Ave Branca Realiza Campori de Ouro
O acampamento foi realizado em comemoração aos 50 anos do clube
Cumprindo a agenda de seu cinquentenário, o clube de desbravadores Ave Branca, realizou nos dias 30/09 a 02/10, o Campori de Ouro, reunindo todas as gerações que ao longo dos 50 anos participaram do clube. Esse reencontro ocorreu no Catre de Brasília. Valter Aragão é o regional de desbravadores da Aplac (Associação Planalto Central) e o responsável pela organização do evento foi um dos ex-diretores, Álvaro Leme.
O Catre foi o local escolhido para realizar a programação porque remete a muitas lembranças para todos aqueles que já passaram pelo clube um dia. “Escolhemos esse local justamente pela ligação emocional que há entre aqueles que já saíram do clube há muito tempo”, explica a diretora do Ave Branca, Keila Maria Carmo.
Foi um Campori comemorativo do Jubileu de Ouro somente pra membros e para quem já participou do clube de desbravadores Ave Branca. A introdução do evento teve direito a machadinha fincada num tronco, um costume que se tem no início desse tipo de programação. E ela só é retirada no encerramento. Quem realizou a abertura do evento foi o Presidente da Associação, Charlles Britis. A meditação foi dirigida pelo Pr. Eduardo Vianna e a mensagem musical foi apresentada pelo Abel Laste.
As atividades de sábado começaram com o devocional do Pr. Marcelo Miranda. A escola sabatina foi feita com divisão em grupos. Houve ainda encenações de histórias bíblicas, e o sermão do Pr. Enio Borba enfatizou a amizade entre Jesus e João.
Sábado à tarde teve uma roda de causos. Cada um relembrando histórias de sua época de clube. “Teve de todo tipo, das engraçadas até as que podemos ver a mão de Deus protegendo nosso clube”, relembra Nayara Couto, diretora associada do Ave Branca.
Os desbravadores fizeram a subida de um monte (para muitos um lugar especial do acampamento) onde realizaram o pôr do sol. Houve fogueira e meditação com o Pr. Max Shuabb, Secretário da Aplac e ex – Departamental de Desbravadores da Ucob (União Centro Oeste Brasileira) sobre a parábola das 10 virgens. “O momento mais marcante para mim foi o pôr do sol em cima do morro. Finalizamos com um momento espiritual cantando e orando ao redor do fogo do conselho, onde vários tomaram a decisão de estar mais próximos de Deus, entregar seus anseios e escolhas nas mãos do nosso Pai,” conta a vice-diretora.
Na madrugada de sábado para domingo todos foram acordados com o som de fogos de artifícios e mulheres gritando, encenando a parábola das 10 virgens. Todos levantaram e seguiram as virgens da peça até entrarem por uma porta em frente ao lago. O Pr. Eduardo Vianna finalizou com uma reflexão apelando para uma entrega genuína a Deus.
Vários ex – desbravadores do Ave Branca participaram do Campori e puderam relembrar os velhos tempos de clube acordando cedo, entrando em forma por unidades, participando de um carrossel de atividades com provas de nós e amarras, orientação com bússola e diversas outras atividades. Os grupos foram divididos usando como critério de separação a década em que cada um fora desbravador. “Foi muito interessante ver todo mundo correndo, brincando, parecendo que ainda eram desbravadores e que estavam na faixa etária de 10 a 15 anos”, diverte-se a diretora.
Além das atividades de campo, a parte espiritual também foi bastante ressaltada entre os que participaram. “Em momentos aleatórios soltavam fogos e parávamos o que estivéssemos fazendo para um momento de oração”, diz Nayara. “Muito lindo ver todo mundo correndo, e quando soltavam uma bomba, todo mundo parava e fazia uma oração”, completa Keila.
Grande parte dos ex – diretores também estiveram presentes. Entre eles: Waldir Gonçalves, Roosevelt Mascarenhas, Rosemary Carmo, Ernandes Nascimento, Paulo Weber, Roseli Carmo, Paulo Luiz, Kariel Alexander, Melchi Rodrigues, Evaldo Barros, Shirlene Borges e a atual diretora, Keila Maria Carmo.
“Quem não foi perdeu. Quem foi amou e bateu muita saudade dos tempos de clube”, finaliza Nayara.
Comentários
Ainda não tem comentários.