necessitamos e entender.
Os Seus pensamentos e os Seus caminhos não são os nossos. Enquanto o ser humano leva uma vida de indiferença e desprezo para com a vida eterna, todo o Universo está empenhado em nossa salvação. A Bíblia afirma: “ele é longânimo para conosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3:9).
Terça-feira: Companheiros de jejum (Isaías 58:1 a 8)
No primeiro capítulo de seu livro Isaías descreve o culto hipócrita apresentado pelo povo de Deus em seu tempo. O povo se esmerava em oferecer sacrifícios, mas segundo afirma o profeta eram ofertas oferecidas debalde, pois o coração de cada um estava sempre maquinando o mal. “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios?” E Deus admoesta: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene” (Isaías1:11 a 13).
Parece que este sermão não fez diferença na vida espiritual do povo. Não sabemos o espaço de tempo entre a advertência de Isaías no capítulo 1 com a reprimenda encontrada no capítulo 58. Nele é o povo que reclama da indiferença de Deus para com os seus sacrifícios litúrgicos. O profeta descreve um povo aparentemente feliz em fazer a vontade de Deus, zelosos em oferecer jejuns e ofertas, mas diante da indiferença de Deus fazem a pergunta: “Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho” (Isaías 58:3).
Deus deixa bem claro porque Ele rejeitava o jejum e a aparente dedicação de Seu povo. Diz Ele: “Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto” (Isaías 58:4). E o profeta prossegue descrevendo que tipo de adoração Deus aceita. Ao ler os versos seguintes Deus mostra que o verdadeiro jejum passa pela casa dos necessitados e se apartem da iniquidade. A adoração que funciona só na vertical irrita o Senhor. Ela deve ser vertical e horizontal alcançando o nosso próximo necessitado.
Quarta-feira: Jejum para contendas (Isaías 58:1 a 12)
Israel era zeloso nos rituais do Santuário, mas estava longe de viver um cristianismo prático e essa atitude ambígua afastava Deus de suas solenidades. Os israelitas não estavam longe dos religiosos nos dias de Cristo, quando ele os assemelhou a sepulcros caiados por fora, mas por dentro tudo putrefato.
Enquanto jejuavam os israelitas, longe de meditar em sua vida espiritual estavam envolvidos em seus afazeres do dia a dia e, não sabemos os motivos, brigavam uns com os outros ao ponto de partir para agressões pessoais. Veja o verso de Isaías 58:4 na tradução King James Atualizada: “Ora, o motivo está em que o vosso jejum sempre termina em discussão e rixa; em brigas violentas, com socos e outras brutalidades. Não é possível que continues a jejuar deste modo e ainda espereis que a vossa voz venha a ser ouvida nos altos céus”.
O autor da lição nos admoesta: “O Senhor busca uma igreja, um povo que pregue a verdade ao mundo.” Ele apresenta como alcançar sucesso em nossa pregação. Diz ele: “Estrita adesão às leis alimentares ou disposição para ajudar os famintos?” e mais: Descanso estrito no sábado ou a disposição para gastar o seu tempo e energia ajudando os necessitados?” Aqui entra o conselho de Jesus aos religiosos de Seu tempo que demonstravam ser exigentes na devolução dos dízimos, mas se esqueciam do mais importante: exercitar o juízo, a misericórdia e a fé. Disse o Mestre: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mateus 23:23).
Pelo histórico bíblico notamos que este “cristianismo sem Cristo” sempre foi comum entre os filhos de Deus. É um bom momento para avaliarmos como está a nossa adoração a Deus. Uma adoração vazia ou impregnada de atos de amor para com o próximo.
Quinta-feira: Um tempo para nós (Isaías 58:13 e 14)
Já escrevi certa vez que antes de Deus criar o mundo Ele criou a semana com sete dias de vinte e quatro horas. A ideia de criar o mundo surgiu com o pensamento de criar o homem. O ciclo semanal foi criado para que o homem, uma vez formado, imprimisse uma rotina de vida dentro de suas forças e saudável à sua vida. Planejada a semana, toda a criação seguiu o seu cronograma. Deus sabia que, ao ser criado, o homem necessitaria de trabalho e de descanso e fez tudo sob medida. O Criador poderia ter feito tudo com um estalar de dedos, mas Ele preferiu criar tudo de uma forma didática.
O mesmo mandamento que orienta sobre a observância do sábado é o mesmo que nos ordena trabalhar seis dias. Parece que tanto é pecado trabalhar no sétimo dia como não trabalhar nos seis dias restantes. O descanso sabático bíblico abrange o físico, o intelectual e o espiritual. Ele é completo e atende todas as necessidades de saúde do homem. Costumo dizer que, felizmente fomos criados por um Deus de inteligência máxima.
Existem mais de quatrocentos versículos na bíblia que nos orientam sobre a guarda do sábado. Mas, para mim, Isaias 58:13 e 14 nos dão subsídios suficientes para observar o sábado com alegria e sem qualquer discussão contrária. Embora pareça que estes dois versículos estejam voltados para o sábado cerimonial, eles são de uma beleza que nos contagia.
Meditemos pausadamente no texto bíblico: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse” (Isaías 58:13 e 14).
Sexta-feira: Estudo adicional
O capítulo 58 inicia com uma ordem a Isaías de que Ele deveria clamar com voz de trombeta e mostrar ao povo a sua transgressão. Neste capítulo Deus simplificou a Sua cartilha para nós. Ele pediu que o profeta advertisse o povo de que uma vida religiosa, por mais completa que seja em cerimônias e ritos, se não praticamos o amor ao próximo, o zelo se torna revoltante para Deus.
O profeta continua a sua advertência de que, uma vez ligada a teoria à prática para com o próximo teremos a garantia da direção divina para a nossa vida e, então, fortificados e restaurados estaremos em condições de restaurar o que a insensatez do homem destruiu. “E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar” (Isaías 58:12).
Depois de nos colocar como restaurador de roturas, Deus nos apresenta o sábado como uma grande bênção para o ser humano e, curiosamente foi substituindo o sábado pelo domingo que o homem danificou o principal fundamento da criação que deve ser restaurado. Empenhados nesse ministério seremos reparadores de roturas e restaurador de veredas. Que privilégio foi outorgado ao Israel antigo e confirmado a nós hoje!
19 de março de 2021 às 08:00 #16585Lição 12: O Desejado de todas as nações
Sábado: O Desejado de todas as nações
Ao ler a nota introdutória de nossa lição me veio à mente uma grande verdade: eu sou um grande pecador e Jesus é um Grande Salvador. Essa frase dita por muitos pregadores nos dias de hoje merece uma pequena alteração: Jesus não só é o Grande Salvador, Ele é também o único Salvador.
O profeta apresenta Jerusalém como a propagadora de luz e que sob essa luz caminharão as nações. Lendo com atenção os dois primeiros versículos do capítulo 60 de Isaías vemos que a luz irradiada de Jerusalém vem da fonte das luzes, o Senhor Jesus. Jesus, a Luz do mundo, ao nascer espargiria a Sua luz sobre Jerusalém, a cidade eleita por Deus.
Isaías apresenta o futuro de Jerusalém reconstruída e livre do cativeiro. O profeta apresenta um quadro comovente: “Certamente as ilhas me aguardarão, e primeiro os navios de Társis, para trazer teus filhos de longe, e com eles a sua prata e o seu ouro, para o nome do Senhor teu Deus, e para o Santo de Israel, porquanto ele te glorificou” (Isaías 60:9). Quantos de seus filhos que partiram para o exílio voltarão “voando como nuvens” (verso 8).
No restante do capítulo o profeta apresenta alguns flashs mostrando a glória da nova Jerusalém. Diz ele: “Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão. E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado” (Isaías 60:20 e 21). Sabemos que esse lugar onde todos serão justos acontecerá apenas no Céu.
Esse mesmo propósito que Deus tinha para com Jerusalém Ele tem para conosco hoje, que cada um de nós reflita a glória do Desejado de todas as nações para um mundo envolvido em trevas espirituais.
Domingo: Os efeitos do pecado (Isaías 59)
Antes do alvorecer risonho para o povo de Deus, que mostra o capítulo 60 abordado na introdução, o capítulo 59 apresenta uma realidade sombria vivida por Israel como um todo. O capítulo inicia mostrando o quanto Deus está interessado em nossa salvação. Afirma que a Sua mão está sempre estendida para salvar o pecador, e o verso dois apresenta a situação miserável da raça humana. Diz o texto: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça” (Isaías 59:2).
O verso um nos dá a entender que o povo sentia essa separação de Deus, mas não entendia o porquê e no verso dois ele esclarece a o porquê, um retrato claro do que aconteceu no jardim do Éden quando Adão e Eva sentiram as consequências do pecado: separação de Deus. Desde então o pecado separou toda a humanidade de seu contato direto com Deus.
Seria necessário Alguém capaz de resolver o problema do pecado. O Cordeiro de Deus morto desde a fundação do mundo passou a ser o Desejado de todas as nações aguardado por milênios e representado pelo o cordeiro no Santuário terrestre. E Malaquias afirma que Ele virá “trazendo salvação nas suas asas” (Malaquias 4:2). Existem milhões, ou bilhões de pessoas no mundo que procuram a salvação por outros caminhos e cabe a nós lhes mostrar que a única solução para o pecador é aceitar O Desejado de todas as nações.
Segunda-feira: Quem é perdoado? (Isaías 59:15 a 21)
No início de minha vida profissional trabalhei em um hospital situado em uma cidade paulista. Ali, a maioria das casas de saúde era destinada ao tratamento da tuberculose. Para os três primeiros meses iniciei ganhando trinta por cento menos do que os demais enfermeiros da região e, alguns deles me procuraram para que decorrido os três primeiros meses eu solicitasse paridade no meu salário. A direção do hospital não gostou e poucos meses depois eu fui despedido.
De minha parte a questão salarial foi tratada sem esperteza ou malicia e, mesmo assim, causou um grande desconforto na direção do hospital que se voltou contra mim. A situação moral e espiritual de Judá era bem pior. Quem se propunha a ser honesto corria o perigo de ter os seus bens sequestrados. Uma situação impensável, ainda mais se tratando de ser o povo escolhido de Deus. O verso 15 esclarece: “Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado” (Isaías 59:15). E se o povo de Deus estava nestas condições imaginemos como estava o mundo ao seu redor.
O verso 16 afirma que não havia um Intercessor. Essa declaração era verdadeira não porque Deus recusasse salvá-los, mas a verdade é que eles não procuravam a salvação. Prova é que logo depois, no verso 18, o profeta afirma: “Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição.”
Paulo apresenta o trabalho de o Desejado de todas as nações no Santuário Celestial. Ali Ele Se encontra intercedendo por cada um que se chega a Deus em busca de perdão. Ele é claro em afirmar que todos os seres humanos pecaram e carecem de salvação. O Desejado de todas as nações o único Salvador do homem desde a fundação do mundo: “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8).
Terça-feira: Apelo universal (Isaías 60:1 e 2)
Antes que a verdadeira Luz surgisse Isaías exorta o povo de Deus a se levantar e resplandecer. O povo Judeu foi agraciado com a dádiva de receber Jesus, a Luz do mundo, e eles deveriam proclamar essa mensagem por toda a Terra. A Lição não aborda, mas podemos imaginar os três reis magos vindos de uma terra distante para conhecer o Infante de Belém, a verdadeira Luz do mundo (Isaías 60:3). Pena que a nação onde Jesus nasceu O rejeitou: “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (João 1:11).
Foi em um momento de trevas espirituais que Jesus nasceu. Veja os líderes religiosos daquele tempo pegaram doutrinas básicas da Bíblia e as revestiu de tradições fazendo delas um fardo insuportável para o povo. E mais: os judeus chegaram ao cumulo de pensar que a salvação seria apenas para eles. Assim todos que não fossem judeus estariam para sempre perdidos. Uma situação realmente conflitante para Cristo e Ele tentou clarear essa complicada situação. As Suas ações foram de encontro com a liderança de Seu tempo que resolveu decretar a Sua morte.
Existe uma clara relação entre Isaías 60:3 e Gênesis 12:1 e 2. Lá no passado Deus prometeu a Abraão que na sua descendência seriam benditas todas as nações da Terra, pois de sua linhagem viria o Desejado de todas as nações e Ele ofereceria salvação para todas as nações. Diz Isaías: “E as nações caminharão à Tua luz, e os reis, ao esplendor que te nasceu” (Isaías 60:3).
A mensagem de Isaías: “Levanta-te e resplandece” tem atravessado os séculos e chega até nós e nos responsabiliza em anunciar a última mensagem de salvação para o mundo.
Quarta-feira: O ano aceitável do Senhor (Isaías 61:2)
Eu tenho um irmão, já com 84 anos, que espera realizar um sonho antes de morrer. Ele quer visitar os lugares onde ele passou a sua infância. Hoje, outras pessoas vivem ali e, provavelmente algum ranchinho não exista mais. Nos dias de Israel existia um ano denominado de Jubileu. Nesse ano todas as pessoas que entregaram as suas propriedades em pagamento de dívidas as recebiam de volta. Era um ano de muita emoção. Quantos foram forçados a renunciar as terras que pertenceram aos seus pais e avós e agora poderiam recebê-las de volta e reviver os sonhos que um dia a inocência lhes prodigalizou.
Isaías retrata esse ano especial como o “ano aceitável do Senhor”. A mensagem de Cristo proclamando liberdade aos cativos, cura aos quebrantados de coração e consolo aos enlutados seria algo maravilhoso que faria de Seu ministério, tanto na Terra como no Céu, um tempo comparado ao ano jubilaico dos dias do Velho Testamento. O trabalho retentivo de Cristo inunda de alegria infinda o coração dos sofredores pois, lhes garante a esperança de receber de volta o antigo Éden de onde um dia partiram chorando.
Lucas mostra O Desejado de todas as Nações inaugurando esse “ano aceitável do Senhor” diz o texto: “E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:17 a 19). Felizes somos nós pois, a Sua graça nos alcançou.
Quinta-feira: O dia da vingança do nosso Deus (Isaías 61:2)
Conheci um colportor que, lá pela década de setenta, andando pela cidade em meio a prédios, carros e grandes estruturas industriais dizia: “Veja tudo isso está preparado para o fogo do Malaquias” se referindo a Malaquias 4:1, onde lemos: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo”.
Realmente Deus tem um dia especial para um acerto com os homens. Diz Pedro: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (2 Pedro 3:10). Mas isso não quer dizer que Deus deseja a destruição dos pecadores: “Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33:11).
Todos nós nascemos condenados à morte, porque a morte é o salário do pecado e todos nós somos pecadores. Enquanto para aqueles que aceitam o sacrifício de Cristo, o Desejado de todas as nações, nasce o Sol da Justiça, os que rejeitam o Seu sacrifício serão eliminados. A bem da verdade Deus não destrói ninguém, mas o homem fazendo uso de seu livre arbítrio escolheu ser destruído.
Sexta-feira: Estudo adicional
O escritor da lição mostra Isaías 60 e 61 como a parte mais otimista do livro. Ele fala de maravilhas que o povo de Deus experimentaria num futuro próximo com a chegada de o Desejado de todas as nações. Ele seria a Luz que brilharia, a começar nas partes mais escuras do planeta representada pelas tribos do norte Naftali e Zebulon. Essas tribos foram as que mais sofreram em mãos inimigas chegando ao ponto de perderem a sua identidade como povo judeu.
Zebulon e Naftali representa todos os oprimidos pelo pecado no mundo e que seriam alcançados com as Bênçãos de Emanuel, Deus conosco. Nestes capítulos Isaías deixa claro que a Luz que o Messias irradiaria e que de nós também necessitamos refletir não parte de nós mesmos e nem de Jesus na forma humana. Ela provém de Deus.
Um detalhe curioso. A Lua reflete a luz do Sol, mas existe momentos em que, dependendo da posição em que ela esteja não recebe por completo a luz do Sol e isso dá origem às fazes da lua. O Sol continua o mesmo brilhando em toda a sua intensidade, mas é a Lua que, em dados momentos, foge do seu foco. Para que possamos refletir a luz de Cristo temos que estar focados Nele e em contínua comunhão com a Sua pessoa.
Assim como os judeus tiveram o privilégio de ver Jerusalém restaurada, nós, e também eles, veremos um novo Céu e uma nova Terra quando Cristo Se manifestar. Até que esse risonho futuro se faça presente importa que mantenhamos de pé fazendo brilhar a nossa luz.
26 de março de 2021 às 08:00 #16588Lição 13: A renovação do planeta Terra
Sábado: A renovação do planeta Terra
A renovação do planeta Terra sendo transformado em um mundo novo e especial é o sonho de todos que confiam nas promessas de Deus mostradas no Velho e no Novo testamentos. Veja como o profeta João parece que plagiou as palavras de Isaías 65:17. O profeta apocalíptico ao afirmar que, o passado não virá mais a nossa mente, faz coro com Isaias que afirma: “e as coisas passada não serão mais lembradas: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21:4).
Os últimos capítulos do livro de Isaías nos mostram a criação de uma nova Terra e o fim dos homens ímpios, final parecido com os últimos capítulos do Apocalipse, onde João também fala da destruição dos ímpios e restauração de uma nova Terra. A Bíblia é um livro sem similar, e é assim porque foi inspirada por Aquele, que segundo Tiago: “em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1:17).
O final do estudo deste trimestre é um alento para este mundo afligido por essa pandemia. Ele nos mostra que em breve estaremos em um mundo onde não mais haverá dor, morte nem mesmo lembranças das agonias de agora.
Domingo: Novos céus e nova Terra (Isaías 65:17 a 25)
Imagino como será a nova Terra para os israelitas que viveram no Norte de Israel nas terras de Zebulon e Naftali. Possuindo terras férteis eles plantavam lindas lavouras que, na época da colheita, eram invadidas e saqueadas pelos inimigos. Agora na nova Terra diz a Bíblia diz: “E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto” (Isaías 65:21).
Isaías e João se esforçaram para nos mostrar as belezas e encantos dessa Terra por vir. Mesmo inspirados, o Espírito Santo lhes revelou apenas o que a sua capacidade humana teria condições de absorver. Paulo afirma: “Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:9). E nós só vamos entender por que antes de entramos nela seremos transformados (1 Coríntios 15:52).
Isaías afirma: “O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor” (Isaías 65:25). Ao falar sobre este texto o autor da lição comenta: “Para que carnívoros como os leões se tornem vegetarianos, é necessário muito mais que uma aula de culinária vegetariana. Isso requer uma recriação para restaurar o mundo ao seu estado ideal, como ele era antes da introdução da morte por meio do pecado no Éden” (Lição do Professor, p. 164).
É interessante que Deus usa o método didático da repetição para nos ensinar e o que temos em Isaías 65:25 é um resumo de tudo que o profeta falou em Isaías 11: 6 a 8 onde lemos: “E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo.” Que pela graça de Cristo estejamos lá.
Segunda-feira: Ímã divino (Isaías 66:1 a 19)
Um dia me encontrava em uma oficina mecânica de carros de um amigo e me deparei com uma haste de uns cinquenta centímetros com um pedacinho de metal na ponta. Intrigado perguntei se ela tinha alguma serventia em seu trabalho e ele me respondeu: “Este pedacinho de metal que está na ponta é um ima, e quando uma peça pequena cai no meio do motor, as vezes eu não consigo vê-la e muito menos pegá-la. Então eu uso esta haste e a peça é atraída e se prende no ima, então a retiro com facilidade.”
Cada um de nós somos uma pequena peça, uma porca, arruela ou parafuso perdido no meio da engrenagem complexa deste mundo, mas Jesus, o Ima divino, veio em nosso auxílio. Ele mesmo afirma: “Mas Eu, quando for levantado da terra, atrairei todas as pessoas para mim” (João 12:32).
Isaías 66 clareia bem o resultado desse Ima divino. Diz o texto: “E porei entre eles um sinal, e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul, e Lude, flecheiros, a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe, que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre os gentios. E trarão a todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por oferta ao Senhor, sobre cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, trarão ao meu santo monte, a Jerusalém, diz o Senhor; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas em vasos limpos à casa do Senhor” (Isaías 66:19 e 20).
Em breve os redimidos de todos os lugares da Terra e de todos os tempos, estes que agora estão sendo atraídos pelo grande Ima, Cristo, serão atraídos mais uma vez para fora deste mundo corrupto e levados para uma nova Terra isenta de pecado e dor.
Terça-feira: Missionários e líderes de adoração (Isaías 6:19 a 21)
Nos versos 15 a 17 Isaías apresenta Deus agindo com justiça sobre os ímpios que recusaram a Sua mensagem de salvação e, representando estes ele menciona os que comem carne de porco. Geralmente a Bíblia apresenta o porco como símbolo das coisas impuras, as quais Deus abomina. Esses juízos de Deus no passado representam o momento em que Deus vai agir com justiça eliminando os ímpios do mundo.
Depois Isaías apresenta o evangelho sendo apresentado ao povo gentio de todo o mundo e o profeta vai mais longe. Ele afirma que dentre estes estrangeiros Deus escolheria alguns como sacerdotes. Ou seja, haverá um esforço final para a pregação do evangelho do qual todos os povos serão convidados a participar. Depois da morte de Cristo o sacerdócio levítico deixou de existir, mas esses líderes estrangeiros participariam da pregação do evangelho.
É interessante que Isaías menciona pessoas da Grécia como Pul e Pute descendentes de Cam, filho de Noé anunciando a mensagem de salvação em todos os lugares habitados daquela época. Essa profecia teve o seu cumprimento na Igreja primitiva quando a mensagem de salvação foi pregada a todo o mundo e se cumprira de novo agora no fim por ocasião do derramamento da chuva serôdia.
Quarta-feira: Comunidade de fé (Isaías 66:21)
Os judeus imaginavam ser melhores do que os outros povos da Terra e consequentemente, os únicos que teriam direito à salvação. Jesus trabalhou muito para fazê-los entender que a graça salvadora é extensiva a todo o pecador. Paulo um dos mais fervorosos pregadores aos gentios afirmou: “Não pode haver diferença entre judeu e grego” (Gálatas 3:28). A sua declaração provocou muita discussão em seu tempo.
Isaías viu o triunfo da pregação do evangelho a todo o mundo. Essa era uma das profecias difíceis para o povo judeu aceitar. Eles mantinham inúmeras tradições as divisões entre judeus e gentios eram fortemente acentuadas.
Cornélio é considerado como o primeiro gentio a aceitar o cristianismo. Sabemos que Deus teve de trabalhar duro com Pedro para que ele clareasse a mensagem de salvação a Cornélio. Um judeu conversar, ou mesmo entrar na casa de um gentio era considerado uma coisa grave, pois o judeu se contaminaria e eram considerados imundo. Essa foi uma das mais serias acusações contra Cristo: “Por que ceia o vosso mestre com publicanos e pecadores?” (Mateus 9:11). Cornélio foi um daqueles mencionado por Isaias: “E trarão a todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por oferta ao Senhor” (Isaías 66:20).
Essa profecia de Ezequiel sobre Judá e Israel: “Eu mesmo os constituirei uma só nação sobre a terra, nos montes de Israel. Haverá um único rei sobre todo o meu povo, e nunca mais serão duas nações, tampouco estarão divididos em dois reinos” (Ezequiel 37:22), pode ser bem aplicada ao sonho de Deus em reunir os Seus filhos de todas as partes da Terra.
Quinta-feira: A posteridade e o nome dos salvos (Isaías 69:22 a 24)
Isaías finaliza o seu livro apresentando mais uma vez a criação de um novo Céu e de uma nova Terra. E usando as suas palavras Deus afirma que assim como esse novo Céu e essa nova Terra estarão para sempre diante Dele, os Seus filhos, vindos de todas as partes da Terra também estarão para sempre com Ele nesse Lar eterno.
Preparando esta lição me deparei com um comentarista que, falando sobre “de um sábado a outro virá toda carne a adorar o Senhor” ele disse: “Nos reuniremos de um domingo a outro porque o sábado foi mudado para o domingo.” Provavelmente este senhor não leu o último verso de Isaías falando dos que estarão na nova Terra: “E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim” (Isaías 66:24).
Durante esta semana eu ouvi o professor Felipe Aquino, grande escritor e palestrante católico, afirmar que o lago de fogo será eterno, porque Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança e, assim como Ele (Deus) é eterno, o homem também é e os perdidos viverão eternamente entre as chamas. Quanta pregação absurda existe por aí. Sabemos que os resultados do fogo é que serão eternos. Sodoma e Gomorra foram destruídas com fogo eterno e não estão queimando até hoje (ver Judas 1:7).
Sexta-feira: Estudo adicional
No estudo de sexta feira o autor da lição nos leva a ver o futuro risonho que Deus está reservando para os Seus filhos fiéis. Um mundo sem pecado. Imagino como foi para Isaías, depois de lutar tantos anos, quase que debalde, no afã de convencer reis e povos de que Deus é o único Senhor digno de adoração, depois de tantos anos vivendo e convivendo com os pecados e apostasia de seu povo, contemplar um mundo restaurado povoado por pessoas santas e dedicadas ao Senhor. Um mundo completamente diferente do que viu por tantos anos!
Longe do pecado e de suas funestas consequências o profeta e todos nós, pela graça de Deus, vamos experimentar “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Coríntios 2:9).
Ellen G. White escreve: “Toda criatura que há no Céu e sobre a Terra, debaixo da Terra e sobre o mar, e tudo o que neles há. Dirá: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 5:13; O Grande Conflito, p. 678).
Nota: Hoje 03 de fevereiro de 2021, às 6:23, pela graça de Deus, concluí o comentário da Lição do 1º trimestre de 2021. Obrigado Senhor por esta bênção!
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