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Lição 6: Brincando de Deus
Sábado: Brincando de Deus
O que sempre existiu e não falta no mundo hoje é gente brincando de Deus. Desde curandeiros nas esquinas e mesmo grandes autoridades políticas e religiosas parecem simular o poder e onipotência reservados apenas ao Deus criador.
Desde a sua insurreição no Céu Satanás tem procurado se assentar acima das estrelas e ser semelhante ao Altíssimo. Satanás dispõe de um grande exército de anjos e seres humanos para impor o seu domínio. Embora ele demonstre empenho nos seus objetivos e jamais consiga atingi-los ele tem conseguido desviar a tenção de milhões do Deus Criador e Redentor.
Um dos maiores símbolos da oposição a Deus no passado foi o império babilônico que não só guerreou contra os filhos de Deus, mas, em alguns momentos, se colocou no lugar de Deus. Temos o desenvolvimento da ponta pequena relatado por Daniel que, em níveis espirituais, minou a autoridade de Cristo e o Seu sacerdócio. Esse mesmo poder aliado ao poder da grande Babilônia vai se levantar em breve travando a última luta para instituir o seu poder neste mundo caído.
Mas Deus nos garante que estes reinos serão para sempre extintos. Deus vai agir com justiça e cada um pagará o preço de sua rebeldia. Todos os que se insurgiram contra Deus serão para sempre aniquilados e teremos cumpridas as palavras do salmista: “Porquanto teu Reino é Reino Eterno, e o teu domínio perdura de geração em geração” (Salmos 145:13).
Domingo: Sentença contra as nações (Isaías 13)
Quem toca nos filhos de Deus toca na menina de Seus olhos. Isso aconteceu em toda a história e, em alguns casos, em que o juízo não foi iminente estes povos estão reservados como tesouros para o grande dia do Senhor. Pedro afirma: “Ora, por intermédio da mesma Palavra, os céus e a terra que hoje existem estão também preparados para o fogo, reservados para o Dia do Juízo e para a total destruição dos ímpios” (2 Pedro 3:7).
No passado Deus usou de juízos com a Assíria, Egito, Síria e Babilônia, grandes opressores do Seu povo. Sabemos que em todos os casos Deus tinha um objetivo primário: fazer o Seu povo se voltar para Ele. Mas esta atitude pedagógica não exclui os juízos que cairão sobre aqueles que se levantam contra o Altíssimo atacando as Suas criaturas.
No caso de Babilônia o Senhor usa uma linguagem bem forte para falar de Seus juízos sobre a ímpia cidade. Expressões como: “Eis que vem o dia do Senhor, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores” (Isaías 13:9). E as mensagens de reprovação e juízos continuam apresentando de modo claro o fim do império babilônico diante de “Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro” (Isaías 13:17).
Veja um aspecto curioso: Babilônia ao invadir Judá tomou todo o ouro do templo que pertencia não a Judá, mas ao soberano do Universo. Já os invasores persas não fizeram caso do ouro e da prata. Diz o texto: “Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro” (Isaías 13:17). O objetivo foi destruir por completo a maior potência do mundo de então. Deus tem um acerto a fazer com a Babilônia espiritual dos dias de hoje: “Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da sua ira” (Apocalipse 16:19).
Ao vermos ao longo da história o que Deus fez por Seu amor a nós cresce a nossa responsabilidade de vivermos como luzeiros no mundo (Filipenses 2:15).
Segunda-feira: A decadência da grande Babilônia (Isaías 13:2 a 22)
A grande Babilônia, orgulho dos caldeus pagou caro por sua jactância e afrontamento a Deus. O primeiro império representado na estátua de Daniel dois, chegou ao fim no momento em que a sua exaltação não prestava obedecia a limites. Belsazar projetou uma grande festa à altura do que ele imaginava ser o seu reino e, em tom de deboche exigiu que as pratarias e vasilhames usados no templo fossem colocados sobre as mesas da afronta a Deus.
Enquanto ele instigado por Satanás arquitetava formalizar o maior tributo aos seus deuses duas coisas aconteciam fora de seu conhecimento. Deus acompanhava tudo com indignação e agiu no momento certo. Do lado de fora dos muros Dario, rei persa, estava planejando o ataque final. Enquanto a festa acontecia dentro dos muros o exército de Dario desviava o rio Eufrates que passava dentro de Babilônia abrindo caminho para a entrada do invasor. O barulho da festa não permitiu que se ouvisse o ruído do exército inimigo.
Fico imaginando que por muitas vezes o rei foi advertido a se voltar para o Deus criador! Mas o que aconteceu com o seu pai de passar sete anos pastando com os animais foi esquecido. Com certeza Daniel e seus companheiros e muitos outros profetas tentaram em vão direcionar o rei para o Rei dos reis, mas foi tudo debalde. A Bíblia afirma: “O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio” (Provérbios 29:2).
Os Medos não fizeram caso da prata e do ouro que, vindos do templo ornamentavam as mesas envoltas em confusão. O seu objetivo era dominar o reino e isso aconteceu naquela noite. Desde então nunca mais Babilônia foi habitada cumprindo a palavra profética: “Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda; nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos” (Isaías 13:20). Triste fim para quem, semelhante a Satanás, brincou de ser Deus.
Terça-feira: A queda do rei do monte (Isaías 14)
A lição apresenta uma curiosa rotina dos reis babilônicos. Em determinado dia do ano o rei despia de suas vestes reais e se apresentava diante de Marduque, o Deus babilônico como um plebeu comum. Com esse gesto o rei estava dizendo que o seu deus Marduque era maior que ele.
Na época da igreja primitiva, em dado momento, Herodes cercado de uma grande multidão fazia um inflamado discurso. Enquanto o monarca cheio de si falava, o povo exclamava: “Voz de Deus, e não de homem” (Atos 12:21 a 22). Deus não tolerou tamanha blasfêmia e o jactancioso rei morreu instantaneamente devorado por vermes: “E no mesmo instante feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus e, comido de bichos, expirou” (Atos 12:23).
Isaías ao ter uma visão da queda de Satanás faz uma intrigante pergunta em forma de exclamação: “Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!” (Isaías 14:12). Para Isaías era incompreensível entender como surgiu o mal. Realmente o pecado não se explica. Desde que Satanás foi expulso do Céu, ele não desistiu de sua pretensão de ser como Deus e colocar o seu trono acima de Deus.
Fracassado em seu intento maligno, ele usa seres humanos para fazer o que ele não conseguiu realizar. Aí temos reis que se qualificam com deus e como se não bastasse surge um poder religioso que em termos doutrinários se coloca cima de Deus: “E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação”.
Em breve o poder de Satanás será para sempre extinto e nunca mais o mal erguerá a sua cabeça, pois o Deus eterno instituirá o Seus reino que jamais será abalado.
Quarta-feira: A porta dos Céus (Isaías 13; Isaías 14)
Brincando de ser Deus, o poder babilônico impôs o seu ritmo de adoração a seus deuses no afã de mostrar um outro caminho para a salvação. Aliás, na sua arrogância, Babilônia não se sentia culpada, portanto, vivia como se não necessitasse de salvação. Diz o texto da lição de hoje: “A casa de Deus” é “a porta dos Céus; isto é, o caminho de acesso ao Rei divino” (Lição professor, p. 81).
Um fato curioso é que em todas as vezes que algum ser humano teve contato direto com Deus, esta pessoa estava em profunda contrição sentindo as suas misérias como foram os casos de Isaías, Moisés, Davi, Daniel e tantos outros. Jacó após um dia de viagem carregando as malas e o peso de seus pecados de mentira e usurpação se sentia abandonado por Deus e odiado pelos homens. Nesse momento de angústia, longe do aconchego da casa paterna ele usa a Terra como colchão, uma pedra como travesseiro e o universo estrelado como cobertor. Foi nessas condições que Deus Se manifestou ao Seu filho errante.
Depois de contemplar a escada com milhares de anjos subindo e descendo por ela, Jacó viu que, mesmo pecador e portando um péssimo currículo, os seus pecados foram perdoados e graça lhe sorriu ao dar-lhe a certeza de que assim como ele estava sentindo os céus aberto, um dia ele passaria por aquela escada e adentraria o lar dos salvos.
Babilônia com o seu orgulho colossal estava longe de experimentar a salvação oferecida. A Babilônia de Nabucodonosor foi destruída para sempre. Resta ainda a Babilônia espiritual de nossos dias e, por várias vezes, João prediz o seu fim no Apocalipse. Jesus é a porta dos Céus, disse Ele: “Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Mateus 14:6). Felizes os que humildemente procuram adentrar aos Céus usando essa Porta.
Quinta-feira: Vitória final de Sião (Isaías 24; Isaías 25; Isaías 26; Isaías 27)
No capítulo vinte e quatro, Isaías nos dá uma ideia da situação da Terra no final, que se assemelha ao que acontecerá com o nosso planeta durante o milênio. Ele fala de uma Terra vazia e desolada. A sua descrição parece retratar os dias finais quando as pragas de Apocalipse 15 e 16 cumprirem o seu papel. Será um tempo de desolação para a Babilônia espiritual quando toda a sua estruturo ruir.
Isaías apresenta duas situações opostas. Nos versos vinte e vinte e um do capítulo 24 lemos: “De todo está quebrantada a terra, de todo está rompida a terra, e de todo é movida a terra. De todo cambaleará a terra como o ébrio, e será movida e removida como a choça de noite; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá, e nunca mais se levantará” (Isaías 24:20 e 21). Essa situação calamitosa da Terra é contrastada com a euforia dos resgatados do Senhor contemplando o Seu tão sonhado retorno: “Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).
No capítulo 26, depois de falar sobre a ressurreição dos justos que acontecerá na volta de Jesus o profeta dá um conselho muito oportuno para nós hoje: “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira” (Isaías 26:20). Creio que já estamos vivendo esses momentos decisivos para a história da humanidade.
Tenho observado que durante a pandemia houve um incremento considerável de ideias e comentários sobre os últimos acontecimentos de nosso planeta. Tem surgido ideias absurdas entre o nosso povo. Mais do que nunca devemos nos apoiar na palavra profética e permanecermos firmes.
Sexta-feira: Estudo adicional
O profeta Isaías apresenta a queda da Babilônia terrestre como símbolo de tudo o que vai acontecer com o originador do pecado. Por milênios Satanás tem tentado estabelecer o seu trono acima das mais altas nuvens e tem brincado de ser Deus. Em sua saga ele tem usado reis e líderes religiosos para se opor a Deus tentando mostrar para o mundo uma autoridade que não lhes foi concedida.
No estudo desta semana Isaías se apresenta espantado e sem entender como Lúcifer se rebelou contra Deus. Ele afirma não entender como caiu aquele que debilitava as nações com o seu carisma e a sua liderança. E ao mesmo tempo que Isaías fala dos juízos de Deus sobre as nações ímpias, ele lança luz sobre o juízo final mostrando que um dia ele trará a juízo todas as coisas.
Em contraste com a atitude exacerbada de exaltação apresentada por Satanás o profeta apresenta, como afirma o pastor Amin Rodor, “O incomparável Jesus Cristo” que, sob o manto da humildade e do amor tenta resgatar os perdidos, oferecendo uma oportunidade de Salvação a todos que aceitarem o Seu sacrifico vicário.
Em breve a brincadeira de ser Deus terminará e Deus trará a juízo todas as coisas. Por mais ameaçadores que seja as insinuações de Satanás, sabemos que a vitória final será dos filhos de Deus que hoje gemem sob os açoites do grande inimigo.
Lição 5: O nobre Príncipe da Paz
Sábado: O nobre Príncipe da Paz
A vida de Acaz rei de Judá e de Peca rei de Israel foram marcadas por insegurança, agressões e um medo permanente de serem destruídos por seus inimigos. Contrapondo a essa insegurança, Isaías apresenta a chegada de um Rei capaz de por fim a todo o mal estar que envolvia os reis até então. O Seu nome já deixava bem claro como seria a sua atuação em um mundo desajustado e inseguro.
Isaías o identifica como um presente: “Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu” e ao descrever o futuro dessa Criança o profeta esclarece: “O governo está sobre os Seus ombros”. Claro que esse governo cuidadoso e responsável dependeria da escolha ou rejeição de Seus filhos. Mas Ele estaria à disposição para arcar com todas as responsabilidades de um governo justo e seguro.
A seguir Isaías apresenta cinco características desse presente do Céu. A primeira O apresenta como “Maravilhoso Conselheiro.” Esse Maravilhoso Conselheiro sempre esteve à disposição de Judá e Israel na pessoa dos profetas que traziam os conselhos do Altíssimo a um povo rebelde e teimoso. A segunda característica dessa criança seria “Deus Forte.” Os reis de Judá e de Israel tinham enfrentado grandes conflitos, mas como sempre rejeitaram as orientações divinas viviam a mercê de seus inimigos. Quão significativo seria a presença de um “Deus Forte” para liderá-los. Aceitando o governo desse “Deus Forte eles estariam seguros para sempre, pois Ele é “Pai da Eternidade.” E desde então esse “Pai da Eternidade” promoveria a paz pois Ele é o “Príncipe da Paz.”
Não existe maior promessa para um povo sofrido e atormentado por inimigos. Esse “Príncipe da Paz” tem trazido paz a milhões que ao longo dos séculos tem aceito o Seu convite de amor.
Domingo: O fim da escuridão para a Galileia (Isaías 9:1 a 5)
Sempre que leio Isaias 9:1-5 me vem à lembrança a proposta feita a Cristo por Satanás no monte da tentação. Saltar da torre do templo e ser protegido pelos anjos. Nada mais impactante pera um jovem pastor que iniciava o Seu ministério. Mas Jesus abre mão dessa apresentação sobrenatural e vai para a região menos favorecida na época. As terras de Zebulon e Naftali eram consideradas a região das sombras e da morte.
Zebulon e Naftali eram terras férteis e produzia com abundância. Mas todas as vezes que se aproximava as colheitas as lavouras eram invadidas pelos sírios e deixavam Israel padecendo fome e miséria. E foi nessa região, onde a miscigenação de raças imposta pelos invasores a denominaram a “Galileia das nações” que o Salvador iniciou o Seu ministério. Foi nessa região onde as trevas espirituais predominavam é que Jesus, a Luz do Mundo, apareceu trazendo uma mensagem de esperança.
Aos olhos humanos o ministério de Cristo estava condenado ao descrédito. Como inicia as Suas pregações em um local discriminado pelo povo judeu? Mas foi ai que Jesus fez cumprir a profecia de Isaías que diz: “A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (Mateus 4:13 a 16).
Segunda-feira: Um filho nos foi dado (Isaías 9:6 e 7)
O título do estudo de hoje; “Um Filho nos foi dado” se encaixa em João 3:16 onde lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jesus foi doado à humanidade. Realmente “um Filho nos foi dado”. Esse foi o maior presente que o Céu poderia dar. E Ele não veio como um qualquer. Ele trouxe características incomuns a qualquer ser humano.
Lucas 3:38 apresenta Jesus como descendente de Adão e Adão de Deus. Aqui a Sua origem divina-humana é apresentada de maneira clara. Observando sob a ótica do amor o que Jesus fez e faz por nós realmente é maravilhoso. O Seu amor é incomparável. O próprio Isaías o compara de longe com o amor de uma mãe por seu filho, mas faz um alerta ao dizer que mesmo que essa se esqueça do filho do seu ventre, Deus jamais Se esquece de nós.
Um ponto curioso é apresentado por Lucas: Quando os anjos apareceram aos pastores nas colinas de Belém e a escuridão da noite se fez dia, a primeira reação daqueles homens foi de medo. Mas a primeira mensagem do anjo foi: “Não temais.” Depois dessa mensagem tranquilizadora aparece um grande coral de anjos reluzentes transformando em música o solene anúncio.
O nascimento de Cristo foi algo fenomenal. Não havia possibilidade de uma outra criança roubar a Sua identidade. Ele foi minuciosamente apresentado pelos profetas e tudo aconteceu conforme o predito por eles. Afinal, eles anunciaram o nascimento do Messias, o Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
Terça-feira: O cetro da ira de Deus (Isaías 9:8 a 20; Isaías 10)
A pergunta seis da lição nos mostra o empenho de Deus para que nenhum se perca. Diante da apostasia de Seu povo, Deus fez de tudo para atrair os Seus filhos após Si. Ele poderia enviar Seus juízos e colocar um ponto final na História de Seu povo. Mas trabalhando junto com a ira de Deus está o Seu amor. A justiça de Deus só é aplicada depois de reiterados apelos da graça, mas chega em determinado ponto que a graça diz, basta. A Bíblia afirma: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura” (Provérbios 29:1).
Devido a apostasia do Seu povo, por muitas vezes Deus permitiu que eles fossem fustigados por nações vizinhas com o objetivo principal não de castigá-los, mas fazê-los volver para Si. É curioso o que Deus fala da Assíria. Já vimos o quanto essa nação atormentou tanto Israel como Judá. Mas disse o Senhor: “Ai da Assíria, a vara de minha ira” (Isaías 10:5). Ao mesmo tempo em que, por várias vezes, Ele usa essa nação para advertir o Seu povo para que volte aos Seus caminhos, Ele profere um sofrido ai sobre este povo que, por muitas vezes, tocou na menina de Seus olhos, o Seu povo.
Deus poderia ter eliminado Judá e Israel de uma só vez. Mas a Sua misericórdia não permite fazê-lo. Pedro afirma: “O Senhor não se atrasa em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, Ele é extremamente paciente para convosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).
Uma coisa temos que ter sempre em mente: Deus é extremamente amoroso, mas ao mesmo tempo é justo. E se Deus não fosse justo de nada valeria o plano da salvação. O próprio nome já diz tudo: “Plano da salvação.” O plano é para salvar da morte eterna a todos que aceitarem o Seu convite de amor.
Quarta-feira: Raiz e Renovo em uma só Pessoa (Isaías 11)
A lição dessa semana está extrapolando o normal de dez perguntas em média por lição. Talvez, pela importância do tema, o autor expandiu um pouco mais, chegando a 13 perguntas. Por muitos anos trabalhei na agricultura e, sempre que fazíamos uma nova lavoura o cerrado era cortado e, dias depois era ateado fogo para completar a limpeza do terreno. Feito isso, depois de um tempo era feito a destoca, quando um trabalho de enxada era feito para eliminar o mato que se formava.
Acontece que depois do fogo, das raízes mais profundas surgia um broto viçoso que em meio ao carvão exibia a sua beleza. Para existir o Renovo tem que haver uma raiz sólida. E Jesus é retratado como esse renovo, broto que surgiu do tronco de Jessé.
A profecia de Isaias onze é de dupla aplicação. Ela fala do nascimento de Jesus ao mesmo tempo que lança luz sobre o juízo e a nova terra que esperamos onde “morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará” (Isaías 11:6). Essa será a concretização de todas as nossas esperanças.
Assim como o Renovo vindo do tronco de Jessé transformou e transforma a vida de milhões que a nossa vida ao desabrochar para Cristo se transforme também em esperança para aqueles que tateiam na escuridão. Assim como a vida de Jesus Se revestiu de um significado especial, Deus espera que a nossa vida neste mundo não tenha uma passagem em vão.
Quinta-feira: Tu me consolas (Isaías 12:1 a 6)
Já mencionei em outras oportunidades que, como candidatos ao Céu, necessitamos aprender o cântico de Moisés para participarmos do grande coral que, junto ao mar de vidro, vai fazer tremer o Universo sem fim. A promessa divina é que ali cantaremos o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro. Não sei se serão dois cânticos ou os dois perfazendo um. Será um momento apoteótico quando Deus reunir os Céus e a Terra em comemoração a um mundo novo livre do pecado e de suas consequências.
Depois de atravessar o mar Vermelho e, a salvo na praia contemplando os exércitos de Faraó se sucumbir para sempre sob as ondas agitadas da justiça divina, Moisés irrompe em um cântico de exaltação ao amor de Deus pela salvação de Seu povo.
Moises cantou a libertação do Egito e o fim da escravidão do povo de Deus e, no Apocalipse, João contempla os vitoriosos da Besta assumindo uma eternidade de paz ao lado do Cordeiro. Trata-se de um momento de difícil descrição e será entendido apenas por aqueles que, pela Graça, dele participarem.
Tanto a libertação dos israelitas do Egito como a libertação dos salvos da Besta são resultados do desprendimento de Cristo, em abdicar das glórias do Céu, revestir-Se de nossa humanidade e sofrer a morte de cruz. É esse Jesus incomparável e vitorioso que Isaías nos apresenta no capítulo 12. Isaías reforça que esse amor retentivo será o tema de nosso cântico enquanto vivermos neste mundo.
Esse cântico deve ser apresentado por nós ao mundo hoje. Diz o profeta: “Tornai manifestos os Seus feitos entre os povos e contai quão excelso é o Seu nome. Cantai ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba isso toda a Terra” (Isaías 12:4 e 5). Esse é o cântico que necessitamos cantar hoje se é que realmente temos a esperança de cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro junto ao mar de vidro.
Sexta-feira: Estudo adicional
O autor da lição usa as palavras de Ellen G. White para descrever a grandiosidade desse Jesus. Diz o texto: “Cristo foi quem consentiu em atender às condições necessárias para a salvação do homem” (The Signs of the Times, 5 de março de 1896). Esse Jesus Salvador foi apresentado na lição desta semana.
Jesus foi o Filho que o Céu nos concedeu para nos redimir. Graças a Ele poderemos cantar, se formos fiéis, o cântico de Moisés e do Cordeiro quando raiar o novo dia de Deus. Até que esse grandioso coral irrompa em apoteótico louvor ao Cordeiro, vamos por aqui cantando o cântico de Isaias 12 para que milhares que ainda não conhecem esse amor redentor estejam lá participando conosco lá no Céu.
Quando aceitamos o governo de Cristo em nossa vida desfrutamos de Seus maravilhosos conselhos. Ele nos orienta a direção correta a seguir e, independente das circunstâncias que nos cercam Ele nos garante a segurança de que necessitamos.
Em um momento de insegurança e que, nuvens escuras se apresentam no horizonte, felizes os que aceitam o nobre Príncipe da Paz que nasceu em Belém. Ele já trouxe alento para milhões de pessoas. Ele é segurança e certeza de vida eterna.
É impressionante ver como nações inteiras recusaram a orientação segura desse Rei dos reis e Senhor dos senhores. Pedro diz: “Porque não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1:16).
Lição 4: O caminho difícil
Sábado: O caminho difícil
Judá e Israel deveriam permanecer unidos, um ajudando o outro, mesmo depois de se tornarem dois reinos. Mas não foi isso o que aconteceu. Os dois reinos começaram a voltar para a adoração de falsos deuses o que levou Deus a submetê-los às provações como última tentativa para que retornassem a Ele. O curioso dessa história é que, no caso dos dois reinos, Deus usou a defesa que cada um escolheu para se defender do outro, para a própria destruição. Tanto Israel como Judá escolheram o caminho difícil de sobrevivência. A lição mostra os juízos de Deus sobre as duas nações que rejeitaram Deus como Senhor.
Israel temendo ser dominado por Judá fez aliança com o seu inimigo máximo a Síria. Algo que foge à nossa compreensão, uma vez que a Síria sempre fustigou Israel, reino do Norte, devastando as suas colheitas e levando-o a mitigar comida. Escudado pela Síria, Israel imaginou estar a salvo. Mas essa mesma Síria que o ajudou, estendeu sobre eles os seus tentáculos sufocando-o de vez.
Algo parecido fez Judá. Temendo ser atacado pela colisão Síria Israel, Acaz procurou se aliar ao rei da Assíria. Para obter esse apoio Acaz lançou mão dos tesouros do templo e deu um vultoso presente ao rei da Assíria e se colocou como servo. Diz o texto: “Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mãos do rei da Síria, e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim. E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do Senhor, e nos tesouros da casa do rei, e mandou um presente ao rei da Assíria. E o rei da Assíria lhe deu ouvidos; pois o rei da Assíria subiu contra Damasco, e tomou-a e levou cativo o povo para Quir, e matou a Rezim” (2 Reis 16:7 a 9).
Ao tentar sobreviver, Ierael e Judá deixaram a verdadeira fonte de vida e procurou se apoiar no braço humano. Além de confiar em seres humanos, escolheu o que havia de pior: os seus mais ferrenhos inimigos.
Quando desviamos do grande caminho fatalmente cairemos no grande abismo. Deus amou Israel e Judá e, para salvá-los como nação fez o máximo possível. Deus é amor, mas depois de muito rejeitar esse amor, chegará o momento em que Ele agirá com justiça.
Domingo: Profecia cumprida (Isaías 7:14 a 16)
Deus adiantou para Acaz que o reino do norte seria vencido e dominado pela Assíria, não porque ele tivesse feito aliança com a Assíria, mas foi por permissão divina. Diz a nota da lição: “Essa profecia foi dada 734 anos antes de Cristo. Em resposta ao suborno de Acaz, Tiglate-pilezer III fez o que provavelmente teria feito de toda a maneira: destruiu a colisão do Norte, conquistou a Galileia e as regiões da Transjordânia de Israel do Norte, deportou parte da população e transformou os territórios em províncias da Assíria (734-733 a.C.).
Para Acaz estava tudo bem, mas ele se esqueceu da profecia que prenunciava também o seu fim num futuro próximo. Ele não sabia que ao fazer aliança com a Assíria ele estava já determinando o seu mal. Depois de dominar o reino do Norte o rei da Assíria se voltou contra o seu aliado, o rei de Judá. Disse Isaias: “Porventura como fiz a Samaria e aos seus ídolos, não o faria igualmente a Jerusalém e aos seus ídolos?” (Isaias 10:11).
Acaz foi longe demais. Ao procurar apoio do rei da Assíria ele disse: “Acaz enviou mensageiros para dizer a Tiglate-Pileser, rei da Assíria: “Sou teu servo e teu vassalo. Vem salvar-me das mãos do rei da Síria e do rei de Israel, que estão me atacando”. Acaz ajuntou a prata e o ouro encontrados no templo do SENHOR e nos depósitos do palácio real e enviou-os como presente ao rei da Assíria (2 Reis 16 a 18). Além de se entregar por completo ao rei da Assíria ele pegou ouro do templo e presenteou ao rei da Assíria. Essa história nos mostra quão perigoso é brincar com o pecado.
Segunda-feira: Consequências previstas (Isaías 7:17 a 25)
Acaz foi longe demais. Curvou-se diante do rei da Assíria se colocando como servo e retirou parte das riquezas do templo e doou ao rei da Assíria. O seu intento foi alcançado, pois Síria e o reino do Norte foram derrotados. Mas o que ele não sabia era que depois de vencer o reino do Norte o rei da Assíria se voltaria contra o seu aliado e o subjugaria de forma humilhante. Deus usou o poder da Assíria como instrumento para corrigir o seu povo tanto os do Norte como os do Sul.
Tanto o rei do Sul como o rei do Norte temendo o mal que os seus irmãos pudessem lhes fazer preferiram confiar na força humana. Deixando Deus de lado e ignorando todas as bênçãos de que foram alvo no passado se expuseram ao ridículo de confiarem no homem. A bíblia é clara em nos advertir: “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!” (Jeremias 17:5).
Acaz foi tomado de uma grande decepção diz o texto bíblico: “E veio a ele Tiglate-Pileser, rei da Assíria; porém o pôs em aperto, e não o fortaleceu. Porque Acaz tomou despojos da casa do Senhor, e da casa do rei, e dos príncipes, e os deu ao rei da Assíria; porém não o ajudou”(2 Crônicas 28:21 e 22). Acaz conseguiu ver a derrota de seu irmão Efraim, mas jamais imaginava que a próxima vítima seria ele próprio.
É curioso como que Deus usa as próprias intenções humanas para corrigir o Seu povo. A própria Assíria em que Acaz tanto confiava foi usada por Deus para aplicar uma das mais duras correções ao Seu povo rebelde.
Terça-feira: O significado de um nome (Isaías 8:1 a 10)
A destruição da Síria aconteceria mais rápido do alguém pudesse imaginar. Dentro de, no máximo dois anos, Síria e Israel estariam sob o domínio da Assíria. Israel estava confiante de que sob a guarda da Síria ele estaria seguro e resguardado dos ataques da Assíria. Ledo engano!
Para mostrar a rapidez com que tudo aconteceria, Deus pediu que Isaías tivesse um filho com a sua esposa e esse filho receberia um nome cujo significado era o destino de Israel e Síria. O nome escolhido por Deus para o garoto foi: “Maer-Salal-Hás Baz” que significa: “Rápido despojo, preza segura.” E a mensagem foi que antes que o garoto aprendesse a falar a destruição aconteceria.
Deus deu os motivos por que isso aconteceria. Disse Ele: “Porquanto este povo desprezou as águas de Siloé que correm brandamente, e alegrou-se com Rezim e com o filho de Remalias” (Isaías 8:6). As águas de Siloé situava fora de Jerusalem e foram direcionadas para dentro da cidade pelo rei Ezequias. Ele construiu um ducto de uns quinhentos metros na rocha para trazer as águas de Siloé para dentro da cidade. Depois de pronto o ducto foi coberto com rochas de modo que ficava oculto. Assim, as águas corriam mansamente para dentro da cidade proporcionando segurança em caso de algum ataque inimigo.
Ao Jesus sujar os olhos de um sego com saliva o orientou ir lavá-los no tanque de Siloé quando a cura foi completada. As águas se Siloé eram usadas nos rituais do templo, demonstrando assim a sua importância para os filhos de Deus. Mas contrastando com essas águas que corriam mansamente e protegidas pelas rochas, surgiria o rei da Assíria vindo com todo o ímpeto dominando cidades e vilas como uma inundação ao ponto de deixá-los agonizados com a água pelo pescoço.
No caso, Israel ignorou a verdadeira fonte de paz e foi cruelmente massacrado por suas decisões equivocadas.
Quarta-feira: Nada a temer quando tememos a Deus (Isaías 8:11 a 15)
Nada a temer quando tememos a Deus. Esse foi o calcanhar de Aquiles de Acaz. Um rei que vivia em apostasia não tinha como confiar no amparo divino. Tudo lhe foi ofertado, segurança, paz, proteção e a esperança de vida eterna, mas o seu distanciamento de Deus o levou a confiar nas forças humanas de seus próprios inimigos. O afastamento de Deus causa insegurança e às vezes a própria destruição.
Já ouvi pregadores adventistas usarem palavras semelhantes às de Franklin e afirmarem: “O único medo de que eu tenho é de ter medo.” Foi essa mensagem que Deus passou a Isaías. Ele não deveria temer o que Acaz e seu povo temiam. Temer a Deus é muito diferente de ter medo de Deus. Temer a Deus dá a certeza de que esse Deus poderoso será o nosso refúgio nos momentos de perigo.
O autor da lição nos fala: “Se Ele é por nós, ninguém mais pode nos tocar sem a Sua permissão” (Lição do professor, p. 55). “Muita paz tem os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço” (Salmos 119:165). Essa é a segurança que desfruta aquele que teme a Deus. Uma segurança que passava longe de Acaz porque ele vivia longe de Deus
Na época de criança eu tinha uns primos muito peraltas. Quando eu ia dormir na casa deles amontoávamos todos em uma mesma cama e eles diziam que tinha assombração passeando pelo quarto e pedia que cobríssemos a cabeça. Enquanto tremíamos debaixo das cobertas eles passavam as pontas dos dedos sobre o nosso rosto dizendo: “Ele está atacando.” Era mais ou menos assim que vivia Acaz.
Quinta-feira: A escuridão dos ingratos mortos-vivos (Isaías 8:16 a 22)
Isaías apresenta um quadro tétrico daqueles que se afastam de Deus dando ouvidos a voz do inimigo: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” (Isaías 8:19). O profeta apresenta uma situação sinistra para quem faz esse tipo de escolha: “E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e, tendo fome, se agastarão, e amaldiçoarão o seu rei e o seu Deus, olhando para o céu em cima; e para a terra em baixo, e eis aí angústia e escuridão, tristeza da aflição; e para as trevas serão empurrados” (Isaías 8: 21 e 22).
Enquanto o rei e seu povo procuravam socorro consultando os mortos, o profeta manifestava a sua firme confiança no poder de Deus. Era uma voz dissonante em meio a apostasia. O rei e seu povo já há muito estavam mortos para Deus. Acaz dizia: “Os deuses dos reis da Síria os ajudam na guerra. Por isso, eu ofereço sacrifícios a eles também.” Depois de sua morte alguém escreveu: Acaz foi esse exemplo, como já dito, do que não se pode imitar, nem copiar, nem se fazer.
O povo de Judá não permitiu que Acaz fosse sepultado junto com os reis de Judá. O sepultaram junto com seus familiares. Ele foi um daqueles reis que a Bíblia diz: “E se foi sem deixar de si saudades” (2 Crônicas 21.20).
Sexta-feira: Estudo adicional
Acaz escolheu o caminho mais difícil ou impossível de se vencer na vida. A sua escolha quanto a adoração o levou ao fracasso juntamente com o seu povo. Enquanto Acaz se desviava de Deus o profeta Isaías fez outra opção: “Esperei no Senhor” (Isaías 8:17). E nesse mesmo verso ele faz uma declaração sombria: “Esperei no Senhor, que escondeu o Seu rosto da casa de Jacó” (Isaías 8:17).
Acaz apostou a sua vida no palpável e no que lhe parecia concreto. Os feitos dos exércitos da Assíria poderiam ser vistos na destruição palpável das nações por eles subjugadas. Agir pela fé não fazia parte do seu estilo de vida. Obteve um triste fim. Um fim vergonhoso até mesmo para os seus súditos.
Contrariando a recomendação Bíblica de “maldito o homem que confia no homem” Acaz preferiu confiar no homem. Não faltaram advertências divinas para que ele mudasse de direção. A Bíblia é bastante clara: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura” (Provérbios 29:1). Deus nos mostra um caminho mais excelente do que o percorrido por Acaz.
O rei de Judá deixou um triste exemplo e mais uma vez se faz válida a advertência Bíblica: “Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Romanos 15:4). Estamos às portas de grandes acontecimentos quando a adoração será a pedra de toque. Que nunca venhamos a perder de vista esse Deus que tanto nos ama e espera que O aceitemos pela fé.
Lição 3: Quando nosso mundo desmorona
Sábado: Quando nosso mundo desmorona
Acaz, diferente de Uzias, era um rei idólatra que jamais desejou andar nos caminhos de Deus. Ele envolveu todo o seu reino em adoração a falsos deuses. Devido o seu afastamento da fonte de poder ele se sentia inseguro. Para aumentar o seu desespero ele viu o reino do Norte se unir com a Síria com o firme propósito de atacar o seu povo.
Mesmo diante de uma situação extremamente perigosa ele recusou se voltar para Deus. E para se precaver, procurou se aliar com o seu maior inimigo na época, o rei da Assíria. Tiglate-Pileser III viu aí uma grande oportunidade que lhe sorria para subjugar Judá e Israel ao mesmo tempo.
Nesse momento crucial Deus, por intermédio de Isaías, transmite para o rei um recado urgente. Para reforçar a seriedade da mensagem Deus pediu que Isaías levasse o seu filho e a mensagem era de que a Síria e o rei de Israel não lograriam êxito na luta contra Judá.
O rei poderia pedir um sinal de que Deus estava pronto a livrá-lo das mãos de seus inimigos, mas o obstinado rei recusou qualquer sinal ou diálogo com Deus. Diante da situação difícil Deus Se propõe a oferecer um sinal e não é dos melhores. O Senhor apresenta uma profecia na qual dizia que uma virgem daria a luz uma criança e, antes que o bebê aprendesse a falar a Assíria dominaria Israel e Judá.Acaz foi longe demais em sua obstinada decisão de confiar no braço humano. Tantas vezes advertido e tantas vezes resistiu ao apelo divino. Em sua vida se cumpriu as palavras de Salomão: “Maldito o homem que confia no homem” (Jeremias 17:5).
Domingo: Perigo vindo do norte (Isaías 7:1 a 9)
O que procede do Norte na Bíblia geralmente representa algo de ruim, perigoso e ameaçador. E no caso de Acaz, a grande ameaça ao seu reino se formou ao norte. O reino do Norte representado por Efraim era liderado pelo rei Remalias que se uniu com o seu grande inimigo Rezim, rei da Síria para pelejar contra o reino do Sul comandado por Acaz. (2 Reis 16:5 e Isaias 7:1).
Nesse momento de angústia Deus pediu que Isaías levasse uma mensagem de ânimo para Acaz. Disse o profeta: “Então disse o Senhor a Isaías: Agora, tu e teu filho Sear-Jasube, saí ao encontro de Acaz, ao fim do canal do tanque superior, no caminho do campo do lavandeiro. E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes; por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias” (Isaías 7:3 a 4).
Veja como é o amor de Deus e como o homem corresponde a esse amor. Acaz era um rei ímpio e mesmo assim Deus Se compadeceu dele e, para reforçar o Seu apelo, pediu que Isaías levasse consigo o seu filho que também era profeta. Acaz desprezou o favor de Deus e se uniu ao seu pior inimigo, o rei da Assíria, para se defender de Israel e Síria e, mesmo assim Deus livrou Judá das mãos de Israel do Norte.
Talvez, por sua notória impiedade, Acaz imaginou que jamais Deus o perdoaria e procurou se salvar a seu modo. Situação de muitos pecadores nos dias de hoje. Mas Deus amava Judá e tinha um plano maravilho para realizar em Judá. Dessa tribo nasceria o Messias, o Salvador de toda a raça humana.
Segunda-feira: Tentativa de interceptação (Isaías 7:3 a 9)
Mesmo com toda a apostasia de Acaz, Deus ainda estava enviando mensagens de ânimo e esperança. Deus ordenou que o filho de Isaias fosse junto com o profeta porque o seu nome trazia uma mensagem de ânimo. O seu significado era: “um resto volverá”. Judá poderia ser maltratado, mas nunca exterminado. E Deus comparou os dois reis agressores domo tições apagados. Parece que nesse caso era mais uma certeza de que por mais ódio que os agressores se expressassem, Deus estava determinado em salvar Judá.
É difícil entender como Judá mesmo mergulhado em apostasia Deus estivesse disposto a poupá-lo. Ele seria perseguido, mas não exterminado. Deus tinha duas razões para proceder assim. Primeiro, a Sua atitude era uma demonstração clara do Seu amor e, em segundo lugar Judá não seria destruído porque dessa tribo deveria nascer o Salvador do mundo. E quanto Isaías escreveu sobre o surgimento do Messias! O seu livro chegou a ser considerado o evangelho do Velho Testamento.
A mensagem que os profetas, pai e filho, trouxeram a Acaz é uma demonstração clara do quanto Deus nos ama. Ele afirma: “Eu os castigarei na medida do meu desejo” (Oséias 10:10.) Ou seja, o castigo seria mais salvífico do que punitivo. Mesmo com todas essas promessas Acaz buscou a ajuda de seu pior inimigo para se defender do terror que vinha do Norte, o rei da Assíria.
Parece que Acaz imaginava que ao aceitar o favor divino ele estaria forçando Deus a perdoar um grande pecador, quando isso não era verdade porque a ação divina brotava do coração de Deus e Deus é amor. Lembremos de que Deus permitiu que Judá fosse provado o suficiente para voltar aos Seus caminhos, mesmo assim o resultado não foi satisfatório.
Sabemos que Deus é amor, mas chega em um ponto que Ele age com justiça. Ele estava tentando evitar que Judá enfrentasse esse momento. Sabemos que com o tempo a rebeldia do povo de Deus foi se acentuando até o ponto de rejeitar o Salvador.Terça-feira: Outra oportunidade (Isaías 7:10 a 13)
Deus estava disposto a fazer o máximo para reverter a apostasia de Acaz em obediência voluntária e espontânea. Mas Acaz foi uma pessoa como se diz por aí: “Osso duro de roer.” Os apelos vindos do Céu eram, um a um, ignorados pelo rei.
Acaz não acreditava nas promessas de Deus de que Ele não permitiria que Israel e Síria destruíssem Judá. Vendo a teimosia do rei, Deus lhe franquia algo que milhares O têm solicitado ao longo dos séculos, um sinal da aprovação divina. Mesmo esse oferecimento foi recusado por Acaz, com a desculpa de que não tentaria o Senhor Deus. Ele preferiu em todos os momentos depositar a sua confiança no braço falho do homem, personificado naquele momento como o rei da Assíria.
Podemos imaginar a reação do Céu a essa recusa de Acaz. Essa rebeldia rotulada de respeito à Divindade realmente “fatigou o coração de Deus”. Acaz não queria se comprometer com Deus. Acreditava que poderia sobreviver ignorando Deus e confiando em seus próprios esforços. Esse é um caminho seguido por milhões no mundo.
A pergunta no rodapé da página questiona se Acaz tivesse aceito um sinal divino, será que ele acreditaria? Provavelmente não. E essa descrença em Deus o levou para mais longe de receber o favor dos Céus. O rei de Judá estava definitivamente rejeitando a última chance oferecida pelo Céu. Quanto sofrimento poderia ter sido poupado se o rei tivesse atendido os apelos vindos do Céu!
Quarta-feira: O sinal de um filho (Isaías 7:14)
Acaz poderia ter solicitado um sinal que envolvesse a Terra ou o Céu, mas recusou essa oferta divina. Diante de sua recusa Deus promete Se manifestar de uma maneira forte envolvendo o Céu e a Terra. E Isaías fala com firmeza: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal” (Isaías 7:14). O mesmo Senhor que lhe ofereceu a oportunidade de pedir um sinal e você recusou; esse mesmo Deus de amor vai dar um sinal máximo de Seu amor e interesse de salvar o pecador.
O grande sinal seria realmente espantoso. “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7:14. Isso é algo realmente imaginável dentro do pensamento humano. A promessa era tão real que a criança recebeu o nome mesmo ante de nascer: “Emanuel”. A esse Acaz que não queria a presença de Deus entre o seu povo, Deus promete que, por meio de Emanuel Ele estaria junto com a sua nação.
A profecia diz que antes que o menino soubesse falar e se expressar, tanto o rei do Norte como o rei do Sul teriam morrido. A lição apresenta algumas ideias de que, é a mãe dessa criança. Embora alguns intérpretes façam a sua aplicação a reis como Ezequias, ela pode ter dupla aplicação. Comparando essa profecia com outras do próprio Isaías que falam de Cristo não temos dúvida de ela fala também do Messias.
Quinta-feira: Deus conosco (Isaías 7:14)
O significado do nome do Filho da virgem, “Deus conosco”, nada tinha a ver com o estilo de vida que Acaz escolheu ao longo de sua vida. Ele não desejava ter a companhia de Deus e, esse sinal, por mais forte e expressivo que fosse não o convenceu de aceitar a companhia divina para si e para o seu povo.
O autor da Lição afirma que a melhor tradução desse verso é: “Deus é conosco.” Deixando de maneira mais clara a ideia de que o Senhor que nasceria estaria cem por cento ligado à raça humana. As promessas de Deus, exceto as condicionais, são acontecimentos futuros que se encaixam na realidade futura como algo real e já incorporado à história. Na nota da lição o autor deixa isso bem claro: “O nome “Emanuel” não é apenas uma descrição abstrata; é uma asseveração de uma promessa cumprida: “Deus conosco”!
Não foi só Acaz que recusou ter a companhia desse Deus. Os próprios líderes judeus, em sua maioria, recusaram essa oferta divina. E a Bíblia nos diz: “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (João 1:11).
O autor da lição faz uma provocação. Ele questiona: “se Deus é conosco, porque ainda enfrentamos provações e sofrimentos terríveis”? O fato de aceitarmos Cristo como o nosso Salvador e Ele afirmar que estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos, não nos isenta de sermos provados e passarmos por situações difíceis. Mas temos uma certeza: Ele não nos livra da fornalha, mas na fornalha. Ele estará sempre conosco na bonança ou na tempestade. Amém por isso.
Sexta-feira: Estudo adicional
Ellen G. White comenta: “Como teria sido bom para o reino de Judá se Acaz tivesse recebido essa mensagem como vinda do Céu! No entanto, escolheu apoiar-se no poder humano, buscou ajuda de pagãos” (Lição do professor, p. 44). E acrescentamos: quanto sofrimento teria sido evitado, não só a Acaz, mas a todos os reis de Judá e Israel que recusaram a promessa divina.
Acaz teve um reinado mergulhado no medo e, sempre assediado por inimigos. Ser assediado por inimigos não seria desesperador se Ele tivesse aceitado a promessa divina. Ele passou por maus bocados e não temos certeza se houve arrependimento e conversão. Ele passou a sua vida, como diz Paulo com “uma horrível expectativa de juízo e fogo ardente prestes a consumir todos os inimigos de Deus” (Hebreus 10:27).
Esse Messias prometido a Acaz, promete estar conosco “todos os dias até a consumação dos séculos”. Podemos afirmar que Suas promessas são mais do que promessas, elas são verdades reais que se espelham no futuro. Quem nos promete não é um qualquer, mas Alguém que jamais deixou cair por Terra uma só de Suas inumeráveis promessas.
Lição 2: Crise de liderança
Sábado: Crise de liderança
1. Contexto do chamado do profeta Isaías: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo” (Isaías 6:1).
1.1. “No ano da morte do rei Uzias”. Quando? Entre 740 e 739 a.C.
1.2. “Eu vi o Senhor”. O que? Visão de Deus.
1.3. “Assentado sobre um alto e sublime trono”. Como? Aspecto real.
1.4. “As abas de suas vestes”. Como? Aspecto sacerdotal.
1.5. “O templo”. Onde? Habitação divina.
2. Isaías 6 apresenta a santidade e grandiosidade do Monarca divino. Reconhecer tal santidade e autoridade é a única solução em momentos de crise de liderança.Domingo: O rei está morto. Vida longa ao rei!
3. Existem diferentes perspectivas em relação aos personagens mencionados em Isaías 6:
3.1. Uzias:
3.1.1. Foi um rei próspero (2 Crônicas 26:1 a 15).
3.1.2. Foi um rei orgulhoso (2 Crônicas 26:16).
3.1.3. Foi um rei desobediente (2 Crônicas 26:18).
3.1.4. Foi um rei punido (2 Crônicas 26:21).
3.2. Isaías:
3.2.1. Aceitou suas fraquezas (Isaías 6:5a).
3.2.2. Aceitou sua pequenez (Isaías 6:5b).
3.2.3. Aceitou o perdão (Isaías 6:7).
3.2.4. Aceitou a missão (Isaías 6:8).
4. Em contraste com a experiência do famosos (porém inglório) rei Uzias, o profeta revela ter visto a glória do Senhor, o Rei do universo (Isaías 6:1).Segunda-feira: Santo, Santo, Santo (Isaías 6:1 a 4)
5. Em Isaías 6:1 a 4, a santidade de Deus é revelada aos olhos e ouvidos humanos:
5.1. A Autoridade: que Isaías viu (“alto e sublime trono”, Isaías 6:1a) versus o que ele ouviu (“Senhor dos exércitos”, Isaías 6:3b).
5.2. Glória: que Isaías viu (“abas das vestes enchiam o templo”, Isaías 6:1b) versus o que ele ouviu (“a Terra está cheia da Sua glória”, Isaías 6:3c).
5.3. Reverência: que Isaías viu (“serafins de seis asas”, Isaías 6:2) versus o que ele ouviu (“Santo, santo, santo”, Isaías 6:3a).Terça-feira: Uma nova pessoa (Isaías 6:5 a 7)
6. Após ter observado a glória de Deus, Isaías pôde ver a sua real situação.
6.1. Situação (Isaías 6:5): lábeis impuros e vizinhança impura.
6.2. Solução (Isaías 6:6 e 7): iniquidade retirada e pecado perdoado.
6.3. Repercussão (Isaías 6:8): missão proposta e missão aceita.
7. No santuário, o sacerdote utilizava as brasas do altar no incensário a fim de acender o incenso (Levíticos 16:12 e 13). Enquanto Uzias desejava oferecer incenso, Isaías se tornou um incenso (Isaías 6:6 e 7).Quarta-feira: Comissão real (Isaías 6:8)
8. Em Isaías 6:8, o profeta recebeu um chamado divino mesmo já tendo iniciado seu ministério profético. Em Seu templo, Deus o encorajou e o comissionou para uma tarefa especial. O templo como local de:
8.1. Receber compreensão (Salmos 73:17).
8.2. Receber misericórdia (Hebreus 4:14 a 16).
8.3. Receber mediação (Hebreus 10:19 a 23).
8.4. Receber segurança (Apocalipse 1:12 a 20).
9. No templo celestial, Isaías contemplou a santidade, recebeu o perdão e aceitou a missão.Quinta-feira: Apelo espantosos (Isaías 6:9 a 13)
10. A função de um ministro, como Moisés, Isaías, Jeremias, Ezequiel ou mesmo Cristo, é apelar, mesmo que as pessoas rejeitem a mensagem (Ezequiel 2:5). A misericórdia de Deus permite que Ele:
10.1. Fale mesmo que ninguém queira ouvir (Isaías 6:10a).
10.2. Mostre memo que ninguém queira ver (Isaías 6:10b).
10.3. Explique mesmo que ninguém queira entender (Isaías 6:10c).
11. Deus não determinou que o povo iria rejeitar Sua mensagem. Através de Sua presciência, Ele afirmou o que ocorreria, pois conhecia a dureza no coração daqueles que a receberiam.Sexta-feira: Estudo adicional
12. Em Isaías 6, Deus é revelado como sendo o Comandante do universo, mas mesmo assim, o mundo ainda sofre com:
12.1. Injustiça (Romanos 1:18).
12.2. Sofrimento (2 Coríntios 4:17).
12.3. Incredulidade (Hebreus 3:12).
13. A existência de situações adversas não diminui a autoridade de Deus no comando do universo. Tais coisas só provam o quanto o mundo carece da presença de Deus.Lição 1: Crise de identidade
Sábado: Crise de identidade
1. Em Isaías 1, Deus descreve a infidelidade do povo de Judá da seguinte maneira:
1.1. Semelhante a um filho rebelde (Isaías 1:2): revoltado e ingrato.
1.2. Diferente de um animal submisso (Isaías 1:3): indiferente e desafeiçoado.
2. Os judeus esqueceram de que pertenciam ao Senhor, assim, perderam sua verdadeira identidade como povo da aliança.Domingo: Escutem, ó céus! (Isaías 1:1 a 9)
3. Na breve introdução do seu livro (Isaías 1:1), o profeta Isaías revela importantes informações. Estas informações auxiliam na interpretação do livro.
3.1. Autor: Isaías, filho de Após.
3.2. Fonte: visão, revelação de Deus.
3.3. Tema: nação, Judá e Jerusalém.
3.4. Contexto: reinado, Uzias a Ezequias.
4. Claramente, o livro de Isaías é sobre a situação do povo de Deus naquela época Isaías recorda o cuidado amoroso do Senhor em favor de Seu povo (Isaías 1:2).
5. O céu e a terra são chamados para testemunhar a acusar de Deus contra Judá. O par de palavras pode ser lido como figura de linguagem invocando toda a criação. Acusações contra a nação:
5.1. Rebeldia (Isaías 1:2).
5.2. Desprezo (Isaías 1:3).
5.3. Iniquidade (Isaías 1:4a).
5.4. Blasfêmia (Isaías 1:4b).
5.5. Maldade (Isaías 1:5 e 6).
6. “Se o Senhor dos Exércitos não tivesse poupado alguns de nós, já estaríamos como Sodoma e selastes a Gomorra”. (Isaías 1:9, NVI).Segunda-feira: Ritualismo podre (Isaías 1:10 a 17)
7. Em Isaías 1:10 a 17, Deus condena a hipocrisia do povo de Judá ao ponto de chamá-la de “Sodoma e Gomorra”. Deus descreve a situação do povo e também o que eles necessitavam fazer:
7.1. Situação:
7.1.1. Rituais vazios (v. 11 e 12).
7.1.2. Hipocrisia religiosa (v. 13 e 14).
7.1.3. Violência evidente (v. 15).
7.2. Necessidade:
7.2.1. Purificação e conversão (v. 16).
7.2.2. Aprendizado e repreensão (v. 17a).
7.2.3. Justiça e compaixão (v. 17b).
8. A aliança de Deus com Israel habilitava Sua habitação entre eles no templo. Portanto, os rituais e orações realizados ali eram válidos somente se o povo expressasse fidelidade a Ele e a Sua aliança (1 Reis 8:54 a 58).Terça-feira: O argumento de perdão (Isaías 1:18)
9. O povo de Judá era acusado de quebrar a aliança (Isaías 1:2 a 15) e recebeu um apelo para que passasse por uma reforma (Isaías 1:16, 17). Apos isto, ele recebeu a oferta divina (Isaías 1:18).
9.1. Discussão: “Vinde, pois, e arrazoemos”.
9.2. Confissão: “vossos pecados sejam como a escarlata”.
9.3. Transformação: “se tornarão brancos como a neve”.
10. Deus chama Seu povo para se defender. Mas como isso pode ser possível para uma nação tão pecadora? O Senhor propõe o perdão divino como a única solução.Quarta-feira: Comer ou ser devorado (Isaías 1:19 a 31)
11, O profeta Isaías (Isaías 1:19 a 31) reiterou e aplicou as palavras de Moisés (Deuteronômio 30:19), registradas quando a aliança com Israel havia sido estabelecida: “te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição”.
11.1. Bênçãos:
11.1.1. Alimento e abundância (v. 19).
11.2.2. Perdão e purificação (v. 25 e 27).
11.2.3. Justiça e fidelidade (v. 26b).
11.2. Maldições:
11.2.1. Destruição e condenação (v. 20 e 21).
11.2.2. Ira e castigo (v. 24).
11.2.3. Morte e vergonha (v. 28 e 29).
12. Se o povo escolhesse obedecer a Deus, comeria “o melhor desta terra (Isaías 1:19). Por outro lado, se rebelasse contra Ele, seria devorado “pela espada” (Isaías 1:20).
13. Os estudiosos descobriram que os elementos de antigos tratados políticos de nações pagãs, como os hititas, também se encontram na aliança de Deus com Israel. Estes elementos são:
13.1. Introdução: Deus é soberano (Deuteronômio 1:1 a 5).
13.2. Prólogo histórico: Deus é provedor (Deuteronômio 1:6 a 4:43).
13.3. Condições/estipulações: Deus é legislador (Deuteronômio 4:22 a 26:19).
13.4. Bênçãos e maldições: Deus é juiz (Deuteronômio 27 a 30).
13.5. Testemunhas: Deus é íntegro (Deuteronômio 20:19).
13.6. Provisão especial: Deus é memorável (Deuteronômio 31:9 a 13).
14. Deus utilizou uma estrutura comum naqueles dias para que o acordo ficasse gravado na mente. Os benefícios da aliança eram surpreendentes, mas, se Israel a quebrasse, estaria em pior situação do que nunca.Quinta-feira: Um sinistro cântico de amor (Isaías 5:1 a 7)
15: Deus utilizou uma parábola (Isaías 5:1 a 7) para que o povo pudesse refletir sobre sua condição pecaminosa, da mesma maneira que havia feito com o rei Davi (2 Samuel 12:1 a 13).
15.1. Vinha fértil: povo de Deus (Isaías 5:1; Salmos 80:8).
15.2. Solo preparado: cuidado divino (Isaías 5:2a; Mateus 21:33).
15.3. Uvas bravas: obras nocivas (Isaías 5:2b; Mateus 7:16 e 17).
15.4. Muro removido: proteção perdida (Isaías 5:5; Salmos 80:12 e 13).
15.5. Vinha desolada: destruição perdida (Isaías 5:6; Jeremias 1:15).Sexta-feira: Estudo adicional
Principais ideias
16. O questionamento da unicidade autoral do livro de Isaías é tardio, No século XII se levantou essa hipótese pela primeira vez e apenas no Século XVIII ela foi considerada pela academia. Vejamos a relação de autor, tese e configuração:
16.1. J, C, Doderlein (1745-1792 d.C.): tese de dois autores; com configuração Proto-Isaías (cap. 1 a 39) e Deuteronômio-Isaías (cap. 40 a 66).
16.2. Berthard Duhm (1847-1928 d.C.): tese de três autores; com configuração Proto-Isaías (cap. 1 a 39); Deuteronômio-Isaías (cap. 40 a 55) e Troto-Isaías (cap. 56 a 66).
16.3. Hermann Dunkel (1862-1932 d.C.): com tese de múltiplos autores; com configuração com compilação de diversos fragmentos.Pressupostos dos críticos
17. Diferentes estilos literários e a presença de um suposto anacronismo do livro de Isaías motivaram os críticos a suspeitarem de sua autoria. Os pressupostos usados como base foram:
17.1. A ausência da inspiração divina torna o livro comum.
17.2. A ausência da fé na profecia preditiva torna a autoria questionável.
17.3. A ausência de um único estilo literário torna a obra compilada.
18. Uma vez descartado o elemento sobrenatural, o livro passou a ser avaliado pelos críticos como qualquer outra literatura, ou seja, uma obra totalmente humana.Pressupostos Bíblicos
19. A defesa da autoria única do livro de Isaías pressupõe a existência do sobrenatural e que um autor pode alternar seu estilo literário de acordo com o público e o momento. As principais evidências para a autoria única são:
19.1. Evidências na Bíblia:
19.1.1. No evangelho de João (João 12:37 a 41; Isaías 53:1; 6:9 e 10).
19.1.2. Na epístola aos Romanos (Romanos 9:27 a 29; 10″16; 20 a 21; Isaías 10:22 e 23; 1:9; 53:1; 65:1 e 2).
19.2. Evidências fora da Bíblia:
19.2.1. Manuscritos do Mar Morto (1QisA, 125 a.C.).
19.2.2. Flávio Josefo (Antiguidades XI:3 a 6, 93 d.c.).
19.3. Evidências internas:
19.3.1. Uso de primeira pessoa em todo livro (Isaías 6:1; 50:4 a 7; 63:7 a 64:11).
19.3.2. Uso de analogias em comum em todo o livro (Isaías 4:2; 6:13; 11:1; 53:2).
20. As menções ao retorno do exílio babilônico não impedem uma autoria única, pois elas aparecem em todo o livro de Isaías. A Babilônia é mencionada tanto no começo do livro (Isaías 13:!) quanto no final do livro (Isaías 48:20).Lição 13: Céu, educação e aprendizado eterno
Sábado: Céu, educação e aprendizado eterno
1. Algumas razões pelas quais o céu será uma escola perfeita. No céu:
1.1. Teremos um novo corpo (1 Coríntios 15:50 a 54).
1.2. Viveremos no melhor lugar (João 14:1 a 4).
1.3. Comeremos o melhor alimento (Apocalipse 19:9).
1.4. Encontraremos os heróis da fé (Hebreus 11:39, 40).
1.5. Reencontraremos nossos queridos (1 Tessalonicenses 4:13 a 17).
1.6. Estaremos imunes ao pecado (Apocalipse 7:16).
1.7. Veremos a Deus face a face (1 João 3:2).Domingo: O destino dos mortos em Cristo
2. Na certeza da morte, os crentes em Cristo aguardam a bendita esperança: a ressureição.
2.1. A ressurreição é chamado a esperança do cristão (João 6:39, 40).
2.2. A ressurreição foi o assunto de Jesus quando tratou do futuro (Mateus 22:28 a 30).
2.3. A ressurreição é a ocasião onde os justos receberão a recompensa (Mateus 16:27).
2.4. A ressurreição levará os justos ao reino da glória (1 Tessalonicenses 4:16, 17).Segunda-feira: Uma nova existência
3. A promessa de um novo céu e uma terra não se limita ao Novo Testamento, no Antigo Testamento encontramos promessas que podem seguramente ser aplicada ao lar eterno dos redimidos. Este lugar será:
3.1. Um reino messiânico (Isaías 11:1).
3.2. Um reuno de adoradores (Isaías 2:2).
3.3. Um reino santo (Isaías 12:6).
3.4. Um reino alegre (Isaías 65:17 a 19).
3.5. Um reino pacífico (Isaías 11:6 a 9).
3.6. Um reino frutífero (Isaías 62:9).
3.7. Um reino permanente (Isaías 65:23).Terça-feira: Então conheceremos
4. Apesar de que a principal atividade dos remidos no céu será a adoração ao Cordeiro, este será um local de constante aprendizado. Lá aprenderemos sobre:
4.1. As coisas ocultas (1 Coríntios 4:5).
4.2. Os desígnios do coração (1 Coríntios 4:5).
4.3. Os tesouros da sabedoria (Colossenses 2:3).
4.4. O amor de Deus (Efésios 3:18, 19).Quarta-feira: A escola celestial
5. Podemos definir alguns elementos importantes para a escola do Céu:
5.1. Professor: Jesus (Mateus 11:28 a 30).
5.2. Endereço: Nova Jerusalém (Apocalipse 21:2).
5.3. Alunos: vencedores (Apocalipse 21:7).
5.4. Período letivo: eternidade (Apocalipse 22:5).
5.5. Admissão: sangue de Cristo (Apocalipse 22:14).
5.6. Matérias: tesouros eternos (Colossenses 2:3).Quinta-feira: O grande Professor
6. Durante a eternidade, Jesus ampliará a compreensão dos remidos sobre alguns temas que foram matérias de ensino durante Seu ministério terrestre. Alguns desses temas são:
6.1. O Pai (João 5:37).
6.2. O Filho (João 1:18).
6.3. O Espírito Santo (João 14:16, 17).
6.4. O reino (Mateus 25:1).
6.5. A salvação (João 3:16).
6.6. O Grande Conflito (Mateus 13:28).Sexta-feira: Estudo adicional
7. Nas Escrituras, há uma enorme quantidade de pessoas de pessoas que colocaram o céu como a direção do olhar.
7.1. Abraão (Gênesis 15:5).
7.2. Davi (Salmos 8:3).
7.3. Isaías (Isaías 51:16).
7.4. Nabucodonosor (Daniel 4:34).
7.5. Jesus (João 17:1).
7.6. Apóstolos (Atos 1:10).
8. Em Cristo, estamos no preparo para a escola celestial, por isso, a cada momento precisamos olhar para cima. A grandeza de Deus exige que olhemos para o alto.Lição 12: Sábado: experimentado e vivendo o caráter de Deus
Sábado: Experimentado e vivendo o caráter de Deus
1. Segundo Jesus, o sábado é uma oportunidade para:
1.1. O ensino (Lucas 13:10).
1.2. O relacionamento (Marcos 1:29 a 31).
1.3. O testemunho (Marcos 3:4).
2. Por meio das três ênfases de Gênesis 2:2, 3, Cristo nos ensina por meio do Seu exemplo, atesta por meio de Sua benção e estabelece um relacionamento conosco.Domingo: Tempo para admirar
4. O relato de Gênesis 2 tinha por objetivo ensinar ao povo que, por meio da admiração da criação, eles poderiam aprender da mesma maneira que Adão aprendeu sobre o Criador. Podemos relacionar o que ele observou com o que aprendeu:
4.1. Os animais: Adão aprendeu que deveria dominar sobre a terra, como Deus domina o universo (Gênesis 2:19).
4.2. A vegetação: Adão aprendeu que deveria ser mordomo e Deus seria o Senhor (Gênesis 2:15).
4.3. A mulher: Adão aprendeu que deveria viver se relacionando, como Deus vive em relacionamento (Gênesis 2:23).Segunda-feira: Tempo de redescoberta
5. No Egito, por 400 anos, os hebreus perderam sua identidade como consequência do abandono da guarda do sábado. A fim de recobrar ambos, Deus tipificou os princípios do sábado na experiência do maná.
5.1. Deus abençoou o sábado (Gênesis 2:3a); Ele providenciou o maná (Êxodo 16:22).
5.2. Deus descansou no sábado (Gênesis 2:2); Ele preservou (Êxodo 16:24).
5.3. Deus santificou o sábado (Gênesis 2:3b); Ele reivindicou (Êxodo 16:23).
6. O maná foi um método pedagógico usado por Deus para educar Seu povo na prática e conhecimento.
7. Embora historicamente o maná fora divinamente providenciado para atender as necessidades físicas do povo, ele era uma clara referência às necessidades espirituais.
7.1. Sábado:
7.1.1. Seis dias trabalhavam (Êxodo 20:9).
7.1.2. Dia da preparação (Êxodo 23:54).
7.1.3. Lembrado na Lei (Êxodo 20).
7.2. Maná:
7.2.1. Seis dias colhiam maná (Êxodo 16:21).
7.2.2. Dia do maná dobrado (Êxodo 16:22).
7.2.3. Lembrado na arca (Êxodo 16:32)/
8. Cristo apresentou-Se como sendo “o pão da vida” (João 6:35) e o “Senhor do sábado” (Marcos 2:28). Com isto, entendemos claramente que ambas símbolos convergem para Ele.Terça-feira: Tempo para descobrir prioridades
9. Guardar o sábado não significa necessariamente intimidade com Deus. Entretanto, sua distorção desenvolve traços de caráter negativos, tais como havia nos dias de Cristo.
9.1. Fingimento: adoravam com lábios, mas coração distante (Mateus 15:8).
9.2. Hipocrisia: salvavam animais no sábado, mas questionava cura (Lucas 14:5).
9.3. Indiferença: Colocavam o sábado acima do homem (João 9:16).
10. Obedecer o quarto mandamento implica na abnegação do eu (Êxodo 20:10), onde a finalidade desta renúncia é priorizar no coração o “amor a Deus sobre todas as coisas” (Mateus 22:37) e “ao próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39).Quarta-feira: Tempo para encontrar o equilíbrio
11. Cristo não frequentou as escolas rabinices devido a influência na interpretação. A diferença entre Seus ensinos e práticas dos líderes de sua época eram notórias (Mateus 7:29).
11.1. Líderes clericais (hipocrisia): homem, lei, essência, alegria, sábado, tradição, aparência, fardo.
11.2. Jesus Cristo (equilíbrio): amor, graça, amor ao próximo, fé, justiça, Lei, amor a Deus, obras.
12. Ao fugir dos padrões interpretativos clericais, Cristo revelou que eles “erravam por não conhecerem as Escrituras e o poder de Deus” (Mateus 22:29) e por isso, estavam tão distantes dos propósitos divinos.Quinta-feira: Tempo para a comunidade
13. O termo grego ekklesia aplicado pelos escritores no Novo Testamento tem suas raízes no antigo testamento (Atos 7:38). Essa comunidade não se restringia apenas a um lugar.
13.1. Sinagoga (Lucas 4:17).
13.2. Beira do rio (Atos 16:13).
13.3. Casas (Atos 5:42).
14. O sábado foi o “tempo” determinado por Deus de maneira plena para a comunidade de crestes reunir-se para desenvolverem conhecido e adoração.Sexta-feira: Estudo adicional
15. Dentre os benefícios do sábado, ele:
15.1. Distingue o povo de Deus (Ezequiel 20:12).
15.2. Previne contra a idolatria (Apocalipse 14:7).
15.3. Qualifica (Isaías 66:23).
16. A clara ordem de santificação do sábado (Êxodo 20:8) era uma constante lembrança da necessidade do povo ser santificado por Deus (Êxodo 22:31).Lição 11: O cristão e o trabalho
Sábado: O cristão e o trabalho
1. Em todos os tempos, as pessoas são convidadas a considerar o trabalho como uma benção de Deus. E temos bons exemplos na Bíblia:
1.1. Adão e Eva: cuidavam do jardim (Gênesis 2:15).
1.2. Davi: pastoreava ovelhas (1 Samuel 16:11).
1.3. Jesus: trabalhava com carpintaria (Marcos 6:3).
1.4. Paulo: fabricava tendas (Atos 18:1 a 4).
2. O trabalho é ideia de Deus. Mesmo no mundo não caído, sem pecado, morte e sofrimento, a humanidade deveria trabalhar.Domingo: Os muitos aspectos do trabalho
3. A palavra “trabalho” pode possuir muitos significados.
3.1. Para alguns, é um presente de Deus (Eclesiastes 3:13).
3.2. Para outros, uma forma penosa de sustento (Gênesis 3:19).
4. Os cristãos precisam exerçam o trabalho como Deus deseja. Compreendido da maneira correta, o trabalho pode até ser uma possibilidade de ministério.Segunda-feira: Trabalho e educação
5. Deus nos deu a “obra das nossas mãos” para encontrarmos satisfação e alegria, mas também para que pudéssemos abençoar aos outros. Devemos ter:
5.1. Mãos trabalhadoras (Deuteronômio 16:15).
5.2. Mãos abençoadoras (Atos 20:35).
6. Paulo declarou que devemos trabalhar, fazendo algo útil com nossas mãos, para que possamos ter algo para compartilhar com os outros (Efésios 4:28).Terça-feira: Trabalho e excelência
7. A atenção de Deus para com os detalhes na construção de Seu santuário revela um espírito predominante de excelência. Embora o padrão fosse elevado, Deus:
7.1. Deu instruções precisas sobre o que fazer (Êxodo 25:23 a 30).
7.2. Capacitou os escolhidos para o trabalho (Êxodo 21:1 a 6).
8. O fato de sermos seres humanos caídos e pecadores não é desculpa válida para tratar qualquer tarefa com nada menos que a máxima dedicação.Quarta-feira: Trabalho e espiritualidade
9. Trabalho e espiritualidade são aspectos inseparáveis na vida do cristã. O cristianismo não é uma “peça de roupa” que pode ser colocada ou tirada de acordo com a conveniência. De acordo com Gálatas 5:22, 23, o fruto do Espírito é:
9.1. Amor.
9.2. Alegria.
9.3. Paz.
9.4. Longanimidade.
9.5. Benignidade.
9.6. Bondade.
9.7. Fidelidade.
9.8. Mansidão.
9.9. Domínio Próprio.
10. Quais qualidades descritas por Paulo nessa passagem também descrevem você e seu trabalho ou atividades diárias?Quinta-feira: Trabalho e mordomia
11. Embora o dinheiro seja um aspecto importante da mordomia limitá-la apenas ao aspecto financeiro é uma visão estreita. No “sacerdócio santo” (1 Pedro 2:5), devemos prestar conta de todos os nossos dons. Mordomia envolve:
11.1. Nossos recursos
11.2. Nossos talentos.
11.3. Nosso tempo.
11.4. Nossa energia.
12. Não compartimentalize a sua vida religiosa, limitando Deus a um dia ou a apenas uma área da vida, rejeitando a presença dEle nas outras.Sexta-feira: Estudo adicional
13. Em Eclesiastes 2:18 a 24, Salomão mostra o trabalho em suas duas faces: como uma benção e uma maldição. Para você, o que o trabalho representa?
13.1. Monotonia, excesso, supervalorização?
13.4. Alegria, equilíbrio, valorização?
14. “[O trabalho] fazia parte do grande plano de Deus para restaurar o ser humano da ruína e da degradação do pecado”.Lição 10: Educação em artes e ciências
Sábado: Educação em artes e ciências
1. A educação inclui o que tem sido chamado de “artes e ciências” e deve ser orientada pelas escrituras para que todas as áreas do saber mostrem a grandiosidade de Deus (Salmos 139:13 a 16; Êxodo 31:3; Daniel 2:21; Isaías 33:6; Colossenses 2:8).
2. Para ensinara de uma perspectiva bíblica, é essencial relacionar:
2.1. As questões práticas da vida.
2.2. O poder criador de Deus.Domingo: Somente o Senhor
3. Apesar do pecado e da devastação humana, a natureza, quando estudada corretamente, indica que:
3.1. Há um Criador que se revela através dela (Romanos 1:18 a 21).
3.2. Há um Criador que mantém e guarda a vida de todos (Neemias 9:6).
3.3. Há um Criador que tem Seu caráter discernido nas coisas criadas (Salmos 19:1 a 6).
3.4. Há criaturas que rejeitam essa revelação e são inescusáveis (Romanos 1:18 a 21).
4. Nesta época materialista, de crescente exaltação das forças naturais, a educação cristã precisa abordar o estudo das artes e das ciências partindo da premissa de que Deus é o Criador e Mantenedor de todas as coisas.Segunda-feira: A beleza da santidade
5. Deve-se ter cuidado para não adorar a criação em vez do Criador (Romanos 1:25). A beleza da criação ensina sobre Deus e Seu amor, pois Ele é o Criador do belo.
6. A educação cristã, baseada nas Escrituras, ajuda a fazer a distinção entre as coisas belas, santas e boas daquelas que não são:
6.1. Deus criou e compartilhou a beleza (Gênesis 1:31).
6.2. O inimigo distorceu e explorou a beleza (Provérbios 31:30).
6. “Nenhuma beleza exterior pode ser comparada à beleza de um caráter santo.” (1 Pedro 3:3, 4).Terça-feira: Especialistas no erro
7. As palavras regeneradoras ensinadas por Cristo se contrapõem àqueles que ensinam “a falsa ciência” aos quais denominamos “especialistas no erro”. Conforme 1 Timóteo 6:11, os principais elementos a serem ensinados e seguidos são:
7.1. Amor.
7.2. Fé.
7.3. Piedade.
7.4. Justiça.
7.5. Mansidão.
7.6. Constância.
8. Paulo exortou Timóteo a se contrapor à “outra doutrina e à falsa ciência de seus dias”. Os cristãos devem também combater “a falsa ciência” da atualidade.Quarta-feira: Tolice e sabedoria
9. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Provérbios 1):
9.1. O tolo despreza a sabedoria e o ensino (v. 7).
9.2. O sábio não se deixa seduzir pelos pecadores (v. 10).
9.3. O sábio ouve as instruções de sabedoria de seus pais (v. 8).
10. Quem atende à Palavra de Deus não teme o mal (Provérbios 1:33).Quinta-feira: O Senhor respondeu a Jó
11. As Escrituras ensinam que Deus criou todas as coisas e continuamente as sustenta. Cristo diz “meu Pai trabalha ate agora…” (João 5:17). Sendo assim:
11.1. A natureza testifica de uma inteligência superior (Jó 38:4 a 7).
11.2. A natureza testifica de um poder que opera em suas leis (Jó 38:10, 11).
11.3. A natureza testifica que é serva do Criador (Jó 38:26, 27).
12. Há ciências que apontam, com pressupostos ateístas e materialistas, o surgimento da vida através da mistura aleatório de substâncias químicas. É preferível acreditar no Deus de Jó.Sexta-feira: Estudo adicional
13. Chaves memoráveis para o ensino, presentes também no Sermão do Monte:
13.1. Não alimentar falsas esperanças (Mateus 5:20 e Jeremias 23:16).
13.2. Evitar resistências (Mateus 5:25; Atos 6:10; Jó 41:10).
13.3. Apresentar algo melhor (Mateus 5:41 a 48; Atos 6:10).
14. “As verdades que ensinou não são menos importantes para nós do que para a multidão que o seguia. Não menos do que eles, necessitamos aprender os princípios fundamentais do reino de Deus”.Lição 9: A igreja e a educação
Sábado: A igreja e a educação
1. A igreja possui a responsabilidade de transmitir o evangelho ao mundo (Marcos 16:15). Isso se dá através de um processo ensino-aprendizagem, onde a igreja deve se portar como:
1.1. Sal e luz (Mateus 5:13 a 16).
1.2. Família (Efésios 2:19).
1.3. Coluna (1 Timóteo 3:15).
1.4. Ponte (2 Coríntios 5:18, 19).
2. A igreja deve ser relevante no seu ensino e procedimento, dando base sólida para quem vier aprender do Grande Mestre (Mateus 11:29).Domingo: A verdadeira educação cristã
3. A educação cristã tem como essência o amor, que deve ser expresso em relação à Deus e ao próximo, ao mesmo tempo (1 João 4:20). Dessa forma:
3.1. Devemos amar porque Deus nos ama (1 João 4:19).
3.2. Devemos amar porque somos dEle (1 João 4:7).
3.3. Devemos amar como Ele nos ama (1 João 4:10).
3.4. Devemos amar sem fazer acepção (Tiago 2:8, 9).
3.5. Devemos amar aliviando o sofrimento (1 João 3:17).
3.6. Devemos amar de fato e verdade (1 João 3:18).
4. Aqueles que estão na escola de Cristo são reconhecidos por amar uns aos outros (João 13:15; 1 João 3:10).Segunda-feira: Chamados a viver como luz
5. O mundo encontra-se em uma escuridão moral e espiritual. A Igreja é convocada para se opor a escuridão (Mateus 5:16). Ser luz é:
5.1. Ser chamado (Mateus 5:14).
5.2. Ser relevante (Mateus 5:14, 15).
5.3. Ser abrangente (Mateus 5:15).
5.4. Ser coerente (Mateus 5:16).
5.5. Ser glorificador (Mateus 5:16).
6. “Nosso papel neste mundo deve ser de relevância. Relevância tal como das lamparinas daqueles dias para um mundo que está em trevas.”Terça-feira: Vivendo como discípulos
7. Jesus comissionou a igreja a fazer discípulos. Esse processo, inclui o ensino de “todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:18 a 20). Todo discípulo deve aprender a:
7.1. Ter Jesus como exemplo (1 Coríntios 11:1).
7.2. Obedecer aos mandamentos (João 15:10).
7.3. Praticar a Palavra (Tiago 1:22).
7.4. Ser servio (Mateus 20:26 a 28).
7.5. Amar ao próximo (João 13:35).
7.6. Carregar sua cruz (Mateus 10:38).
8. O discípulo de Cristo é um perpetuador dos princípios e valores do Reino. Deve apresentar ao mundo, aquilo que lhes é estranho: o amor (João 17:25, 26).Quarta-feira: Buscando a verdade
9. Aletheia é a palavra traduzida no Novo Testamento como verdade, ela possui o sentido de não-oculto. A verdade deve ser algo revelado e deve ficar exposto a todos. As Escrituras apresentam cinco verdades absolutas:
9.1. Deus (Jeremias 10:10).
9.2. Jesus (João 14:6).
9.3. Espírito Santo (1 João 5:6).
9.4. Bíblia (João 17:17).
9.5. Lei (Salmos 119:151).Quinta-feira: Compartilhando nossa vida
10. O cristão é chamado para uma vida em comunidade (Romanos 12:4, 5). Esse ambiente, nutrido com o sincero amor cristão, propicia um sólido desenvolvimento ao discípulo. Como necessidades da vida em comunidade podem ser citadas:
10.1. Sinceridade no amor (1 João 4:20, 21).
10.2. Sinceridade no falar (Efésios 4:25).
10.3. Sinceridade na missão (1 Pedro 4:10).
10.4. Sinceridade no servir (Gálatas 5:13).
10.5. Sinceridade no perdoar (Efésios 4:32).
10.6. Sinceridade no viver (1 João 1:67).
11. A vida em comunidade deve ter Jesus como base, e reproduzir seu comportamento transparente e sincero (Mateus 5:37).Sexta-feira: Estudo adicional
12. O Sermão do Monte foi uma aula ministrada por Jesus, onde Ele apresentou os princípios fundamentais do Reino de Deus. As premissas do reino são:
12.1. Nossa felicidade não é deste mundo (Mateus 5:3 a 12).
12.2. Nossa conduta não é deste mundo (Mateus 5:13 a 48).
12.3. Nossa comunhão não é deste mundo (Mateus 6:5 a 34).
12.4. Nossa esperança não está neste mundo (Mateus 7:13 a 27).
13. Esses princípios não se limitam ao mundo renovado, eles devem ser vivenciados ainda nesse mundo caído – “Porque o Reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:21).Lição 8: Educação e redenção
Sábado: Educação e redenção
1. A Bíblia conta uma longa história a respeito de Deus e de Seu povo:
1.1. Uma história de amor: através da rebelião, a criatura se distanciou de seu Criador.
1.2. Uma história de redenção: através do arrependimento, o filho rebelde pode se aproximar de seu Pai.
2. A história bíblica nos apresenta a garantia de um final feliz. É um convite para conhecer a Deus e compreender Sua vontade.Domingo: À imagem de Deus
3. De todas as formas de vida, o ser humano é o que mais se parece com Deus, através da similaridade, compatibilidade intelectual e espiritual (Gênesis 1:26, 27, 5:1, 3).
4. A educação ajuda a restaurar no ser humano a imagem de seu Criador:
4.1. Ensinando as pessoas a terem um relacionamento autêntico com Ele.
4.2. Ensinando as pessoas a Sua vontade, em Sua Palavra.Segunda-feira: Jesus como Professor
5. Para Jesus, a profissão e a obra do ensino foram uma forma especialmente apropriada de desempenhar Seu ministério. Sua obra de redenção é semelhante à obra de ensino. A função de ensino de Jesus em Isaías 11:1 a 9:
5.1. Jesus tem sabedoria, conhecimento e conselho.
5.2. s pessoas são beneficiadas pelo conhecimento de Jesus.
6. O ensino é um dom de Deus comissionado pelo Senhor. A autoridade para ensinar vem de Deus e os que são ensinados podem reconhecer Deus em seus mestres.Terça-feira: Moisés e os profetas
7. Algumas funções das Escrituras são apresentadas em 2 Timóteo 3:14 a 17:
7.1. Ensinar (v. 16a).
7.2. Repreender (v. 16b).
7.3. Corrigir (v. 16c).
7.4. Educar (v. 16d).
7.5. Habilitar (v. 17).
8. A Bíblia apresenta de maneira impressionante alguns bons exemplos de sucesso educacional: Ester, Rute, Daniel e Jó. Estes relatos apresentam lições práticas sobre a vida cotidiana para os cristãos.Quarta-feira: Homens e mulheres sábios
9. De acordo com a Bíblia, a sabedoria é algo que se aprende com os pais e professores, especialmente quando se é jovem (Eclesiastes 12:1(.
10. A importância da sabedoria de acordo com 1 Reis 4:
10.1. Permite que se tenha conhecimento amplo (v. 29 a 31).
10.2. Permite que se exerça influência positiva (v. 32 a 34).
11. A sabedoria descrita na Bíblia tem um aspecto prático: pode-se aprender sobre economia, planejamento e relacionamentos.Quinta-feira: Educação na igreja primitiva
12. O mestre Jesus ensinou sobre:
12.1. A educação contínua através do Espírito Santo (João 14:16).
12.2. A orientação eficaz através do Espírito Santo (João 14:26).
13. O mestre Paulo ensinou sobre:
13.1. O Espírito Santo revelando a sabedoria divina (1 Coríntios 2:10).
13.2. O Espírito Santo revelando a vontade divina (1 Coríntios 2:11 a 16).Sexta-feira: Estudo adicional
14. A Grande Comissão (Mateus 28:18 a 20) desencadeou um movimento religioso extraordinário, e os seus resultados podem ser conferidos no livro de Atos:
14.1. Os missionários foram espalhados (Atos 8:1 a 4).
14.2. Os povos foram discipulados (Atos 10:1 a 33).
14.3. Os discipulados foram ensinados (Atos 10:34 a 43).
14.4. Os ensinados foram batizados (Atos 10:44 a 48).Lição 7: Adoração no contexto da educação
Sábado: Adoração no contexto da educação
1. A adoração faz parte da natureza humana, mas a necessidade de adorar foi distorcida pelo pecado. Como adoradores, podemos escolher entre:
1.1. Adorar a Deus (Mateus 4:10) e adorar da forma correta (João 4:24).
1.2. Não adorar a Deus (Deuteronômio 11:17) e não adorar da forma correta (Isaías 29:13).
2. A adoração é algo central na experiência cristã e, por isso, a educação cristã deve tratar dessa questão.Domingo: Todos adoramos alguma coisa
3. A história de Daniel 2 mostra que vale a pena adorar Aquele que é unicamente digno. Por adorarem somente a Deus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego:
3.1. Não veneraram a estátua de ouro (v. 12).
3.2. Não duvidaram da providência divina (v. 17).
3.3. Não tiveram medo da morte (v. 18).
4. Aquilo que mais amamos, mais nos concentramos ou pelo que vivemos é o nosso objeto de adoração. Portanto, todos (sem exceção) adoram algo ou alguém.Segunda-feira: Que os transmitissem a seus filhos
5. Analisando o Salmo 78: 1 a 16, é fácil perceber que esse cântico de louvor destaca a importância de:
5.1. Transmitir a adoração a Deus para as gerações futuras (vs. 3 a 6).
5.2. Obedecer e confiar em Deus acima de todas as coisas (vs. 7, 8).
5.3. Lembrar que Deus nos livrou no passado e pode nos livrar hoje (vs. 12 a 16).Terça-feira: Em espírito e em verdade
6. Para a mulher no poço, Jesus disse que “Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). O que isso significa?
6.1. Adorar em Espírito: vem do amor a Deus, da experiência de conhecê-Lo pessoalmente.
6.2. Adorar em Verdade: vem do conhecimento correto de Deus, de saber quem Ele é e o que exige de nós.
7. O espírito sem a verdade pode levar a um sentimentalismo barato; a verdade sem espírito pode levar a um formalismo morto.Quarta-feira: A beleza da santidade
8. A passagem de 1 Crônicas 16:1 a 36 ressalta dois aspectos importantes da adoração:
8.1. Alegria (vs. 10, 23, 31).
8.2. Respeito (vs. 24, 24, 30).
9.Além disso, também aprendemos que há beleza na santidade de Deus e na adoração proposta por Ele (1 Crônicas 16:29).Quinta-feira: Idolatria na educação
10. Muitos ensinamentos nas escolas seculares são baseados em uma visão naturalista da realidade e contrária às Escrituras.
10.1. A escola ensina:
10.1.1. Evolução das espécies.
10.1.2. Verdade relativa.
10.1.3. Inexistência de Deus.
10.2. A Bíblia ensina:
10.2.1. Criação do mundo (Gênesis 1 e 2).
10.2.2. Verdade absoluta (João 14:6).
10.2.3. Existência de Deus (1 Crônicas 17:20).
11. A única forma de crer nos falsos ensinos é distorcendo as Escrituras, algo que a educação cristã jamais deve fazer.Sexta-feira: Estudo adicional
12. Os professores (de todas as disciplinas) ligados a educação cristã deveriam sempre:
12.1. Entender plenamente os propósitos divinos (Jeremias 1:5).
12.2. Examinar frequentemente os seus corações (Jeremias 17:9).
12.3. Esforçar-se totalmente para ensinar a verdade (Jeremias 3:15).
12.4. Experimentar diariamente a presença de Deus (Jeremias 29:13).Lição 6: Outras lições do Mestre dos mestres
Sábado: Outras lições do Mestre dos mestres
1. Sejam quais forem as nossa diferenças, uma coisa nos iguala: nossa natureza pecaminosa. A seguir, eis alguns exemplos da vergonha que a culpa do pecado traz:
1.1. Um casal que é encontrado em desobediência (Gênesis 3:8 a 13).
1.2. Uma mulher que é flagrada em adultério (João 8:4).
1.3. Um rei que é acusado de adultério (2 Samuel 12).
2. A morte de Cristo foi em favor de toda a humanidade. Por isso, o evangelho é universal. A educação cristã deve nos mostrar Jesus como única solução para nossa trágica situação.Domingo: Em vez de se esconder
3. Comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal era proibido porque ela representava a tentação em rejeitar a soberania de Deus.
3.1. Antes do pecado, o homem tem comunhão com Deus (Gênesis 2).
3.2. Após o pecado, o homem se esconde de Deus (Gênesis 3:8).
4. O plano da salvação é a reação de Deus à resposta de Adão e Eva. Eles estavam se escondendo e Deus veio resgate-los (Gênesis 3:9 a 15).Segunda-feira: Fuga
5. Jacó enganou seu irmão e seu pai, e agora estava pagando por isto.
5.1. Jacó fugiu de seu lar (Gênesis 27:42 a 43) e Deus promete um lar abençoada a Jacó (Gênesis 28:13).
5.2. Jacó separou-se de sua família (Gênesis 31:38) e Deus promete uma família abençoada a Jacó (Gênesis 28:14).
6. Deus garantiu a Jacó que estaria com ele e o guardaria durante toda a sua jornada (Gênesis 28:13 a 15).Terça-feira: O Rabi Jesus
7. O Verbo divino habitou entre nós cheio de graça e verdade (João 1:1, 14). Seus ministério foi reconhecida como:
7.1. Cordeiro (João 1:29): o maior Substituo que o mundo conheceu.
7.2. Rabi (João 1:38): o maior Mestre que o mundo conheceu.
8. Por meio de Jesus, podemos aprender sobre a vontade de Deus e sobre o Seu caminho. A verdadeira educação nos conduz ao Mestre que Se fez Homem para nos salvar (Filipenses 2:6 a 8).
9. Jesus é:
9.1. Preexistente (João 8:58).
9.2. Divino (Colossenses 2:9).
9.3. Eterno (Isaías 9:6).
9.4. Onipotente (Hebreus 1:3).
9.5. Onipresente (Mateus 28:20).
9.6. Onisciente (João 4:18).
10. Portanto, somente Jesus poderia nos regatar do pecado. O nosso Criador veio nos resgatar em pessoa e, em breve, virá nos buscar.Quarta-feira: A mulher que retrucou
11. A história da cananeia (Mateus 15:21 a 28) revela como Jesus estimulou sua fé de maneira bem peculiar.
11.1. O clamor:
11.1.1. Um pedido fervoroso (v. 22).
11.1.2. Um silêncio estrondoso (v. 23a).
11.1.3. Um conselho desagradável (v. 23b).
11.2. A resposta:
11.2.1. A prioridade é explicada (v. 24).
11.2.2. O pedido é refeito (v. 25).
11.2.3. O argumento é reforçado (v. 26).
11.3. A reviravolta:
11.3.1. O pedido persiste (v. 27).
11.3.2. O elogio aparece (v. 28).
11.3.3. O milagre acontece (v. 28).
12. As respostas de Jesus não foram deselegantes ou ríspidas. Jesus estava apenas incentivando a mulher a demonstrar o quanto ela queria e precisava do milagre em sua filha.Quinta-feira: Um aluno que entende
13. Os discípulos de Jesus pareciam ansiosos para estar ao Seu lado. Ao mesmo tempo, pareciam confusos ou “cegos” (Marcos 8:3 a 33). Porém, o Mestre encontrou um que realmente “enxergava”. O cego Bartimeu:
13.1. Entendeu quem Jesus era (Marcos 10:47a).
13.2. Entendeu o que Jesus fazia (Marcos 10:47b).
13.3. Entendeu qual era sua necessidade (Marcos 10:51).
13.4. Entendeu o que Jesus queria dele (Mateus 10:52).
14. A educação cristã nos ensina a seguir a jesus e, amo mesmo tempo, testemunhar sobre o plano de salvação (hebreus 5:12 a 14).Sexta-feira: Estudo adicional
15. Quando realmente aceitarmos Jesus, o Mestre dos mestres, teremos o desejo de:
15.1. Refletir Sua imagem (2 Coríntios 2:18).
15.2. Fazer Sua vontade (João 14:15).
15.3. Aprender Seus ensinamentos (Mateus 11:29).
16. Na companhia de Jesus Cristo, o dever “tornar-se um deleite” (Caminho a Cristo, p. 59).Lição 5: Jesus como Mestre dos mestres
Sábado: Os olhos do Senhor: a cosmovisão bíblica
1. Desde os tempos apostólicos os ensinos do evangelho permanecem como um poder transformador e disponível a todos, mas seus efeitos dependem dos ouvintes:
1.1. Para o que rejeitam versus aqueles que aceitam o ensino:
1.1.1. Oculto (2 Coríntios 4:2) versus manifesto (2 Coríntios 4:2).
1.1.2. Encoberto (2 Coríntios 4:3) versus resplandecente (2 Coríntios 4:4).
1.1.3. Cego (2 Coríntios 4:4) versus glorioso (2 Coríntios 4:4).
1.1.4. Trevas (2 Coríntios 4:6) versus iluminado (2 Coríntios 4:2 e 6).Domingo: Revelando o Pai (parte 1)
2. Embora a natureza revele de forma parcial (Romanos 1:20 a 22, Salmos 19:1) e a Bíblia de forma mais clara (2 Timóteo 3:16), a vida de Jesus é a maior revelação de Deus e de Seu caráter justo e amoroso (Hebreus 1:1 a 3).
2.1. Jesus é resplendor da glória de Deus (Hebreus 1:2).
2.2. Jesus é a expressão exata de quem é Deus (Hebreus 1:3).
2.3. Jesus é o adorado Filho de Deus (Hebreus 1:6).
2.4. Jesus é a perfeita imagem de Deus (2 Coríntios 4:4).
3. Portanto, ao contemplar Jesus são desfeitas as visões errôneas sobre Deus.Segunda-feira: Revelando o Pai (parte 2)
4. Os evangelhos apresentam Jesus como aquele que tira o mundo das trevas e leva seus habitantes para a luz, pois:
4.1. Ele criou a luz para o planeta (João 1:3 e Gênesis 1:3).
4.2. Ele trouxe a luz para os profetas (João 1:8 e 9).
4.3. Ele revelou a luz para os perdidos (João 1:4 e Mateus 4:16).
4.4. Ele tornou em luz seus discípulos (Mateus 5:14).
5. Essa luz é suficiente para crermos que aquele que vê Jesus, contempla o Pai (João 14:9).Terça-feira: Lendo a mente do Mestre dos mestres
6. A Bíblia apresenta Jesus como nosso Substituto, pois Ele:
6.1. Sendo Rico, tornou-se pobre (2 Coríntios 8:9).
6.2. Sendo Senhor, tornou-se servo (Filipenses 2:7).
6.3. Sendo Deus, tornou-se homem (Filpenses 2:7).
6.4. Sendo Bênção, tornou-se maldição (Gálatas 3:13).
7. Nossa maldição custou uma vida de abnegação e morte de cruz para o Salvador. Devemos, então, crucificar o eu (Gálatas 2:20), viver em união (Filipenses 1:5 a 8) e adorá-Lo (João ;23, 24).Quarta-feira: O Mestre dos mestres e a reconciliação
8. A vinda de Cristo ao mundo, Sua morte, Sua intercessão, Seu retorno, o julgamento dos salvos e perdidos e a restauração do mundo em uma nova terra o objetivo de pôr fim aos questionamentos da justiça divina trazidos por Satanás diante do universo (Jó 1:6 e Apocalipse 11:7).
8.1. O universo compreende a justiça divina (Filipenses 2:10 e 11).
8.2. Os salvos louvam a justiça divina (Apocalipse 1:3).
8.3. Os ímpios são destruídos pela justiça divina (Apocalipse 20:15).
9. Através de Sua obra, Cristo reconcilia o universo (Colossenses 1:20) e o homem com Deus (2 Coríntios 5:19).Quinta-feira: Os primeiros discípulos do Mestre dos mestres
10. Algumas importantes lições que aprendemos dos primeiros discípulos de Jesus:
10.1. Maria cumpriu a vontade divina (Lucas 1:38).
10.2. José submeteu-se à ordem divina (Mateus 1:24).
10.3. Pastores anunciaram a mensagem divina (Lucas 2:17).
10.4. Magos acreditaram na promessa divina (Mateus 2:2, 11).
11. Anjos foram enviados como auxiliadores dos primeiros discípulos, inclusive dos magos do Oriente. Os anjos continuam auxiliando os que herdarão a salvação (Hebreus 1:14).Sexta-feira: Estudo adicional
12. “Todo verdadeiro trabalho educativo centraliza-se no Mestre”. É inútil buscar:
12.1. Ser sábio: longe da Sabedoria (Tiago 1:5).
12.2. Ser verdadeiro: longe da Verdade (João 14:6).
12.3. Ser iluminado: longe da Luz (João 1:4).
12.4. Ser vivo: longe da Vida (João 14:6).
13. “Caro professor, […] como o mais elevado preparo para o seu trabalho, indico-lhe as palavras, a vida e os métodos do Príncipe dos professores”. -
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