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30 de agosto de 2019 às 20:56 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15568
Lição 9: O ministério da igreja no Novo Testamento
1. Na lição desta semana, examinamos como a Igreja no Novo Testamento abraçou a compaixão de Cristo pelos pobres. Vimos como a igreja primitiva, após o Pentecostes, foi organizada em torno de ministérios de compaixão, e como os discípulos e líderes da crescente Igreja Cristão tornaram os ministérios de Compaixão centrais a sua missão.
2. Examinar com a classe o modelo holístico da Igreja Primitiva em Atos 2:41-47.
2.1. Em Atos 2:41-47 são encontrados 5 elementos que revelam o comprometimento da igreja primitiva:
2.1.1. Adoração (Atos 2:42, 46 e 47).
2.1.2. Comunhão (Atos 2:42).
2.1.3. Serviços Comunitários (Atos 2:45).
2.1.4. Colheita Espiritual (Atos 2:41-47).
2.1.5. Discipulado (Atos 2:42).
2.2. Todo o desempenho da igreja primitiva tem como base no verso: “Toda autoridade Me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18).
2.3. Embora pareça que todo desempenho da igreja primitiva esteja baseada na declaração da Grande Comissão de Mateus 28:19 e 20, na verdade não está.
2.4. A Grande Comissão é dada com base na declaração da autoridade de Cristo.
2.5. A ordem de Jesus para fazer discípulos, batizar e ensinar a permanecer nEle está alicerçada na Sua autoridade.
2.6. Sem a autoridade de Jesus a Grande Comissão não passa de uma ordem para “ir”.
2.7. Com a autoridade de Jesus a Grande Comissão é um chamado para confiarmos em Seu poder e autoridade enquanto refletimos Seu caráter e ensinamentos aos outros.
2.8. Os versos que conhecemos como a Grande Comissão estão entre os mais conhecidos da Bíblia. Eles representam uma espécie de “declaração de Missão”.
2.9. Essa “declaração de missão” tem inspirado todos os tipos de projetos Missionários e Evangelísticos.
2.10. Mas foi a autoridade de Jesus que motivou a igreja primitiva a executar a Grande Comissão.
2.11. A igreja primitiva levou a sério o Evangelho da compaixão e da igualdade. (O que a nação de Israel não levou tão a sério).
2.12. Eles se organizaram em frentes de trabalho de modo que enquanto uns pregavam o Evangelho outros se ocupavam com os pobres, as viúvas e os necessitados.
2.13. O testemunho de Dorcas e o milagre em sua vida, revelam a importância da caridade. Não para que sejamos salvos, mas, porque fomos salvos.
2.14. Deus usou a vida, a morte e a ressurreição de Dorcas para impactar o povo de Jope e associar a caridade a pregação do Evangelho.
2.15. Paulo também valorizou a importância da generosidade e da caridade. Ele usou a generosidade de uma igreja para estimular as outras.
2.16. Com efeito, o que Paulo afirma é que todo cristão tem um motivo para amar; por causa do que Deus fez por nós em Cristo Jesus.
2.17. Paulo ensinou como todo cristão deve viver quando rogou aos cristãos que fossem pacientes nas dificuldades e perseguições, cuidassem dos necessitados, fossem pacificadores e reagissem ao mal e à injustiça com bondade, vencendo o mal com o bem.
2.18. Vale recordar que a prática da caridade não é para ganhar a salvação, mas por ser a manifestação da verdadeira fé.
2.19. A autoria do livro de Tiago é atribuída ao meio-irmão de Jesus, ele recebeu o cognome de “justo” possivelmente em razão dele administrar a igreja com o olhar voltado para os oprimidos.
2.20. A igreja primitiva compartilhava o que tinha com os necessitados, dentro e fora de sua comunidade, e isso levava que eles contassem com a simpatia de todos.
3. Analisar o papel dos dons espirituais concedidos para promover a missão e o chamado de cada membro para ministrar às necessidades dos outros.
3.1. A iniciativa de repartir as tarefas não foi uma ação para valorizar ou desvalorizar os indivíduos.
3.2. As tarefas foram repartidas conforme os dons concedidos pelo Espírito Santo.
3.3. Os dons não são ações para distinguir os indivíduos, mas para ressaltar a importância do Evangelho.
3.4. Não existe uma lógica humana capaz de explicar porque os cristãos possuem dons diferentes.
3.5. Os dons são distribuídos pelo Espírito e todos têm a mesma finalidade.- As pessoas podem usar os seus dons para se exaltar?
3.6. Os dons são dados como ferramentas de trabalho para que o Evangelho seja pregado e Cristo seja exaltado.
4. Avaliar a eficácia da sua própria igreja na pregação do evangelho com a ajuda do Espírito Santo.- Qual é o seu dom ou dons?
- Como você tem usado seu dom para cumprir a Grande Comissão?
- Quais são os dons presentes em sua igreja?
- Esses dons estão sendo usados para pregação do evangelho ou para exaltação dos indivíduos?
- Como você avalia sua igreja em relação ao cumprimento da missão?
24 de agosto de 2019 às 01:05 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15516Lição 8: “Meus pequeninos irmãos”
1. Ao estudar o tema da lição oito, na unidade de ação, devemos ter em mente 6 objetivos:
1.1. Examinar com a classe as ideias e princípios básicos encontrados no sermão do Monte. (Mateus 5 a 7).
1.2. Incentivar os membros da unidade de ação a buscar respostas cristãs para combater as injustiças sociais, lutando em favor dos indefesos e esperando que a vingança divina corrija as injustiças que não pudermos corrigir.
1.3. Desafiar os alunos a olhar com uma nova perspectiva as injustiças cometidas contra eles.
1.4. Lembrar aos alunos de que, quando confrontados com as necessidade do “próximo”, devem pensar mais nos outros do que em si mesmos.
1.5. Mostrar à classe que, se por um lado somos salvos pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, por outro lado seremos julgados pela maneira com essa fé atuou a serviço dos necessitados.
1.6. Analisar de que maneira os ensinos e o ministério que Jesus exerceu em Seu primeiro advento prepara a nossa comunidade e a nós mesmos para a Sua segunda vinda.
2. O sermão da Montanha ou bem-aventuranças, como é conhecido, faz parte de uma coleção de ensinamentos ligados aos valores do reino dos céus.
2.1. Jesus deixou claro que os seus seguidores devem viver esses valores logo após a conversão.
2.2. Também deixou claro que a prática desses valores é uma forma de obedecer a Deus e servir ao próximo.
2.3. Ninguém sabe ao certo qual o nome do monte onde esse sermão foi proferido, mas, esse monte é chamado de o segundo monte Sinai, porque no primeiro Deus deu a Lei divina e no segundo Jesus explicou seu verdadeiro significado.
2.4. A palavra bem-aventurados geralmente é traduzida como feliz.
2.5. Jesus começou fazendo duas declarações sobre os humildes de espírito: que eles eram felizes e que deles é o reino dos céus.
2.6. Humildes, nesse verso, são aqueles que sentem necessidade daquilo que o céu tem a lhe oferecer.
2.7. Em seguida, Jesus declara: Felizes os que choram.
2.8. Refere-se aos que ficam triste por sua condição espiritual.
2.9. A promessa é que serão consolados pela graça do perdão.
2.10. Em seguida, Jesus chamou os mansos de felizes.
2.11. Mansos nesse verso são aqueles que se submetem a vontade de Deus e que não buscam a exaltação própria.
2.12. A recompensa: herdarão a terra. Não é essa terra, mas a terra renovada. Essa terra não é dos mansos.
2.13. Em seguida, Jesus chama de felizes os que têm fome e sede de justiça.
2.14. Jesus está falando de fome e sede espiritual.
2.15. O que Jesus disse foi que apenas os que asseiam por justiça com a ávida ansiedade de alguém faminto ou como o sedento à procura de água, à encontrará.
2.16. Em discursos posteriores, Jesus deixou claro que Ele era pão e a água para os que precisavam de justiça.
2.17. Em seguida, Jesus chamou de felizes os misericordiosos.
2.18. E declarou, como recompensa, que eles alcançariam misericórdia.
2.19. A palavra misericórdia, no texto, refere-se ao modo como tratamos as outras pessoas. Como as tratamos seremos tratados por Deus.
2.20. Em seguida, Jesus declarou que felizes são os limpos de coração.
2.21. E diz que como recompensa eles verão a Deus.
2.22. Jesus se refere a pureza mental, as verdadeiras motivações de cada ato. Se as motivações são puras, a vida é pura.
2.23. Em seguida, Jesus chama de felizes os pacificadores e declara que como recompensa receberam o título de filhos de Deus.
2.24. Pacificador, nesse verso, tem o sentido de promotor da paz ou alguém que trabalha pela paz.
2.25. Em seguida, Jesus chamou de felizes os perseguidos por causa da justiça e disse que a recompensa deles seria o reino dos céus.
2.26. Essa perseguição a que Cristo se refere é a perseguição sofrida no processo de abandonar o mundo pelo reino dos céus.
2.27. No final, Jesus declara que os que sofrem por causa do seu nome serão considerados dignos de se tornarem cidadãos do Seu reino.
2.28. Os versos 11 e 12 não constitui uma benção adicional, mas uma explicação sobre o que seus seguidores poderiam passar.
2.29. Eles deveriam viver e alegrar-se pela recompensa futura, por ocasião da volta de Jesus.
3. Precisamos tomar cuidado para não enfrentar as injustiças com as armas da injustiça.
3.1. Jesus nos ensinou a vencer o mal com o bem.
3.2. Ele também nos ensinou a tratar os opressores de modo diferente como eles nos tratam.
3.3. Quando tratamos os opressores e injustos de modo diferente do que eles nos tem tratado, expomos o mal e a opressão que estava sendo cometida.
3.4. Jesus deixou em Mateus 7:12 o modo correto como deveremos tratar todas as pessoas.
3.5. A chamada regra de ouro.- De que maneira podemos fazer o que Ele ordenou, independente do custo?
4. Nosso maior desafio é olhar com uma nova perspectiva as injustiças cometidas contra nós ou contra as demais pessoas.
4.1. Jesus usou uma parábola – a parábola do bom samaritano – para nos ensinar que os cristãos não devem ser omissos.
4.2. Não devem passar de largo como se não tivessem nada haver com os sofrimentos dos outros.
4.3. A resposta do mestre da lei indica que o próximo não é o necessitado, mas, aquele que ajudou o necessitado.
4.4. Todas as vezes que nos dispomos a ajudar a alguém, nos tornamos o próximo de quem precisa de nossa ajuda.
4.5. O próximo não é quem precisa de nossa ajuda, como geralmente pensamos, o próximo somos nós quando ajudamos alguém que precisa de nós.
5. Vivemos num mundo cada vez mais egoísta; cada vez menos pensamos nos outros.
5.1. Somos motivados a viver voltados para nós mesmos e para os nossos próprios interesses.
5.2. Nossa maneira de reagir aos que buscam nossa ajuda demonstra a maneira como vemos a vida.
5.3. Jesus nos estimulou a buscar Seu reino em primeiro lugar e a repartir as bençãos com o próximo.
5.4. A tão controversa parábola do rico e Lázaro, que alguns afirmam que não é uma parábola, e acham que se trata da recompensa final e do estado do homem após a morte, na verdade, fala tão somente da maneira como devemos tratar os pobres e injustiçados.
6. Um tema considerado difícil de entender, por alguns, é a importância das obras no processo da salvação.- Se somos salvos pela fé em Jesus que importância tem as obras nesse processo?
6.1. Alguns acham que somos salvos pela fé independente das obras outros acham que as obras salvam.
6.2. Nós realmente somos salvos pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
6.3. E que importância tem as obras no processo de salvação? Elas medem o nível de nossa fé.
6.4. Jesus valorizou tanto as obras que chegou a dizer que tudo que fazemos para os necessitados, na verdade fazemos a Ele.
7. Precisamos viver com Jesus aqui na terra, se quisermos viver com Ele no céu.
7.1. Jesus foi nosso exemplo em tudo, principalmente no trato com os pobres e necessitados.
7.2. Uma religião que se declara cristã e que não estimula seus adeptos a valorizarem os seres humanos, que foram tão valorizados por Cristo, não pode ser considerada uma religião verdadeira.
7.3. Uma religião que nos leve a negligenciar as necessidades humanas e seus sofrimentos ou direitos é uma falsa religião.
7.4. “É porque os homens usam o nome de Cristo ao passo que na vida Lhe negam o caráter, que o cristianismo tem no mundo tão pouco poder”. (O Maior Discurso de Cristo, pp. 136, 137).- Que lições você extraiu do estudo do tema dessa semana para sua vida pessoal?
16 de agosto de 2019 às 15:24 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15427Lição 7: Jesus e os necessitados.
1. Jesus veio nos mostrar como Deus é. Claro, houve várias outras razões para Sua vinda.
2. Mas, se vocês recordam, na primeira tentação (Gênesis 3:4, 5) Satanás
lançou dúvidas sobre o caráter de Deus.
3. Quando Satanás disse: “E certo que não morreis”, ele acusou Deus de ser enganador e mentiroso.
4. Quando Satanás disse: “Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”, ele acusou Deus de ser falso, medroso, injusto e ciumento.
5. O que Satanás disse para Eva foi que Deus não é quem você pensa que Ele é. Satanás acusou a Deus de estar impedindo o conhecimento e o crescimento de Suas criaturas.
6. Sendo assim, o motivo da proibição era outro. Deus tinha dado aquele mandamento por medo de que alguém pudesse ser igual a Ele.
7. Eva duvidou e desprezou o mandamento de Deus; creu em Satanás e, na sequência, tornou-se tentadora, passando a mentira de Satanás adiante.
8. Por meio dessas acusações, Satanás sugeriu que Deus não era amor e que seu governo era opressor e injusto.
9. Jesus Se encarnou para desmentir todas as acusações de Satanás contra Deus. Por meio de Sua encarnação, dos Seus ensinos, de Sua vida, de Seu sacrifício, de Sua morte, de Sua ressurreição e da promessa de Sua segunda vinda, Jesus devolveu ao universo a verdade acerca do caráter de Deus.
10. Cada ato de Jesus foi uma resposta de Deus às acusações de Satanás. Portanto, quando Jesus defendeu os injustiçados, curou os enfermos, libertou os endemoninhados, alimentou os famintos, perdoou os pecadores, ressuscitou os mortos, repreendeu a hipocrisia e ensinou o caminho do reino, mostrou, com Seus atos, a verdadeira face de Deus.
11. A encarnação iniciou o processo de restauração do Caráter de Deus.
12. A maneira como Jesus veio ao mundo, a maneira como Ele foi anunciado, a escolha de Maria e sua resposta e a reação de Isabel, demostram que o processo de restauração do caráter de Deus estava sendo iniciado.
13. Por meio de uma mulher, que deu ouvidos a voz de Satanás, o pecado contaminou mundo. Por meio de outra mulher, que deu ouvidos a voz de Deus, o mundo começou a ser purificado.
14. Por meio de um homem, que deu ouvidos a voz de uma mulher tentadora, o pecado passou a todos os seus descendentes. Por meio de outro Homem “que existindo em forma de Deus, não teve por usurpação o ser igual a Deus, mas, antes, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a forma de homem, e humilhou-se, sendo obediente até morte e morte de cruz” todos aqueles que derem ouvidos a sua voz se tornarão Seus descendentes.
15. No famoso cântico de Maria o reino de Deus foi apresentado.
16. Satanás apresentou-se a primeira vítima do pecado, acusando Deus dos seus próprios defeitos. Por meio de uma inverdade, ele apresentou uma inversão do reino de Deus.
17. Jesus demonstrou que o reino de Deus estava invertido. Por meio de Sua encarnação Ele devolveu a Deus o status que por direito sempre Lhe pertenceu e iniciou o processo de inversão do mundo.
18. Em Isaías 61:1,2 e em Lucas 4:16-21 nós encontramos a declaração de missão de Jesus.
19. No mundo empresarial, declaração de missão é uma declaração de propósitos, é uma espécie de identidade ou um mapa de ação.
20. No primeiro discurso público de Jesus, Ele deixou claro por que e para que Ele tinha vindo.
21. Jesus cumpriu Sua declaração de missão à risca. Cada um dos Seus milagres de cura foram atos de amor e de justiça.
22. Jesus curou o homem de todas as doenças provocadas pelo pecado, sejam emocionais ou físicas. Muitas vezes em Seu ministério Ele fez referência a esses dois tipos de cura, principalmente quando dizia “perdoados estão os seus pecados”.
23. Os dois tipos de cura irritavam os líderes judeus. Essas curas eram uma espécie de repreensão, pois eles olhavam com cruel indiferença para os sofrimentos humanos.
24. Até mesmo quando Jesus virou as mesas, libertou os animais e expulsou os cambistas do templo, estava manifestando os princípios do Seu reino, defendendo o caráter do Pai e reprovando o pecado e os atos de injustiça. Com esse ato Jesus revelou também Sua autoridade.
25. A obra que Cristo realizou foi mal interpretada. O ódio e o ciúme levaram os líderes judeus a inflamarem o povo simples. A obediência cega e a valorização da tradição levaram os líderes e o povo a cometerem o maior ato de injustiça cometido na terra.
26. Através da lente da história da salvação vemos a beleza do sacrifício de Jesus por nós, mas não devemos esquecer a brutalidade do sofrimento e da injustiça que Ele sofreu.
27. Na cruz, a Trindade foi acusada, julgada e condenada. Na cruz, o homem foi defendido, perdoado e libertado.
28. Quem dúvida do amor de Deus é porque nunca olhou pra Cruz; nunca entendeu o que aconteceu naquele momento.- Por que é importante entender essa verdade e mantê-la perto de nós?
- O que a cruz e o ministério de Cristo significa pra você?
16 de agosto de 2019 às 15:04 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15426Lição 6: Adorai o Criador
1. Durante essa semana aprendemos que a verdadeira adoração e os verdadeiros adoradores não devem ser diferentes do caráter Daquele que é adorado.
2. Observamos que quando o povo de Deus se voltou para a adoração de ídolos, perdeu de vista sua preocupação para com os outros. Ou seja, a condição do adorador tornou-se semelhante a condição do ídolo; condição essa descrita no Salmo 115:8: “Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quanto neles confiam”, ou seja, indiferentes e insensíveis.
3. Fomos encorajados a pensar com seriedade sobre o fato de que a adoração a Deus inclui um relacionamento de aliança em que Ele atua por meio de Seus seguidores para demonstrar Seus valores, entre os quais estão a misericórdia e o serviço abnegado em favor dos oprimidos.
4. Fomos lembrados de que a rotina e os sacrifícios religiosos, bem como as ofertas, não substituem a misericórdia e a justiça para com os menos afortunados.
5. Além disso, aprendemos que Deus define o verdadeiro jejum como o serviço abnegado de “soltar as correntes da injustiça”, alimentar os famintos, abrigar os desamparados e vestir o nu.
6. Entendemos que Deus não ouvirá orações originadas em uma adoração egoísta e não aprovará o Seu povo enquanto sua forma de culto estiver centrada em si mesmo (egocêntrica).
7. Jesus também tinha a preocupação de que a adoração de Seus seguidores resultasse em buscar satisfazer as necessidades dos outros.
8. Na parábola do bom samaritano, ficou evidente que nosso próximo é alguém em nossa esfera de influência que precisa de nossa ajuda.- O que você e a sua igreja estão fazendo para satisfazer as carências das pessoas em nossa vizinhança?
- Você crê que o serviço de suprir as necessidades dos outros ajuda a aprofundar nossa experiência de adoração?
9. Os discursos dos profetas do Antigo Testamento demonstram que há uma relação estreita entre adoração e a prática da justiça e da misericórdia.
10. O povo de Israel não percebeu essa relação e ofereceu a Deus um culto defeituoso, que Deus não podia aceitar. Nós, como igreja de Deus, não podemos cometer o mesmo erro.
11. A verdadeira adoração não é algo que acontece apenas durante um ritual religioso, mas é também compartilhar do interesse de Deus pelo bem-estar dos outros, buscando elevar os oprimidos e negligenciados a uma condição mais digna e justa.
12. Percebemos na história do povo de Israel que há uma relação entre idolatria e opressão. Se os Israelitas tivessem sido fiéis ao Senhor, teriam compartilhado Seu interesse pelos necessitados.
13. Quando somos lembrados de como Deus é, do que Ele fez por nós e do que Ele promete fazer, ninguém fica sem motivos para adorá-lo e para ajudar o próximo.
14. Os atos de Deus devem ser nossa inspiração para ajudar o próximo.
15. A Bíblia está cheia de relatos onde Deus manifesta interesse pelos pobres, oprimidos, injustiçados, órfãos, viúvas, estrangeiros, crianças, doentes e animais.
16. Um escritor contemporâneo declarou: “Existem dois momentos em que devemos ficar muito preocupados: quando o oprimido se tornam opressores e quando a religião inverte seu papel e deixa de servir e passa a querer ser servida”. Essa declaração se ajusta perfeitamente a história do povo de Israel.
17. Israel viveu essa experiência em muitos momentos, com a descrição dos profetas Miqueias e Amós: Em Amós 5:21 lemos que Deus aborrece, despreza e não tem prazer na adoração deles. Suas reuniões são descritas como assembleias que não exalam bom cheiro e suas ofertas e músicas foram comparadas com coisas inúteis.
18. Miqueias chegou a resumir a adoração em três atos.
18.1. Praticar a justiça.
18.2. Amar a misericórdia.
18.3. Andar humildemente na companhia de Deus.
19. O Comentário Bíblico Adventista descreve a verdadeira religião com as seguintes palavras: “O verdadeiro propósito da religião é libertar o ser humano dos fardos do pecado, eliminar a intolerância e a opressão e promover justiça, liberdade e paz” (Vol IV, p. 325).
20. A guarda do sábado é uma forma de adoração que está vinculada ao serviço aos carentes e sofredores.
21. Ellen White comentou: “Sobre os que guardam o sábado do Senhor é imposta a responsabilidade de realizar uma obra de misericórdia e beneficência”
(Beneficência Social, p. 121).
22. Jesus foi confrontado muitas vezes pelos líderes religiosos de Sua época por comer com os pecadores. Em uma dessas ocasiões, Jesus se defendeu citando Oseias 6:6, “misericórdia quero e não holocausto”.- Em sua opinião o que Cristo quis dizer com essas palavras?
23. Os religiosos da época de Isaías, acreditavam que asseguravam seu relacionamento especial com Deus por causa de suas práticas religiosas, enquanto estavam explorando os pobres e ignorando os necessitados. Sua adoração estava em desacordo com suas ações.
24. Cristo não apenas descreveu a religião deles como algo que não ajudava os desfavorecidos, mas considerou essa forma de culto um acréscimo aos fardos desses religiosos.
25. Em certa ocasião Jesus disse que os preceitos mais importantes da lei era a justiça, a misericórdia e a fé. Jesus logo acrescentou que as práticas e observâncias religiosas não são erradas em si mesmas, mas não devem tomar o lugar do tratamento justo para com as outras pessoas.- Como podemos evitar a armadilha de pensar que o conhecimento da verdade seja suficiente?
- Como você entende esse ditado proferido por Jesus: “coam o mosquito e engolem o camelo”?
2 de agosto de 2019 às 21:02 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15422Lição 5: O clamor dos profetas
1. O termo profeta vem do grego prophétes e significa embaixador, advogado, mensageiro ou porta-voz. Era alguém, escolhido por Deus, para falar em Seu nome.
2. No Antigo Testamento, o profeta era alguém que através da inspiração divina recebia revelações, anunciava juízos, emitia conselhos e dava advertências.
3. No Novo Testamento o profeta é alguém que recebeu um dom espiritual a serviço da igreja. (1 Coríntios 12:28).
4. De acordo com a métrica bíblica os profetas eram chamados para um tempo especial e com uma mensagem especial.
5. O tema principal dos profetas era quase sempre relacionamento: com Deus e com o próximo.
6. Para cumprir sua função no plano de Deus o profeta tinha que ser muito criativo. Daí encontrarmos profetas que utilizaram os mais variados recursos: metáforas, parábolas (algumas vezes parábolas vivas), analogias, histórias e enigmas.
7. Não era uma função fácil: o profeta tinha que repreender muitas vezes os líderes – sacerdotes e reis. Alguns profetas perderam a vida por causa disso.
8. A Bíblia destaca a importância do profeta com essas palavras: “Não havendo profecia, o povo se corrompe”. (Provérbios 29:18).
9. A Bíblia também nos exorta a crer nos profetas: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros, crede nos seus profetas e prosperareis”. (2 Crônicas 20:20).
10. Ao longo da história de Israel dois temas ocuparam os discursos dos profetas: Adoração e justiça social.
11. O primeiro profeta da era pós-êxodo foi Samuel. Ele acumulou o papel de sacerdote e profeta. No livro de juízes encontramos o relato de uma profetisa que se chamava Débora, mulher de Lapidote, que atuou mais como juíza.
12. Samuel foi o profeta da virada. Do momento em que a nação de Israel desprezou o sistema de governo teocrático e solicitou o regime de governo monárquico, simplesmente porque queriam ser iguais as outras nações.
13. O grande problema da nação de Israel foi que em vez de influenciar foram influenciados.
14. Os maiores problemas de adoração e injustiças sociais surgiram com a monarquia. Mesmo Davi e Salomão não escaparam das tentações, da corrupção e dos excessos resultantes do poder. O que dizer então de reis como Acabe, Jeroboão, Manassés, entre outros.
15. A seguir a lição nos oferece uma sinopse do ministério de alguns profetas: Amós, Miqueias, Ezequiel e Isaías. Mas poderíamos citar outros como, por exemplo: Oseias, Jonas, Daniel, etc.
16. Amós começou seu Ministério destacando sua falta de qualificação cultural. Já Isaías, sua falta de qualificação espiritual.
17. Amós se destacou, no início, como um profeta bem-quisto: seu discurso inicial foi contra as nações inimigas; ele profetizou que Deus as castigaria. É fácil imaginar ele sendo aplaudido.
18. Depois ele apontou para o reino de Judá, vizinhos do reino do Sul de Israel, condenou seus erros e falou que seriam castigados. O povo continuou aplaudindo.
19. Por fim, ele voltou-se para seu público-alvo e com maior ousadia condenou a idolatria, as injustiças sociais e falou do exílio.
20. Um aspecto que se repete no ministério de todos esse profetas é que eles sempre concluíam suas reprimendas com uma mensagem de perdão e esperança; a mensagem sempre era temperada com graça.
21. Miqueias foi outro profeta especial; tinha um temperamento contundente. Ele ficou conhecido por sua fórmula ministerial, que é o que Deus espera de nós (um resumo da conduta cristã):
21.1. que pratique a justiça.
21.2. ame a misericórdia.
21.3. Ande humildemente com teu Deus.- Essa fórmula ainda serve pra hoje?
- Como praticar a justiça numa sociedade onde predomina a filosofia do “politicamente correto”; (aquilo que todo mundo prática?
22. Talvez Miqueias, dessa lista de profetas, tenha sido o que mais chamou o pecado pelo nome. Ele repreendeu os sacerdotes, os profetas e os reis; seu discurso: todos se corromperam.
23. Isaías, meu profeta predileto. Seu ministério aponta para a solução através do Messias; por isso é chamado de o profeta messiânico.
24. Seu ministério indica que o profeta tinha que viver por dedicação exclusiva e que muitas vezes tinha que defender a verdade de Deus com a própria vida.
25. A função dos profetas é vista como predição do futuro, porém o foco da maioria dos profetas que citamos estava nos seus próprios dias. Isso muda sua percepção da função do profeta.- Se a vida e a mensagem dos profetas demonstram como pode ser perigoso defender a verdade, por que eles atuaram da maneira que atuaram?
- Todas as profecias dos profetas reuniam justiça e graça. Como você une esses dois aspectos do caráter de Deus?
- Como você explica o ministério de Ellen White no aspecto profético? Ela também defendeu a bandeira comum de todos os profetas, adoração e obediência ao verdadeiro Deus e a justiça social?
- Com base em 1 Reis 17, Mateus 11:11-14 e Malaquias 4:4,5, nós cremos no ministério de três Elias. Quem é o terceiro Elias?
26. Cabe a igreja de Deus como um movimento profético apresentar a última mensagem de advertência ao mundo.
- Em que sentido a nossa Igreja reúne as características do ministério de Elias e Isaías? (Tem o papel de desmascarar a falsidade como Elias e de exaltar o Messias como Isaías).
26 de julho de 2019 às 19:46 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15385Lição 4: Misericórdia e justiça em Salmos e Provérbios
1. A lição dessa semana é um chamado de Deus para atendermos as necessidades dos pobres, oprimidos e negligenciados.
2. Às vezes pensamos no cuidado para com os necessitados como algo que devemos fazer porque Deus mandou. Mas, tanto o livro de Salmos como o de Provérbios, declaram que que Deus nos conclama a ajudá-Lo.
3. Para que os alunos entendam a importância do livro de Salmos e Provérbios vamos apresentar resumidamente as divisões do conteúdo bíblico:
3.1. Livros das Leis (Pentateuco) = Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
3.2. Livros históricos = Josué até Ester.
3.3. Livros Poéticos = Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.
3.4. Profetas Maiores = Isaías até Daniel.
3.5. Profetas Menores = Oséias a Malaquias.
3.6. Evangelhos = Mateus, Marcos, Lucas e João.
3.7. Cartas e Epístolas = Atos até Judas.
3.8. Livros Proféticos = Apocalipse.- Que importância tem a informação acima?
4. As divisões do conteúdo bíblico nos permite identificar a natureza de cada livro na Bíblia.
5. Os livros poéticos, por exemplo, eles estabelecem uma conexão entre a poesia e a música com a intenção de transmitir e conservar a verdade.
6. A lição dessa semana destaca como essas canções apelam para compaixão aos excluídos, oprimidos e marginalizados.
7. Nos Salmos 9:7-9, 13-20 Davi fala que as bençãos que Deus ofereceu a Israel deveriam ser proclamadas a todas as nações para que elas também desfrutassem de Sua proteção. Se Israel tivesse aprendido essa lição, o rígido exclusivismo praticado pelos fariseus jamais teria existido.
8. Já o Salmo 82 é uma acusação de Deus contra a injustiça e a corrupção. Esse Salmo está dividido em três partes: (1) Deus é um juiz justo; (2) Deus vai julgar os que praticam injustiça; (3) O salmista pede a Deus pra acabar logo com a injustiça.
9. Nesse Salmo Davi faz referência a importância das relações mútuas.
10. No Salmo 101 Davi fala dos princípios que deveriam guiar um governante. Ele destaca a bondade, a justiça, a sabedoria e a honestidade.
11. No Salmo 146:5-9 o salmista adverte a não colocar a confiança nos seres humanos. Porque somente Deus é capaz de aliviar os fardos da vida.
12. No Salmo 146 o salmista indica que uma forma de encontrar Deus é participar do que Ele faz. Portanto, se Ele trabalha para erguer os pobres, doentes e oprimidos, os que o conhecem deveriam fazer o mesmo.
13. No ministério de Cristo, os pobres e sofredores receberam maior atenção. Isso indica qual deve ser o nosso comportamento como indivíduos e como comunidade.
14. Quando trabalhamos em favor dos pobres, oprimidos e doentes estamos verdadeiramente adorando a Deus.
15. Esses dois livros, especialmente, indicam que um forma de encontrar a Deus é trabalhando pelos pobres, doentes e oprimidos.
16. Cristo veio a terra para atender a esses grupos de pessoas. A maior parte do Seu ministério foi dedicado a esses 3 grupos.
17. O Evangelho assume uma expressão de graça quando atende os necessitados.- Qual tem sido sua experiência de proximidade com Deus ao servir aos outros?
18. Enquanto o livro de Provérbios oferece uma gama de conselhos de sabedoria prática, desde relacionamentos e família a negócios e governo, os Salmos são um hinário que contempla uma variedade de emoções.
19. A lição dessa semana nos convida a sermos mais proativos em atender os que precisam de nossa ajuda.- Como podemos exercitar a fé em meios as grandes provações que as vezes nos cercam?
20. O livro de Provérbios abarca uma série de detalhes e nos alerta para as diferentes circunstâncias e escolhas que influenciam nossa maneira de viver.
21. A mensagem de Provérbios não se concentra apenas na vida dos indivíduos, mas também apresenta uma visão de como a sociedade deve funcionar para o benefício de todos, mas, especialmente dos mais desafortunados.
22. O livro de Provérbios poderia ser reconhecido como o livro da sabedoria. Esse livro abarca todos os aspectos da vida prática.
23. O livro de Provérbios não separa a religiosidade dos deveres comuns. Ele sugere que todos os nossos pensamentos e atos têm ligação com as exigências divinas.
24. Três versos de provérbios merecem destaque:
24.1. “O que oprime ao pobre insulta Aquele que o criou, mas a Este honra o que se compadece do necessitado” (Provérbios 14:31).
24.2. “Os justos levam em conta os direitos dos pobres, mas os ímpios não se importam com isso” (Provérbios 29:7).
24.3. “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados”. (Provérbios 31:8).- Como nós e a nossa igreja podemos erguer a voz pelos desamparados que não têm voz?
- Deus é citado muitas vezes na Bíblia como defensor dos pobres e injustiçados. Como podemos imitar o Seu caráter?
25. A lição dessa semana nos ajudou a perceber, que existe uma relação entre quem nós somos e o que estamos fazendo pelos mais necessitados.
- Você acha que existe uma relação entre a Escola Sabatina e a compaixão?
- O que sua classe pode fazer para ajudar uma pessoa necessitada?
19 de julho de 2019 às 23:30 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15350Lição 3: Sábado: Um dia de liberdade
1. Essa semana nós fomos convidados pra ver o sábado sob algumas perspectivas pouco comentadas:
1.1. Como uma lembrança da criação.
1.2. Como uma lembrança da redenção.
1.3. Como um estímulo para confiar nas provisões de Deus.
1.4. Como um estímulo para promover a igualdade.
1.5. Como uma disciplina espiritual capaz de transformar todos os nossos relacionamentos.
1.6. Como um dia ideal para beneficiar alguns necessitados.- Quando Deus criou o sábado?
2. Deus criou o sábado depois que criou o homem (Marcos 2:27, 28).
3. Substitua a palavra sábado por outra, para melhor entendimento do verso.
3.1. Por exemplo, pela palavra ‘carro’: “o carro foi feito por causa do homem e não o homem por causa do carro“.
3.2. Ou então pela palavra ‘festa’: “A festa foi feita por causa do homem e não o homem por causa da festa“.- O que Jesus disse em Marcos 2:28 tem o sentido de anular ou diminuir a importância do sábado?
- Como você refutaria a afirmação de que o sábado foi dado exclusivamente para os judeus?
- O sábado é uma demonstração de que fomos criados para interagir com Deus?
- Por que o sábado foi dado logo no início do estabelecimento da nação de Israel? (Ele devia ter uma função essencial na vida dos hebreus).
4. Precisamos compreender a função integral que o sábado foi planejado para desempenhar no mundo e na vida do povo de Deus como um símbolo da graça e de Sua provisão.
5. Um dos pontos que merece destaque na lição dessa semana é que o sábado deve ser visto como um meio para abençoar outras pessoas.- Que associações você percebe entre o sábado e o maná?
6. Abaixo estão listadas algumas possíveis associações entre o sábado e o maná.
6.1. Evidência visível da provisão de Deus e do exercício do altruísmo.
6.2. Confiança na palavra de Deus.
6.3. Deus concede o suficiente para seu povo.
7. Através da experiência do maná Deus ensinou confiança, generosidade e solidariedade ao seu povo.- Que lições podemos aprender com a porção em dobro do maná?
8. Algumas lições que nos ensinam sobre a porção dada em dobro do maná.
8.1. Reverência para com o sábado.
8.2. Confiança em Deus.
8.3. Desfrutar plenamente do descanso que Deus lhes prometeu.- O que podemos fazer às sextas-feiras para aproveitar melhor as bençãos que Deus nos oferece no sábado?
- Porque o mandamento do sábado começa com um pedido para lembrar? (O quarto mandamento define o porquê, o como e quem está envolvido na lembrança do sábado).
- Como o sábado pode nos proteger da idolatria?
9. O sábado ajudava o povo de Deus a se lembrar semanalmente do resgate, da redenção e da salvação.
10. Mas o sábado também se tornaria um símbolo e celebração semanal da salvação espiritual. A guarda do sábado passou a ser um símbolo da restauração do relacionamento com Deus.
11. Um destaque do mandamento do sábado é o foco nas outras pessoas, principalmente nos mais fracos e vulneráveis da sociedade: o escravo, o estrangeiro e o animal.
12. O sábado nos nivela; o sábado nos lembra que todos somos iguais, tornando-os portadores dos mesmos direitos e deveres.- O que nivela todas as pessoas em nossos dias?
13. O sábado também é um dia de cura emocional e física.
- Teria sido por isso que Cristo realizou várias curas no dia de sábado?
14. Nos dias de Jesus, o sábado, em vez de ser um dia de liberdade e igualdade, se tornou um dia de restrições e regras humanas e tradicionais. Por isso Jesus teve tantos embates sobre esse tema.
15. O sábado não é pra ser guardado de forma ociosa; deve ser um dia ativo com atividades voltadas pra nossos semelhantes.
16. O sábado estava enraizado no ciclo de vida do povo judeu. O princípio do sábado não se referia apenas a um dia a cada semana, incluía também o ano sabático e o ano do jubileu a cada 50 anos.
17. Os princípios do sábado estavam intimamente ligados à estrutura da sociedade israelita como um todo.- Em que área de sua vida os padrões e princípios do sábado deviam ter um impacto maior?
- De que maneira você tem vivido o sábado como demonstração de confiança em Deus?
- Você já teve uma experiência como a do maná, em que Deus providenciou o sustento em resposta à sua fé?
- No quarto mandamento, Deus enfatizou diferentes aspectos do sábado. Qual deles você mais aprecia?
- O Senhor pede que compartilhemos alimento, dinheiro e tempo com os pobres. Como podemos fazer isso?
- O que você sabe sobre os sábados cerimoniais? Deveríamos guardá-los até hoje? Se sua resposta for não, por que?
12 de julho de 2019 às 21:16 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15315Lição 2: Plano para um mundo melhor
1. O mundo que foi criado por Deus era perfeito em todos os detalhes. Antes de ter criado o homem, Deus fez a primeira avaliação e disse “que isso era bom” e depois de ter criado o homem, fez a segunda avaliação e disse “e eis que era muito bom” (Gênesis 1:25 e 31).
2. A aplicação do termo “bom” e a repetição da palavra acompanhada pela expressão enfática “muito”, no final da criação, exclui inteiramente a possibilidade de qualquer imperfeição que pudesse justificar a tentação ou a queda.
3. A expressão enfática “muito”, no final da criação, serve para destacar a criação do ser humano; Adão e Eva representavam a cereja do bolo.
4. O pecado desqualificou as duas expressões enfáticas “bom” e “muito”. O pecado trouxe vários prejuízos.
5. Sem dúvida, o maior prejuízo que o pecado trouxe foi a quebra do relacionamento ou confiança. O pecado enfraquece nosso relacionamento com Deus e com o próximo.
6. O plano da salvação, ideado por Deus, visa exatamente reconstruir esse relacionamento rompido.
7. Em todos os momentos da história da humanidade vemos o esforço de Deus para reconstruir o relacionamento rompido. Por 400 anos, período em que o povo de Israel morou no Egito e deixou de se relacionar com Deus, Ele planejou restaurar esse relacionamento.
8. Foi Deus quem tomou a iniciativa para restaurar esse relacionamento rompido, Se manifestando de forma singular a Moisés através da sarça ardente e o recrutando para levar uma mensagem ao povo mostrando que se importava com eles.
9. Por meio de Moisés, Deus mostrou que tinha um plano para libertar Seu povo e conduzi-lo a uma terra melhor.
10. O chamado de Moisés deixou claro que Deus ouve a voz dos Seus filhos e que Seu silêncio não é sinônimo de indiferença.
11. A ordem de Deus para que o povo recoltasse com o povo na saída do Egito mostra que Ele não pretendia que seu povo escapasse do Egito desprovido de recursos e mostra que Deus está atento aos detalhes.
12. Mas sua intenção ia além disso: Deus estava aproveitando a oportunidade para estabelecer um novo tipo de sociedade onde todos fossem valorizados.
13. O plano de Deus previa que seu povo servisse de modelo para todas as nações. Que com as bençãos que Eles recebessem de Deus também abençoassem ao mundo.
14. Os Dez Mandamentos revelam a intenção de Deus para toda humanidade. Tais mandamentos reúnem os princípios mais profundos de relacionamento.
15. Os Dez Mandamentos são a constituição do regime Teocrático; reúne leis específicas sobre como o ser humano pode viver melhor seu amor a Deus e ao próximo.
16. Embora alguns mandamentos se apresentem em declarações breves não podemos subestimar sua amplitude, Impacto e abrangência.
17. Por exemplo: embora o sexto mandamento se apresente de forma tão sucinta, ele condena todas as formas de injustiça que tendem a abreviar a vida do próximo.
18. Embora o oitavo mandamento também se apresente da mesma forma, ele condena toda tentativa de obter vantagens pela ignorância, fraqueza ou simplicidade do próximo.- Em sua opinião, como seria uma sociedade na qual os Dez Mandamentos fossem levados a sério?
19. Uma sociedade em que se considerassem os Dez Mandamentos seria uma sociedade ativa e vibrante, em que todos entusiasticamente agiriam com base em seu amor a Deus e uns aos outros.
20. Algumas teólogos não conseguem entender porque Deus levou o Seu povo para o deserto; outros entendem que o deserto foi a melhor sala de aula.
21. Foi na sala de aula do deserto que Deus ensinou as lições mais profundas para Seu povo. Foi na sala de aula do deserto que Deus ensinou:
21.1. Que Ele era o único Deus e o autor da história.
21.2. A valorizar o passado.
21.3. A não marginalizar e nem explorar os outros, como foram marginalizados e explorados no Egito.
21.4. A levar em conta os princípios morais em relação à maneira de tratar o próximo.
22. Em síntese, foi no deserto que Deus ofereceu um curso superior para o Seu povo. Curso esse que poderia ter sido em menos tempo se eles tivessem sido melhores alunos. Curso esse que ganhou novos detalhes em alguns períodos.
23. Na sala de aula do deserto Deus ofereceu os conceitos mais evoluídos que existe até hoje sobre altruísmo, civilidade, saúde, democracia, política, igualdade social, honestidade e justiça.
24. Se esses conceitos fossem apreciados e aplicados em nossos dias não ouviríamos falar de desigualdade social, corrupção, desemprego, insegurança pública, poluição do meio ambiente, problemas habitacionais, saúde pública, educação, etc.
25. Deus instruiu seu povo em todas essas matérias. Por exemplo, em relação às desigualdades sociais, vejam como Deus instruiu Seu povo para que não houvessem pobres entre seu povo, nem exploração trabalhista, nem estrangeiros, viúvas e órfãos desamparados e nem escravos que não fossem tratados de maneira humana e justa.
26. O modelo de contribuição ensinado por Deus sugere que os Israelitas doavam regularmente cerca de 25% a 33% de sua renda anual. Valor equivalente a cerca de três dízimos.
27. A lição de quarta-feira tratou do tema do Segundo Dízimo. Um dos pontos principais a serem respondidos é o seguinte, se encontra na pergunta a seguir.- De acordo com o livro de Deuteronômio o dízimo poderia ser usado pelo adorador para ajudar os pobres, viúvas, entre outros?
28. Para responder a essa questão, temos que ter em mente que a palavra “dízimo” no Antigo Testamento refere-se a três devoluções distintas em seu uso e aplicação. Havia então três dízimos no Antigo Testamento:
28.1. O dízimo do rei ou imposto real: surge por volta do ano 1.000 a.C. com o início da monarquia e desaparece quando a monarquia acaba. (Ver I Samuel 8:11 e 14-17).
28.2. O dízimo da família e para os pobres, também conhecido como “segundo dízimo”: é uma oferta para caridade. Surge por volta de 1.400 a.C., com a entrada dos israelitas em Canaã. Dependia do ciclo sabático de 7 anos que iniciou em Canaã, e também das regras do tabernáculo e da lei cerimonial. Termina quando cessa esse sistema teocrático (ver Deuteronômio 12:17-21; 14:22-29 e 26:12-14). É sobre este dízimo que trata a lição da Escola Sabatina na parte de quarta-feira.
28.3. O dízimo mais antigo ou do sacerdócio: era diferente dos outros porque era todo do levita, integralmente entregue na Casa do Tesouro e seu uso era exclusivo para o ministério levítico (ver Números 18:21-24; Malaquias 3:8-10). Não se podia reter, trocar ou vender (ver Levítico 27:31-33). Seu começo não tem registro; a primeira vez que aparece é por volta de 1900 a.C. com Abraão. Portanto, tem sua origem antes dos levitas e da lei cerimonial. Não termina com a teocracia e nem com a lei cerimonial, porque existia antes e se destina a manter ministros exclusivos para Deus. É esse dízimo que 500 anos antes de Israel entrar em Canaã foi dado a Melquisedeque, a que Hebreus diz ser um tipo ou figura de Jesus. O dizimo de Abraão foi dado “Àquele que vive”, uma referência a Jesus (ver Hebreus 7:8). Esse é o dízimo que dura enquanto o ministério de Cristo durar na terra.
29. Embora com o mesmo nome, os três dízimos tinham diferenças, origem e datas diferentes.
29.1. Quanto ao destino: imposto para o rei, doação para família e para os pobres, e para a casa do tesouro.
29.2. Quanto às naturezas: governamental, caritativa, ministerial.
29.3.Quanto a aplicação: despesas governamentais, despesas com a peregrinação da família para as festas religiosas e para caridade, e o último era exclusivo para o ministério.
30. Portanto, são completamente distintos entre si.
31. A passagem usada na lição é Deuteronômio 14:22-29 e trata do segundo dízimo da família, usado para ajudar os pobres. Nenhuma parte era entregue na Casa do Tesouro. Era todo consumido pelo adorador e por seus convidados.
32. As citações abaixo, de Ellen White, confirmam esse entendimento:
32.1. “A fim de promover a reunião do povo para serviço religioso, bem como para se fazerem provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro. Com relação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: ‘Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel’ (Números 18:21). Mas em relação ao segundo Ele ordenou: ‘Perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto, e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias’ (Deuteronômio 14:23, 29; 16:11-14). Este dízimo, ou o seu equivalente em dinheiro, deviam por dois anos trazer ao lugar em que estava estabelecido o santuário. Depois de apresentarem uma oferta de agradecimento a Deus, e uma especificada porção ao sacerdote, os ofertantes deviam fazer uso do que restava para uma festa religiosa, da qual deviam participar os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. Em cada terceiro ano, entretanto, este segundo dízimo devia ser usado em casa, hospedando os levitas e os pobres, conforme Moisés dissera: ‘Para que comam dentro das tuas portas, e se fartem’ (Deuteronômio 26:12). Este dízimo proveria um fundo para fins de caridade e hospitalidade.” — Patriarcas e Profetas, p. 530.
32.2. “A consagração a Deus de um décimo de toda a renda, quer fosse dos pomares quer dos campos, dos rebanhos ou do trabalho mental e manual; a dedicação de um segundo dízimo para o auxílio dos pobres e outros fins beneficentes, tendia a conservar vívida diante do povo a verdade de que Deus é o possuidor de todas as coisas, e a oportunidade deles para serem portadores de Suas bênçãos. Era um ensino adaptado a extirpar toda a estreiteza egoísta, e cultivar largueza e nobreza de caráter.” — Educação, p. 44.
33. Segue uma breve explicação:
33.1. O dízimo de Deus.
33.1.1. Dado aos sacerdotes e levitas (Números 18:20-26, Levíticos 27:30-31).
33.1.2. Dado totalmente aos levitas. O levita era apenas um convidado entre outros convidados.
33.1.3. Um o rei administrava; o outro o levita recebia e dizimava. O outro o levita não dizimava, pois não recebia.
33.1.4. O chamado dízimo religioso, visava sustentar os ministros religiosos de Israel.
33.1.5. Era um ato de fé: “Fazei prova de Mim” (Malaquias 3:10).
33.1.6. Um era um ato compulsório, pré-mosaico, sancionado por Jesus (Gênesis 14:20; Mateus 23:23).
22.1.7. Um permanece com o atual ministério pastoral (1 Coríntios 9:13,14).
33.2. O dízimo dos pobres.
33.2.1. Para a família no 1º, 2º, 4º e 5º ano e para os pobres no 3º e 6º anos de ciclo de 7 anos (Deuteronômio 12, 14 e 26).
33.2.2. Familiar ou caritativo: usado pelo adorador e para caridade. Podia ser trocado ou vendido.
33.2.3. Dízimo social: visava atos de caridade e festas religiosas familiares.
33.2.4. Era um ato de caridade.
33.2.5. Apenas mosaico, ligado ao templo e suas festas.
33.2.6. Outro findou com o fim dos serviços do templo.
33.3. O dízimo do rei.
33.3.1. Imposto qualquer a título de dízimo (1 Samuel 8:11-17).
33.3.2. Imposto real (Malaquias 3:8-10). Não armazenado no Templo. Levado ao tesouro do rei.
33.3.3. O rei devia dizimar do seu dízimo.
33.3.4. Visava sustentar a realeza.
33.3.5. Apenas monárquico, ligado ao período dos reis de Israel.
33.3.6. Findou com o fim da monarquia de Israel.
34. Outra ação de Deus para evitar as desigualdades sociais foi decretar que a terra jamais poderia ser vendida de maneira definitiva.
35. Foi criado o ano do jubileu, nesse ano a terra tinha que voltar à família de origem. Em síntese, havia um ano sabático após cada seis anos, período em que a terra descansava e outro após cada 49 anos, período em que o povo realizava um ano de gratidão e festa. A palavra jubileu vem do hebraico yovel e refere-se ao chifre de carneiro que anunciava o início da festa. Nesse ano as dívidas eram perdoadas, os escravos eram libertados, todos os bens eram restituídos ao seu dono original. Era conhecido como o ano da graça. Em Lucas 4:18, Jesus comparou o início do seu ministério com o ano do Jubileu.
36. Sobre esse tema Ellen White diz o seguinte: “As disposições do ano sabático e do jubileu em grande medida poriam em ordem o que no período anterior havia ido mal na economia social e política da nação”. (Patriarcas e Profetas, p. 534).
37. Essas regras destacam a preocupação especial de Deus para com os pobres e marginalizados, bem como seu interesse em que a justiça fosse manifestada de maneira prática entre Seu povo.
38. “Nos dias de Israel, como hoje, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidades e perda da propriedade. Entretanto, enquanto seguiram as instruções dadas por Deus, não houve mendigos entre eles, nem qualquer que sofresse fome”. (Patriarcas e Profetas, pp. 530, 531).
39. Todas essas leis refletem os planos de Deus para um mundo melhor depois do pecado. Mas o mundo só voltará a sua condição original após a volta de Jesus.- Que lições espirituais e práticas você extraiu para sua vida com o estudo da lição dessa semana?
5 de julho de 2019 às 15:12 em resposta a: “Meus Pequeninos Irmãos”: Servindo aos Necessitados #15230Lição 1: Deus criou
1. Nesta lição, ficaremos maravilhados com o caráter do Criador e apreciaremos Sua Criação concluída. Por outro lado, lamentaremos os resultados do rompimento de nosso relacionamento com Deus e com a natureza.
2. A lição desta semana também nos desafia a ser mordomos na obra de Deus enquanto Ele nos chama a uma existência de amor, compaixão e cuidado neste mundo ferido.
3. Nosso objetivo ao recapitular a lição desta semana deve ser:
3.1. Ressaltar as maravilhas da criação de Deus.
3.2. Ressaltar nosso chamado para cuidar da Terra e de tudo que nela há.
4. Esses dois pontos devem influenciar todas as nossas ações e atitudes.
5. Conforme nós cremos, por confiarmos na Bíblia como a Palavra de Deus, tudo que existe começou com Deus. Paulo resume nossa crença com as seguintes palavras: “NEle vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28).
6. A Bíblia deixa claro que Deus se envolveu no processo de tudo que foi criado. Principalmente na criação da raça humana.
7. Tudo que Deus criou foi perfeito, e depois foi submetido a avaliação mais extrema que existe. O avaliador que também foi o criador deu nota máxima aos seus feitos”.
8. O último ato da semana da criação recebeu destaque. O Criador fez alguém semelhante a Ele.- O que significa ser feito à imagem de Deus?
9. Em dois aspectos o homem foi criado a imagem de Deus: aspectos de natureza e capacidade co-criadora.
10. Cada elemento do mundo foi criado em conexão com o restante da criação. Mas o homem Ele criou para se relacionar com Ele, com os seus semelhantes e com os demais elementos da criação.
11. Embora nossa compreensão de Deus seja limitada em muitos aspectos, podemos aprender muito do Seu caráter examinado o que Ele criou.- É certo ver o mundo como um reflexo do caráter de Deus, mesmo com a evidente devastação causada pelo pecado?
12. A Bíblia diz que Deus é Amor, ou seja, Ele é aquilo que pratica. Mas existe uma coisa que o Amor odeia. O amor odeia o pecado.
13. Deus odeia o pecado por duas razões:
13.1. Por que o pecado anula Suas leis.
13.2. Por que o pecado destrói tudo o que Ele criou.
14. O pecado implantou no homem o desejo de se afastar de Deus.
15. Percebam que Deus perguntou a Adão onde ele estava, e não o que ele fez. Porque Deus não está preparado com o nosso erro, mas sim com nossa distância.
16. Para resolver os problemas que o pecado provocou sobre a raça humana Deus enviou o segundo Adão.
17. O primeiro Adão disse: “Não foi minha culpa, foi culpa da minha esposa!” O segundo Adão disse: “Não lance a culpa sobre minha noiva, lance sobre mim.”
18. Jesus, o segundo Adão, já resolveu o maior problema causado pelo pecado.
19. O segundo maior problema provocado pelo pecado foi contra a natureza criada por Deus. Para minimizar essa situação, Deus manteve o homem na condição de mordomo, mesmo após o pecado.
20. Antes do pecado Deus deu ao homem o status de gerente desse mundo. Curiosamente, depois do pecado, ainda manteve o homem no mesmo posto.
21. Mordomo é quem gerencia os bens do outro. Deus continua confiando Seus bens aos cuidados dos homens.- O que significa ser um mordomo da terra hoje, neste mundo caído?
- O homem tem honrado o voto de confiança de Deus?
- Porque só os homens poderiam ocupar essa função? (Os homens foram criados como seres com liberdade moral, com capacidade de se relacionar com Deus voluntariamente)
- Com que pecado Satanás enganou Eva? (O pecado da cobiça; Eva desejou mais do que o Senhor lhes tinha dado)
22. Todas as facetas da vida mostram a ruína causada pelo pecado. A pior consequência do pecado continua sendo a quebra dos relacionamentos.
23. Mas, pra cada maldição que o pecado trouxe Deus oferece uma promessa.- Você se lembra de alguma promessa oferecida por Deus para conter o poder do pecado?
24. Além de nos incumbir de cuidar da natureza, Deus nos incumbiu de cuidar um dos outros.
- Como você explica o comportamento de Caim? (Caim deveria ser o tutor do seu irmão)
- Qual o significado de tutor? (Cuidador, defensor, protetor)
25. Somos tutores da natureza e do nosso próximo. Cumprir essa função com fidelidade é uma forma de honrar a Deus.
- Como podemos honrar a imagem de Deus que possuímos?
- Como Deus está usando você e sua igreja para restaurar “Sua imagem” de maneira integral nos que estão sofrendo em sua comunidade?
- Quanto é bom o “muito bom” de Deus? (O pecado destruiu o “muito bom” mas ainda existe o bom”)
- No propósito de ajudar o nosso próximo e cumprir o mandamento de Deus não corremos o risco de com nossas ações tornarmos algumas pessoas escravas de nossa generosidade?
Lição 13: Convertendo corações no tempo do fim
1. Nesta última semana do trimestre vamos relembrar algumas experiências bíblicas que revelam as lutas que as famílias enfrentam por causa da presença do pecado. Principalmente nesse tempo do fim.
- Você já refletiu alguma vez na razão porque Deus odeia o pecado?
- Em sua opinião por que Deus odeia o pecado?
2. Deus odeia o pecado porque o pecado anula suas normas e destrói Suas criaturas.
3. Felizmente nós temos um Deus que sabe o que enfrentamos e que está sempre pronto a nos ajudar.
4. Seja qual for a fase, o estágio ou a situação que estamos passando, como indivíduos ou como famílias, podemos e devemos confiar em Deus e viver a luz das Suas. Devemos nos apegar a elas com todo nosso coração, com toda nossa alma, com toda a nossa força e com todo nosso entendimento.
5. Deus criou toda humanidade de um só casal. Isso significa que todos os habitantes da terra fazem parte da mesma família.
6. Em todas as gerações pós-pecado vemos Deus empenhado em restaurar a importância da família.
7. Qual é o principal benefício que a família oferece? O senso de pertencimento.
8. Estudos revelam que o senso de pertencimento é que dá sentido a existência.
9. Nos dias do profeta Malaquias Deus fez um apelo à nação de Deus. “Tornai-vos para Mim, e Eu me tornarei para vós outros”.
10. Você percebe nesse apelo o senso de pertencimento? A nação de Israel pertencia a Deus, e todas as vezes que eles se afastavam de Deus, Deus tentava atraí-los de volta.
11. Algumas vezes eles se deixaram atrair outras vezes não. Quando Deus tentava atraí-los e eles resistiam, Deus relembrava-os das condições da aliança.
12. As condições da aliança exigiam que eles se comportassem como filhos de Deus. Quando os filhos de Deus não se comportam como filhos de Deus, o nome de Deus é desonrado.
13. Conversão é uma palavra muito recorrente na Bíblia. Ela significa mudança de direção.
14. A nação de Israel foi muitas vezes convidada a mudar de direção. Esse apelo sempre era voltado para a nação como família ou comunidade ou seja, para pais e filhos.
15. Em muitos momentos, na história do povo de Israel, o inimigo das almas tentou afastar o povo de Deus. Um desses momentos mais marcantes ocorreu nos dias do profeta Elias.
16. Quando o homem se afasta de Deus todos os relacionamentos ficam comprometidos; sem relacionamento não há pertencimento.
17. O profeta Elias foi escolhido para restaurar o altar de Deus. Elias defendeu o verdadeiro culto e restaurou a fé em Deus e em Sua Palavra.
18. O livro de I Reis apresenta dois episódios que ressaltam a importância da família. A influência de Jezabel sobre Acabe e os dois milagres que Elias realizou em favor da viúva de Sarepta.
19. A família é a base de tudo. Essa foi a grande mensagem da lição desse trimestre.
20. A família é o púlpito da igreja, quem sabe do mundo. Satanás sabe disso, essa é a razão porque ele está atacando as famílias sem dar trégua.
21. O apelo de Elias é sempre atual porque nos convida a voltar ao verdadeiro culto e retornar a fé dos nossos pais.
22. Todo retorno á Deus passa pelo sistema de culto e adoração. Toda resposta favorável à Deus nos coloca sob os benefícios de Sua graça.
23. Elias resolveu o problema da apostasia e da indiferença com a teologia do altar. Ele fez do sistema de culto o ponto de partida pra mudança.
24. Elias tornou-se um ícone do processo de mudança. Por isso João Batista é citado como o segundo Elias.
25. João Batista recebeu a mesma missão de Elias. Elias colocou o púlpito de Deus no monte Carmelo e João Batista no rio Jordão.
26. A missão de João Batista foi a mesma de Elias. Ambos tiveram que denunciar natureza humana e sua condição de indiferença para com as exigências de Deus.
27. Num outro contexto, mas de modo semelhante, João Batista denunciou o pecado, apelou para o arrependimento e mostrou a solução.
29. O papel de Elias e de João Batista foi agora transferido para a Igreja.
30. Cabe a igreja, nesses dias do tempo do fim, levantar-se como o terceiro Elias e defender o verdadeiro culto, a importância da família, a necessidade de arrependimento e de conversão e a conclusão da obra da graça e da volta de Jesus.
31. Em certo sentido, como Adventistas, entendemos que temos a função de João Batista.
32. João Batista, o arauto da reforma e do arrependimento buscou preparar o caminho para a primeira vinda de Jesus. Como Igreja, entendemos que temos o mesmo papel em relação a segunda vinda de Cristo.
33. No entanto, precisamos lembrar de que a mesma mensagem que temos para o mundo também é para nós.
34. O mundo precisa ver em nossa vida a mensagem que estamos pregando.- Como podemos mostrar às pessoas mais próximas que as amamos e nos importamos com elas?
- Qual é a relevância da mensagem de Elias nos dias de hoje?
- Como vc pode ajudar sua comunidade a compreender a mensagem e seu papel em ajudar a difundi-la?
- Se entendemos que temos a função de João Batista, o que devemos fazer?
- O que vc aprendeu nesse trimestre sobre a vida conjugal?
- O que vc aprendeu nesse trimestre que pode aplicar em favor dos seus filhos?
Lição 10: Momentos Difíceis
1. Nesta lição, examinaremos algumas maneiras de abrandar os momentos difíceis que atingem especialmente as famílias.
2. As famílias as vezes lidam com varias situações estressoras.
3. Algumas dessas situações estressoras tornam-se mais intensas por causa da maneira como vemos o mundo ou como valorizamos determinadas situações.
4. As situações estressoras podem evoluir para um conflito.
5. Os conflitos surgem geralmente a partir de pontos discordantes, ideias contrárias ou julgamentos diferentes.- Você já discutiu por coisas bobas ou insignificantes?
6. Quase todos os conflitos podem ser evitados se adotarmos as seguintes medidas:
6.1. Admitirmos nossa responsabilidade em um conflito. Recuar e avaliar se vale a pena travar essa batalha; às vezes essa postura faz a outra pessoa se acalmar.
6.2. Considerar que diferença isso fará em sua vida algum tempo depois.
6.3. Não resgatar mágoas ou situações do passado.
6.4. Reafirmar o relacionamento. Fazer diferença entre o que a pessoa é e o que ela fez.
6.5. Evite usar a palavra “mas”. Esta palavras é uma espécie de negação do que se afirmou.
6.6. Ouça a perspectiva da outra pessoa, reflita sobre o que a pessoa disse e só então proponha uma solução que seja boa para os dois.
6.7. Interrompa o processo de conflito. Às vezes a origem do conflito está no lar em que crescemos.
6.8. Elabore um tratado anti-conflito. Assuma o compromisso de evitar os assuntos provocativos.
6.9. Transforme o conflito em algo positivo. Não negue nem tente justificá-lo, em vez disso, peça a ajuda de Deus para lidar com ele de modo positivo.
6.10. Perdoe as ofensas e dê a si mesmo e ao outro a chance de recomeçar.- O que geralmente te deixa irado e provoca um conflito?
- O que você faz que costuma se transformar em conflito com
alguém do seu entorno?
7. Todos ficamos irados por algum motivo e deixamos outros irados por algum motivo.
8. Devemos ter em mente qual princípio importante nos ajuda no casamento e em todos os relacionamentos potencialmente problemáticos; entender que o pecado afetou a todos nós (Romanos 3:23).
9. Devemos aceitar que somos casados com um(a) pecador(a) que sofreu, em certa medida, danos emocionais, físicos e espirituais.
10. Que temos um adversário comum que odeia os dons que Deus deu para a humanidade no Éden: a família e o sábado.
11. Que devemos perdoar o nosso cônjuge levando em conta que o perdão não depende de merecimento.- Como podemos identificar as causas do conflito?
12. Às vezes o conflito ou a ira provém de alguma forma de controle.
13. Controle é uma forma de abuso, manipulação ou exercício de poder. O abuso pode assumir diversas formas: física, verbal, emocional, psicológica, sexual, etc.
14. Às vezes o abusador age de modo em que as vítimas se sintam responsáveis por provocar aquele que abusa ou sintam-se merecedoras do abuso.
15. A Bíblia oferece conforto às vítimas e não as culpa.
16. Nas situações em que o problema se torna incontrolável, não devemos ter medo de procurar ajuda externa; devemos denunciar o abusador.
17. Paulo nos oferece um antídoto contra toda espécie de abuso. (I Coríntios 13:1-13).
18. O perdão é a melhor escolha que fazemos para contornar os obstáculos produzidos pelo pecado.
19. Precisamos levar em conta que não somos perdoado porque perdoamos, porém, como perdoamos.
20. A Bíblia nos oferece duas regras de ouro:
20.1. “Com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
20.2. “Amai o próximo como a vós mesmos”. “Não façais aos outros aquilo que não quereis que os outros vos façam”.- Como você avalia certas culturas que toleram algumas formas de abuso?
- A ira sempre é um pecado?
- Todas as pessoas merecem perdão?
- Deus perdoa todos os pecadores?
- Todos os casais lidam com conflitos?
- Como podemos evitar os conflitos?
Lição 9: Perdas
1. Nesta semana vamos examinar a vida familiar no contexto das perdas.
2. A lição desta semana considera algumas das realidades mais difíceis da vida familiar às quais somos expostos.- Como você lida com as perdas?
- Como você consola alguém que está lidando com uma grande perda?
3. Vocês já ouviram falar em palavras parônimas? Parônimas são palavras que possuem grafia e pronúncias semelhantes, como, por exemplo, perda e perca.
3.1. Perda é um substantivo. Ex.: Maria está triste com a perda do pai.
3.2. Perca é uma flexão do verbo perder. Ex.: Não perca tempo; não quero que você perca essa vaga.
4. Satanás apresentou o pecado como um sistema de ganho (vantagem e lucro).
5. Mas o pecado é na verdade o maior sistema de perda que existe.
6. O pecado é uma decisão que resulta em muitas perdas.
7. Logo após o pecado ocorreram as primeiras perdas.- Quais foram as primeiras perdas que ocorreram logo após o pecado?
- Quem perdeu com a entrada do pecado?
8. Algumas perdas ocorrem repentinamente e nos surpreendem; chegam sem placas de aviso e sem anúncios prévios. Vide exemplo da vida de Jó.
9. Algumas perdas chegam em decorrência do tempo (idade).
9. As perdas podem nos aproximar ou nos afastar de Deus. “Antes eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5).
10. A perda da saúde ocupa o topo das grandes perdas. Ttanto a perda de nossa saúde, quanto a perda da saúde de alguém muito próximo, provoca tristeza e sofrimento.
11. As perdas as vezes dão origem a certos questionamentos do tipo: “por que?”, “para que?”.
12. Algumas pessoas conseguem lidar com as perdas com mais equilíbrio ou resignação. Pessoas com maior nível de resiliência conseguem tirar proveito das perdas.
13. Uma perda que geralmente envolve as pessoas mais íntimas é a perda de confiança.
14. A perda da confiança ocorre em muitas circunstâncias e recuperar essa perda não é uma tarefa fácil.
15. O lar, o casamento, a família, a igreja; esses são ambientes que inspiram confiança. Mas quando essa confiança é quebrada os traumas são maiores.
16. Os ambientes que propiciam vida em comunidade impõe maiores perdas, pois as pessoas se tornam mais vulneráveis.
17. A perda da liberdade é sem dúvida uma perda lamentável.
18. Essa perda, às vezes, provém de um hábito viciante, como, por exemplo: drogas, álcool, fumo, jogo de azar, pornografia, sexo, e até mesmo comida.
19. Cristo morreu para nos devolver todas as perdas significativas.
20. A maior de todas as perdas é provocada pela morte.
21. O processo de luto não é igual pra todo mundo.- Jesus é a solução para todos os tipos de perdas?
- Em que sentido Jesus é a solução para todo tipo de perda?
- Qual é a importância do perdão no processo de cura dos relacionamentos?
- Como podemos ajudar os que estão sofrendo com qualquer tipo de perda?
- Como a lição dessa semana pode nos ajudar a lidar com os diversos tipos de perdas?
Lição 8: Paternidade e maternidade
1. Nesta semana, examinaremos dois aspectos fundamentais das relações humanas, a paternidade e a maternidade, com suas satisfações e alegrias, com seus desafios e medos.
2. Após a criação do primeiro casal, Deus deu algumas recomendações fundamentais:
2.1. Dominai sobre todas as criaturas.
2.2. Comam do cardápio que sugiro.
2.3. Não comam da árvore do conhecimento do bem e do mal.
2.4. Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra. (Gênesis 1:28 e 2:17).
3. Por serem recomendações de Deus todas deveriam ser levadas a sério.
4. A última recomendação é o tema da lição dessa semana: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra”.
5. Essa recomendação dizia respeito primeiramente à propagação e perpetuação da espécie.
6. Deus delegou ao primeiro casal a tarefa de ser co-criador; co-ajudante na tarefa de povoar a terra.
7. Povoar a terra foi uma benção e um privilégio, que após o pecado tornou-se um grande desafio.
8. A palavra traduzida como “enchei” destrói o argumento evolucionista de que a terra foi despovoada e repovoada e que Gênesis 1:28 está falando de um novo povoamento.
9. Deus determinou como se daria o povoamento da terra; com a participação humana.
10. Isso significava que a união conjugal concedia ao homem o direito de ser pai e a mulher o direito de ser mãe.
11. Com a entrada do pecado o que era um direito passou a ser uma possibilidade.
12. Isso significa que a união conjugal faz com que o homem seja potencialmente pai e a mulher, potencialmente mãe.
13. Isso significa, em tese, que eles estão adequados para essa função. Possivelmente capazes, teoricamente em condições.
14. O pecado alterou todos os privilégios da humanidade, inclusive a paternidade e a maternidade.
15. Por algumas circunstâncias, às vezes alheias a vontade, o casal fica impossibilitado de viver a paternidade e a maternidade potencial.
16. A ciência tem conseguido reverter alguns impedimentos biológicos ou psicológicos.
17. Alguns patriarcas conviveram com alguns tipos de impossibilidades (que na época não eram detectadas) e sofreram muito com isso.
18. Nessa época havia um agravante cultural: não ser pai ou mãe era considerado uma espécie de maldição, estar sendo privado de ser co-criador.
19. Essa “maldição” era sinônimo de descontinuidade da família.
20. Outro agravante cultural era que a culpa da infertilidade era sempre lançada sobre a mulher.
21. Por isso nós encontramos várias mulheres clamando a Deus pelo direito de ser mãe. Não me lembro de nenhum caso citado na Bíblia em que Deus tenha feito vista grossa a esse tipo de pedido.
22. Atualmente, vários outros motivos têm levado alguns casais a abrirem mão desse direito/potencial.
23. Como é um direito, todos precisamos respeitar.
23.1. Alguns casais optam por não ter filhos, por vários motivos que deveriam ser avaliados por um psicólogo.
23.2. Outros preferem adotar.
23.3. E alguns ficam impossibilitados por motivos biológicos.
24. Por essas várias razões, não deveríamos impor um fardo sobre os casais, cobrando deles essa condição potencial, só porque julgamos que o padrão para um homem e uma mulher, após se casarem, é ter filhos. Não é pecado não ter filhos.
25. Estamos vivendo numa época com várias mudanças sociais. A maioria delas contrárias a vontade de Deus.
26. Precisamos aprender a lidar com aqueles que estão envolvidos nessas mudanças sociais (novas configurações familiares).
27. Hoje encontramos na Igreja novos arranjos familiares; além das famílias chamadas nucleares, tradicionais.
27.1. Famílias mononucleares ou monoparentais: no qual não há referência da paternidade e maternidade original; um ou outro assume a família.
27.2. Binucleares: ambos os pais assumem a criação dos filhos em ambientes separados; guarda compartilhada.
27.3. Famílias reconstituídas: entram em um novo relacionamento com os filhos do relacionamento anterior.
28. Como igreja precisamos aprender a lidar com essas novas famílias, mesmo reconhecendo que esse nunca foi o plano de Deus.
29. A paternidade e a maternidade requer muitas responsabilidades.
30. É uma grande benção poder consolidar nosso potencial paterno ou materno. Mas isso está se tornando cada vez mais desafiante.
31. Perigos atuais com que os pais precisam lidar:
31.1. Influências externas: mídia, amizades/influências e aspectos culturais.
31.2. Impeditivos sociais: o politicamente correto em vários aspectos, inclusive disciplinares.
32. Se há um tempo em que os pais precisam discipular seus filhos nos moldes de Deuteronômio 6:5 a 9, esse tempo é agora.
33. Esses versos falam de dois tipos de ensino:
33.1. O ensino formal: nos momentos de culto e estudo da Bíblia.
33.2. O ensino informal: nas circunstâncias do dia a dia e em momentos de lazer.
34. Todos os versos da Bíblia no tocante ao relacionamento pais e filhos sugerem o discipulado. Discipulado é um método de transmissão de conhecimento que envolve teoria e exemplo.
35. Quando o conhecimento é partilhado sem o exemplo, a formação fica comprometida. A Bíblia nos oferece vários exemplos: Isaque e Rebeca, Jacó, Eli, Samuel, Davi, Manassés, etc.
36. Felizmente fala de exemplos positivos também: Modecai/Hadassa, Jó, etc.
37. Em todos esses exemplos podemos aprender lições sobre paternidade e maternidade.- E quando ensinamos e discipulamos e os filhos deixam a fé? Isso pode acontecer? Como entender Provérbio 22:6?
38. Num mundo de pecado, tudo pode acontecer; nossos filhos possuem livre arbítrio.
39. Deus é o Pai que mais entende disso; Jesus também perdeu um dos seus discípulos.
40. O texto citado não apresenta a garantia de que nossos filhos nunca deixarão a fé, mas garante que o ensino será uma semente, sempre viva, que precisa ser regada com oração.
41. Se tem uma coisa que um pai ou uma mãe nunca deveria esquecer é que seus filhos são, primeiro, filhos de Deus.- Como você entende a frase: “Nossos filhos são uma obra de Deus em desenvolvimento?”
- Como você entende as verdades teológicas do livre-arbítrio e da natureza pecaminosa?
- Como um pai pode moldar a vontade dos filhos de acordo com a vontade de Deus quando não ele mesmo não se submete totalmente à vontade de Deus?
Lição 7: Segredos para a unidade familiar
1. O casamento surgiu no Éden com duas propostas de unidade: uma física (“serão uma só carne”) e uma social (“deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher”).
2. Essas duas unidades foram prejudicas com a chegada do pecado. Tudo porque logo após o pecado o homem e a mulher foram infectados pelo vírus do egoísmo.
3. O egoísmo está sempre presente no cotidiano da raça humana. O egoísmo tem uma irmão gêmea que se chama orgulho.
4. O egoísmo e o orgulho são os dois maiores adversários da unidade familiar.
5. O egoísmo leva a pessoas a viverem por seus interesses pessoais; a reivindicarem seus direitos e esquecerem seus deveres.
6. O orgulho afasta dois elementos muito importantes no processo de unidade: a humildade e o perdão.
7. Enquanto o egoísmo valoriza os erros e menospreza os acertos, o orgulho promove seus próprios interesses e ignora os motivos.
8. O egoísta vive somente para si e o orgulhoso não enxerga ninguém além de si.
9. Um traço distintivo do egoísta é a autopromoção; o ego do egoísta sempre tem razão.
10. Um traço distintivo do orgulhoso é a falta de submissão. O orgulhoso não consegue ser humilde. Você já viu um orgulhoso humilde?
11. A submissão e a humildade são indispensáveis para manter a unidade.
12. Sem sombra de dúvidas o egoísmo é o maior destruidor da família. O egoísta só consegue pensar em si mesmo.
13. É interessante como a Bíblia descreve a criação do primeiro casal e a formação da primeira unidade familiar.
14. Nos dois projetos estão presentes um forte sentimento de dependência e afeição.
15. A dependência é vertical (de Deus) e horizontal (um do outro).
16. A afeição é afetiva e efetiva.
17. A afetividade chamamos de “amor” e a efetividade chamamos de “companheirismo”.
18. A primeira declaração de amor fala mais de efetividade do que de afetividade.
19. Quando duas pessoas se casam prometem publicamente viver por esses dois níveis de comprometimento, o amor e o companheirismo.
20. O voto conjugal é um compromisso diante de Deus e dos homens. Por isso uma das cláusulas cristãs diz: “o que Deus uniu não separe o homem ou até que a morte os separe”.
21. O casamento é geralmente um ato muito bonito, mas também cheio de implicações. A primeira implicação é viver somente uma para o outro.
22. O casamento é um vínculo familiar que não permite a presença de terceiros.
23. A presença de terceiros compromete a unidade familiar. Terceiros aqui representa qualquer interferência externa.
24. Vivemos numa época onde o amor é um mero sentimento. Todo sentimento possui natureza instável.
25. O amor bíblico não é um mero sentimento. A propósito, existe uma diferença cardeal entre sentimento é sentimentalismo.
26. Sentimento são respostas às emoções, ou seja, uma espécie de juízo sobre as emoções. Traduzindo, as emoções recebem um “feedback” do sistema nervoso aos impulsos exteriores: atração, admiração, encantamento, alegria, choro, medo, etc.
27. Já o sentimentalismo não tem causa justificável. Geralmente é provocado por uma excesso de desejo, uma busca de prazer, a tentativa de preencher algum vazio existencial.
28. A infidelidade está mais relacionada ao sentimentalismo do que ao sentimento propriamente dito.
29. O sentimentalismo é uma contrafação do sentimento.
30. O sentimento é a emoção e a razão atuando juntos. A razão controla a emoção e a emoção suaviza a razão.
31. O sentimentalismo é uma emoção desequilibrada, sem razão. Ou seja, a razão não controla a emoção e nem a emoção suaviza a razão.
32. Agora eu quero que você faça um exercício mental comigo: pense em uma pirâmide e coloque em cada extremo dessa pirâmide uma letra. No extremo esquerdo da base da pirâmide coloque a letra ‘H’ e no direito, ‘M’ e no topo da pirâmide, ‘C’.- Uma pergunta agora: quando ‘H’ e ‘M’ estarão mais próximos um do outro?(Resposta: quando ‘H’ e ‘M’ estiverem mais próximo de ‘C’. Entenderam?)
33. Quem criou a família sabe o que é unidade. Ele se autoapresenta como uma unidade de três.
34. O casamento é uma unidade de dois e a família é uma unidade de vários.
35. Deus é uma unidade perfeita; o casal e sua família é uma unidade imperfeita. Toda vez que uma unidade imperfeita sentir-se ameaçada, deve buscar ajuda na unidade perfeita.- Em sua casa há o altar da família?
- O amor de Jesus é reconhecido por todos os membros de sua família?
- O que você mais gosta em sua família e o que você menos gosta?
- O que você aprendeu com o estudo desse tema e deseja colocar em prática?
Lição 6: A canção de Amor do Rei
1. Nesta semana, examinaremos o casamento conforme é retratado no livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos do rei Salomão. Nenhum outro livro da Bíblia tem sido interpretado de tantas maneiras diferentes como o livro de Cantares. Isso se deve ao fato de que muitos acham que não há nesse livro nenhum tema especificamente religioso e Central.
2. A ideia que se tem é que o livro de Cantares é o registro pessoal de alguém apaixonado; uma espécie de diário romântico do rei Salomão.
3. Talvez Salomão não tivesse interesse em publicá-lo. A maioria das pessoas que escrevem um diário não pretendem que seus escritos sejam publicados.
4. Há quem pense que o livro de Cantares seja o conteúdo do diário do rei Salomão que veio ao público após a sua morte.
5. Há quem pensa que o livro de Cantares é um livro de Poemas escritos por Salomão para casais apaixonados. Muitos desses poemas, ao longo do tempo, transformaram-se em músicas para festas de casamento.
6. Se o Espírito Santo permitiu que esse livro (diário ou coletânea de pensamentos) fosse incluso no “cânon” bíblico é porque ele tem muito pra ensinar aos filhos de Deus. Principalmente sobre romantismo, afetividade e relacionamento conjugal.
7. A presença desse livro entre os demais livros da Bíblia parece indicar a importância que o Espírito Santo dá ao casamento e ao relacionamento conjugal.
8. Alguns teólogos acham que o livro é apenas uma metáfora, usada pelo rei Salomão, para referir-se a um modelo de amor parecido com o amor que devemos demonstrar por Deus.
9. Não podemos ignorar que o amor conjugal revela alguns aspectos do amor que devemos ter por Deus. Por exemplo: requer fidelidade, perseverança, demonstração, etc.
10. Não podemos concordar, entretanto, que o livro de Cantares seja apenas uma metáfora do amor que deve existir entre a criatura e o Criador. O conteúdo do livro indica o relacionamento entre um homem e uma mulher que estão apaixonados.
11. Os personagens do romance são citados por nome. Ele e ela na maioria das vezes por um título e na conclusão do livro por nome (6:13); ela é identificada pelo nome sulamita e ele (8:11) pelo nome de Salomão.
12. Pelo que se demonstra no texto “sulamita” deve ser um apelido ou pseudônimo.
13. Mas o livro de Cantares não fala só de romantismo e de momentos prazerosos; fala também de desafios e de conflitos conjugais.
14. Esse livro é o único livro da Bíblia que explora o tema da sexualidade de forma mais explícita.
15. Esse tema ou assunto costuma gerar certo desconforto na maioria das pessoas. Mas no livro de Cantares ele é tratado com naturalidade e com respeito.
16. O livro ignora certos tabus e explora esse tema com dignidade. Deixa transparecer que esse tema é essencial à vida e, além disso, é um dom dado pelo Criador para suas criaturas.
17. Nesse livro, o amor ganha vida e expressão. Os protagonistas revelam vários componentes necessários para convivência.
18. Alguns desses componentes:
18.1. Amor.
18.2. Romantismo.
18.3. Amizade.
18.4. Intimidade.
18.5. Comprometimento.
18.6. Confiança.
18.7. Fidelidade.
19. Tomando em conta os desafios que o amor conjugal está sujeito, o livro de Cantares nos ajuda a lembrar que o amor verdadeiro não é natural ao coração humano, é um dom do Espírito Santo (Romanos 5:5).
20. Cantares nos convida a fazer desse amor uma força ativa em nosso relacionamento conjugal.
21. O livro apresenta várias seções com expressões que sugerem desejos sexuais e experiências sexuais. Fácil é concluir que há uma reciprocidade amorosa, respeitosa e comprometida em todo o contexto.
22. Alguns intérpretes buscam encontrar nas páginas do livro de Cantares apoio para alguns desvios sexuais. Uma leitura honesta afasta todas essas pretenções.
23. A leitura honesta desse livro mostra que no ambiente íntimo não deve haver força, nem manipulação. Mas, sim, que a experiência sexual é decorrente de um compromisso e não deve ocorrer fora do casamento.
24. O livro de Cantares nos ajuda a reconhecer que a união conjugal é a mais completa que existe. Essa união permite que todos os aspectos humanos se unam: físico, intelectual e espiritual.
25. O livro sugere que a experiência sexual deve ocorrer no tempo certo, do modo certo e com a pessoa certa; em um contexto de aliança e segurança.
26. Essa união permite que dois indivíduos configurem a unidade que existe na divindade e que se tornem pró-criadores.
27. Assim, podemos afirmar, que na união conjugal, homem e mulher simbolizam um traço do caráter de Deus. Mas, também, podem destruir a imagem de Deus com uma conduta incorreta.
28. Qualquer envolvimento sexual fora do padrão sugerido por Deus é uma desonra às três pessoas da divindade.
29. Em nossa condição humana e pecaminosa podemos ofender a Deus com certas práticas sexuais. Os casais cristãos precisam levar a sério os conselhos bíblicos.
30. Coisa alguma, a não ser a verdade de Deus, é capaz de tornar o homem sábio para salvação.
31. O livro de Cantares nos ajuda a valorizar o compromisso conjugal e a relembrar que o casamento é uma dádiva de Deus, uma das duas instituições que transpôs a queda.
32. O casamento confere vários privilégios que podem se converter em maldições se forem ignoradas as orientações divinas.- Como podemos nos proteger das influências culturais e morais que prevalecem em nossos dias?
- Existe esperança para os que cometem pecados sexuais?
- Como devemos tratar as pessoas que alegam possuir uma orientação sexual diferente do padrão bíblico?
- Por que o relacionamento conjugal não pode ser fundamentado na beleza exterior e nos prazeres físicos?
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